Novo Rumo

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Novo Rumo

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LRD – Liberdade e Responsabilidade Democrática Trabalho elaborado por: por Rosa e Ana 14/10/2008

2

INDICE

Introdução………………………………………………………… pág.3 … Descolonização……………………………………………………pág.4 Entrevista……………………………………………………………pág.5/6 Liberdades…………………………………………………………. pág.7/8 Economia…………………………………………………………….pág.9/10 Tolerância ………………………………………................ pág.11 Fotogaleria………………………………………................pág.12/13 Hino de Portugal…………………………………………………pág.14 Bibliografia………………………………………................pág.15

3

INTRODUCÃO O 25 de Abril de 1974 assinala o início de uma viragem histórica em Portugal.

A

partir

dessa

data

o

povo

português

amadurece

democraticamente. Portugal torna-se num país em permanente evolução e consolidação da

democracia,

tendo

vindo

a

enfrentar

o

desafio

com

desenvolvimento económico. Antes da descolonização, Portugal fez algumas tentativas de adesão à ONU (Organização das Nações Unidas), e a outras Organizações Internacionais que lhe foram negadas pelo facto de o mesmo violar os Direitos Humanos, ao manter uma guerra violenta quando a maior parte dos países já havia procedido à descolonização nos finais do século 19 e ao longo do século 20. Seria aceitável, Portugal manter as suas colónias, numa época onde predominavam as democracias e o principio da autodeterminação dos povos? Verificou-se que não, e com o 25 de Abril Portugal iniciou o seu processo de descolonização, sendo por isso aceite pelas Organizações Internacionais, e fazendo regressar a casa milhares de militares; muitas famílias que deixavam para trás toda uma vida de trabalho, agora reduzido a nada e, também muitos mortos que regressavam á sua pátria para serem homenageados uma última vez.

4

Descolonização No final da década de 60 do século XX, Portugal era um país situado numa difícil encruzilhada. Este fora, aliás um século de certo modo, não muito normal na história nacional, pela apatia social em que se vivia. Agora os ventos mudavam de maneira favorável… A questão ultramarina tornava-se a pouco e pouco o ponto mais importante da vida política portuguesa. Dá-se inicio a um movimento global de descolonização, que tem os seus marcos mais importantes na Índia, Ásia e no continente Africano. Portugal,

contudo,

recusa

sequer

encarar

a

possibilidade

de

descolonizar. Mas a história ia rodando… Tinha nascido a guerra colonial… E Portugal iria mergulhar num dos mais duros desafios da sua história: manter pelas armas as suas colónias A seguir apresentamos uma entrevista ao Sr. José Pinto, que esteve ao serviço do estado Português, na guerra do ultramar. Histórias, memórias, lembranças boas ou más de alguém que viveu a revolução mais de perto que outro cidadão português.

5

Entrevista ao Sr. José Pinto (ex Combatente no Ultramar)

6

7

Liberdades A liberdade é o conjunto de direitos reconhecidos ao indivíduo, considerado isoladamente ou em grupo, em face da autoridade política e perante o Estado; poder que tem o cidadão de exercer a sua vontade dentro dos limites que lhe faculta a lei. Eis alguns tipos de liberdade (s) a que temos direito: •

Liberdade de expressão e informação – art.º 37º da CRP



Liberdade de imprensa e meios de comunicação social – art.º 38 CRP,



Direitos de antena, resposta e de réplica politica – art.º 40 CRP;



Liberdade de consciência, religião e de culto – art.º 41 CRP,



Liberdade de associação – art.º 46 CRP;



Liberdade de criação cultural – art.º 42 CRP;



Liberdade Sindical – art.º 55 CRP; Livre

a

manifestação

do

pensamento,

sendo

vedado

o

anonimato; É livre a expressão da actividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença; È assegurado a todos o acesso à informação e resguardo do sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo, não sofrerão

qualquer

restrição,

observado

o

disposto

nesta

Constituição. Nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalística em qualquer veículo de comunicação social, observado o disposto no art. 5°, IV, V, X, XIII e XIV;

8

É vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística. Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e ideias por qualquer meio de expressão. Toda a pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião; este direito implica a liberdade de mudar de religião ou de convicção, assim como a liberdade de manifestar a religião ou convicção, sozinho ou em comum, tanto em público como em privado, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pelos ritos Toda a pessoa tem direito à liberdade de reunião e de associação pacíficas

“A liberdade é difícil de se alcançar, mas o que fazer com a liberdade é muito mais difícil."

9

Economia (Crescimento não é desenvolvimento) A modernização pretendida, esbarrava com uma estrutura económica antiquada, capaz de se flexibilizar… Mas a modificação foi lenta…

Crescimento económico significativo após o 25 de Abril de 1974; - Durante o Estado Novo vigorava uma politica de “ Orgulhosamente Sós”, ou seja, Portugal estabelecia escassas relações económicas com o exterior. Foi desenvolvida uma vasta política de obras públicas, entre muitas outras coisas, no entanto, as condições de vida e de trabalho dos portugueses neste período eram precárias, sendo vedado aos mesmos o acesso a bens produzidos no exterior; - Após a revolução dos cravos dão-se grandes avanços a nível económico, social, laboral, etc. - Em 1986, Portugal adere à CEE através da qual recebe diversos fundos com vista a fomentar a indústria, a agricultura, as pescas, as estradas, etc., - Para além disso, Portugal após o 25 de Abril adere também a várias

Organizações

Internacionais,

tais

como,

o

FMI

(Fundo

Monetário Internacional, OMC (Organização Mundial do Comércio); - Convém ainda referir que a par da jovem democracia, Portugal inicia também diversas relações económicas com os PALOP (Países Africanos de Língua Portuguesa), e outras suas ex-colónias, como por exemplo, Brasil, etc.

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Gráfico ilustrativo da Economia Portuguesa após o 25 de Abril de 1974: Taxas de crescimento económico em Portugal 1974-2002 Taxas de crescimento do Produto Interno Bruto [preços de mercado]

Após o 25 de Abril de 1974, tínhamos uma previsão mais alta do que na realidade. O certo é que a taxa de crescimento real baixou dos 5% para os 5%. Mas em 1975 atinge um pico mais alto, comparativo com os anos anteriores que vai até 1979.

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Tolerância

Com o 25 de Abril de 1974, Portugal descobre o verdadeiro sentido da palavra TOLERÂNCIA, na medida em que reconhece a diversidade de culturas, as aceita e respeita através do processo de descolonização.

A tolerância é o respeito, é a harmonia na diferença pelo outro, sendo religiões, culturas ou etnias… A tolerância não é ter para com o outro bondade ou misericórdia, é antes de tudo, uma atitude universal e humana da liberdade devendo ser praticado por indivíduos, grupos e Estados.

Tolerância civil: discrepância entre a legislação e sua aplicação e impunidade. Tolerância segundo Locke : «parar de combater o que não se pode mudar». Tolerância religiosa: atitude respeitosa e convivial diante das confissões de fé diferentes da sua. Tolerância técnica: margem de erro aceitável (ver Tolerância (engenharia)), ou capacidade de resistência a uma força externa. Tolerância: em gestão de riscos constitui o nível de risco aceitável normalmente definido por critérios pré-estabelecidos.

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Foto galeria

Esta imagem mostra o fogo posto pelos nossos soldados em território “inimigo”.

Imagem dos “turras” acorrentados pelos soldados portugueses.

Imagem de soldado português cercando o esconderijo do “inimigo”.

Imagem da apreensão de armas do “inimigo” pelos soldados portugueses.

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Imagem mostrando as boas relações dos soldados portugueses com algum povo africano

Imagem de soldados portugueses com alguma generosidade

Imagem do Almirante Américo Tomás, Presidente da Republica em 1961 visitando uma colónia portuguesa.

Esta foi a arma que o Sr. José Pinto usou para defender a vida e a sua Pátria.

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Hino de Portugal Heróis do mar, nobre povo, Nação valente, imortal, Levantai hoje de novo O esplendor de Portugal! Entre as brumas da memória, Ó Pátria sente-se a voz Dos teus egrégios avós, Que há-de guiar-te à vitória!— Às armas, às armas! Sobre a terra, sobre o mar, Às armas, às armas! Pela Pátria lutar Contra os canhões marchar, marchar!— Desfralda a invicta Bandeira, À luz viva do teu céu! Brade a Europa à terra inteira: Portugal não pereceu Beija o solo teu jucundo O Oceano, a rugir d'amor, E teu braço vencedor Deu mundos novos ao Mundo! Às armas, às armas! Sobre a terra, sobre o mar, Às armas, às armas! Pela Pátria lutar Contra os canhões marchar, marchar!— Saudai o Sol que desponta Sobre um ridente porvir; Seja o eco de uma afronta O sinal do ressurgir. Raios dessa aurora forte São como beijos de mãe, Que nos guardam, nos sustêm, Contra as injúrias da sorte. Às armas, às armas! Sobre a terra, sobre o mar, Às armas, às armas! Pela Pátria lutar Contra os canhões marchar, marchar!

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Bibliografia Dre.pt/comum/html/crp.html Fotos originais cedidas pelo Sr. José Pinto (autor da entrevista) Http:// infoalternativa.org/autores/engrosa028.htm Http://images.google.pt Pt.wikipédia.org/wiki/liberdades Pt.wikipédia.org/wiki/tolerância

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