Numerologia E Cabala

  • April 2020
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NUMEROLOGIA E CABALA: O CURSO A chave do conhecimento é um convite aberto ao nosso auto desenvolvimento. Chegamos aqui desnudos, sozinhos, depois, nos vestiram, fomos educados, nos ensinaram a falar, ouvir, olhar e nos expressar. Depois de algum tempo, partiremos, intimamente desnudos e sozinhos. Observando estas condições, estamos diante de um grande desafio. No curto espaço de vida, que pode ser alterado a qualquer momento, deixaremos o mundo para jamais retornar.(sob a presente forma)

A primeira grande certeza que adquirimos é esta: somos únicos. Nunca houve, há, ou haverá alguém como você. Portanto, descobrir a sua verdadeira identidade é algo vital. Trata-se da diferença entre passar pela vida, ou deixar ela passar por você.

Durante a nossa estada, o corpo, este planetinha biológico que acomoda nossa identidade, passa por diversos estágios. Ao nascer, por exemplo, o cérebro é todo “potencial”. Existem muito mais células nervosas em adaptação do que “adaptadas”. Com esta fascinante multiplicação.

perspectiva,

ocorre

um

verdadeiro

milagre

da

Em menos de dois anos, milhões de células “gliais”, uma espécie de célula que pode se transformar em neurônios, são coordenadas a assumirem uma função no centro de comando cerebral. O bebê, que somos nós, aprende a andar sobre dois pés, aprende a falar, aprende a querer. Depois, até os 7 anos, uma segunda etapa vai confirmar as bases de nosso comportamento. Experimentaremos a coragem, o medo, a dor e a alegria. Dos 7 aos 15 seremos conduzidos ao crescimento hormonal. Neste período iremos crescer em altura, peso e assimilação social. Em algum ponto desta etapa, iremos questionar, algumas vezes com muita intensidade, os valores que a família e a sociedade nos impõe. Dos 15 aos 24, estamos agora com um vigor juvenil. Somos dotados de uma poderosa força. Esta força pode nos conduzir a uma liberdade infinita, ou a um compromisso de jamais questionarmos os porquês. Nesta fase, estamos prontos para assumir nosso papel na família e na sociedade. Vivemos intensamente, alimentados com um fluxo intermitente de hormônios. Este fluxo nos faz ser o jovem, o questionador, o desafiante que poderá assumir, logo ou posteriormente, o mais elevado posto de comando. Dos 24 aos 35 anos iremos amadurecer as questões. Iremos usar nosso potencial para gerar renda, benefícios, idéias e motivações. Muitos de nós irão constituir família. Muitos irão assumir pesadas responsabilidades. Dos 35 aos 60 anos, lentamente irá haver uma diminuição do fluxo de hormônios. Em algum momento, estaremos nos sentindo a carregar um corpo pesado que requer cuidados. Neste período, a maior parte de nós irá viver sob a estrutura que plantou no passado. Finalmente, depois dos 60, até a idade genética que nosso corpo sustente, iremos avaliar e ensinar caminhos aos novos viajantes. Neste tempo, estaremos no posto de sábios do mundo, cidadãos que conhecem o caminho e servem de referência aos mais jovens. Depois, retornaremos ao início, com a perda gradual dos sentidos, a velhice. Em uma forma muito genérica, estes períodos representam a estrada da vida. Ela possui tamanho e oportunidades diferentes para cada um de nós. Uma simples palavra ou opção, podem nos conectar a crescimentos ou perdas. Nada é permanente porquanto tudo possui uma relação.

Meu pai, em sua infinita sabedoria, costumava me dizer que “não devemos queimar pontes”. Ele se referia ao fato de que, ao tratarmos com leviandade alguma pessoa, poderíamos vir a nos arrepender no futuro. Dizia ele: “você vai ficar admirado do número de vezes que terá de atravessar a ponte”. Há muitos tipos de pontes. As nossas relações com a família, são um tipo de ponte. As relações profissionais, são outra. As relações com nossos próprios sentimentos, ainda outra. Para nos auxiliar a edificar um caminho seguro nestas travessias, pessoas de muitas épocas tem estudado uma forma de conhecimento especial. Esta forma é descrita como “Árvore da Vida” entre os adeptos da Cabala.

A história da “Árvore da Vida” nasceu em algum lugar da Mesopotâmia, o continente arábico onde hoje existe o Iraque, Arábia Saudita e Egito. Os sábios, ou sejam, as pessoas instruídas e de idade, deliberaram meios de tornar possível uma ponte de comunicação entre o Homem e o seu Criador. Na deliberação, a idéia de uma única unidade, um Deus Uno, possibilitou a expansão da cultura hebraico-cristã, mas também, a dos muçulmanos e de muitos povos antigos.

No berço da civilização egípcia, por exemplo, Amon Rá, o deus sol, era adorado como a unidade da vida. Era a luz de um único astro que tornava possível a existência dos demais seres e coisas. Os homens desta época viviam, como em nossos dias, divididos. As classes eram classificadas em: Governantes, os “escolhidos pelo céu” para liderar. Governados, os que obedeciam aos governantes Escravos, os que não possuíam direitos, nem mesmo o direito de querer algo Sacerdotes, os que fabricavam pontes de acesso entre o mundo visível e o invisível As palavras mudam com o passar dos tempos, mas, na origem dos fatos, cada um de nós possui estes quatro seres viventes residindo dentro de si. Há uma parte sua que é eleita para liderar a sua conduta. Você pode chamá-la de consciência. A natureza do seu líder interior é facilmente reconhecível. Pergunte-se agora mesmo, qual a parte do seu corpo que você dá mais valor? Confúcio, na antiga China, nos conta que o “Homem Superior”, ou seja, aquele que se conecta com Deus, com a parte luminosa, dá mais importância à parte superior do corpo. Fica fácil observar que, quem cede atenção ao desenvolvimento das faculdades mentais, ao equilíbrio e controle pelo diálogo interior, possui virtudes de “Governante”. Os “Homens Inferiores” concedem valor a partes externas do corpo, ou a vaidades efêmeras, inclusive exteriores a eles mesmos.

Os Governados são sempre liderados pelo Governante. Se é a mão quem lidera sua vontade, o braço irá seguí-la. Se é o sexo, seu corpo irá seguí-lo. O elemento governado aceita a ordem superior. Ele se acomoda com a idéia de que “alguém superior em hierarquia a ele” tomou a decisão. A função dele é obedecer sem questionar. Mas, o Governado possui créditos no seu aceite. Ele é apto a dominar outros. O contato do Governante é sempre uma espécie de “última instância”. O Governado, tal como o comerciante que presta contas ao imposto, possui poder para contratar servidores.

Os escravos correspondem ao maior grupo. Todos os escravos servem ao Governante, mas sempre subordinados aos Governados. O escravo pode ser comparado, por exemplo, ao sangue que, sem domínio próprio, é bombeado pelo coração a todas as partes do corpo. O escravo não questiona, ele apenas segue a orientação. O governante, neste caso o cérebro, promulga a ordem para o coração bater mais lento, para relaxar. O coração obedece. O sangue, a serviço do coração, circulará mais devagar. Note que, em um relacionamento da sociedade, temos uma liderança capital, algo ou alguém a que todos seguem, governados e escravos. A liderança não “fala” com os escravos, ela instrui alguém a falar para eles. O cérebro não “fala” com o sangue, ele instrui o coração, o pulmão e a medula óssea a assumirem postos de comando.

Finalmente, temos a enigmática figura do Sacerdote. Em um corpo perfeito, o Sacerdote influi de modo sutil. Ele não Governa por ordens diretas, mas por cessão de informações especiais. Estas informações mudam o comportamento do líder e disto, o comportamento dos Governados e destes, os escravos. A postura do Sacerdote é a mais fraca, do ponto de vista físico, porém, é a mais ilimitada, do ponto de vista da evolução. Na administração do corpo, a função do Sacerdote é exercida pela auto observação. Esta auto observação é conhecida como “Meditação”. Quando o Governante enxerga a sí mesmo, ele passa a observar todos os movimentos que dele decorrem. Ao perceber suas próprias inclinações, e as conseqüências que isto gera em seus subordinados, ele pode adotar posturas mais corretas para a obtenção de seu ideal. Na prática, a Meditação possibilita conhecer a alimentação aérea, superior do corpo. O cuidadoso manejo da respiração torna o Meditador um líder mais capacitado. Ele passa não apenas a emitir ordens, mas a receber informações

de seu interior e de todo o ambiente externo. Esta percepção o torna hábil para tomar decisões de antecipação, ou presciência. Ao tomar conhecimento de fatos que ainda não ocorreram, mas que seguramente irão ocorrer, ele pode adotar medidas extraordinárias e modificar o destino. Faça o seu auto controle de poder cabalístico: Quem é seu Governante, a quem você serve acima de tudo e de todos? 1. De dentro de você 2. De você para com as pessoas que vivem com você 3. De você para as pessoas e o mundo externo a você Quem são seus Governados? 1. Quais os governados mais importantes, dentro de você? 2. Quais pessoas com as quais você convive são governadas por você? 3. Quais pessoas externas a você são suas governadas? Quem são seus escravos? 1. Cite seus escravos mais importantes, de dentro de si mesmo 2. Há alguma pessoa escravizada na sua administração familiar? 3. Externamente a você, quais são os seus escravos? Assuma o seu Sacerdócio, o que você pode perceber de si mesmo(a)? 1. Relaxe profundamente e olhe para dentro de você. Procure interagir com seus órgãos internos. Observe sua expiração, seus batimentos cardíacos. Apenas observe. Faça isto todos os dias. 2. Em estado de relaxamento profundo, observe interiormente como afetam as pessoas da família, as pessoas que o(a) cercam. Procure sentir sem se deixar influenciar. Apenas observe e deixe as mensagens chegarem até você. 3. Pela manhã, antes do sol nascer, dedique um tempo para observar o mundo que o(a) cerca. Procure inspirar e expirar muito devagar. Se houver alguma mensagem urgente para você, seja uma oportunidade, seja um perigo desconhecido, esteja conectado(a) para recebê-la. Uma vez que você crie estas 12 Pontes de Sabedoria, você está vibrando na “Árvore da Vida”. Este é um caminho prático para a senda do Auto Conhecimento. Para conhecer segredos da Numerologia Real de Pythagoras, venha nos visitar em http://numerosdopoder.ning.com

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