Assírio & AlvimII editores e livreiros
Rua Passos Manuel, 67-B 1150-258 Lisboa
Título: CARTAS 1941-1943 Autor: Etty Hillesum Tradução do Neerlandês e do Alemão: Ana Leonor Duarte e Patrícia Couto Colecção: Teofanias Ano de edição: 2009 / Tema, classificação: Correspondência; Holocausto Formato e acabamento: 14,5 x 20,5 cm, edição brochada N.º de páginas: 288
Apresentação:
«[…] Deus do céu, vão mesmo conseguir fechar todas as portas? Sim, vão. Fecham as portas, comprimindo a multidão de pessoas amontoadas e empurradas para trás. Pelas estreitas aberturas no topo, vêem-se cabeças e mãos que mais tarde acenarão para nós quando o comboio partir. Queria dizer apenas o seguinte: a miséria aqui é realmente terrível e, ainda assim, à noite, quando o dia caiu num abismo atrás de mim, costumo caminhar a passo enérgico ao longo do arame farpado e, nessas alturas, volta a assolar-me o sentimento de que esta vida é algo de glorioso e magnífico e que, um dia, teremos de construir um mundo totalmente novo. E quantos mais delitos e horrores se derem, mais amor e bondade teremos de oferecer em contrapartida, sentimentos que temos de conquistar dentro de nós. Podemos sofrer, mas não podemos sucumbir. E se escaparmos a estes tempos imaculados no corpo e na alma, mas sobretudo na alma, sem rancor, sem ódio, então, também nós teremos algo a dizer. […]» 64. A Han Wegerif e outros. Westerbork, terça-feira, 24 de Agosto de 1943. excerto
P.V.P.:
18 €
/ ISBN: 978-972-37-1337-4
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Título: 1810 – 1910 – 2010; DATAS E DESAFIOS Autor: Manuel Clemente Colecção: Peninsulares Ano de edição: 2009 / Tema, classificação: Ensaio Formato e acabamento: 14,5 x 20,5 cm, edição brochada N.º de páginas: 176 Apresentação: Em 1810 foi a 3.ª Invasão Francesa, derradeiro episódio duma guerra que pôs fim a muito do que Portugal fora até aí. Em 1910, a República, enquanto mudança de regime. Em 2010, confrontamo-nos com outros desafios. No entanto, a sua consideração religiosa e cultural é necessária. O presente volume junta uma parte do significativo avulso ensaístico do autor. A organização, da responsabilidade dos editores, expressa a hipótese seguinte: o texto inicial, que se destaca do conjunto por características talvez mais próximas da proposição, funciona como tese; os restantes ensaios ligam, adensam e debatem, com conhecimento e paixão invulgares, quanto ali é sugerido. Manuel Clemente Nasceu em Torres Vedras a 16 de Julho de 1948. É licenciado em História e Teologia e doutorado em Teologia Histórica. Em 1975 começou a leccionar na Universidade Católica Portuguesa, tornando-se depois director do Centro de Estudos de História Religiosa dessa instituição. Em Junho de 1979 foi ordenado presbítero; vinte anos depois, em Novembro de 1999, foi nomeado Bispo Auxiliar de Lisboa, com o título de Pinhel, e em de Janeiro de 2000, ordenado na Igreja de Santa Maria de Belém (Jerónimos). Em 2007, o Vaticano nomeou-o Bispo do Porto. Publicou, entre outras, as obras Nas origens do apostulado contemporâneo em Portugal. A Sociedade Católica (1843-1853) [UCP, 1993], Igreja e Sociedade Portuguesa do Liberalismo à Republica [Grifo, 2002] e História e Religião em Torres Vedras [Grifo, 2004].
P.V.P.:
12 €
/ ISBN: 978-972-37-1407-4
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Título: É ATRAVÉS DA VIA EMOCIONAL QUE A CRIANÇA APREENDE O MUNDO EXTERIOR Autor: João dos Santos Colecção: Obras de João dos Santos Ano de edição: 2009 / Tema, classificação: Pedopsiquiatria; Pedagogia Formato e acabamento: 16 x 22 cm, edição brochada N.º de páginas: 272 Apresentação:
«A criança, como o homem primitivo, projecta o seu corpo numa superfície ou numa matéria plástica para se ajudar na construção do Eu corporal. O mestre oferecendo-se como modelo, ajuda a criança a encontrar-se a si própria. A utilização das superfícies, dos instrumentos intermediários e das matérias (moles, duras e coloridas) tem de ser constantemente redescoberta pela criança, para que ela encontre o seu caminho na Escola e na comunidade humana. O gesto primeiro, depois o traço e a mancha, prolongamento do gesto, são a base da comunicação escrita. É através da via emocional que a criança apreende intuitivamente o mundo exterior. Não é possível chegar a uma utilização eficaz da actividade simbólica ou linguagem, sem passar pela experiência de comunicar através do sentir. A actividade e a comunicação livres do jardim-escola devem preceder a actividade condicionada da Escola (Nova) como a intuição deve preceder a aprendizagem do racional. A comunicação artística, base da compreensão entre os homens, implica a existência duma vida interior (ou realidade interna) que o simples adestramento escolar muitas vezes sufoca.» João dos Santos P.V.P.:
18 €
/ ISBN: 978-972-37-1339-8
Assírio & Alvim Reedições
Portugal e os Portugueses
Em Portugal Não se Come Mal
Manuel Clemente
Miguel Esteves Cardoso
Colecção: Peninsulares ISBN: 978-972-37-1322-0 Preço de capa: 10 €
Colecção: Peninsulares ISBN: 978-972-37-1225-4 Preço de capa: 24 €