direcções. Sendo assim, e sabendo a posição do satélite relativamente à estação terrestre, medindo a fase dos diferentes sinais transmitidos pelas diferentes antenas e a sua evolução
VORSat VORSat é um projecto realizado por um grupo de alunos da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto com o objectivo de desenvolver um CubeSat de raiz para fins educativos, em colaboração com a ESA (Agência Espacial Europeia).
O que é um CubeSat? Um CubeSat é um satélite de reduzidas dimensões, geralmente uniformizadas para 10x10x10 cm e até 1kg de peso. Habitualmente, quando colocados em operação, realizam missões de curta duração e em órbitas baixas compreendidas entre 200 e 500 km de altitude. É um formato cada vez mais popular entre diversas Universidades e insituições de investigação.
Porquê o VORSat? É baseado na sigla VOR, VHF Omnidirectional Range, sistema rádio usado na navegação aeronáutica, tal como o sistema VOR. O VORSat irá usar o princípio de transmissão de ondas rádio cujas características dependem do ângulo de visada entre a estação emissora (satélite) e a estação receptora (situada na FEUP).
Reentrada
à medida que o satélite passa pela área de cobertura da estação terrestre, será possível deduzir a atitude do cubesat em relação à terra.
No fim da sua viagem orbital, o VORSat reentra na atmosfera para posteriormente ser recuperada a cápsula interior onde se encontram armazenadas informações da missão. O problema da reentrada dividese ainda em três sub problemas: • mudança de forma para o momento da reentrada e libertação da cápsula de reentrada; • comunicação durante e após a reentrada; • recuperação da cápsula no mar;
Como irá tudo funcionar uma vez em órbita? O satélite será composto pelos diversos módulos identificados acima. As faces do cubesat serão revestidas com painéis solares que providenciarão a energia necessária ao funcionamento dos diversos sistemas. As faces incluem pequenas antenas de forma a garantir a transmissão dos sinais para determinação da atitude, bem como toda a telemetria do satélite. Tais sinais são recebidos por uma antena parabólica situada na FEUP. Esta rastreia o satélite quando sobrevoa a
De forma a garantir uma reentrada segura e bem sucedida, o material usado na cobertura da cápsula terá de ser resistente ao esforço da reentrada, considerandose a hipótese de se recorrer a RCC (reinforced carbon carbon) ou outro compósito feito de fibras de carbono que assegure a resistência a altas temperaturas, ao choque térmico, e que tenha ainda um coeficiente de dilatação térmica baixo – todas estas características importantes e fundamentais face às condições a que o satélite estará sujeito durante esta fase crítica e final da missão.
Divulgação Além do projecto VORSat ter atraído a atenção dos media e de diversas entidades, a equipa tem apostado em marcar presença em workshops internacionais que visam promover a concepção e desenvolvimento de CubeSats. Esteve recentemente no “6th Annual Developer’s Workshop” em Logan, Utah - EUA, onde o projecto grangeou mais apoios.
Qual será a Missão do VORSat?
Junte-se a nós! Poderá acompanhar o nosso projecto em vizinhança do Porto. Os sinais podem também ser recebidos por outras estações. Após ser lançado, o satélite irá estar ‘às cambalhotas’ em órbita e a transmitir sinais semelhantes aos sinais VOR em todas as
www.vorsat.org. Venha construir um sátelite conosco, envie um e-mail para:
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