O Papa E A Infalibilidade

  • June 2020
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3 Papado e a Infalibilidade §889 Para manter a Igreja na pureza da fé transmitida pelos apóstolos, Cristo quis conferir à sua Igreja uma participação em sua própria infalibilidade, ele que é a Verdade. Pelo “sentido sobrenatural da fé”, o Povo de Deus “se atém indefectivelmente à fé”, sob a guia do Magistério vivo da Igreja. §890 A missão do Magistério está ligada ao caráter definitivo da Aliança instaurada por Deus em Cristo com seu Povo; deve protegê-lo dos desvios e dos afrouxamentos e garantir-lhe a possibilidade objetiva de professar sem erro a fé autêntica. O ofício pastoral do Magistério está, assim, ordenado ao cuidado para que o Povo de Deus permaneça na verdade que liberta. Para executar este serviço, Cristo dotou os pastores do carisma de infalibilidade em matéria de fé e de costumes. O exercício deste carisma pode assumir várias modalidades. §891 “Goza desta infalibilidade o Pontífice Romano, chefe do colégio dos Bispos, por força de seu cargo quando, na qualidade de pastor e doutor supremo de todos os fiéis e encarregado de confirmar seus irmãos na fé, proclama, por um ato definitivo, um ponto de doutrina que concerne à fé ou aos costumes... A infalibilidade prometida à Igreja reside também no corpo episcopal quando este exerce seu magistério supremo em união com o sucessor de Pedro”, sobretudo em um Concílio Ecumênico. Quando, por seu Magistério supremo, a Igreja propõe alguma coisa “a crer como sendo revelada por Deus” como ensinamento de Cristo, “é preciso aderir na obediência da fé a tais definições. Esta infalibilidade tem a mesma extensão que o próprio depósito da Revelação divina. §2035 O grau supremo da participação na autoridade de Cristo é assegurado pelo carisma da infalibilidade. Esta tem a mesma extensão que o depósito da revelação divina; estende-se ainda a todos os elementos de doutrina, incluindo a moral, sem os quais as verdades salutares da fé não podem ser preservadas, expostas ou observadas.

21 §2051 A infalibilidade do magistério dos pastores se estende a todos os elementos de doutrina, incluindo a moral. Sem esses elementos, as verdades salutares da fé não podem ser guardadas, expostas ou observadas.

3.1 A cátedra de Moisés como autoridade de ensino Mt 23,1 Então, Jesus falou assim à multidão e aos seus discípulos: 2“Os doutores da Lei e os fariseus instalaram-se na cátedra de Moisés. 3 Fazei, pois, e observai tudo o que eles disserem, mas não imiteis as suas obras, pois eles dizem e não fazem.a Mt 5, 20 Porque Eu vos digo: Se a vossa justiça não superar a dos doutores da Lei e dos fariseus, não entrareis no Reino do Céu.

3.2 A igreja edificada sobre os apóstolos e profetas Mt 16, 18 Também Eu te digo: Tu és Pedro, e sobre esta Pedra edificarei a minha Igreja, e as portas dos Infernos nada poderão contra ela.b Ef 2,19Portanto, já não sois estrangeiros nem imigrantes, mas sois concidadãos dos santos e membros da casa de Deus, 20 edificados sobre o alicerce dos Apóstolos e dos Profetas, tendo por pedra angular o próprio Cristo Jesus. 21 É nele que toda a construção, bem ajustada, cresce para formar um templo santo, no Senhor. 22 É nele que também vós sois integrados na construção, para formardes uma habitação de Deus, pelo Espírito.

[a] A cátedra de Moisés, símbolo da autoridade oficial, exercida pelos doutores da Lei, os quais pertenciam geralmente ao partido dos fariseus (Mt 3, 7). [b] Pedro é tradução grega do nome aramaico Kepha (pedra, rocha); a palavra grega não era utilizada como nome próprio. Igreja (Gr. ekklesia) traduz a palavra hebraica qahal, que significa assembleia. Aqui designa a comunidade nova que Jesus vai edificar, na qual Pedro ocupa um lugar eminente (Mt 4, 18; 17,1; At 1, 13.15; 3,1; 10, 5). A promessa de Jesus inclui a vitória sobre o poder das portas do inferno (Gr. Hades; Heb. Cheol), garantindo à comunidade dos discípulos a vitória sobre as forças do mal e a certeza de viver para sempre com Ele (Gn 37, 25; Nm 16,33; 1Sm 28,13; Sl 7,6; Sb 16,13; Ez 26,20; Am 9,1-4; Jo 6,67-69; 21,15-23; Gl 2, 7).

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3.3 As chaves são símbolos de autoridade Is 22,22 Porei sobre os seus ombros a chave do palácio de Davi: o que ele abrir ninguém fechará, o que ele fechar ninguém abrirá. Mt 16,19 Dar-te-ei as chaves do Reino do Céu; tudo o que ligares na terra ficará ligado no Céu e tudo o que desligares na terra será desligado no Céu.a Ap 1,18 Aquele que vive. Estive morto; mas, como vês, estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da Morte e do Abismo!b Ap 3,7 Ao anjo da igreja de Filadélfia escreve: “Isto diz o Santo, o Verdadeiro, o que tem a chave de Davi, o que abre e ninguém fecha e fecha e ninguém abre: 8'Conheço as tuas obras. Vê, coloquei diante de ti uma porta aberta, que ninguém pode fechar. Tens pouca força, mas guardaste a minha palavra e não renegaste o meu nome.”

3.4 Chamamento dos primeiros discípulos Mt 4,18 Caminhando ao longo do mar da Galileia, Jesus viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André, que lançavam as redes ao mar, pois eram pescadores.19 Disse-lhes: “Vinde comigo e Eu farei de vós pescadores de homens.” 20 E eles deixaram as redes imediatamente e seguiram-no. 21 Um pouco mais adiante, viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão [a] Jesus promete a Pedro o poder de ligar e desligar, ou seja, de proibir ou permitir o acesso à comunhão com a comunidade cristã. Essa autoridade vem reforçada com a imagem das chaves do Reino do Céu, e o seu exercício pressupõe uma certa estrutura. No discurso eclesial, o poder de perdoar os pecados e de introduzir no Reino vem conferido a todos os Apóstolos (Mt 9,8; Mt 18,18; Is 22,22; Jo 20,23). [b] É Jesus Cristo ressuscitado que aparece a João e está presente ao longo de todo o livro do Apocalipse. Chave da Morte e do Abismo, isto é, o poder sobre as forças negativas que se opõem a Deus e a afirmação da Ressurreição.

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João, os quais, com seu pai, Zebedeu, consertavam as redes, dentro do barco. Chamou-os, e 22 eles, deixando no mesmo instante o barco e o pai, seguiram-no. Mc 1,16[Jesus] Passando ao longo do mar da Galileia, viu Simão e André, seu irmão, que lançavam as redes ao mar, pois eram pescadores. 17 E disse-lhes Jesus: “Vinde comigo e farei de vós pescadores de homens.” 18 Deixando logo as redes, seguiram-no. 19 Um pouco adiante, viu Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam no barco a consertar as redes, e logo os chamou. 20 E eles deixaram no barco seu pai Zebedeu com os assalariados e partiram com Ele. Lc 5,1 Encontrando-se junto do lago de Genesaré, e comprimindo-se à volta dele a multidão para escutar a palavra de Deus, 2 Jesus viu dois barcos que se encontravam junto do lago. Os pescadores tinham descido deles e lavavam as redes. 3 Entrou num dos barcos, que era de Simão, pediu-lhe que se afastasse um pouco da terra e, sentando-se, dali se pôs a ensinar a multidão. 4 Quando acabou de falar, disse a Simão: “Faz-te ao largo; e vós, lançai as redes para a pesca.” 5 Simão respondeu: “Mestre, trabalhamos durante toda a noite e nada apanhamos; mas, porque Tu o dizes, lançarei as redes.” 6 Assim fizeram e apanharam uma grande quantidade de peixe. As redes estavam a romper-se, 7 e eles fizeram sinal aos companheiros que estavam no outro barco, para que os viessem ajudar. Vieram e encheram os dois barcos, a ponto de se irem afundando. 8 Ao ver isto, Simão caiu aos pés de Jesus, dizendo: “Afasta-te de mim, Senhor, porque sou um homem pecador.” 9 Ele e todos os que com ele estavam encheram-se de espanto por causa da pesca que tinham feito; o mesmo acontecera 10 a Tiago e a João, filhos de Zebedeu e companheiros de Simão. Jesus disse a Simão: “Não tenhas receio; de futuro, serás pescador de

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homens.” 11 E, depois de terem reconduzido os barcos para terra, deixaram tudo e seguiram Jesus.a Jo 1,42 E levou-o até Jesus. Fixando nele o olhar, Jesus disselhe: “Tu és Simão, o filho de João. Hás de chamar-te Cefas” – que significa Pedrab.

3.5 Pedro é sempre mencionado em primeiro lugar Mt 10,1Jesus chamou doze discípulos e deu-lhes poder de expulsar os espíritos malignos e de curar todas as enfermidades e doenças. 2São estes os nomes dos doze Apóstolosc: primeiro, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão; 3Filipe e Bartolomeu; Tomé e

[a] Pescador de homens. As palavras de Jesus dirigem-se só a Pedro, apesar de os outros discípulos serem solidários nos mesmos sentimentos. Lc dá relevo à figura de Pedro. Pregando o Evangelho, os discípulos congregarão as pessoas no Reino de Deus. Aqui, e nas narrações da vocação, Lc é o único a explicitar que o discípulo deve deixar tudo, para seguir Jesus, (Lc, 5,28; 12,33; 14,33; 18,22). Ver Mt 4,19-20; Mc 1,16-20. Termo técnico do discipulado. [b] Cefas não era um nome, mas um apelativo original (kepha, pedra, em aramaico), para indicar, não uma característica pessoal, mas a missão a que Deus o destinava de ser “a pedra” em que Jesus assentaria a sua Igreja (Jo 21, 1518 ; Mt 16, 18.19; Mc 3, 16; Lc 22,32-34) Em português a diferença entre Pedro e pedra não permite acentuar a força do original aramaico e grego, em que a mesma palavra designa a materialidade da rocha e o novo nome daquele que é o cabeça do Colégio Apostólico. [c] Os doze Apóstolos. (cf. Mc 3,14+ e Lc 1,3+) chegou a nós sob quatro formas diferentes, a saber: de Mt, Mc Lc e At. Divide-se sempre em três grupos de quatro nomes, sendo o primeiro de cada lista sempre o mesmo em todas elas: Pedro Nesta expressão, rara no NT, confluem os outros dois modos de designar os primeiros discípulos: os Doze, os Apóstolos. Apóstolo significa “enviado”, representante plenipotenciário. O número 12 Corresponde ao número das tribos de Israel, pondo em relevo a continuidade e a diversidade do novo com o antigo Povo de Deus (Gn 29,31-36; Gn 49, 3-27). São quatro as listas dos nomes dos Apóstolos, com algumas divergências na ordem de sucessão e na identificação de um ou outro nome: v.2-4; Mt 14,20; Mc 3,13-19; Lc 6, 13-16; At 1, 13.

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Mateus, o cobrador de impostos; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; 4 Simão, o Zelota, e Judas Iscariotes, que o traiu. Mc 3,16Estabeleceu estes doze: Simão, ao qual pôs o nome de Pedroa; 17Tiago, filho de Zebedeu, e João, irmão de Tiago, aos quais deu o nome de Boanerges, isto é, filhos do trovão; 18 André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu, Tadeu, Simão, o 19 Cananeu, e Judas Iscariotes, que o entregou. Lc 6,14Simão, a quem chamou Pedrob, e André, seu irmão; Tiago, João, Filipe e Bartolomeu; 15 Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado o Zelotec; 16Judas, filho de Tiagod, e Judas Iscariotes, que veio a ser o traidor. [a] Doze será, daqui por diante, termo técnico com o qual Mc designa o “Colégio apostólico.” Simão passa a chamar-se Pedro; na Bíblia, mudar o nome a alguém significa que se lhe vai confiar uma missão especial. Simão tornou-se Pedro porque sobre ele Jesus Cristo havia de construir a sua Igreja (Mt 16,17-19). O nome que Jesus lhe terá dado, em aramaico, é “Kepha, Cefas” (rocha), a que corresponde, na língua grega dos Evangelhos, Petros (Pedro). [b] Na Bíblia, receber um nome novo significa uma nova missão. A atribuição do nome de Pedro a Simão é referida por todos os Evangelhos, mas em momentos diferentes: Mt coloca-a bastante tarde (Mt 16, 18); Jo refere o fato logo no primeiro encontro do discípulo com Jesus (Jo 1,42); Mc e Lc referem a mudança de nome na eleição dos Doze (Lc 4, 38; Lc 5,1-10; Lc 22,31; Lc 24,34; Mc 3, 16). [c] O zelote. Lc traduz o nome aramaico (zeloso) de Mt 10, 4, com que se designavam os zelotes, cujo nacionalismo religioso os opunha, de modo violento, à ocupação dos romanos. Simão deve ter pertencido a um desses grupos, antes de encontrar Jesus.

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At 1,13Quando chegaram à cidade, subiram para a sala de cima, no lugar onde se encontravam habitualmente. Estavam lá: Pedro, João, Tiago, André, Filipe, Tomé, Bartolomeu, Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelota, e Judas, filho de Tiago. Lc 9,32Pedro e os companheiros estavam a cair de sono; mas, despertando, viram a glória de Jesus e os dois homens que estavam com Ele. Mt 10 1

Mc 3

Lc 6 4

At 1

Simão, e André, Tiago, e João,

16

Simão Pedro; Simão Pedro, Tiago, e João, e André, 18 André, Tiago,João,

13

3

Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus,

Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé,

Filipe e Bartolomeu; 15 Mateus e Tomé;

Filipe, Tomé, Bartolomeu, Mateus,

Tiago, e Tadeu; 4 Simão, e Judas Iscariotes,

Tiago, Tadeu, Simão,19e Judas Iscariotes,

Tiago, e Simão, 16 Judas, e Judas Iscariotes,

Tiago, Simão, e Judas, filho de Tiago.

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Pedro, João, Tiago, André,

3.6 Pedro fala pelos apóstolos Mt 18,21 Então, Pedro aproximou-se e perguntou-lhe: “Senhor, se o meu irmão me ofender, quantas vezes lhe deverei perdoar? Até sete vezes?” Mc 8,29“E vós, quem dizeis que Eu sou?” – perguntou-lhes. Pedro tomou a palavra, e disse: “Tu és o Messias.” Lc 12,41Pedro disse-lhe: “Senhor, é para nós que dizes essa parábola, ou é para todos igualmente?” Jo 6,67 Então, Jesus disse aos Doze: “Também vós quereis ir embora?” 68Respondeu-lhe Simão Pedro: “A quem iremos nós, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna! 69Por isso nós cremos e [d] Judas, filho de Tiago. Este nome corresponde ao de Tadeu (Mt 10,3; Mc 3,18).

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sabemos que Tu é que és o Santo de Deus.” 70 Disse-lhes Jesus: “Não vos escolhi Eu a vós, os Doze? Contudo, um de vós é um diabo.” 71Referia-se a Judas, filho de Simão Iscariotes, pois esse é que viria a entregá-lo, sendo embora um dos Doze.

3.7 Pedro foi o primeiro a pregar At 2,14De pé, com os Onze, Pedro ergueu a voz e dirigiu-lhes então estas palavras: “Homens da Judeia e todos vós que residis em Jerusalém, ficai sabendo isto e prestai atenção às minhas palavras. 15 Não, estes homens não estão embriagados como imaginais, pois apenas vamos na terceira hora do dia. 16 Mas tudo isto é a realização do que disse o profeta Joel: 17'Nos últimos dias, diz o Senhor, derramarei o meu Espírito sobre toda a criatura. Os vossos filhos e as vossas filhas hão-de profetizar; os vossos jovens terão visões, e os vossos velhos terão sonhos. 18 Certamente, sobre os meus servos e as minhas servas derramarei o meu Espírito, nesses dias, e eles hão-de profetizar. 19 Farei ver prodígios, em cima, no céu, e sinais, em baixo na terra: sangue, fogo e uma coluna de fumo. 20O Sol será transformado em trevas e a Lua em sangue, antes de vir o Dia do Senhor, grande e glorioso. 21E então, todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.' 22Homens de Israel, escutai estas palavras: Jesus de Nazaré, Homem acreditado por Deus junto de vós, com milagres, prodígios e sinais que Deus realizou no meio de vós por seu intermédio, como vós próprios sabeis, 23 este, depois de entregue, conforme o desígnio imutável e a previsão de Deus, vós o matastes, cravando-o na cruz pela mão de gente perversa. 24Mas Deus ressuscitou-o, libertando-o dos grilhões da morte, pois não era possível que ficasse sob o domínio da morte. 25 Davi diz a seu respeito: 'Eu via constantemente o Senhor diante de mim, porque Ele está à minha direita, a fim de eu não vacilar. 26 Por isso o meu coração se alegrou e a minha língua exultou; e até a minha carne repousará na esperança, 27porque Tu não abandonarás a minha vida na habitação dos mortos, nem permitirás que o teu Santo conheça a decomposição. 28Deste-me a conhecer os caminhos da Vida, hás-de encher-me de alegria com a tua presença.' 29Irmãos, seja-me permitido falar-vos sem rodeios: o patriarca Davi morreu e foi sepultado, e o seu túmulo

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encontra-se, ainda hoje, entre nós. 30Mas, como era profeta e sabia que Deus lhe prometera, sob juramento, que um dos descendentes do seu sangue havia de sentar-se no seu trono, 31 viu e proclamou antecipadamente a ressurreição de Cristo por estas palavras: 'Não foi abandonado na habitação dos mortos e a sua carne não conheceu a decomposição.' 32Foi este Jesus que Deus ressuscitou, e disto nós somos testemunhas. 33Tendo sido elevado pelo poder de Deus, recebeu do Pai o Espírito Santo prometido e derramou-o como vedes e ouvis. 34Davi não subiu aos Céus, mas ele próprio diz: 'O Senhor disse ao meu Senhor: Senta-te à minha direita, 35até Eu pôr os teus inimigos por estrado dos teus pés.' 36 Saiba toda a casa de Israel, com absoluta certeza, que Deus estabeleceu como Senhor e Messias a esse Jesus por vós crucificado.” 37 Ouvindo estas palavras, ficaram emocionados até ao fundo do coração e perguntaram a Pedro e aos outros Apóstolos: “Que havemos de fazer, irmãos?” 38 Pedro respondeu-lhes: “Convertei-vos e peça cada um o batismo em nome de Jesus Cristo, para a remissão dos seus pecados; recebereis, então, o dom do Espírito Santo. 39Na verdade, a promessa de Deus é para vós, para os vossos filhos, assim como para todos os que estão longe: para todos os que o Senhor nosso Deus quiser chamar.” 40Com estas e muitas outras palavras, Pedro exortava-os e dizia-lhes: “Afastai-vos desta geração perversa.” 41 Os que aceitaram a sua palavra receberam o batismo e, naquele dia, juntaram-se a eles cerca de três mil pessoas.

3.8 Pedro realizou a primeira cura At 3,1Pedro e João subiam ao templo, para a oração das três horas da tardea. 2Era para ali levado um homem, coxo desde o ventre materno, que todos os dias colocavam à porta do templo, chamada Formosa, para pedir esmola àqueles que entravam. 3 Ao ver Pedro e João entrarem no templo, pediu-lhes esmola. 4 Pedro, juntamente com João, olhando-o fixamente, disse-lhe: “Olha para nós.” 5O coxo tinha os olhos nos dois, esperando receber alguma coisa deles. 6Mas Pedro disse-lhe: “Não tenho ouro nem prata, mas o que tenho, isto te dou: Em nome de Jesus [a] Três horas da tarde, hora canônica, lit., “hora nona” (At 10,3.30).

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Cristo Nazareno, levanta-te e anda!” 7E, segurando-o pela mão direita, ergueu-o. No mesmo instante, os pés e os artelhos se lhe tornaram firmes. 8De um salto, pôs-se de pé, começou a andar e entrou com eles no templo, caminhando, saltando e louvando a Deus. 9Todo o povo o viu caminhar e louvar a Deus. 10 Bem o conheciam, como sendo aquele que costumava sentar-se à Porta Formosa do templo a mendigar; ficaram cheios de assombro e estupefatos com o que lhe acabava de suceder. 11E, como ele não deixasse Pedro e João, todo o povo, cheio de assombro, se juntou a eles sob o chamado pórtico de Salomão.a

3.9 Pedro recebeu a revelação da Catolicidade At 10,1Havia em Cesareia um homem de nome Cornélio, centurião da coorte itálica. 2Piedoso e temente a Deus, como aliás toda a sua casa, dava largas esmolas ao povo e orava continuamente a Deus. 3Teve uma visão, cerca das três horas da tarde, e viu distintamente o Anjo de Deus entrar, aproximar-se dele e dizer-lhe: “Cornélio!” 4Fixando nele os olhos, cheio de medo, respondeu: “Que é, Senhor?” Respondeu o Anjo: “As tuas orações e as tuas esmolas subiram à presença de Deus, e Ele recordou-se de ti. 5E agora, envia homens a Jope e manda chamar um certo Simão, conhecido por Pedro. 6Está hospedado em casa de um curtidor chamado Simão, cuja casa fica à beira-mar.” 7Quando o Anjo se retirou, depois de lhe falar, Cornélio chamou dois dos seus servos e um soldado piedoso, dos que lhe eram pessoalmente dedicados, 8explicou-lhes tudo e mandou-os a Jope. 9No dia seguinte, enquanto eles iam a caminho e se aproximavam da cidade, Pedro subiu ao terraço para a oração do meio-dia. 10Então, sentiu fome e quis comer alguma coisa. Enquanto lhe preparavam de comer, foi arrebatado em êxtase. 11Viu o Céu aberto e um objeto, como uma grande toalha atada pelas quatro pontas, a descer para a terra. 12Estava [a] Inicia aqui uma unidade literária constituída por diversas cenas-tipo: narração de um milagre (v. 1-10), discurso missionário sobre o sentido do mesmo (v. 11-26), prisão de Apóstolos seguida de processo (At 4, 1-23), oração da comunidade (v.24-30) seguida da efusão do Espírito Santo e da pregação (v. 31). Pedro e João: os dois primeiros discípulos dos Doze (At 1, 13; Lc 8,51) aparecem nos Atos como um “dueto”, onde João nunca toma a palavra (v. 4.12; At 4,7-8.13.19).

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cheia de todos os quadrúpedes e répteis da terra e de todas as aves do céu. 13 E uma voz dizia-lhe: “Vamos, Pedro, mata e come.” 14Mas Pedro retorquiu: “De modo algum, Senhor! Nunca comi nada de profano nem de impuro.” 15E a voz falou-lhe novamente, pela segunda vez: “O que foi purificado por Deus não o consideres tu impuro.” 16Isto repetiu-se por três vezes e, imediatamente, o objeto foi levado para o Céu. 17Atónito, Pedro perguntava a si próprio o que poderia significar a visão que acabara de ter, quando os homens enviados por Cornélio, tendo perguntado pela casa de Simão, se apresentaram à porta. 18 Chamaram e indagaram se era ali que se encontrava hospedado Simão, cujo sobrenome era Pedro. 19 E, como Pedro estava ainda a refletir sobre a visão, o Espírito disse-lhe: “Estão aí três homens a procurar-te. 20Ergue-te, desce e parte com eles sem qualquer hesitação, porque fui Eu que os mandei cá.” 21 Pedro desceu, foi ter com os homens e disse: “Sou eu quem procurais. Qual o motivo da vossa vinda?” 22Responderam: “O centurião Cornélio, homem justo e temente a Deus, do qual todo o povo judeu dá bom testemunho, foi avisado por um anjo para te mandar chamar a sua casa e para ouvir as palavras que tens a dizer-lhe.” 23Então Pedro mandou-os entrar e deu-lhes hospedagem. No dia seguinte, levantando-se, partiu com eles, e alguns irmãos de Jope acompanharam-no. 24Chegou a Cesareia, um dia depois. Cornélio estava à espera deles com os seus parentes e amigos íntimos, que tinha reunido. 25Na altura em que Pedro entrava, Cornélio foi ao seu encontro e, caindolhe aos pés, prostrou-se. 26Mas Pedro levantou-o, dizendo: “Levanta-te, que eu também sou apenas um homem.” 27E, a conversar com ele, foi para dentro, encontrando muitas pessoas reunidas. 28Pedro disse-lhes: “Vós sabeis que não é permitido a um judeu ter contato com um estrangeiro, ou entrar em sua casa. Mas Deus mostrou-me que não se deve chamar profano ou impuro a homem algum. 29Por isso, não opus qualquer dificuldade ao vosso convite. Peço-vos apenas que me digais o motivo por que me mandastes chamar.” 30 Cornélio respondeu: “Faz hoje três dias, a esta mesma hora, estava eu em minha casa a fazer a oração das três horas da tarde, quando surgiu de repente um homem com uns trajes

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resplandecentes, diante de mim, 31 e me disse: 'Cornélio, a tua oração foi atendida e as tuas esmolas foram recordadas diante de Deus. 32Envia, pois, emissários a Jope e manda chamar Simão, cujo sobrenome é Pedro. Está hospedado em casa de Simão, curtidor, junto ao mar.' 33Mandei-te imediatamente chamar e agradeço-te teres vindo. E, agora, estamos todos na tua presença para ouvirmos o que Deus te ordenou.” 34Então, Pedro tomou a palavra e disse: “Reconheço, na verdade, que Deus não faz acepção de pessoas, 35mas que, em qualquer povo, quem o teme e põe em prática a justiça, lhe é agradável. 36 Enviou a sua palavra aos filhos de Israel, anunciando-lhes a Boa-Nova da paz, por Jesus Cristo, Ele que é o Senhor de todos. 37 Sabeis o que ocorreu em toda a Judeia, a começar pela Galileia, depois do batismo que João pregou: 38como Deus ungiu com o Espírito Santo e com o poder a Jesus de Nazaré, o qual andou de lugar em lugar, fazendo o bem e curando todos os que eram oprimidos pelo diabo, porque Deus estava com Ele. 39E nós somos testemunhas do que Ele fez no país dos judeus e em Jerusalém. A Ele, que mataram, suspendendo-o de um madeiro, 40 Deus ressuscitou-o, ao terceiro dia, e permitiu-lhe manifestarse, 41não a todo o povo, mas às testemunhas anteriormente designadas por Deus, a nós que comemos e bebemos com Ele, depois da sua ressurreição dos mortos. 42E mandou-nos pregar ao povo e confirmar que Ele é que foi constituído, por Deus, juiz dos vivos e dos mortos. 43 É dele que todos os profetas dão testemunho: quem acredita nele recebe, pelo seu nome, a remissão dos pecados.” 44 Pedro estava ainda a falar, quando o Espírito Santo desceu sobre quantos ouviam a palavra. 45 E todos os fiéis circuncisos que tinham vindo com Pedro ficaram estupefatos, ao verem que o dom do Espírito Santo fora derramado também sobre os pagãos, 46pois ouviam-nos falar línguas e glorificar a Deus. Pedro, então, declarou: 47“Poderá alguém recusar a água do batismo aos que receberam o Espírito Santo, como nós?” 48E ordenou que fossem batizados em nome de Jesus Cristo. Então eles pediram-lhe que ficasse alguns dias com eles.a [a] Catolicidade: mesmo que universalidade; a Igreja católica, suas doutrinas e usos; qualidade de quem professa o catolicismo; conformidade com o

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3.10 Vigário de Jesus Cristo Lc 10,1Depois disto, o Senhor designou outros setenta e dois discípulosa e enviou-os dois a dois, à sua frente, a todas as cidades e lugares aonde Ele havia de ir. 2Disse-lhes: “A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, portanto, ao dono da messe que mande trabalhadores para a sua messe. [...] 16 Quem vos ouve é a mim que ouve, e quem vos rejeita é a mim que rejeita; mas, quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou.” Jo 13,19Desde já vo-lo digo, antes que isso aconteça, para que, quando acontecer, acrediteis que Eu soub. 20Em verdade, em verdade vos digo: quem receber aquele que Eu enviar é a mim que recebe, e quem me recebe a mim, recebe aquele que me enviou.” At 5,1Um certo homem, chamado Ananias, com sua mulher, Safira, vendeu uma propriedade; 2mas desviou parte do preço, de acordo com a mulher e, trazendo o restante, depositou-o aos pés dos Apóstolos. 3Então Pedro perguntou-lhe: “Ananias, porque é que Satanás invadiu o teu catolicismo; conjunto dos povos ou dos países que professam o catolicismo [a] Setenta e dois. Em muitos códices lê-se LXX “setenta” (v.17). Uma e outra leitura indica o número de nações pagãs, tal como o judaísmo o via em Gn 10 (segundo o texto hebreu, 70, ou o texto grego, 72). A missão aos gentios começará após a Páscoa e Pentecostes (Lc 24,47; At 1,8), mas Lc procura mostrar já uma prefiguração dessa missão. É o único a referir esta missão, para mostrar que a missão não é reservada aos Doze e ela simboliza, na Palestina, a missão aos pagãos. Sobre a missão dos Setenta, ver Ex 18,13-27; Nm 11, 6. [b] Esta expressão Eu Sou, Yahweh em hebraico é o nome de Deus Ex 3, 14-15 Javé, o nome do Deus nacional de Israel. Aqui, radica no imperfeito do verbo ser, que implica duração no passado, no presente e no futuro. Ver Ap 1,4; Ap 4,8: Aquele que é, que era e que há-de vir.

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coração, a ponto de te levar a mentir ao Espírito Santo e subtraíres uma parte do preço do terreno? 4Não podias tu conservá-lo sem o vender? E, depois de o teres vendido, não podias dispor livremente do valor em teu poder? Como pudeste conceber semelhante plano no teu coração? Não foi aos homens que tu mentiste, mas a Deus.” 5Ao ouvir tais palavras, Ananias caiu e expirou, e um grande terror se apoderou de todos os assistentes. 6Os mais novos aproximaram-se para amortalhar o corpo e levaram-no a enterrar. 7Cerca de três horas depois, entrou sua mulher, ignorando o que se passara. 8Pedro perguntou-lhe: “Foi por tanto que vendestes o terreno?” Ela respondeu: “Sim, foi por esse preço.” 9Pedro insistiu: “Porque combinaste pôr à prova o Espírito do Senhor? Aí estão à porta os pés daqueles que sepultaram o teu marido, e te hão-de levar a ti.” 10 No mesmo instante, caiu aos pés do Apóstolo e expirou. Os jovens, entrando, encontraram-na morta e, levando-a, sepultaram-na ao lado do marido. 11 Então, um grande temor se apoderou de toda a Igreja e de todos quantos ouviram contar estes acontecimentos. 12Entretanto, pela intervenção dos Apóstolos, faziam-se muitos milagres e prodígios no meio do povo. Reuniam-se todos no Pórtico de Salomão 13e, dos restantes, ninguém se atrevia a juntar-se a eles, mas o povo não cessava de os enaltecer. 14Sempre em maior número, juntavamse, em massa, homens e mulheres, acreditando no Senhor, 15a tal ponto que traziam os doentes para as ruas e colocavam-nos em enxergas e catres, a fim de que, à passagem de Pedro, ao menos a sua sombra cobrisse alguns deles. 16A multidão vinha também das cidades próximas de Jerusalém, transportando enfermos e atormentados por espíritos malignos, e todos eram curados.

3.11 “Apascenta as minhas ovelhas” Jo 21,15 Depois de terem comido, Jesus perguntou a Simão Pedro: “Simão, filho de João, tu amas-me mais do que estes?” Pedro respondeu: “Sim, Senhor, Tu sabes que eu sou deveras teu amigo.”

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Jesus disse-lhe: “Apascenta os meus cordeiros.” 16Voltou a perguntar-lhe uma segunda vez: “Simão, filho de João, tu amasme?” Ele respondeu: “Sim, Senhor, Tu sabes que eu sou deveras teu amigo.” Jesus disse-lhe: “Apascenta as minhas ovelhas.” 17E perguntou-lhe, pela terceira vez: “Simão, filho de João, tu és deveras meu amigo?” Pedro ficou triste por Jesus lhe ter perguntado, à terceira vez: 'Tu és deveras meu amigo?' Mas respondeu-lhe: “Senhor, Tu sabes tudo; Tu bem sabes que eu sou deveras teu amigo!” E Jesus disse-lhe: “Apascenta as minhas ovelhas. 18Em verdade, em verdade te digo: quando eras mais novo, tu mesmo atavas o cinto e ias para onde querias; mas, quando fores velho, estenderás as mãos e outro te há-de atar o cinto e levar para onde não queres.” 19E disse isto para indicar o gênero de morte com que ele havia de dar glória a Deus. Depois destas palavras, acrescentou: “Segue-me!” 20 Pedro voltou-se e viu que o seguia o discípulo que Jesus amava, o mesmo que na ceia se tinha apoiado sobre o seu peito e lhe tinha perguntado: 'Senhor, quem é que te vai entregar?' 21 Ao vêlo, Pedro perguntou a Jesus: “Senhor, e que vai ser deste?” 22 Jesus respondeu-lhe: “E se Eu quiser que ele fique até Eu voltar, que tens tu com isso? Tu, segue-me!”a 1Pd 5,1Aos presbíteros que há entre vós, eu – presbítero como eles e que fui testemunha dos padecimentos de Cristo e também participante da glória que se há-de manifestar – dirijo -vos esta exortação: 2Apascentai o rebanho de Deus que vos foi confiado, governando-o não à força, mas de boa vontade, tal como Deus quer; não por um mesquinho espírito de lucro, mas com zelo; 3 não com um poder autoritário sobre a herança do Senhor, mas [a] É fácil ver na tríplice confissão de amor de Pedro uma reparação da sua tríplice negação (Jo 18,17.25-27); mas, na redação do texto grego, pode ver-se também um jogo de palavras muito expressivo, pois na 1ª. e 2ª. perguntas Jesus interroga Pedro com um verbo de amor mais divino, profundo e intelectual (agapâs me = amas-me?), ao passo que Pedro responde com um verbo de simples afeição e amizade (filô se = gosto de ti); à 3ª. vez, Jesus condescende com Pedro, usando este segundo verbo, e Pedro ficou triste por se lembrar que esta mudança de Jesus se devia à imperfeição do seu amor. A Tradição católica viu neste encargo de pastorear todo o rebanho de Cristo (cordeiros e ovelhas) o cumprimento da promessa do primado (Mt 16,18.19; Lc 22,32-34; 1Pd 5,2.4).

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como modelos do rebanho. 4E, quando o supremo Pastor se manifestar, então recebereis a coroa imperecível da glória.

3.12 “Simão, confirma os teus irmãos” Lc 22,24Levantou-se entre eles uma discussão sobre qual deles devia ser considerado o maior. 25 Jesus disse-lhes: “Os reis das nações imperam sobre elas e os que nelas exercem a autoridade são chamados benfeitores. 26 Convosco, não deve ser assim; o que fôr maior entre vós seja como o menor, e aquele que mandar, como aquele que serve. 27 Pois, quem é maior: o que está sentado à mesa, ou o que serve? Não é o que está sentado à mesa? Ora, Eu estou no meio de vós como aquele que serve. 28Vós sois os que permaneceram sempre junto de mim nas minhas provações, 29e Eu disponho do Reino a vosso favor, como meu Pai dispõe dele a meu favor, 30 a fim de que comais e bebais à minha mesa, no meu Reino. E haveis de sentar-vos, em tronos, para julgar as doze tribos de Israel.” 31E o Senhor disse: “Simão, Simão, olha que Satanás pediu para vos joeirar como trigo. 32 Mas Eu roguei por ti, para que a tua fé não desapareça. E tu, uma vez convertido, fortalece os teus irmãos.”

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3.13 Lista dos Papas Há uma continuidade desde São Pedro até o Papa atual (Sua Santidade Bento XVI): 1º. São Pedro (32-67) 35 anos 2º. São Lino (67-76) 9 anos 3º. Santo Anacleto (76-88) 12 anos 4º. São Clemente I (88-97) 9 anos 5º. Santo Evaristo (97-105) 8 anos 6º. Santo Alexandre I (105-115) 10 anos 7º. São Sisto I (115-125) 10 anos 8º. Santo Telésforo (125-136) 11 anos 9º. Santo Higino (136-140) 4 anos 10º. São Pio I (140-155) 15 anos 11º. Santo Aniceto (155-166) 11 anos 12º. São Sotero (166-175) 9 anos 13º. Santo Eleutério (175-189) 14 anos 14º. São Víctor I (189-199) 10 anos 15º. São Zeferino (199-217) 18 anos 16º. São Calisto I (217-222) 5 anos 17º. Santo Urbano I (222-230) 8 anos 18º. São Ponciano (230-235) 5 anos 19º. Santo Antero (235-236) 1 ano 20º. São Fabiano (236-250) 14 anos 21º. São Cornélio (251-253) 2 anos 22º. São Lúcio I (253-254) 1 ano 23º. Santo Estêvão I (254-257) 3 anos 24º. São Sisto II (257-258) 1 ano 25º. São Dionísio (260-268) 8 anos 26º. São Félix I (269-274) 5 anos 27º. Santo Eutiquiano (275-283) 8 anos 28º. São Caio (283-296) 13 anos 29º. São Marcelino (296-304) 8 anos 30º. São Marcelo I (308-309) 1 ano 31º. Santo Eusébio (309-310) 1 ano 32º. São Milcíades (311-314) 3 anos 33º. São Silvestre I (314-335) 1 ano 34º. São Marcos (jan/out 336) 10 meses

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35º. São Júlio I (337-352) 15 anos 36º. Libério (352-366) 14 anos 37º. São Dâmaso I (366-383) 17 anos 38º. São Sirício (384-399) 15 anos 39º. Santo Anastásio I (399-401) 2 anos 40º. Santo Inocêncio I (401-17) 16 anos 41º. São Zózimo (417-418) 1 ano 42º. São Bonifácio I (418-422) 4 anos 43º. São Celestino I (422-432) 10 anos 44º. São Sisto III (432-440) 8 anos 45º. São Leão I Magno (440-461) 21 anos 46º. Santo Hilário (461-468) 7 anos 47º. São Simplício (468-483) 15 anos 48º. São Felix III (II) (483-492) 9 anos 49º. São Gelásio I (492-496) 4 anos 50º. Anastásio II (496-498) 2 anos 51º. São Símaco (498-514) 16 anos 52º. Santo Hormisdas (514-523) 9 anos 53º. São João I (523-526) 3 anos 54º. São Félix IV (III) (526-530) 4 anos 55º. Bonifácio II (530-532)2 anos 56º. João II (533-535) 2 anos 57º. Santo Agapito I (535-536) 1 ano 58º. São Silvério (536-537) 1 ano 59º. Vigílio (537-555) 18 anos 60º. Pelágio I (556-561) 5 anos 61º. João III (561-574)13 anos 62º. Bento I (575-579) 4 anos 63º. Pelágio II (579-590) 11 anos 64º. São Gregório I (590-604) 14 anos 65º. Sabiniano (604-606) 2 anos 66º. Bonifácio III (fev-nov 607)  10 meses 67º. São Bonifácio IV (608-15) 7 anos 68º. São Deusdedit3 (615-618) 3 anos 69º. Bonifácio V (619-625) 6 anos 70º. Honório I (625-638) 13 anos 71º. Severino (Mai-ago 640)  4 meses 72º. João IV (640-642) 2 anos

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73º. Teodoro I (642-649) 7 anos 74º. São Martinho I (649-655) 6 anos 75º. Santo Eugênio I (655-657) 2 anos 76º. São Vitaliano (657-672) 15 anos 77º. Adeodato (II) (672-676) 4 anos 78º. Dono (676-678) 2 anos 79º. Santo Agatão (678-681) 3 anos 80º. São Leão II (682-683) 1 anos 81º. São Bento II (684-685) 1 anos 82º. João V (685-686) 1 anos 83º. Cónon (686-87) 1 ano 84º. São Sérgio I (687-701) 14 anos 85º. João VI (701-705) 4 anos 86º. João VII (705-707) 2 anos 87º. Sísino (jan-fev 708)  2 meses 88º. Constantino (708-715) 7 anos 89º. São Gregório II (715-731) 16 anos 90º. São Gregório III (731-741) 10 anos 91º. São Zacarias (741-752) 11 anos 92º. Estêvão II (mar 752)  1 mês 93º. Estêvão III (752-757) 5 anos 94º. São Paulo I (757-767) 10 anos 95º. Estêvão IV (767-772) 5 anos 96º. Adriano I (772-795) 23 anos 97º. Santo Leão III (795-816) 21 anos 98º. Estêvão V (816-817) 1 anos 99º. São Pascoal I (817-824) 7 anos 100º. Eugênio II (824-827) 3 anos 101º. Valentim (ago-set 827)  2 meses 102º. Gregório IV (827-844) 17 anos 103º. Sérgio II (844-847) 3 anos 104º. São Leão IV (847-855) 8 anos 105º. Bento III (855-858) 3 anos 106º. São Nicolau I (858-867) 9 anos 107º. Adriano II (867-872) 5 anos 108º. João VIII (872-882) 10 anos 109º. Marino I (882-884) 2 anos 110º. Santo Adriano III (884-885) 1 ano

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111º. Estêvão VI (885-891) 6 anos 112º. Formoso (891-896) 5 anos 113º. Bonifácio VI (abr 896)  1 mês 114º. Estêvão VII (896-897) 1 ano 115º. Romano (ago-nov 897)  3 meses 116º. Teodoro II (nov-dez 897)  2 meses 117º. João IX (898-900) 2 anos 118º. Bento IV (900-903) 3 anos 119º. Leão V (jul-dez 903)  5 meses 120º. Sérgio III (904-911) 7 anos 121º. Anastásio III (911-913) 2 anos 122º. Lando (913-914) 1 ano 123º. João X (914-928) 14 anos 124º. Leão VI (mai-dez 928)  7 meses 125º. Estêvão VIII (929-931) 2 anos 126º. João XI (931-935) 4 anos 127º. Leão VII (936-939) 3 anos 128º. Estêvão IX (939-942) 3 anos 129º. Marino II (942-946) 4 anos 130º. Agapito II (946-955) 9 anos 131º. João XII (955-963) 8 anos 132º. Leão VIII (963-964) 1 ano 133º. Bento V (mai-jun 964)  1 mês 134º. João XIII (965-972) 7 anos 135º. Bento VI (973-974) 1 ano 136º. Bento VII (974-983) 9 anos 137º. João XIV (983-984) 1 ano 138º. João XV (985-996) 11 anos 139º. Gregório V (996-999) 3 anos 140º. Silvestre II (999-1003) 4 anos 141º. João XVII (jun-dez 1003)  6 meses 142º. João XVIII (1003-1009) 6 anos 143º. Sérgio IV (1009-1012) 3 anos 144º. Bento VIII (1012-1024) 12 anos 145º. João XIX (1024-1032) 8 anos 146º. Bento IX (1032-1045) 13 anos 147º. Silvestre III (jan-mar 1045)  2 meses 146º. Bento IX (abr-mai 1045)  1 mês

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148º. Gregório VI (1045-1046) 1 ano 149º. Clemente II (1046-1047) 1 ano 150º. Bento IX (1047-1048) 1 ano 151º. Dâmaso II (jul-ago 1048)  1 mês 152º. São Leão IX (1049-1054) 5 anos 153º. Víctor II (1055-1057) 2 anos 154º. Estêvão X (1057-1058) 1 ano 155º. Nicolau II (1058-1061) 3 anos 156º. Alexandre II (1061-1073) 12 anos 157º. São Gregório VII (1073-1085) 12 anos 158º. B. Víctor III (1086-1087) 1 ano 159º. B. Urbano II (1088-1099) 11 anos 160º. Pascoal II (1099-1118) 19 anos 161º. Gelásio II (1118-1119) 1 ano 162º. Calisto II (1119-1124) 5 anos 163º. Honório II (1124-1130) 6 anos 164º. Inocêncio II (1130-1143) 13 anos 165º. Celestino II (1143-1144) 1 ano 166º. Lúcio II (1144-1145) 1 ano 167º. B. Eugênio III (1145-1153) 8 anos 168º. Anastásio IV (1153-1154) 1 ano 169º. Adriano IV (1154-1159) 5 anos 170º. Alexandre III (1159-1181) 22 anos 171º. Lúcio III (1181-1185) 4 anos 172º. Urbano III (1185-1187) 2 anos 173º. Gregório VIII (1187)  1 ano 174º. Clemente III (1187-1191) 4 anos 175º. Celestino III (1191-1198) 7 anos 176º. Inocêncio III (1198-1216) 18 anos 177º. Honório III (1216-1227) 11 anos 178º. Gregório IX (1227-1241) 14 anos 179º. Celestino IV (out-nov 1241)  1 mês 180º. Inocêncio IV (1243-1254) 11 anos 181º. Alexandre IV (1254-1261) 7 anos 182º. Urbano IV (1261-1264) 3 anos 183º. Clemente IV (1265-1268) 3 anos 184º. B. Gregório X (1271-1276) 5 anos 185º. B. Inocêncio V (jan-jun 1276)  6 meses

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186º. Adriano V (jul-ago 1276)  1 meses 187º. João XXI (1276-1277) 1 ano 188º. Nicolau III (1277-1280) 3 anos 189º. Martinho IV (1281-1285) 4 anos 190º. Honório IV (1285-1287) 2 anos 191º. Nicolau IV (1288-1292) 4 anos 192º. São Celestino V (jul-dez 1294)  5 meses 193º. Bonifácio VIII (1294-1303) 9 anos 194º. B. Bento XI (1303-1304) 1 ano 195º. Clemente V (1305-1314) 11 anos 196º. João XXII (1316-1334) 18 anos 197º. Bento XII (1334-1342) 8 anos 198º. Clemente VI (1342-1352) 10 anos 199º. Inocêncio VI (1352-1362) 10 anos 200º. B. Urbano V (1362-1370) 8 anos 201º. Gregório XI (1370-1378) 8 anos 202º. Urbano VI (1378-1389) 11 anos 203º. Bonifácio IX (1389-1404) 15 anos 204º. Inocêncio VII (1406-1406) 205º. Gregório XII (1406-15) 9 anos 206º. Martinho V (1417-1431) 14 anos 207º. Eugênio IV (1431-1447) 16 anos 208º. Nicolau V (1447-1455) 8 anos 209º. Calisto III (1445-1458) 13 anos 210º. Pio II (1458-1464) 6 anos 211º. Paulo II (1464-1471) 7 anos 212º. Sisto IV (1471-1484) 13 anos 213º. Inocêncio VIII (1484-1492) 8 anos 214º. Alexandre VI (1492-1503) 11 anos 215º. Pio III (set-out 1503)  1 mês 216º. Júlio II (1503-1513) 9 anos 217º. Leão X (1513-1521) 8 anos 218º. Adriano VI (1522-1523) 1 ano 219º. Clemente VII (1523-1534) 11 anos 220º. Paulo III (1534-1549) 15 anos 221º. Júlio III (1550-1555) 5 anos 222º. Marcelo II (abr 1555) 21 dias 223º. Paulo IV (1555-1559) 4 anos

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224º. Pio IV (1559-1565) 5 anos 225º. São Pio V (1566-1572) 8 anos 226º. Gregório XIII (1572-1585) 12 anos 227º. Sisto V (1585-1590) 5 anos 228º. Urbano VII (set 1590) 12 dias 229º. Gregório XIV (1590-1591)  10 meses 230º. Inocêncio IX (out-nov 1591)  1 mês 231º. Clemente VIII (1592-1605) 13 anos 232º. Leão XI (abr 1605)  26 dias 233º. Paulo V (1605-1621) 15 anos 234º. Gregório XV (1621-1623) 2 anos 235º. Urbano VIII (1623-1644) 20 anos 236º. Inocêncio X (1644-1655) 10 anos 237º. Alexandre VII (1655-1667) 12 anos 238º. Clemente IX (1667-1669) 2 anos 239º. Clemente X (1670-1676) 6 anos 240º. B. Inocêncio XI (1676-1689) 12 anos 241º. Alexandre VIII (1689-1691) 1 ano 242º. Inocêncio XII (1691-1700) 9 anos 243º. Clemente XI (1700-1721) 20 anos 244º. Inocêncio XIII (1721-1724) 2 anos 245º. Bento XIII (1724-1730) 5 anos 246º. Clemente XII (1730-1740) 9 anos 247º. Bento XIV (1740-1758) 17 anos 248º. Clemente XIII (1758-1769) 10 anos 249º. Clemente XIV (1769-1774) 5 anos 250º. Pio VI (1775-1799) 24 anos 251º. Pio VII (1800-1823) 23 anos 252º. Leão XII (1823-1829) 5 anos 253º. Pio VIII (1829-1830) 1 ano 254º. Gregório XVI (1831-1846) 15 anos 255º. B. Pio IX (1846-1878) 31 anos 256º. Leão XIII (1878-1903) 25 anos 257º. São Pio X (1903-1914) 11 anos 258º. Bento XV (1914-1922) 7 anos 259º. Pio XI (1922-1939) 17 anos 260º. Pio XII (1939-1958) 19 anos

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261º. B. João XXIII (1958-1963) 4 anosa 262º. Paulo VI (1963-1978) 15 anos 263º. João Paulo I (ago-set 1978)  1 mês 264º. João Paulo II (1978-2005)  26 anos, 265º. Bento XVI (2005) atual.

3.13.1 A história dos Papas em números O Anuário Pontifício do Vaticano publica regularmente a lista dos 265 papas que reinaram na história da Igreja Católica desde o primeiro, o galileu Simão Pedro, que morreu como mártir no ano 64 depois de Cristo, até o Alemão Sua Santidade Bento XVI.b Na lista, aparecem apenas 263 nomes, já que um deles, Bento IX, reinou três vezes. Eleito em 1032, foi deposto em 1044. Recuperou o trono de Pedro em 1045, ano em que abdicou, para depois voltar em 1047 e ser deposto definitivamente um ano depois. Se Bento IX foi o último Papa a ser destituído, não foi o único. Sete tiveram o mesmo destino antes dele. O Papa Silvério (536537) foi o primeiro. Cinco abdicaram. No total, 21 Papas morreram como mártires e outros nove sob o martírio. Quatro faleceram no exílio e um na prisão. A esta lista, somam-se nove pontífices que desapareceram em circunstâncias violentas: seis assassinados, dois mortos devido a ferimentos durante revoltas e um pelo desabamento do teto do local onde estava. Oitenta e cinco papas foram santificados: os primeiros 50 pontífices, exceto dois: Libério e Anastácio II. Sete papas foram beatificados. O anuário pontifício reconhece também 37 antipapas. O nome de Estevão não aparece no anuário porque morreu poucas horas depois da eleição. O pontificado de Urbano VII foi o mais curto da história da Igreja, durou 13 dias. [a] Convocou o Consílio Vaticano II [b] Adaptado de Patrick Crampont CIDADE DO VATICANO, 2 abr (AFP) site: http://noticias.uol.com.br/ultnot/afp/2005/04/02/ult34u122122.jhtm acesso em: 30/12/07 11h12min

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O reinado mais longo, 34 anos, foi o de São Pedro, o príncipe dos apóstolos. Depois, somente Pio IX reinou mais de 30 anos (de junho de 1846 a fevereiro de 1878). Treze papas reinaram mais de 20 anos, mas a média dos pontificados é de 8 anos. Desde Simão Pedro, o período mais longo sem um papa foi de três anos, sete meses e um dia (de 26 de outubro de 304 a 27 de maio de 308), entre Marcelino e Marcelo I. A criação do conclave, em 1274, deve-se justamente à demora para escolher o sucessor de Clementino IV. Já tinham se passado dois anos e nove meses de deliberações, quando os habitantes de Viterbo, cidade onde os eclesiásticos estavam reunidos, resolveram trancá-los e mantê-los a pão e água para acelerar a decisão. Gregório X regulamentou a prática, que foi submetida a 53 reformas. No início dos anos 70, Paulo VI fixou em 120 o número máximo de cardeais eleitores, cuja idade não pode superar os 80 anos. A regra de eleição por maioria de dois terços foi imposta por Alexandre III em 1180. Este mesmo pontífice, criou o Sacro Colégio dos Cardeais, cujo número mudou de dez para vinte no curso de três séculos. Em 1585, Sisto V aumentou o número para 70, em honra aos 70 anciões que assistiram Moisés. O número foi modificado outra vez séculos depois, por João XXIII. Ao deixar seu nome de batismo, para chamar-se João Paulo II, Karol Wojtyla relançou um antigo hábito iniciado por Gregório V em 996 e seguido por 131 de seus 133 sucessores. Antes do século X, somente seis papas mudaram o próprio nome por diferentes motivos, como João II (532). Depois de Simão da Galileia, nenhum Papa adotou o nome de Pedro. Paulo XIV (983), que foi batizado assim, não quis quebrar o que muitos consideravam um tabu. O nome mais empregado é João (23 vezes), seguido por Gregório (16 x), Bento (16 x), Clementino (14 x), Leão e Inocêncio (13 x) e Pio (12 x). Dos 265 papas, 210 nasceram na Itália, 99 deles em Roma. Dos 52 restantes, 16 franceses (segundo as fronteiras atuais), 12 do antigo mundo grego, seis da Síria e três da Palestina, seis da atual Alemanha, três da Espanha e a mesma quantidade da África e um da Inglaterra, Portugal, Holanda e Polônia.

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3.13.2 Porque o nome do Papa é Bento e não Benedito! O Emmo. Sr. Cardeal Joseph Ratzinger, sendo eleito 265º sucessor do Apóstolo São Pedro escolheu, seguindo uma multissecular tradição, ser chamado por um novo nome, Bento, cuja grafia na língua oficial da Igreja, que o latim, é Benedictus.a Como nome próprio, Benedictus, do latim, tem uma só forma em algumas línguas latinas – Benoît (fr), Benedetto (it). Na língua portuguesa o nome Bento já veio com os colonizadores, referindo-se a um Santo: “Houve um homem de vida venerável, Bento tanto pela graça quanto pelo nome” que viveu entre os anos 480 e 547, escrevendo para os seus monges uma Regra, sendo considerado o patriarca dos monges do Ocidente, que em sua maioria, hoje, por viverem a sua Regra são chamados de beneditinos. Em 24 de outubro de 1964 o Papa Paulo VI o proclamou Patrono da Europa. A memória litúrgica de São Bento por causa da quaresma, antes celebrada no dia 21 de março em toda a Igreja, data provável de sua morte, foi transferida para o dia 11 de julho, data em que desde a Idade Média, se fazia também sua memória. Nos mais de dois mil anos de história do cristianismo tivemos os seguintes Papas com esse nome: O Papa Bento I, romano, governou a Igreja de 02 de junho de 575 a 30 de julho de 579; O Papa Bento II, romano, governou a Igreja de 26 de junho de 684 a 08 de maio de 685; O Papa Bento III, romano, governou a Igreja de 29 de setembro de 855 a 17 de abril de 858; O Papa Bento IV, romano, governou a Igreja de 1º de fevereiro de 900 a ... julho de 935; O Papa Bento V, romano, governou a Igreja de 22 de maio de 964 a 04 de julho de 966; O Papa Bento VI, romano, governou a Igreja de 19 de janeiro de 973 a junho de 974; [a] CNBB, Boletim Notícias - Nº13 (1818) de 28/04/2005, por D. Hugo Cavalcante, OSB

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O Papa Bento VII, romano governou a Igreja de ... outubro de 974 a 10 de julho de 983; O Papa Bento VIII, tuscolano, governou a Igreja de 18 de maio de 1012 a 09 de abril de 1024; O Papa Bento IX, tuscolano, governou a Igreja de 1032 a 1044; 10 de abril a 1º de maio de 1045 e de 08 de novembro de 1047 a 17 de julho de 1058; O Papa Bento X, romano, governou a Igreja de 05 de abril de 1058 a 24 de janeiro de 1059; O Papa Bento XI, trevisano, governou a Igreja de 27 de outubro de 1303 a 07 de julho de 1304, foi beatificado; O Papa Bento XII, francês, governou a Igreja de 20 de dezembro de 1334 a 25 de abril de 1342; O Papa Bento XIII, gravinense, governou a Igreja de 04 de junho de 1724 a 21 de fevereiro de 1730; O Papa Bento XIV, bolonhense, governou a Igreja de 21 de agosto de 1740 a 03 de maio de 1758; O Papa Bento XV, genovês, governou a Igreja de 06 de novembro de 1914 a 22 de janeiro de 1922. Sua Santidade Bento XVI, Alemão, governa atualmente a Santa Igreja Católica.

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