O Cavaleiro A Madrasta E A Pomba

  • November 2019
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  • Words: 793
  • Pages: 5
Espantando com a sua beleza, ficou a admirá-la.

O Cavaleiro, a Pomba e a Madrasta

Reparou que ela tinha uma maçã mágica, uma maçã que só deveria comer se estivesse gravemente ferido. Ofereceu-a ao cavaleiro e disse-lhe também Era uma vez, um nobre cavaleiro, ligeiramente

que, se olhasse para o céu com o seu binóculo, ela

desastrado, separado dos pais desde os seus dez

apareceria. Despediram-se e o cavaleiro continuou o

anos, vindo do Reino dos Contos. Ao passar pela

seu caminho.

Encruzilhada das Cigarras encontrou um estranho binóculo. Parou, e com ele olhou para o céu. Viu então uma pomba majestosa, que desceu e foi ter com o Cavaleiro.

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A dada altura ouviu uns pássaros e um rio.

Ela explicou que tinha de viver com a Madrasta,

Como tinha sede, parou para beber e, numa árvore

pois a sua mãe tinha adoecido no ano passado.

ali perto, encontrou pendurados um casaco e umas

Como o pai a sua mãe também iam procurar a cura

botas.Então, pegou neles e vestiu-os.

naquela luz, nenhum deles regressara. Ouvindo esta

Perto do rio, encontrou uma rapariga a chorar, e ele, muito humildemente perguntou-lhe o que se

triste história, o cavaleiro prometeu-lhe que a ajudaria e ela, comovida, levou-o para sua casa.

passara. Ela, chorando, respondeu-lhe que o seu pai

A Madrasta, assim que a viu, começou aos

estava doente e que, todos os dias, mergulhava a

berros com a pobre criança por ter estado tanto

numa luz que ali estava ao fundo, e sempre que o

tempo fora de casa. Serviu o jantar, comeram e a

fazia, sentia-se logo melhor. Contudo, naquele dia

madrasta acompanhou o cavaleiro ao seu quarto.

não tinha voltado.

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Ele

preparou-se

para

Enquanto

procurava

botas,

penduradas. De repente, lembrou-se do casaco, das

guardando tudo na mochila.

botas e do relógio. Tirou-os da mochila e vestiu logo

Mas ao deitar-se, bateu com a

as roupas.

começou

a

madrasta que tinha entrado e que queria o relógio. O cavaleiro usou-o para parar o tempo, mas

podia parar o tempo!

tropeçou numa pedra que havia no chão. Foi então que

O cavaleiro pousou o livro foi

a

correr

procurar

chaves

De repente, ouviu uma porta a ranger, era a

folheá-lo.

Mencionava-se um relógio que

e

umas

uma

armadura

cabeça num livro. Abriu-o e

e

viu

vassoura

as

estranha

saída,

dormir, retirou o casaco, a e

muito

uma

ele

descobriu

que

com

o

casaco

podia

atravessar paredes! Pegou nas chaves e começou a

o

relógio. Quando o encontrou, foi ao quarto guardá-

correr, ainda mais depressa do que corria, graças à

lo na mochila, mas quando estava a fazer isto, a

magia das botas.

madrasta entrou de rompante, viu o que ele estava a fazer e prendeu-o num túnel debaixo da casa.

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Quando começou a ver a saída (um belo rio com

Virou a ampulheta e, de repente, os pássaros

uma ponte de pedra), olhou para trás e viu uma

continuaram a cantar e tudo voltou ao normal, a

bruxa a voar na estranha vassoura que há pouco

rapariga apareceu de rompante e viu o cavaleiro, a

avistara. Correu ainda mais depressa e, ao fazê-lo,

mãe e a majestosa pomba. Cheia de alegria, foi a

tropeçou num búzio. A bruxa

correr ter com a mãe mas desatou a chorar pois, ao

ultrapassou-o,

vê-la tão branca, pensou que a mãe estava morta.

contudo,

bateu numa árvore e caiu à água. não

Infelizmente, sabia

nadar,

O cavaleiro tendo acalmá-la mas sem resultado.

como

Foi então que se lembrou da maçã e deu-a de

morreu

comer à mãe da rapariga. Como por magia, ela

afogada! O

cavaleiro

acordou! olhou

em

redor, viu o rio e, cheio de sede, bebeu água e avistou uma mulher desmaiada no chão. Como não sabia o que fazer, pegou no telescópio, e com ele olhou para o céu, à espera de ver a pomba aparecer. Ela lá veio e carregava uma luz. Essa luz era uma ampulheta! Aí, ele apercebeuse que a mulher era a mãe da rapariga.

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A pomba pediu também ao cavaleiro que pusesse a chave no búzio e que a rodasse. Ele assim o fez e o búzio transformou-se no pai da rapariga. Quando a madrasta chegou, foi “expulsa” da família. Estava o cavaleiro pronto para partir, quando reparou que, na mochila do pai da rapariga, havia uma imagem deles e de um rapaz igualzinho a ele! Mais: aquela mochila era igual a uma que ele também tinha! Foi então que ele percebeu que aqueles dois pais eram a sua família. O cavaleiro ficou a viver com eles e viveram felizes para sempre!! Miguel Soares e Vanessa Godoi, 7º B Ilustrações de: Casey Weeks (1,2,4,6); Robert M Place (7) Artista Desconhecido (3,5,8)

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