No mundo plano, wikinomics Confira os sete modelos de colaboração explicados no livro Wikinomics, de Don Tapscott e Anthony D. Williams. “Groundswell é uma mudança radical no comportamento das pessoas; usam a tecnologia para buscar em outras pessoas, e não mais nas empresas, muitas das coisas que precisam.” Charlene Li e Josh Bernoff Don Tapscott é um dos mais festejados autores da economia digital. Comanda a empresa de consultoria New Paradigm e Anthony D. Williams é o diretor da área de pesquisa da empresa. Juntos escreveram o segundo livro mais importante sobre o novo e admirável mundo em que estamos ingressando. O primeiro, que já comentamos, é o “Mundo Plano”. E o segundo, o de Tapscott e Williams, ”Wikinomics”. Leitura mais que obrigatória. Neste comentário, uma pequena amostra da visão dos autores sobre esse novo mundo e nova economia – “Wikinomics” – onde o conceito de propriedade intelectual se esfacela, onde o local de trabalho é o mundo, onde a senha de sucesso é colaboração. Os sete modelos de colaboração: 1 - Pioneiros do Peering – pessoas que trouxeram para este novo mundo os softwares de código aberto (que todos podem usar sem nenhum custo desde que concordem em abrir para todos as suas contribuições). Um ótimo exemplo, a infinitamente maior enciclopédia do mundo, Wikipédia. 2 - Ideágoras – ilhas virtuais para onde convergem pessoas de todo o mundo dentro de uma determinada especialização e conhecimento que possam contribuir. A Procter & Gamble, por exemplo, recorre a essas ilhas no
desenvolvimento de produtos, onde se encontra um capital de talento 10 vezes mais qualificado que toda a sua equipe de trabalho. 3 - Prosumers – nós, novos consumidores, que queremos interagir e ajudar no aperfeiçoamento de produtos e serviços. Prosumers vêm de consumidores pró-ativos. Consumidores que não abrem mão do direito de aperfeiçoar e modificar o que compram. 4 - Os Novos Alexandrinos – redes sociais que se formam na internet em torno de determinados assuntos, abertas, onde todos podem participar e compartilhar suas experiências. 5 - Plataformas para Participação – empresas que abrem totalmente todos os seus códigos e sistemas onde parceiros de todos os tipos possam compartilhar dessas propriedades e contribuírem com aprimoramentos e novas conquistas – produtos, serviços, negócios. 6 - Chão de Fábrica Global – o chão de fábrica das empresas não se situa mais em uma única fábrica e nem mesmo nas fábricas. São móveis, mutantes, evolutivos, e se reposicionam a todos os momentos nos locais – físicos e virtuais – que se revelarem mais adequados. No novo chão de fábrica global, os quase 7 bilhões de habitantes podem ser operários. 7 - O Novo Local de Trabalho – não é mais nossa mesa, cadeira, computadores, canetas, lápis e tudo o mais. É o mundo. Vamos trabalhar todos os dias, a cada novo dia, onde for mais conveniente em função da tarefa específica que estamos realizando. O novo local de trabalho é onde se encontra a melhor solução e nunca mais onde estão seus móveis e equipamentos. Por Francisco A. Madia Fonte: PropMark (www.propmark.com.br) HSM Online 24/04/2009