O Património De Uma Região

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O PATRIMÓNIO DE UMA REGIÃO

BAIXO ALENTEJO – CASTRO VERDE CONTINUAR

TEMAS A ABORDAR • HISTÓRIA • GEOGRAFIA • PATRIMÓNIO

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HISTÓRIA DA REGIÃO • • • • • • •

ORIGEM A OCUPAÇÃO NEOLÍTICA O PERÍODO ROMANO A INFLUÊNCIA ÀRABE A RECONQUISTA IDADE MÉDIA E MODERNA FACTOS RELEVANTES VOLTAR

A ORIGEM •

A antiga vila surgiu junto a uma fortaleza que se levantou no cimo de um cabeço a 1,7 Km a norte da margem esquerdaa da Ribeira de Cobres e a 2 Km a Sudoeste da margem direita do Ribeiro de Terges. • A sua fundação é muito remota, desconhecendo-se a sua origem, sabe-se no entanto, que no começo da monarquia Lusitana já era habitada. • Pensa-se que a origem do povoado terá as suas raízes na cultura Turdetana, passando mais tarde por um acampamento militar romano, como a oritgem do seu topónimo " Castrum Veteris " assim o indica, bem como a planta do núcleo antigo da povoação, de forma quadrangular e com um traçado viário ortogonal, típico dos acampamentos romanos, diferencia-se da tradição urbanistica do Sul do território nacional.

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A OCUPAÇÃO NEOLÍTICA • •



• •

A região de Castro Verde enquadra-se, desde o Período do Bronze do Sudoeste (II milénio A.C.), numa àrea cultural vasta que se designa por cultura Turdetana. Durante a Proto-História, na primeira Idade do Ferro, e numa fase em que os contactos com povos do mediterrâneo foram assíduos e próximos, que se designa por Período Orientalizante, o Baixo Alentejo e o Algarve desenvolveram uma subcultura especial (dentro de Turdetana) comumente chamada Tartéssica ou de Sudoeste. A primeira Idade do Ferro e o Período Orientalizante, permitiram definir caracteristicas locais, no que foi designada por Neves Corvo e que se caracteriza, principalmente, por rituais funerários próprios, para além da aplicação da escrita a fins não relacionados com o culto dos mortos, bem como pela existência de povoados e habitats de tipo patriarcal alargado, sem vestígios de estruturas defensivas. A sua existência no concelho de Castro Verde, relaciona-se com a presença de minérios, nomeadamente a prata e o chumbo, em ocorrências filonianas superficiais, que os colocava ao alcance da tecnologia extractiva da época. Existem no concelho de Castro Verde alguns Castros (designação para os castelos da segunda idade do ferro, na gíria arqueológica), como é o exemplo do Castro do Montel (Castelo Grande de Cobres), que fica situado na freguesia de Entradas.

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O PERÍODO ROMANO •

O concelho de Castro Verde revelou materiais arqueológicos de origem romana, datando dos finais do séc. III, inicios do séc. II A.C. • Foram identificados 22 monumentos de fundação Augusteia que pontuam uma faixa que se estende de Castro Verde ao sul de Alcoutim. A tradição popular chama-lhes "Castelos", porque são constituidos por três recintos quadrangulares concêntricos, que ocupam o topo de pequenas colinas, o seu edificio central é sempre dotado de paredes muito espessas que lembram de facto muralhas. • A dominação romana está amplamente documentada na aldeia de Santa Bárbara de Padrões, através de um conjunto arquitectónico descoberto junto da igreja e cemitério e por numerosos vestígios que se espalham por toda a povoação.Leite de Vasconcelos propôs, em 1986,a classificação destas ruínas, como de uma cidade romana que se identificou hipotéticamente, com Arannis

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