E S C O L A E .B . 2 ,3 D R . F R A N C I S C O C A B R I TA
E di ç ão 1 N o v em br o de 20 0 8
NOTÍCIAS DA BIBLIOTECA EXPOSIÇÃO
DE
PINTURA
“A minha Rota da Seda” CELINA ALBERTO
NOVIDADES BIBLIOGRÁFICAS No âmbito das novidades bibliográficas, recentemente catalogadas, apresentamos os seguintes títulos:
- professora Literatura Infanto-Juvenil:
Celina Alberto nasceu em Moçambique em 1955 e exerce a sua actividade profissional ligada ao ensino do Inglês e do Alemão, na Escola Secundária de Albufeira. Reside actualmente em Tunes. É autodidacta na actividade artística e afirma ter iniciado a sua “Rota da Seda”, em 1995. Tem participado em algumas exposições individuais e colectivas. Inicialmente pintou a óleo, mas o seu gosto preferencial pela pintura em seda surge, quando descobriu este material, no contexto de um atelier, para o efeito. DeslocouDeslocou-se, então, ao Extremo Oriente (China, Malásia, Indonésia, Índia) e aí familiarizoufamiliarizou-se com a textura e a qualidade desse material nas suas mais variadas diferenças técnicas, usadas pelas populações autóctones. Em França, em contacto com as indústrias das sedas, em Lion, ligadas à alta costura, aprecia a particularidade deste material e os efeitos criativos da pintura industrial. Os seus conhecimentos relativamente à seda são reforçados com abundante literatura que vai adquirindo, por interesse e custo próprios. A seda é o cadinho donde brota a originalidade do seu trabalho, já que entre a artista e o material se estabelece um diálogo, um percurso a construir, pois a seda e as suas peculiares características não a deixam fazer o que pretende. A especificidade do material, em molhado, e a fluidez das tintas vão criando estruturas pictóricas, como um exercício de controle, pois as ideias são levadas pela cadência da permeabilidade da seda, que se impõe como um desafio e uma barreira a enfrentar, mas que lhe dão identidade. As suas cores são intensas e expressivas, traduzindo sentimentos e emoções fortes. O acto pictórico reduzreduz-se, então, a uma sistemática aprendizagem e exercício em construção. Na nossa Biblioteca, de 11 a 17 de Novembro. A não perder.
Um Crime na Ópera
Literatura Portuguesa: A Vaca-loura
Literatura Portuguesa: A Mulher de Neruda
Ciências Naturais: Porque sou o que Sou?
Inauguração da Exposição: 12 de Novembro, pelas 10 horas. No último dia haverá sessão de encerramento, entre as 17 e as 18 horas.
H.G.P. e História:
Servido um beberete, com o apoio dos CEF - Cursos de Educação e Formação
Alcalar - Monumentos Megalíticos
P á gi n a 2
Viagens na nossa terra Conhecer as nossas cidades - Albufeira
Desconhecem-se as origens de Albufeira, mas tudo leva a crer que a região já era povoada em tempos pré-históricos e que o local onde hoje se ergue a cidade terá sido uma importante povoação com o seu porto marítimo. O topónimo Albufeira provem da denominação árabe "Al-buhera" que significa "castelo do mar", razão que poderá estar ligada à proximidade do oceano e/ou da lagoa na zona baixa da localidade. Os árabes construíram sólidas fortificações defensivas, tornando-a quase inexpugnável, o que até certo ponto não era infundado, porque Albufeira foi uma das praças que os árabes conservaram por mais tempo em seu poder. O desenvolvimento da agricultura foi notável e verificou-se a introdução de novas técnicas e de novas culturas. Com D.Afonso III , já parte do Algarve tinha caído em poder dos cristãos. Templários e Hospitalários, ordens militares que auxiliaram na Reconquista, salteavam as terras que ainda estavam sob domínio Árabe, mas detinham-se sempre diante das fortes muralhas de Albufeira. Somente depois da tomada de Faro é que a situação de Albufeira se tornou insustentável. Cercada de inimigos por todos os lados, a praça caiu em poder de D.Afonso III, que imediatamente a doou à Ordem de Avis. No reinado de D. Manuel I já a vila reconquistara a sua antiga importância, pois foi-lhe concedido foral em 20 de Agosto de1504. A partir de meados do século XIX verificou-se um desenvolvimento da economia graças à actividade piscatória. Nas primeiras décadas do século XX registou-se um aumento acentuado da exportação de peixe e de frutos secos. A vila tinha, então, cinco fábricas que empregavam 700 a 800 pessoas, sobretudo mulheres de pescadores. De 1930 a 1960 registaram-se tempos de decadência, as armações de pesca arruinaram-se, as fábricas fecharam, as embarcações desapareceram e muitas casas foram abandonadas. A população ficou reduzida a metade e a pesca tornou-se novamente numa actividade de subsistência. No início da década de 60, assistiu-se ao nascimento do fenómeno turístico, Albufeira foi procurada por turistas nacionais, mas foi sobretudo com os ingleses que prosperou. Na década de 80, verificou-se um enorme surto urbanístico, tendo a cidade crescido para nascente, local para onde se transferiu a maior parte dos serviços administrativos, incluindo a Câmara Municipal.
SUGESTÃO
DE
LEITURA
Era uma vez um cavaleiro de um reino distante, situado algures no Norte gelado da Europa. Este cavaleiro, segundo a imaginação da grande escritora Sophia de Mello Breyner Andresen, vivia feliz numa enorme casa rodeada de bétulas e de um enorme pinheiro. Nesse reino da Dinamarca, onde as estações do ano se sucediam num eterno bailado da natureza, era tradição festejar-se o Natal com grande azáfama, paz e alegria envolvendo parentes, amigos e grande criadagem. Decorridos alguns anos, o cavaleiro decidiu ir em peregrinação à Terra Santa, onde pretendia rezar e conhecer as terras bíblicas. Para isso, decidiu informar a família e amigos de que iria estar ausente por dois anos. Feitos os preparativos, lá partiu e viajou até ao seu destino, onde foi conhecendo gentes, hábitos, gostos, cheiros, perfumes, riquezas e sabedoria. De regresso a casa, galgou inúmeras paragens, cidades, países e conheceu as artes, a sabedoria, entre outras coisas. Para completar a sua viagem, ele decidiu convidar-te para o acompanhares por esse périplo do mundo medieval. Assim, resta-te leres este livro e descobrires o resto da história, que a irás então contar a amigos e familiares.
”O Cavaleiro da Dinamarca” - Sophia de Mello Breyner Andresen - Campo das Letras
Prémios de Realização Jack Petchey
BIBLIOTECA Escola E.B. 2,3 Dr. Francisco
Setembro 2008 2.º Ciclo Patrícia Timofti, 6.º Ano—turma C
Sítio da Correeira — Montechoro 8200-112 Albufeira
Outubro 2008 3.º Ciclo Helena Chaínho CEF - 4
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