Prado –
Por um longo tempo adormecemos o coração, colocamos travas nas janelas e lacramos a sua porta.
Prado –
Nada vemos, nada sentimos, nada queremos. A dor da perda de um amor entristece o coração.
Prado –
De repente... As janelas se escancaram, a porta se abre, o coração ilumina-se, a esperança de amar retorna a brilhar. Prado –
Por algum tempo, o coração se deslumbra sem saber direito o que acontece, não sabe se é o amor ou apenas o gostar que lhe visita. Prado –
Vive-se novamente o prazer do viver à dois, como se fossem únicos, deixando a posse e o querer assumir o comando de seus sentimentos. Prado –
Mas as pedras existem, sempre estarão presentes em nossos dias... Elas chegam prontas para ferir, para machucar e para serem lavadas com lágrimas que brotam da nascente de um rio
Prado –
É nesse momento que se percebe, que o gostar virou amor, a razão se junta ao sonho e o silêncio se torna o inquisitivo do tudo que se viveu.
Prado –
Perguntas assolam a mente, respostas vacilam entre o partir ou ficar, desistir ou lutar, desculpar-se ou perdoar. Prado –
O turbilhão do momento é intenso... Horas passam, dias se evaporam e o tempo leva embora a esperança de um abraçar, de um roçar de lábios, de um encontro de corpos entre sussurros e Prado – gemidos da paixão
Tudo torna-se escuro, não existe luz, a vontade de amar, expira no eco que não se ouve.
Prado –
Recolhem-se os cacos, juntam-se as mágoas, embrulham-se os sorrisos, secam-se as lágrimas, para adormecerem no leito da saudade. Prado –
CRÉDITOS Formatação:`Prado Slides E-mail:
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