Curriculum Vitae
MÁRIO ROQUE www.marioroque.com
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Bom-gosto e conhecimento musical são duas características fundamentais que alguém que pretenda ser deejay deve possuir. A isto, deve ainda juntar uma técnica apurada e um expedito raciocínio na interpretação da pista de dança. Ora, Mário Roque é um deejay que, não só congrega todas estas qualidades, como ainda lhe junta uma experiência de 25 anos, o que lhe confere uma bagagem musical e técnica, que lhe permite lidar com qualquer público. Porém, o caminho que desde cedo trilhou na dance scene portuguesa colocam-no num patamar onde poucos se podem orgulhar de figurar, integrando um restrito lote de deejays que, não apenas marcaram o aparecimento da dance scene em Portugal, como a consolidaram. Nome maior da primeira promotora de eventos de música de dança em Portugal, X-Man, como era conhecido na altura, afirmouse desde logo como um os principais disc-jockeys da cena nacional. Neste último quarto de século, em que Mário Roque tem levado o seu som quente e afrodisíaco por todo o Portugal e a algumas paragens no estrangeiro, muita água passou debaixo das pontes e a dance scene sofreu muitas alterações, com modas a surgirem e a passarem. Porém, sem cristalizar, Mário Roque tem-se mantido fiel a um conceito de música de dança que continua a agradar a uma vasta faixa o «party people», pois com ele atrás dos pratos a festa está garantida. A sua música bem-disposta, alegre, quente e afrodisíaca não deixa ninguém indiferente, constituindo um apelo constante à dança e
ao livre convívio inter pares, num ambiente marcado pela boa onda.
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MÁRIO ROQUE www.marioroque.com
2/2 A sua qualidade como disc-jockey levou-o a tocar nos grandes clubs e discotecas de Portugal. «Kremlin», «Vaticano», «Alcântara-Mar», «Rocks», «Cais 447» e «Pacha» foram alguns dos espaços onde teve residências fixas ou mensais, tendo como «freelancer» espalhado o perfume da sua house music – estilo com que casou há muito – em espaços como «Locomia», «IRS», «Kadoc», «Queens», «Vaticano», «Sushi», «Day After», «Horta da Fonte» e «Paradise Garage», entre muitas outras; e ainda «Ultimate Base» (Londres), «Deep», «Midday» e «Kapital» (Madrid), «Dreams» (Marbella), «La Coruña», «Joy Eslava», «Telefunken» (Corunha), «Raw» (Barcelona) e «New-York New-York» (Genebra). Em Nova Iorque marcou presença nas noites “Brooklyn Night”, do «Club 207», na "Rythm & Love Night", do «Club Spa», e ainda no «Blue Lounge Cafe». Numa deslocação à Lituânia enfeitiçou o público eslavo na «Men's Factory» (Vilnius) e «Terra X» e «Combo» (Kaunas). «The Lab» (Abudabi) e «Oxygen Club» (Dubai) foram dois locais nos Emirados Árabes Unidos que vibraram com o som do seu deep house extremamente groovie e dançável. Mário Roque assenta as suas actuações em sets muito bem estruturados e baseados em construções rítmicas afro-tribais, perfumadas com vocais quentes que emprestam às pistas de dança uma atmosfera única, de pura animação e movimento, sem nunca esquecer o diálogo musical e emocional com o público. Aliás, a empatia que consegue estabelecer com o «party people» é uma das suas características mais apreciadas. As compilações "afroDISIAK", editada pela «Zona Música», e «XClub mixed by X-Man», onde assinou uma brilhante remistura do tema "Desert Storm", e “Liquid”, editadas pela «Universal-MCA
Records», perpetuam o seu trabalho junto dos amantes de música de dança. Considerado por muitos como o melhor deejay nacional de afterhours, protagonizou, durante muito tempo, os melhores «afters» da cidade do Porto, os "HouseMornings".