Nota Informativa Biblioteca Municipal

NOTA DE IMPRENSA Candidatura de Artur Penedos à Câmara Municipal de Paredes

Câmara Municipal de Paredes a fazer de conta PSD apressa-se, de forma atabalhoada, a aprovar candidatura da Biblioteca Municipal ao QREN A Juventude Socialista de Paredes alertou, por duas vezes, os paredenses e a maioria do PSD, liderada por Celso Ferreira, para o incumprimento da promessa de construção de uma Biblioteca Municipal. Num primeiro momento, a JS tornou pública a sua insatisfação através do périplo que realizou pelo concelho, com vista ao levantamento de alguns dos seus principais problemas. Num segundo momento, através de Carta Aberta ao Presidente da Câmara, reiterou o seu desagrado, mas a comunicação social não deu a menor atenção ou importância. Para alguns, pelos vistos, a única coisa que os motiva é dizer mal dos jotas. Sem resposta da Câmara, a JS/Paredes divulgou, na referida Carta Aberta, a incapacidade do Executivo de Celso Ferreira para concretizar promessas, revelando a sua perplexidade pela inexistência de uma Biblioteca Pública no concelho de Paredes. Refira-se que o Município de Paredes é o único no Vale do Sousa que não dispõe de uma biblioteca pública organizada e com capacidade para dar resposta aos munícipes, que para poderem consultar os produtos culturais que uma simples biblioteca dispõe, têm de recorrer aos concelhos vizinhos!

Orçamento de 2009 não prevê nenhuma obra desta natureza A JS/Paredes denunciou o incumprimento das promessas de Celso Ferreira e reivindicou resposta urgente. A resposta, pasme-se, surgiu na última Reunião de Câmara, com a apresentação de um projecto que visa a construção de uma Biblioteca Municipal sustentada numa candidatura a fundos comunitários. O candidato do Partido Socialista à Câmara Municipal de Paredes, Artur Penedos, manifesta-se indignado com o “faz de conta de Celso Ferreira”. Lamenta que a Biblioteca Municipal, prometida para 2005, não esteja no terreno e que, mais uma vez, o PSD se tenha ficado pelas tradicionais promessas. Para o também assessor do Primeiro-Ministro esta foi uma atitude apressada e que traduz “um projecto mal estruturado, incipiente e, acima de tudo, revelador de que Celso Ferreira só sabe fazer de conta”. “Apanhado na sua incapacidade para assegurar aos jovens e à sociedade paredense uma biblioteca, eis que, perante a proximidade de novas eleições, lança nova ‘cortina de fumo’ para fazer de conta que está preocupado e que vai resolver”, acentuou. De acordo com Penedos, “a JS reivindicou a necessidade urgente daquele equipamento e agora Celso Ferreira e a sua equipa vieram, apressadamente e de forma atabalhoada, candidatar o projecto a fundos comunitários, apenas porque estarmos em ano de eleições, ignorando que o terreno nem sequer está assegurado”. Assevera que o Orçamento do ano em curso não prevê nenhuma obra desta natureza, demonstração clara de que não havia a menor intenção de concretizar qualquer projecto que desse ao concelho o que ele necessita. A este propósito o candidato recordou que o vereador do Partido Socialista no Executivo deu conta disso mesmo. Ilídio Meireles afirmou na reunião do executivo que “a implantação da Biblioteca está a ser feita em terreno alheio”. E perguntou “como é que se vai avançar com um projecto para aprovar a candidatura, na qual o terreno não é da Câmara Municipal’?”.

O vereador socialista defende que “devia existir, pelo menos, um protocolo de intenções com a CESPU”, a quem, ao que parece, a Câmara Municipal terá doado o terreno. Por toda esta “trapalhada, que põe em causa o desenvolvimento e a cobertura das necessidades das gentes de Paredes”, o candidato do PS lamenta que tenha sido necessário recordar as promessas não cumpridas pelo Executivo do PSD, para que este sentisse necessidade de avançar com a candidatura do projecto ao QREN, sem ter tido o cuidado que se impunha à prévia apresentação de tão importante candidatura”, realçou Artur Penedos. Lamenta, ainda, que o tempo vá passando e que os jovens paredenses continuem “sem apoio, sem equipamentos e a sofrer o incómodo de terem que se deslocar aos concelhos vizinhos para satisfazer as suas necessidades”.