Modulo Vi Tecnologia Educacional

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Formação Continuada para Coordenadores Pedagógicos

Formação Continuada para Coordenadores Pedagógicos

Módulo VI 

 Módulo VI

Formação Continuada para Coordenadores Pedagógicos

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Rosinha Garotinho SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO Claudio Mendonça SUBSECRETARIA ADJUNTA DE PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO Alba Rodrigues Cruz

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Formação Continuada para Coordenadores Pedagógicos

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO FORMAÇÃO CONTINUADA PARA COORDENADORES PEDAGÓGICOS

EQUIPE TÉCNICA Celia Maria Penedo Esther Santos Ferreira Monteiro Flávia Monteiro de Barros Hilton Miguel de Castro Júnior Maria da Glória R. V. Della Fávera Roseni Silvado Cardoso Tânia Jacinta Barbosa

Rio de Janeiro 2005

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Formação Continuada para Coordenadores Pedagógicos

APRESENTAÇÃO Prezados Coordenadores Pedagógicos, O desenvolvimento do curso de formação continuada para coordenadores pedagógicos traduz a atual política da Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro de dotar as unidades escolares da rede pública estadual de coordenadores pedagógicos que, no desenvolvimento de suas atribuições profissionais, promovam ações que contemplem o espaço da escola como campo de atuação em prol da melhoria da qualidade do ensino e para a afirmação da formação de uma cidadania efetivamente democrática. Nesse sentido, apresenta-se a proposta do Formação Continuada para Coordenadores Pedagógicos, a ser desenvolvido em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro, durante o ano de 2005, tendo como objetivos: • Possibilitar a intervenção do coordenador pedagógico no planejamento pedagógico, tendo em vista os diagnósticos resultantes da avaliação do Programa Nova Escola e demais indicadores que configuram o quadro educacional de sua instituição escolar; • Assegurar a implantação e implementação das orientações curriculares propostas para a Rede Pública Estadual, redimensionando os espaços de aprendizagem, de acordo com as novas exigências observadas no mundo social e econômico, • Esclarecer as normas legais que organizam e estruturam o funcionamento das unidades escolares, contribuindo para uma maior eficácia do trabalho pedagógico; • Propiciar o desenvolvimento de propostas educacionais inclusivas que atendam, com qualidade, os alunos com necessidades especiais, e todos os que compõem o conjunto plural e diverso dos estudantes; • Orientar quanto à importância da utilização das tecnologias no cotidiano escolar; • Compreender e interpretar a realidade da escola e identificar os limites de possibilidades de atuação co coordenador pedagógico em face das condições reais da instituição; • Proporcionar aos coordenadores pedagógicos da rede pública estadual subsídios teóricos e práticos que propiciem a reflexão sobre sua ação, possibilitando tanto a elaboração como o redirecionamento dos projetos educacionais. O curso está estruturado em onze módulos, a serem ministrados em onze oficinas de quatro horas cada, que serão desenvolvidas por tutores junto às turmas de coordenadores pedagógicos em exercício nas instituições escolares da rede estadual do Estado do Rio de Janeiro, contando Módulo VI 

também, entre os cursistas, com a presença de gerentes de ensino das Coordenadorias Regionais. As oficinas terão o suporte de material impresso, a ser distribuído para as turmas durante sua implementação e contarão com momentos de apresentação dialogada dos conteúdos, debates e dinâmicas de grupo, procurando sempre promover a articulação entre conhecimentos produzidos na área e a experiência concreta nas escolas. A seleção dos conteúdos buscou contemplar aspectos relevantes e polêmicos do processo educacional, considerados centrais para a atuação de coordenadores pedagógicos e gestores de ensino, de modo a fazer face aos objetivos propostos para o curso. O quadro abaixo apresenta título e período planejado de realização de cada módulo: Número 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11

Título Os Coordenadores Pedagógicos e a construção de uma escola pública de qualidade Avaliação Institucional 1 Avaliação Institucional 2 Educação Inclusiva As relações interpessoais na escola Tecnologias Educacionais Avaliação da Aprendizagem e regulação da prática docente Currículo 1: uma questão de cidadania Currículo 2: traduções para o dia a dia da escola Projeto-Político Pedagógico 1: uma construção coletiva Projeto-Político Pedagógico 2: uma construção coletiva

Período 13/06 a 24/06 de 2005 27/06 a 08/07 de 2005 11/07 a 05/08 de 2005 08/08 a 19/08 de 2005 22/08 a 02/09 de 2005 05/09 a 16/09 de 2005 19/09 a 30/09 de 2005 03/10 a 14/10 de 2005 17/10 a 28/10 de 2005 31/10 a 11/11 de 2005 14/11 a 25/11 de 2005

Obs: Haverá aulas de reposição de feriados para turmas específicas (aulas de 07/09, 12/10, 28/10 e 02/11 serão ministradas em 30/11, 02/12, 07/12, 14/12; aulas de 14/11 e 15/11 serão ministradas em 28/11 e 29/11). Almejamos que o curso represente uma oportunidade de diálogos e reflexões que contribuam para o crescimento pessoal e profissional de todos os envolvidos. Fazemos votos, também, para que possa estimular, cada vez mais, promissoras parcerias no sistema público de ensino brasileiro entre escolas, Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro e a Universidade Federal do Rio de Janeiro.

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MÓDULO VI

Tecnologia educacional

Autoras: Mônica Repsold Vanessa do Carmo Marinho Organização: Ana Canen

Agosto de 2005

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MÓDULO 6: as tecnologias educacionais no cotidiano escolar: desafios para o educador Caro(a) Coordenador(a) Pedagógico Antes de darmos início às nossas atividades, gostaríamos de saber:

Qual a sua expectativa em relação ao tema?

De que forma as tecnologias estão presentes em sua escola?

O que você espera deste módulo?

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Introdução Caro(a) Coordenador(a) Pedagógico Este módulo propõe apresentar, discutir e desenvolver possibilidades de uso das tecnologias na educação, a fim de introduzir em nossas escolas a nova cultura criada por esses meios. As tecnologias na educação englobam não só computadores e Internet, como também o uso da televisão, do vídeo, do telefone, do rádio e suas variantes em prol da educação. A abordagem deste tema pretende ser apenas o começo de uma nova perspectiva em sua escola, no sentido de romper com a linearidade da aprendizagem, utilizando ferramentas que se tornaram essenciais à Educação, tais como o computador e a televisão. A proposta de implantar a Informática Educativa e a TV Escola nas escolas públicas visa facilitar a integração da informação ao nosso referencial, ao nosso paradigma. Assim, contamos com você, coordenador pedagógico, como líder de um movimento que propicie um melhor uso da tecnologia na educação para um ensino mais dinâmico, interdisciplinar e transformador.

OBJETIVOS Com o objetivo de formar profissionais capazes de atuar como elementos de coordenação, assessoria e orientação de ações educativas que envolvam a informática, no âmbito da unidade escolar, abordaremos alternativas didático-pedagógicas, relacionadas a conceitos teóricos que permitam fornecer subsídios para uma educação mais justa e igualitária em oportunidades, no que diz respeito ao acesso ao conhecimento de Informática. Com essa perspectiva, foram formulados os seguintes objetivos específicos: • Conhecer as possibilidades de uso da Informática na Educação. • Conhecer os recursos básicos do computador e da rede Internet. • Elaborar uma proposta de atividade escolar, por meio do uso da Informática. • Delinear um plano de trabalho voltado para suas respectivas instituições de ensino, nos moldes de uma pesquisa-ação, a ser desenvolvido após o estudo de cada módulo. Para atingir esses objetivos, o módulo será desenvolvido de acordo com o planejamento a seguir:

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Momento 1º





Objetivos Refletir sobre representações e percepções a respeito do tema. Conhecer as possibilidades de uso da Informática na Educação. Conhecer os recursos básicos do computador.

Intervalo 15 minutos 4º Planejar uma proposta em Informática Educativa. 5º



Analisar e configurar uma proposta de intervenção, por parte dos coordenadores pedagógicos, visando implementar a cultura das tecnologias e, em especial, da Informática Educativa na escola. Avaliação do módulo.

Metodologia Rápida apresentação pessoal e resposta ao questionário.

Material Questionário impresso

Duração 15 minutos

Apresentação expositiva com discussão.

Transparências em 45 minutos retro projetor

Apresentação expositiva com discussão.

Transparências em 45 minutos retro projetor

Formação de grupos para elaborar e apresentar uma atividade com recursos de computador. Exposição e Roteiro de orientação do roteiro trabalho impresso. de intervenção, a ser realizado nas escolas, com previsão de retorno de resultados no módulo seguinte.

1 hora

Resposta ao questionário.

15 minutos

Questionário impresso

45 minutos

SEÇÃO 1: A INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO Objetivo: Conhecer as possibilidades de uso da informática na educação.

1.1. Conhecendo os principais teóricos da informática na educação “Mas o caminho do computador para a sala de aula passa pela familiarização do professor com ele (os alunos, nessa questão, o mais das vezes tomam conta de si mesmos). Para o professor se familiarizar com o computador, ele precisa usá-lo nas mais variadas atividades, mesmo que elas não sejam de especial significado pedagógico nem voltadas para a sala de aula. Quando os professores tiverem com o computador a intimidade que hoje têm com o livro, descobrirão ou inventarão maneiras de inseri-lo 14 Módulo VI

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em suas rotinas de sala de aula, encontrarão formas de criar, em torno do computador, ambientes ricos em possibilidades de aprendizagem que propiciarão aos alunos uma educação que os motivará tanto quanto hoje o fazem os jogos computadorizados, os desenhos animados, os filmes de ação e a música estridente do rock.” (CHAVES, s/d) Nenhuma sociedade está indiferente à entrada das tecnologias da informação e comunicação (TIC) no cotidiano de seus cidadãos. Observa-se que o progressivo volume de informações gerado por essas tecnologias traz mudanças substanciais ao processo de assimilação do conhecimento pelo indivíduo. Mesmo enfrentando dificuldades políticas e econômicas, as projeções governamentais estão otimistas quanto à implantação de laboratórios de informática nas escolas públicas de todo o país, por meio de seus programas oficiais. Diante de tal perspectiva, há urgência em preparar a escola para a integração da Informática ao processo educacional. Instalar computadores nas escolas não garante a inclusão de seus atores no mundo tecnológico se não houver também uma mudança nas práticas pedagógicas, cabendo uma revisão das responsabilidades de quem ensina e de quem aprende. Os relatos sobre a Informática Educativa no Brasil (ANDRADE, 1996; MORAES, 1997; VALENTE, 1997) registram que a entrada dos computadores nas escolas vem efetivamente mudando o conceito de aprender, distanciandoo cada vez mais da reprodução ou memorização de conteúdos disciplinares, para dar lugar à compreensão e, desta, para a aplicação. Há, atualmente, um volume significativo de pesquisas que procuram verificar o quão diferentes tornaram-se os alunos em virtude da transformação da natureza do conhecimento. O professor José Armando Valente (1997), do Núcleo de Informática Aplicada à Educação da UNICAMP, diz que, apesar dos desafios que se apresentam, a solução mais promissora e mais inteligente é usar o computador não só para informatizar o processo de ensino, mas principalmente para catalisar e auxiliar a transformação da escola. Nesse sentido, a utilização da informática na Educação poderá adicionar uma visão mais transformadora das próximas gerações, desde que seja utilizada com consciência, desenvolvendo o lado criativo do aluno, valorizando o pensamento, os sentimentos, as sensações, as intuições (REPSOLD, 1993). Nesse sentido, você, coordenador pedagógico, pode ser peça chave para mobilizar trabalhos no cotidiano escolar que se beneficiem dessa nova tecnologia, de modo a contribuir para a transformação da escola. Vamos conhecer as definições de alguns especialistas em Informática na Educação: “[..] é um novo domínio da ciência, cuja própria concepção traz embutido o conceito de pluralidade, de inter-relação e de intercâmbio crítico entre diversos saberes e idéias desenvolvidas por diferentes pensadores.” (ALMEIDA, s/d). “O balizamento de uma pedagogia para o uso da informática na educação como instrumento de auxílio ao processo ensino-aprendizagem exige clareza de sua dimensão e de seus rumos políticos.” (ALMEIDA, 1987) “O termo informática na educação [..] refere-se à inserção do computador no processo de ensino-aprendizagem de conteúdos curriculares de todos os níveis e modalidades de educação. [..] Mostramos e discutimos as vantagens e desvantagens como máquina de ensino e como auxiliar do processo de construção do conhecimento. [..] Uma vez isso posto, a

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primeira distinção que é necessário explicitar é que essa visão elimina o uso do computador para ensinar conteúdos de ciência da computação ou “alfabetização em informática”. (VALENTE, 1999) Morán (2003) afirma que a teoria na educação é muita avançada, mas a prática está muito distante. Todavia, quando sensibilizado a trabalhar com a informática, o educador percebe-se um agente transformador da ação pedagógica e esta descoberta reflete-se rapidamente na elaboração de seu material didático e no planejamento de suas aulas. A despeito da informática educativa não se reduzir apenas a isso, é um primeiro passo para ter o professor predisposto a dominar os recursos computacionais. A partir daí, ele vai conhecer os fundamentos educacionais subjacentes aos vários usos do computador, rever os fatores afetivos, sociais, culturais e cognitivos implícitos nos processos de aprendizagem, a fim de poder acompanhar o desenvolvimento do aluno, que, de alguma forma, chega à sala de aula, influenciado pela tecnologia. Bruner, Dewey, Freire, Piaget, Skinner, Vigotsky1 são alguns dos principais teóricos que oferecem as bases em que a interação da informática com a educação pode ser trabalhada, variando de acordo com a turma, com a metodologia adequada ao tema a ser desenvolvido e, ainda, com o próprio projeto políticopedagógico da escola. Algumas experiências de implantação de informática educativa nas escolas demonstram a conveniência de ter um currículo flexível, multicultural, que relacione seus conteúdos, objetivos e estratégias às questões culturais e tecnológicas, conforme as necessidades que emergem ao longo da realização das atividades (MARINHO, 2004). Pressupõe-se que a intenção de todo projeto político-pedagógico seja a melhoria do processo ensino e aprendizagem. Contudo, não se tem notícia de que sejam muitas as propostas desenhadas para preparar um ambiente escolar verdadeiramente integrador dos valores sócio-culturais às tecnologias. Muito menos, para desenvolver ações interculturais que a tecnologia pode propiciar. Nesse sentido, o governo tem incluído, em sua agenda, planos e projetos para que a escola pública seja inserida no contexto do mundo digital/virtual, investindo na implementação de Laboratórios de Informática Educativa (LIEs) e capacitando profissionais de educação para se tornarem Orientadores Tecnológicos (OTs) para atuar nesse campo junto às escolas.

Jerome Bruner nasceu em Nova York, em 1915. É cognitivista e pesquisou o trabalho de sala de aula, desenvolvendo uma “teoria da instrução”, que sugere metas e meios para a ação do educador John Dewey (1859-1952) nasceu no EUA, filósofo, entendia que a escola democrática seria aquela que preparasse o indivíduo para a ação, encontrando seu lugar na sociedade. Era adepto da metodologia de projetos. Paulo Freire (1921-1997) nasceu em Recife, Pernambuco, e era Pedagogo. Defensor da educação como caminho da liberdade, foi exilado por 14 anos, desenvolvendo importante carreira fora do Brasil. Jean Piaget (1896-1980) nasceu na Suíça. Psicólogo, investigou o processo de construção do conhecimento, concentrando seus últimos estudos no pensamento lógico-matemático. Esses estudos subsidiaram o programa LOGO de aprendizagem para crianças de seu, então, assistente, Seymour Papert. Burrhus Frederic Skinner (1904-1990) nasceu nos EUA, era psicólogo e professor universitário. Influenciado por Pavlov e Watson, passou a estudar o comportamento operante (behaviour), desenvolvendo intensa atividade no estudo da psicologia de aprendizagem. Esses estudos levaram-no a criar os métodos de ensino programado que podem ser aplicados sem a intervenção direta do professor, por meio de livros, apostilas ou mesmo máquinas. Lev S. Vygotsky (1896-1934) nasceu em Orsha, na Bielorussia. Foi professor e pesquisador. Construiu sua teoria baseada no desenvolvimento do indivíduo como resultado de um processo sócio-histórico. Sua questão central é a aquisição de conhecimentos pela interação do sujeito com o meio. 1

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Algumas ações da SEE/RJ para a Informática Educativa.... • Implantação de 254 novos Laboratórios de Informática Educativa (LIE). Assim, das 1.842 escolas estaduais do Rio de Janeiro, 646 já têm laboratório de informática. • Ampliação do número de NTE´s. Atualmente, existem 16 núcleos no Estado. • Atualização dos professores multiplicadores. • Ampliação do número de professores multiplicadores. • Capacitação de professores orientadores tecnológicos, que serão responsáveis pelas atividades pedagógicas com tecnologia nas escolas, incluindo Internet e TV Escola. • Confecção de materiais específicos para utilização nos LIEs, com base na nova Matriz Curricular. • Capacitação de alunos monitores para atuação nos LIEs. • Utilização do ambiente e-ProInfo do MEC para ensino a distância. • Criação do site da Coordenação de Tecnologia Educacional - CTED Fonte: www.cted.see.rj.gov.br Os programas governamentais de formação de ambientes e recursos humanos em Informática Educativa, voltados ao ensino básico, foram criados há mais de 20 anos e contam com pesquisadores de reconhecimento internacional para obter os subsídios teóricos necessários a essas finalidades. Podemos citar alguns principais teóricos da Informática na Educação para que você, coordenador pedagógico/gestor de ensino, possa se familiarizar com esses nomes e, se desejar, entrar em contato com informações acerca dos mesmos e da informática na educação: Eduardo Chaves < http://chaves.com.br/> Professor da Escola de Comunicação da USP. Seus estudos tratam da integração das tecnologias de comunicação, especialmente a Internet, à educação presencial e a distância, dentro de uma visão humanista e inovadora. Ele busca saber combinar o melhor do presencial e do virtual na universidade, nas escolas e nas organizações. Fernando José de Almeida http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4783742U4 (Currículo Lattes) Filósofo e pedagogo, professor de Didática no Curso de Pedagogia e no Programa de Pósgraduação em Educação da PUC-SP, ele é também consultor do MEC-Proinfo. Foi Secretário de Educação do Município de São Paulo, na gestão de Marta Suplicy. Sua atenção é dedicada a projetos sobre a formação do educador, o currículo e as novas tecnologias de educação. José Armando Valente Professor do Departamento de Multimeios, Instituto de Artes e coordenador associado do Núcleo de Informática Aplicada à Educação (Nied), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

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O trabalho de pesquisa do Nied é baseado na metodologia LOGO de ensino-aprendizagem, que propõe situações de aprendizagem em que o aluno constrói o seu conhecimento por meio do computador. José Manuel Morán Professor aposentado da ECA/USP e, atualmente, está coordenando os projetos de educação a distância da Faculdade Sumaré de São Paulo. Ele vem trabalhando com a utilização da Internet de forma inovadora, na educação presencial e a distância. Léa da Cruz Fagundes Professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), desenvolvendo pesquisas nas linhas de inclusão digital, formação continuada de professores em serviço, educação a distância e tecnologias digitais da informação e da comunicação, fundamentos da psicologia aplicados à informática na educação, entre outros.

1.2. Metodologias mais utilizadas em Informática na Educação: o desenvolvimento de interatividade, autonomia, trabalho cooperativo / colaborativo e a interdisciplinaridade. Mudar sempre provoca temores e, na escola, um dos maiores temores se expressa na tentativa de descobrir outros caminhos para a aprendizagem, diferentes do tradicional. Alunos (e pais) queixam-se da metodologia tradicional, repetitiva, punitiva. Por outro lado, desconfiam das propostas inovadoras, ao mesmo tempo em que querem ter laboratórios de informática e bibliotecas abarrotados de computadores para obter informação pronta, jogos e catálogos eletrônicos. Podese dizer que isso seria reduzir substancialmente o potencial de produção que o usuário tem a explorar da máquina. A cultura da tecnologia deve estar, também, a serviço da aprendizagem na escola, oferecendo suporte a metodologias que privilegiem a interatividade (A), a autonomia (B), o trabalho cooperativo / colaborativo (C) e a interdisciplinaridade (D). Vamos falar um pouco sobre cada uma dessas dimensões. (A) Interatividade: Area (in SANCHO, 1998) constatou que, com tantas alternativas tecnológicas para produzir materiais didático-pedagógicos, o sistema de ensino continua apoiando-se, predominantemente, em material impresso. Apesar da boa contribuição ao processo de ensino, é preciso reconhecer as limitações da leitura passiva e permitir a inclusão de dinâmicas interativas que estimulem o sentido de reciprocidade entre o que é lido e o que é refletido / experimentado, oferecendo mais chances de gerar uma aprendizagem significativa, no lugar da memorização. (B) Autonomia: Promover autonomia é conduta coerente de professores crítico-reflexivos, comprometidos com o próprio desenvolvimento profissional e adeptos de propostas que compartilhem responsabilidades, em que todos sejam autores e atores, valorizando tanto os saberes quanto a criatividade dos alunos. (C) Trabalho cooperativo e colaborativo: Através da cooperação e da colaboração, os alunos têm a oportunidade de descobrir novos significados no conjunto das informações trocadas, tendo o(s) professor(es) como mediador(es) e principal(is) dinamizador(es). Cabe aos professores facilitarem e orientarem o caminho escolhido (pelo grupo) para a solução do problema apresentado. Essa 18 Módulo VI

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mediação é especialmente importante quando os participantes estão envolvidos em atividades na Internet. (D) Interdisciplinaridade: A interdisciplinaridade ocorre quando diferentes disciplinas estabelecem reciprocidade e igualdade para a solução de um problema. É fundamentada na convicção de que a troca enriquece. Ao tentar resolver uma determinada situação, o aluno vai colocar em ação os elementos teóricos de que dispõe sem se limitar necessariamente a um único campo do conhecimento, reorganizando-os de modo a perceber uma solução ou uma nova necessidade. Por exemplo, os alunos que desenvolvem atividades no computador precisam conciliar, pelo menos, alguns conhecimentos básicos de informática com outros específicos do tema em que estão trabalhando. É mito pensar que trabalhar com apoio de tecnologias seja substituir o professor por uma máquina de reprodução de conteúdos. Pelo contrário, ele se faz mais necessário do que antes para ajudar (e também compartilhar com) o aluno no sentido de obter, organizar e criticar a informação. Caro coordenador(a), observe se seus professores têm utilizado em suas aulas metodologias que privilegiem a interatividade, a autonomia, o trabalho cooperativo/colaborativo e a interdisciplinaridade. O que você percebe?

Partindo do princípio de que essas práticas são consideradas relevantes no planejamento das atividades didáticas, são apresentadas a seguir algumas metodologias desenvolvidas com resultados satisfatórios, que envolveram, pelo menos, um dos aspectos citados.

1.3. Aulas com apoio de softwares específicos ou aplicativos e/ou Internet Diferentemente da abordagem pedagógica das aulas expositivas na sala de aula, que têm a informação centrada no professor, a metodologia de aulas com computador pode propiciar, ao aluno, oportunidade de aprender dentro de seu próprio ritmo, tendo em vista que ele possui, à sua frente, o “material” no qual vai trabalhar de modo individual ou, eventualmente, em dupla ou em grupo. Nessa situação, o professor fornece as informações preliminares e/ou as orientações mais gerais sobre a atividade a ser executada, atendendo-o, no computador, somente quando solicitado. Veja exemplos de algumas situações de aula que podem ser pensadas a partir da transformação da lógica expositiva para uma lógica transformadora, com o uso do computador: • aulas de música com software específico, com base no qual os alunos constroem uma trilha sonora, a partir da seleção de trechos de outras músicas/sons, para musicar um “clip” construído com um aplicativo de apresentação;

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• aulas de redação, com exploração de editores de texto (aplicativos). De acordo com o planejamento do professor, os alunos podem elaborar2, digitar, alterar, corrigir, comparar seus textos com outros e assim por diante. Nessa situação, o professor expõe o conteúdo, à medida que orienta as tarefas a serem executadas. Essa atividade pode demandar uma fase preliminar para que os alunos aprendam os recursos básicos do computador e do editor de texto; • aulas em páginas (sites) da Internet, com exercícios e simulações de disciplinas, tais como matemática e línguas estrangeiras, em vários níveis, para todas as séries. Nesse caso, o professor precisa pesquisar e selecionar, com antecedência, os sites adequados à sua proposta. Os alunos vão para o laboratório de informática apenas depois que o professor lhes tenha fornecido algum subsídio teórico sobre o assunto a ser trabalhado.

1.4 Pesquisas e projetos escolares mediados pelo computador Prezado coordenador, primeiramente, descreva o que é uma pesquisa.

A palavra pesquisa vem do latim perquiro, que significava “procurar; buscar com cuidado; procurar por toda parte; informar-se; inquirir; perguntar; indagar bem; aprofundar na busca” (BAGNO, 1998). De uma forma muito simplória, sem levar em conta os processos de busca e análise dos resultados, arriscamo-nos a dizer que “pesquisa” seria “elucidar um fato ou um fenômeno que pode contribuir para mudar um conceito ou uma ação pessoal e/ou coletiva”. De acordo com Canen e Andrade (2005) , em linhas gerais, a pesquisa envolveria um problema real, levado ao nível acadêmico para que seu foco seja investigado rigorosamente, através de critérios e métodos críticos, a fim de que seus resultados possam ser sistematizados e divulgados, segundo teorias reconhecidas e atuais. Para Almeida (2000), a pesquisa (escolar) deve ser elaborada de modo a promover a autonomia do aluno, tornando-o capaz de: • desenvolver o espírito crítico na seleção das informações pertinentes ao tema; • refletir sobre os resultados obtidos; • compreender os conceitos envolvidos, levantando e testando hipóteses.

Considerando que, para elaborar uma redação, o aluno precisa estar em um ambiente que favoreça a concentração, recomenda-se que esta etapa do trabalho não seja realizada no momento em que haja muita agitação no laboratório de informática. 3 Em linhas gerais, “pesquisa” envolveria “problematização da realidade, contextualização da problemática na discussão acadêmica sobre o tema focalizado, investigação rigorosa, produção de conhecimentos novos, introdução crítica sobre suas fontes, seus métodos e modos de trabalho, bem como sistematização e comunicação de seus resultados e interpretações, enunciados segundo teorias reconhecidas e atuais”. (CANEN & ANDRADE, 2005) 2

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Uma das maiores vantagens em desenvolver uma pesquisa no computador é a economia de tempo. Por intermédio de uma enciclopédia eletrônica ou da Internet, é possível obter, em poucos segundos, a mesma informação contida em qualquer outro meio. Entretanto, “pesquisar” não é “copiar”. Definitivamente, um texto transcrito da Internet para um editor de texto, anexado a uma capa de trabalho, jamais pode ser considerado uma pesquisa escolar. Isso é freqüentemente praticado, mas faz perder todo o sentido metodológico da aprendizagem. Caro Coordenador, lembre sua equipe sobre esses aspectos de uma pesquisa escolar. Eles são importantes, tanto na pesquisa via Internet, quanto em outros meios. Enfatize a necessidade de problematizar temas de pesquisa e evitar cópias.

Toda pesquisa requer uma sistemática, em especial, para jovens que ainda estão em processo de organização lógica. Por isso, torna-se imprescindível que o professor forneça um roteiro de pesquisa, apresentado em tópicos ou perguntas. É recomendável, também, incluir sugestões de sites, aos quais o aluno poderá acrescentar outros. A pesquisa escolar pode ser individual ou coletiva (por meio de trabalho cooperativo), e pode ser interdisciplinar, se reunir mais de uma disciplina. No computador, os alunos podem gravar os endereços dos sites, os artigos e as imagens que escolherem, bem como podem editar anotações no processador de texto. O professor(es) atua(m) como orientador(es), ajudando os pesquisadores a: • estabelecer critérios de busca; • definir prazos (para o planejamento e a execução das pesquisas); • selecionar e classificar as informações; • organizar os resultados (elaboração de síntese); • elaborar uma apresentação dos resultados. Foi perguntando a uma turma de 2ª série E.F. o que eles gostariam de pesquisar. Depois de alguma discussão, eles disseram que queriam saber por que estavam aparecendo tantos gambás na escola. Surgiram várias hipóteses. A professora, então, procurou a coordenação para viabilizar a pesquisa. Concluída a fase de identificação do problema, levantamento de hipótese, a turma foi dividida em grupos para realizar as tarefas. Os alunos foram ao laboratório de informática para pesquisar sobre os gambás, seus hábitos, sua alimentação e seu habitat. Eles descobriram que os gambás vinham da Mata Atlântica, que fica por trás da escola, e que a mata estava sendo devastada. A devastação provocou a escassez de comida, obrigando os gambás a procurarem alimentos em outro lugar. Qual a solução? O reflorestamento da mata? Os alunos visitaram a mata e sugeriram a plantação de mudas. O resultado desse trabalho foi documentado em um software de apresentação.

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Caro coordenador, oriente seus professores a proporem aos alunos uma situação-problema, no lugar de uma simples apresentação de tema. Por exemplo, ao invés de lançar o tema “água”, pode-se formular uma pergunta ou problema: Por que a água é importante para o nosso metabolismo? Isso incentiva a atitude de pesquisa, pois o aluno deverá selecionar as informações de modo a responder a questão, ao invés de simplesmente copiar o material da Internet... No contexto educacional, os projetos, ou situações-problema, podem ser considerados como uma ação de investigação, propiciando a interação do aluno com o meio e com o objeto de conhecimento. Essa metodologia envolve pesquisa, análise, criação, elaboração, depuração, reelaboração, portanto, múltiplas aquisições. Os projetos, na verdade, possibilitam modalidades mais atraentes e motivadoras de trabalhar os conteúdos, permitindo um novo arranjo nas dinâmicas de aprendizagem, centrado no aluno, respeitando as diferentes formas de aprender, os diferentes níveis de interesse, assim como as dificuldades e as potencialidades de cada um. Por meio da implementação de projetos, podemos estimular nos alunos o desenvolvimento de conhecimentos significativos. Almeida e Fonseca Júnior (2000) recomendam que, na construção de um projeto, sejam planejadas as seguintes etapas: • identificação de um problema; • levantamento de hipóteses, soluções e prováveis respostas; • mapeamento do aporte científico (recursos materiais ou tecnológicos necessários); • seleção de parceiros; • definição de um produto (seria um cd-rom? um trabalho impresso? site na Internet?) • documentação e registro (um registro diário com anotações dos endereços consultados, livros, visitas, entre outros); • método de acompanhamento e avaliação; • publicação e divulgação (apresentar e divulgar os trabalhos na própria escola e fora dela, em simpósios, congressos, encontros etc.)

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Observa-se que o modelo de aprendizagem por projetos valoriza a investigação, integração, cooperação, e visa ao desenvolvimento de competências e habilidades, enquanto o modelo pedagógico instrucionista e conteudista, que tão bem conhecemos, privilegia o programa curricular e o conhecimento formal, compartimentalizado em disciplinas, centrado na exposição do conteúdo pelo professor. Argumenta-se que esse tipo de ensino conteudista acaba por reproduzir comportamentos nos padrões culturais dominantes, conforme pode ser visualizado na tabela comparativa a seguir: ENSINO INSTRUCIONISTA

Como se definem regras, direções e atividades?

APRENDIZAGEM POR PROJETOS Alunos e professores escolhem individualmente e, ao mesmo tempo, em cooperação. São relacionados à realidade da vida do aluno. Satisfaz a curiosidade, ao desejo, à vontade do aprendiz As decisões são heterárquicas (em parcerias). São elaboradas pelo grupo, consenso de alunos e professores.

Qual é o papel do aluno?

É o da construção do conhecimento. É o papel de estimulador e orientador. É o papel de agente.

Quem escolhe o tema?

São os professores e a coordenação pedagógica.

Como são os contextos?

São arbitrados por critérios externos e formais. Satisfaz ao arbítrio da seqüência do currículo. As decisões são hierárquicas.

A quem satisfaz? Como são as decisões?

São impostas pelo sistema, cumprindo-se determinações sem optar. Qual é o paradigma? É o da transmissão do conhecimento. Qual é o papel do professor? É o papel de agente. É o papel de ser receptivo.

Fonte: FAGUNDES, s/d

Módulo VI 23

Agregada aos recursos da Internet, a aprendizagem por projetos ganha uma nova dimensão, considerando a quantidade de informação que se pode obter, ainda sob diversas linguagens. Também a interatividade com os ambientes virtuais torna essa situação didática mais flexível que a maioria das outras tecnologias para o trabalho cooperativo (ou colaborativo). Observa-se esse aspecto a partir dos procedimentos sugeridos por Astolfi (apud PERRENOUD, 2000) e Hernandez (1998) para a realização de projetos: • o estudo organiza-se a partir de uma situação concreta, que permita ao aluno formular hipóteses, levando em conta seus saberes; • o problema, mesmo que proposto pelo professor, torna-se questão dos alunos; • o desenvolvimento do trabalho é feito de forma cooperativa; • o trabalho com a situação-problema funciona como um debate científico realizado pelo grupo; • a coleta, a análise e o tratamento das informações correspondem ao conteúdo do projeto; • a validação das soluções resulta do modo de estruturação da própria situação; • a avaliação é feita com base na observação do caminho percorrido, sendo a ocasião para um retorno reflexivo. As mesmas orientações numa versão poética... Problema identificado Resta agora as hipóteses levantar O mapeamento dos aportes científicos Junto à seleção de parceiros irão nos levar Enfim à definição do produto desejável Tudo documentado e registrado Os métodos, os processos e o resultado... Será tudo divulgado Angela Maria Carrocino e Valéria Cezário Ribeiro (08/04/03)

É inegável que a informática pode facilitar muito o processo de desenvolvimento de projetos. Percebe-se, também, um consenso dos autores citados quanto à preferência por temas que tratam de problemas verdadeiros, para despertar maior interesse na ação dos alunos na busca e seleção de informações e experiências. Igualmente importantes são o registro e a documentação, tanto do processo quanto do produto, que podem vir a servir a outras finalidades, além da aprendizagem, conforme mostra o projeto descrito a seguir, que passou a contribuir para a sociedade.

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Formação Continuada para Coordenadores Pedagógicos

A Fiocruz desenvolve anualmente um programa de prevenção dos acidentes domésticos, causados por produtos de higiene e limpeza. Dentro desse programa, é elaborado um projeto para alunos de 5ª e 6ª séries das escolas. O problema é apresentado aos alunos, contando casos de crianças ou animais domésticos que se envenenaram acidentalmente em casa. A partir disso, os alunos pesquisam, em todos os meios de que dispõem, quais são os tipos de produtos tóxicos à saúde e quais são os cuidados que devem ser tomados. Os resultados dessa pesquisa são apresentados em revistas de passatempos, elaboradas pelos alunos no laboratório de informática, ilustrando o assunto, para serem distribuídos nos dias de campanha de vacinação de crianças.

Desenvolvimento de projetos colaborativos na Internet Para o planejamento de um projeto com alunos na rede, é necessário conhecer um pouco da filosofia multicultural de trabalho dos ambientes virtuais, as ferramentas de comunicação e as dinâmicas das atividades. Ao se inserir em comunidades virtuais educacionais, o professor vai descobrir que, mesmo em um projeto monotemático, há diferenças culturais enriquecedoras. É muito importante saber compartilhar as descobertas, cabendo ao professor assumir a orientação do processamento da informação. Entretanto, ele não é responsável pelo domínio de todos os recursos técnicos e, nesse plano, muitos alunos se encontram aptos a contribuir com o grupo. A divisão de responsabilidades traz vantagens inestimáveis, uma vez que todos têm igual importância no sucesso de qualquer projeto, especialmente pela Internet. Dominados esses conceitos, é hora de viabilizar os seguintes procedimentos: • apresentar a proposta de trabalho aos próprios alunos; • inscrever e apresentar o grupo de trabalho em uma comunidade virtual de aprendizagem; • analisar propostas oferecidas nessas comunidades ou apresentar uma atividade própria, definida com os alunos (tema, objetivos, cronograma, tipo de produção etc); • convidar (atrair) parceiros; • dividir as tarefas; • definir a apresentação final do projeto; • providenciar material de pesquisa;

Estas etapas são complementadas com a troca de informações entre os parceiros.

• selecionar e classificar o material; • organizar as informações recebidas dos colaboradores; • compilar o material reunido; • retornar os resultados aos colaboradores; • disponibilizar na comunidade o resultado final.

Módulo VI 25

Como já visto na seção anterior, projetos dependem do estímulo, do interesse, da novidade e da curiosidade com que o tema é oferecido e trabalhado e o computador é uma ferramenta bastante motivadora para esta atividade. Contudo, prezado coordenador/gestor de ensino, há também alguns aspectos que você deve considerar, de modo a evitar problemas difíceis de serem contornados: a) Suporte técnico - o professor precisa de apoio técnico durante suas aulas no laboratório. À exceção do educador capacitado em Informática, ele não é responsável pelo funcionamento do software ou do computador. b) Calendários escolares - o cronograma do projeto deve obedecer aos prazos estabelecidos de acordo com as datas comemorativas, férias, conselhos de classe etc. para não comprometer o desenvolvimento e a conclusão do trabalho. A observação de datas é, muitas vezes, fator determinante na combinação de parceiros de escolas em outras cidades. c) Idiomas diferentes - é conveniente contar com o apoio de professores do idioma no qual é apresentado o projeto. Este apoio permite maior flexibilidade na escolha e no desenvolvimento do trabalho. Todo projeto escolar demanda um produto final. Entretanto, prezado coordenador, é importante enfatizar aos professores que este produto final não deve ser o único objeto da avaliação, já que esta avaliação ligada apenas a um produto pode não representar a totalidade do empenho da equipe. Avaliar o processo é importante e pode ser ilustrado a partir de uma situação real, como aconteceu no exemplo a seguir, em um projeto cooperativo realizado com o auxílio da Internet. Nessa proposta, os organizadores deixaram claras as bases de avaliação, atribuindo maior importância ao processo do que ao produto: O projeto-concurso Mondialogo, promovido pela DaimlerChrysler e UNESCO, convidou, em 2003, alunos de 15 a 18 anos de todo o mundo para formarem grupos supervisionados por professores para trabalharem em parceria com estudantes de outro continente, através da Internet. O objetivo do projeto Mondialogo era fazer com que os estudantes se interessassem em construir pontes para uma coexistência harmoniosa, respeitando a diversidade cultural. Ao todo, foram 126 nações participantes de todos os continentes, que os organizadores compuseram em duplas de escolas. Um grupo de 10 alunos brasileiros de uma tradicional escola pública, no Rio de Janeiro, coordenado por 3 professores, dois de Informática e um de Inglês, desenvolveu, em conjunto com um grupo de também 10 alunos, na Bielorússia, um projeto sobre identidades culturais, envolvendo conhecimentos de Geografia, História, Inglês e Informática. O trabalho foi elaborado em um software de apresentação e gravado em cd-rom, tornando-se o único projeto na América do Sul classificado entre os 25 finalistas das 1.466 duplas de escolas concorrentes ao prêmio.

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Formação Continuada para Coordenadores Pedagógicos

SEÇÃO 2: O USO DO COMPUTADOR COMO RECURSO DIDÁTICO Objetivo: Conhecer os recursos básicos do computador e da rede Internet. Caro Coordenador, Nesta seção, você vai conhecer/relembrar os principais programas e aplicativos das tecnologias computacionais - o computador e a Internet, tais como programas/ softwares específicos; programas de edição de texto, edição gráfica, elaboração de planilha de cálculo; programas de navegação e comunicação na Internet (browser), e assim por diante, identificando quais ferramentas se adequam às atividades planejadas pelos docentes. Como líder, é importante acompanhar o trabalho docente e ver em que medida os recursos básicos do computador e da Internet são conhecidos e utilizados na perspectiva de pesquisa, assinalada na seção anterior.

Programas (softwares) específicos: O mercado oferece um grande número de opções de softwares educativos, além dos gratuitos, que podem ser obtidos na Internet. Entretanto, isso não quer dizer que sejam todos de qualidade. Há alguns critérios básicos de avaliação desses programas, antes que se possa adotá-los, tais como: Requisitos técnicos Conteúdo de aplicação Aspectos pedagógicos Interface Gráfica Interatividade Pesquisa Usabilidade

Tipo de equipamento requerido e processo de instalação. Por exemplo, programas em cd-rom que necessitam de dispositivo próprio. Conteúdo pedagógico, estrutura, organização extensão e densidade da informação e o nível de complexidade do conteúdo. Público visado, contexto curricular de utilização, motivação, interação, formas e instrumentos de avaliação. “Design” do programa: como a informação está apresentada e distribuída. Estrutura de comunicação, retorno (feedback), grau de participação e controle pelo usuário. Ferramentas de exploração: mecanismos de ajuda, meios de navegação, sistema de orientação, pesquisa, impressão e exportação da informação. Necessidade, utilidade, flexibilidade, versatilidade, facilidade de aprendizagem, valor atribuído ao conteúdo, satisfação, material de apoio.

Com base nas características específicas de um determinado programa, é possível determinar em que medida esse produto pode ser utilizado na aprendizagem:

Módulo VI 27

Exercício e prática Tutorial Simulação Jogo educativo Informativo Hipertexto/ Hipermídia

Tem como objetivo exercitar conteúdos ou habilidades já conhecidas pelo aluno, mas não inteiramente dominadas por ele. É responsável pela apresentação de conteúdos, utilizando ou não animações, sons e gerenciamento do controle da performance do aprendiz. Tem como objetivo simular situações do mundo real, como objetos, sistemas ou eventos. Tem como objetivo proporcionar uma aprendizagem lúdica. Tem como objetivo apresentar informações sob a forma de textos, imagens, gráficos e/ou tabelas. Enquadram-se nesta categoria livros eletrônicos, enciclopédias interativas e programas específicos de apresentação. É, geralmente, definido como uma forma não linear de armazenamento e recuperação de informações. O hipertexto tem como principal característica a capacidade de interligar pedaços de informação entre si através do uso de palavras-chaves. A hipermídia é um hipertexto que possibilita a ligação de pedaços de informações em diferentes mídias, ou seja, textos, imagens, animações, tabelas etc.

Estão apresentados a seguir exemplos de programas específicos utilizados em algumas disciplinas, de acordo com sua característica de exercício e prática, simulação, tutoria ou outros. Interactive physics (Física)

É um laboratório de Física no computador, que permite a alunos e professores criarem inúmeras simulações com alto grau de interatividade.

Simulação

Nível de Escolaridade: ensino médio e superior http://www.educareinfo.com.br

Gravity for Physical Science (Física)

Este é um programa de simulação que permite realizar uma série de experimentos relacionados com a gravidade. Os estudantes podem viajar virtualmente para qualquer planeta no sistema solar e experimentar os efeitos da gravidade, usando bolas de futebol, baseball, golfe, pêndulos etc.

Simulação

http://www.innovativeeducation.com/ simmplus/grav.htm

Cabri-Géomètre O Cabri-Géomètre é um software que permite construir todas as (Matemática figuras da geometria elementar que - Geometria) podem ser traçadas com a ajuda de uma régua e de um compasso. Características do Cabri-géomètre: • Geometria dinâmica - Figura com movimento mantendo as suas propriedades.

28 Módulo VI

Exercício e prática

Formação Continuada para Coordenadores Pedagógicos Cabri-Géomètre • Construtivista - O aluno cria as suas atividades (Matemática construindo seu conhecimento. - Geometria) • Software aberto - O professor cria as atividades como quiser.

Exercício e prática

• Trabalho com conceitos - Construções de figuras geométricas. • Exploração de propriedades dos objetos e suas relações - Comprovar experimentalmente. • Construção de Figuras Geométricas http://www.cabri.com.br

Graphmatica (Matemática)

O Graphmática é um programa para desenhar funções. Comporta gráficos cartesianos, polares, trigonométricos, diferenciáveis.

Exercício e prática

Permite calcular: derivadas, integrais, mínimos e máximos, zeros, intervalos. Completo controle sobre o gráfico desenhado http://www.graphmatica.com/

Ancient Lands (idioma: Inglês) (História)

Musical Instruments (Música)

Programa elaborado para introduzir os alunos na geografia, história e cultura das 3 maiores civilizações da Idade Antiga – Egito, Grécia e Roma.

Tutorial multimídia

Programa multimídia de instrumentos musicais, em que o aluno pode pesquisar os diversos instrumentos musicais e ouvir seus respectivos sons.

Tutorial - multimídia



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Encore (Música)

Sim City (em português) (Geografia, Ciências, Cidadania, Matemática)

Programa para escrever e ouvir partituras músicais. Editor de partitura musical.

Editor musical

SimCity é um simulador que permite Simulação ao aluno planejar, criar e construir uma cidade a partir de um terreno vazio. Pensando na qualidade de vida dos seus habitantes, ele terá que administrar, planejando orçamentos, impostos, condições climáticas e problemas urbanos. É uma boa alternativa para trabalhar a interdisciplinaridade.

Sim Life (inglês) (Ciências, Biologia, Geografia)

Programa elaborado para introduzir os alunos na geografia, história e cultura das 3 maiores civilizações da Idade Antiga – Egito, Grécia e Roma.

Simulação

Aplicativos Além do sistema operacional que traduz as tarefas para o computador, é preciso instalar outros programas com finalidades específicas, de acordo com o que se deseja fazer, denominados “programas aplicativos”. Eles são utilizados de acordo com a necessidade do usuário, sendo que, sem eles, pouco se pode fazer com o computador. Como exemplos de aplicativos podemos citar os editores de texto, as planilhas eletrônicas, programas de edição de imagem, de música, de apresentação de aulas, palestras etc. A maioria dos aplicativos tem sido apresentada dentro de um desenho e uma linguagem padrão para a busca e execução dos comandos. Essa estratégia favorece a memorização de uso, sem a necessidade de aprender a localização das tarefas em cada programa, mesmo que os programas aplicativos tenham diferentes finalidades.

30 Módulo VI

Formação Continuada para Coordenadores Pedagógicos

Funções como Arquivo Novo, Abrir, Salvar, Copiar, Colar, Recortar, Inserir, entre outras, são apresentadas na tela, dentro de um mesmo formato em quase todos os softwares.

O editor de texto é utilizado de várias maneiras, de acordo com a finalidade didático-pedagógica: da forma mais simples, como o desenvolvimento de redação, jornal, fábulas/crônicas, catálogos, às mais elaboradas. É razoavelmente conhecida a “brincadeira” do texto coletivo, em que cada aluno começa uma história (introdução), outro continua (desenvolvimento) e um terceiro termina. Também já foram realizadas experiências de combinação de texto, imagens e /ou figuras geométricas, construídas com a ferramenta de desenho para compor charges ou história em quadrinhos. A figura ao lado representa um dos trabalhos realizados por alunos de 5ª série, proposto pelas disciplinas de Inglês e Desenho. Foi pedido a eles que construíssem, no editor de texto, uma história em quadrinhos, em que os personagens, criados com figuras geométricas, dialogassem em inglês sobre as características de cada forma. Há, também, os interessantes programas (software) de apresentação, que são um recurso para que seus alunos possam organizar idéias, expressar pensamentos, analisar questões e desenvolver projetos. Esse programa permite reunir e/ou combinar textos, imagens, sons e até filmes curtos, com flexibilidade suficiente para serem apresentados de modo não linear, se necessário.

Modo de elaboração

Modo de apresentação

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Alunos do ensino médio elaboraram, em um software de apresentação, os resultados de uma pesquisa sobre a construção de Brasília, dentro das disciplinas de Sociologia e História, a partir do material obtido em outras fontes, tais como documentos impressos e páginas na Internet. A planilha eletrônica é ideal para cálculos matemáticos e estatísticos, coletando e registrando informações. Também é bastante utilizada para planilhas de notas escolares e organização de banco de dados passíveis de manipulação, tais como despesas e orçamentos.

Há também boas opções de exercícios, jogos e conteúdos de disciplinas na Internet. http://www.discoverybrasil.com/_home/

http://discoverynaescola.com

http://www.ibge.gov.br

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Formação Continuada para Coordenadores Pedagógicos

Começando com: http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm navegue também em: http://www.educarede.org.br/educa/html/index_educalinks.cfm

Este site oferece projetos, jogos, notícias em educação e muito mais...

No site http://www.bibvirt.futuro.usp.br/index.php é possível assistir também a alguns programas da TV Escola. O que acha de complementar a atividade da tv com esta página na Internet?

Ou exercícios lúdicos para aulas de Francês: http://www.bonjourdefrance.com http://wwwdidieraccord.com http://polafle.com

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Também para Inglês: http://www.englishclub.com http://www.britishcouncil.org/learnenglish

Na página http://rived.proinfo.mec.gov.br/ há também material suficiente para “botar a mão na massa”.

Pesquise atividades nas áreas de Biologia, Física, Matemática e Química

http://rived.proinfo.mec.gov.br/site_objeto_lis.php

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Formação Continuada para Coordenadores Pedagógicos

Internet A rede mundial de computadores, Internet, foi criada a partir de um projeto conduzido pelo departamento de defesa dos Estados Unidos, Arpanet, ao longo dos anos 60, que visava o desenvolvimento de uma rede de computadores para comunicação entre os principais centros militares de comando e controle. Quase ao mesmo tempo, esse recurso foi também utilizado por cientistas e pesquisadores de diferentes lugares para trocarem pesquisas, de forma rápida e segura, socializando as informações. A partir dos anos 80, estabeleceu-se uma divisão do sistema, com o nome de Internet, já largamente usado no meio acadêmico e liberado, nos anos 90, também para uso comercial. A rede Internet é uma organização lógica (não física) de grupos de redes, isto é, as informações estão distribuídas e armazenadas em vários lugares para serem disponibilizadas para acesso por qualquer computador PC, Mac ou Unix configurado com os códigos TCP/IP (Transfer Control Protocol/Internet Protocol), que esteja conectado a uma linha telefônica, através de um modem. Assim, de uma ligação local ao provedor de acesso, é possível enviar mensagens para o prédio vizinho ou para o outro lado do mundo, com o mesmo custo.

Recursos de Navegação Web (World Wide Web ou WWW) Esta é a parte multimídia da Internet. Digitando-se um endereço, também chamado de URL, na caixa de diálogo localizado no topo da tela – barra de status, obtém-se uma página, ou site, com imagens, trechos de vídeo, sons e animação. De um modo geral, as páginas, ou sites, são os pontos de partida para outras, permitindo a “navegação” por meio de botões, mais conhecidos como links, quase sempre percebidos quando o cursor do mouse se transforma, ao passar sobre eles, em uma pequenina mão fechada com o indicador esticado. O endereço, ou URL, segue um padrão, identificável de acordo com sua natureza e nacionalidade. Por exemplo, http://www.instituicaoqualquer.com.br http://

Significa protocolo de transferência de hipertexto (hypertext transfer protocol).

www Instituição qualquer .com .br .com (para empresas comerciais) .org (para organizações ou instituições não comerciais) .gov (para órgãos do governo) .br (para designar o Brasil) .fr (para designar a França) .pt (para designar Portugal) etc.

É uma convenção que indica que o endereço pertence à web. É o nome da instituição, empresa, escola etc. Indica que esta página pertence a uma empresa comercial. Indica a nacionalidade da página (neste caso, Brasil). Ex.: http://www.google.com.br Ex.: http://mst.org.br Ex.: http://www.senado.gov.br Ex.: http://www.uerj.br Ex.: http://www.louvre.fr Ex.: http://www.museumarinha.pt

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Além disso, a web dispõe de serviços de busca, através de programas gratuitos, tais como Yahoo ou Google, em que a pesquisa é realizada por palavra ou palavras-chave, mas não é seletiva quanto ao grupo de interesse. É diferente de portal, que reúne, em um mesmo site, vários endereços sobre um assunto, também permitindo a busca por palavra ou frase.

Recursos de Comunicação E-mail/webmail É talvez o tipo de comunicação mediada por computador - CMC mais utilizado. O usuário não precisa estar conectado para receber sua mensagem. Ela fica guardada em uma caixa postal eletrônica até que o destinatário queira ler, podendo depois ser armazenada no computador por tempo indeterminado. A mensagem pode ser respondida ou redirecionada para uma ou mais pessoas. É possível também copiar trechos dos textos recebidos e acrescentar comentários na resposta. Considerado meio informal de comunicação e parcialmente seguro quanto à violação de conteúdo de mensagens ou transmissão de vírus, é significativa sua aplicação nos setores formais. Além disso, muitos provedores4 oferecem o serviço de webmail, que permite ao usuário consultar e responder suas mensagens em qualquer computador e arquivá-las em outro momento ou lugar.

Listas (ou grupos) de discussão Funciona como uma “mala-direta”: toda mensagem enviada para um determinado endereço (email), que reúne os endereços cadastrados, será distribuída aos proprietários desses endereços. São cadastrados todos os usuários que integram voluntariamente o contexto dos assuntos a serem tratados e a lista poderá ter um mediador ou não. Alguns sites gratuitos oferecem este serviço de grupos de discussão na web, tais como: http://www.grupos.com.br http://www.yahoo.com.br O que é o “Grupos”? O “grupos.com.br” é um serviço gratuito que permite a criação de grupos de discussão por email, assim como a utilização de ferramentas e funcionalidades consagradas da web. O Grupos pode ser usado para várias finalidades diferentes. Estas são algumas sugestões: • discutir temas profissionais com seus colegas de trabalho; • manter contato com seus colegas de colégio após a formatura; • usar seu grupo para facilitar a comunicação entre sua equipe de trabalho na faculdade, recordando testes, tirando dúvidas e organizando encontros e festas;

4

Provedores são empresas que vendem o serviço de conexão.

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Formação Continuada para Coordenadores Pedagógicos

• diminuir a distância entre você, um professor, e seus alunos; • mais...muito mais... Passos básicos para começar um grupo de discussão: 1º) Entre na página do “grupos” e cadastre-se.

• Digite o seu e-mail nesta caixa e clique em “cadastre-se”. • Siga os passos indicados pelo site. • Quando terminar o seu cadastro, o “grupos” enviará para o seu e-mail uma confirmação desSe cadastro. Confirme esse email e estará apto a criar grupos de discussão no site. 2º) Crie o seu grupo de discussão: • Clique em criar um novo grupo. E siga os passos indicados pelo site.

Mas se você optou por abrir uma lista no Yahoo , é necessário ter um e-mail deste site. Portanto, se você já possui um e-mail yahoo basta acessar o ítem grupos na página inicial. Se você ainda não possui um e-mail yahoo deverá cadastrar-se e obter um para poder criar um grupo de discussão neste site. Cadastre um e-mail para você.

Se você já possui um e-mail yahoo, clique aqui para criar um grupo de discussão e siga os passos indicados pelo site..

Módulo VI 37

Fórum Funciona basicamente como um mural público. As mensagens ficam à disposição dos participantes, pelo tempo estimado pelo grupo, para que estes possam acompanhar seqüencialmente o que está em discussão.

IRC (Internet Relay Chat) É uma “lista de discussão” em tempo real, em uma só área, que permite reunir mais de duas pessoas para conversar. Há duas maneiras de participar: (a) aberta, se o usuário fizer uma inscrição para a(s) sala(s) de “bate-papo” de seu interesse - chats, oferecidas em diversos sites; (b) particular, a partir da instalação de programa específico no computador, que dá direito ao usuário para selecionar/autorizar as pessoas que solicitarem entrar em sua lista. Para qualquer uma delas, é necessário obter um número de identificação do programa e apelido (nickname). Estima-se que, atualmente, 100 milhões de pessoas aproximadamente façam uso deste recurso. Muito popular entre os jovens, por ser mais ágil que o correio eletrônico e, até o momento, a mais barata alternativa, já que não exige periféricos caros (equipamentos extras) para “conversar” em grupo. Essa comunicação foi originalmente desenhada para funcionar em tempo real, mas é possível ler uma mensagem enviada em um momento off-line, que será perdida depois de aberta. Por sua característica técnica, os textos das mensagens são curtos e, muitas vezes, expressos de forma abreviada, tentando alcançar o mesmo ritmo oral, o que vem causando uma forte polêmica com relação à escrita dos idiomas.

Blog/fotolog O blog é uma página pessoal na web, atualizada freqüentemente, composta por parágrafos curtos apresentados de forma cronológica. É como uma página de notícias ou um jornal que segue uma linha de tempo, com um fato após o outro. O conteúdo e tema dos blogs abrangem uma infinidade de assuntos, que vão desde diários, piadas, links, notícias, poesia, idéias, fotografias, enfim, tudo que a imaginação do autor permitir. Essas páginas tornaram-se muito populares entre jovens, que transformaram o ciberespaço em seus diários pessoais. O Fotolog é uma ferramenta de Internet, variante do Blog, para publicar e atualizar o diário pessoal de fotos a todo instante, de qualquer lugar do planeta, sem complicação ou programação.

Intranet A Intranet é uma rede independente para conectar os membros de uma organização. É estabelecida como uma mini Internet, pois tem as mesmas características, com a diferença de que é utilizada apenas dentro da organização/empresa. A Intranet fornece acesso rápido e fácil a dados corporativos, eliminando a necessidade de um monte de papéis.

38 Módulo VI

Formação Continuada para Coordenadores Pedagógicos

Teleconferência É definida como a transmissão de um programa de tv em circuito fechado, com cobertura nacional ou internacional, via satélite, para localidades designadas. Esta alternativa é bem aceita pelas instituições para reunir pessoas, em diferentes localidades, participando de um mesmo evento, mas é criticada pela pouca interatividade, limitada ao fax ou telefone. Diversas instituições, de diferentes setores de atividades, estão usando a teleconferência com variadas finalidades e objetivos, tais como congressos, seminários, palestras, cursos e treinamento de pessoal e outros.

Videoconferência A videoconferência, em sua forma mais básica, é a transmissão e recepção sincronizada de imagem (vídeo) e som (áudio) entre duas ou mais localizações separadas fisicamente. Este tipo de comunicação é realizado através do uso de câmeras, microfones e caixas de som acoplados ao computador. Isto possibilita a interação em tempo real entre os participantes. Os usuários formam uma conferência como se estivessem juntos em uma mesma sala.

SEÇÃO 3: PLANEJAMENTO DE ATIVIDADES Objetivo: Planejar uma proposta em Informática Educativa. Caro coordenador, este é o momento de traduzir, em uma prática, o que vimos discutindo. É uma boa oportunidade para verificar como os conceitos foram apreendidos e esclarecer dúvidas. Nessa seção, você vai planejar, apresentar e avaliar, em grupo, uma atividade com recursos da Informática. Inicialmente, forme um grupo para elaborar uma ATIVIDADE que envolva a informática na educação (curso de capacitação de professores, pesquisa, aula, projeto, grupo de discussão etc.), exponha o que tem em mente e vá anotando em tópicos, juntamente com o que dizem seus parceiros de trabalho. Você pode pensar em atividades de professores em sala de aula, ou ligadas à sua função de coordenador pedagógico. Você vai se surpreender com a quantidade de idéias apresentadas. Em seguida a essa atividade, fornecemos um roteiro para que o grupo desenhe, com mais clareza, o que pretende fazer.

Escolhendo o tema O tema, geralmente escolhido em grupo, precisa levar em conta a relevância dentro do contexto prático, para que alunos e professores envolvidos compreendam bem sobre o que vão trabalhar e possam fazer as adaptações necessárias às suas necessidades. O tema poderá também prever a interseção de mais de uma área de conhecimento, a que denominamos interdisciplinaridade. São aspectos importantes a serem considerados durante a elaboração:

Módulo VI 39

• Tipo de público envolvido na atividade • Justificativa da escolha do tema • Objetivos • Duração • Conteúdos • Estratégias/procedimentos • Material necessário • Documentação/apresentação dos resultados • Avaliação

Estabelecendo o objetivo (ou objetivos) É preciso definir com clareza o que se pretende alcançar com a atividade, cabendo a pergunta: O que gostaria que meus alunos (e/ou todos os participantes desse projeto) aprendessem com ele?

Duração (cronograma) Determine quantas aulas serão necessárias para realizar a atividade proposta, discriminando os prazos para cada etapa, lembrando que, quanto mais jovens são os participantes, mais curto deve ser o tempo de duração do trabalho. Preveja também algumas alternativas, pois imprevistos acontecem.

Conteúdos Liste quais assuntos serão abordados em qual disciplina, ou disciplinas, criando boas possibilidades de exercer a interdisciplinaridade.

Material necessário (aporte científico) Relacione que recursos serão necessários, além de programas de computador e periféricos, e quais os disponíveis para dimensionar corretamente a atividade de acordo com o número de participantes da proposta. Outro aspecto favorável é a flexibilidade da Internet em um trabalho cooperativo local ou virtual.

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Formação Continuada para Coordenadores Pedagógicos

Estratégias/procedimentos Explique que estratégias você pretende usar para alcançar os objetivos, de modo a manter o grupo de trabalho motivado.

Documentação/apresentação dos resultados Toda atividade deve ser encerrada com um produto, isto é, uma exposição oral ilustrada com um software de apresentação, material impresso ou em CD-Rom, um site na Internet etc.

Avaliação Descreva como você pretende fazer a avaliação do trabalho e dos participantes. Leve em conta quantos desafios foram enfrentados e quantas habilidades são necessárias para desenvolver uma atividade no laboratório de informática. Experimente compartilhar esta tarefa com os interessados. Bom trabalho!

SEÇÃO 4: PESQUISANDO E AGINDO: AÇÕES PARA SENSIBILIZAR A PRÓPRIA ESCOLA QUANTO À INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO Objetivo: Analisar e configurar uma proposta de intervenção, por parte dos coordenadores pedagógicos, visando implementar a cultura das tecnologias e, em especial, da Informática Educativa, na escola. NESTA SEÇÃO, VOCÊ, COORDENADOR PEDAGÓGICO, irá tomar contato com um roteiro de intervenção, a ser realizada nas escolas, com previsão de retorno de resultados no módulo seguinte. Para realizar esta pesquisa-ação, que você já conhece a partir dos módulos anteriores, procure responder, ao voltar para sua escola, às seguintes questões:

Módulo VI 41

A) Diagnose 1.

Sua escola possui computador?

( ) Sim

( ) Não

2.

Sua escola possui acesso à Internet? De que tipo?

( ) Sim

( ) Não

( ) Conexão discada ( ) outra

( ) Banda Larga

( ) Satélite

Quem usa a Internet em sua escola?

( ) Professores

( ) Alunos

( ) Ninguém

3.

Quantos?___ ___

( ) Funcionários técnico-administrativos 4.

Em caso afirmativo, os computadores estão em local adequado para uso didático? Os professores foram capacitados em Informática?

( ) Sim

( ) Não

( ) Sim

( ) Não

( ) Sim

( ) Não

7.

Os professores costumam apresentar seu material elaborado no computador (provas, exercícios, planejamento de aulas etc.)? Você conhece o programa TV Escola?

( ) Sim

( ) Não

8.

A sua escola possui o programa TV Escola?

( ) Sim

( ) Não

9.

Em caso afirmativo, seus professores costumam utilizá-lo?

( ) Sim

( ) Não

5. 6.

B) Ações • Se sua escola não tem computador, o que você pretende fazer para incentivar ou promover a aquisição?

• Que iniciativas você pretende tomar para sensibilizar os professores quanto ao uso do computador?

Conclusão Neste módulo, foram apresentados os principais conceitos e recursos, com alguns exemplos, para subsidiar suas idéias. Certamente, as discussões que desenvolvemos não esgotam o conhecimento sobre as tecnologias na educação. Esperamos que este encontro seja somente o ponto de partida para que você transforme sua escola em uma rede de conhecimento, capaz de produzir e trocar informação dentro e fora dos muros da sua comunidade escolar.

42 Módulo VI

Formação Continuada para Coordenadores Pedagógicos

Não há qualquer apelo, neste texto, para que os professores se dediquem integralmente à Informática, o que seria um despropósito. O computador deixaria de ser, assim, um meio, para se tornar um fim. A partir deste momento, sua escola poderá contar com o Orientador Tecnológico (OT) para ajudar a concretizar ações e atividades pedagógicas que envolvam o uso da tecnologia dos computadores, da Internet e da TV Escola. Discuta essas possibilidades e planeje com seus colegas, docentes, alunos e outros educadores em outras escolas. Esteja disponível para ouvir sugestões e, acima de tudo, ouse. À exceção das tarefas básicas do equipamento, as ferramentas e os programas específicos podem ser aprendidos à medida que houver necessidade e ninguém precisa ter vergonha de perguntar como se faz. Os jovens sempre aprendem a usar a tecnologia mais rápido que os adultos e isso pode ser uma vantagem. Por isso, está sendo proposta a parceria dos Alunos Monitores (AM). Compartilhar esse conhecimento vai reformular seus paradigmas de ensino e aprendizagem. Surpreenda seus colegas, surpreenda a si mesmo. Desejamos a você sucesso!

BIBLIOGRAFIA ALMEIDA, Maria Elizabeth. Informática na educação: curso de especialização. Disponível em: http:// atlas.ucpel.tche.br/~trilhote/informatica_na_educacao.ppt Acesso em: 07/04/05. ALMEIDA, Fernando José. Educação e informática: os computadores na escola. São Paulo: Editora Cortez. 1987. ANDRADE, Pedro Ferreira. Modelo Brasileiro de Informática na Educação. Disponível em: http:// www.c5.cl/ieinvestiga/actas/ribie96/43.html. Acesso em 15/09/2002. BAGNO, Marcos. Pesquisa na Escola: o que é como se faz. São Paulo: Edições Loyola, 1998. CAMPOS. Gilda Helena B. Situações Didáticas. Design Didático para cursos baseados na Web. Coordenação Central de Educação à Distância-CCEAD / PUC- Rio, 2005 (impresso). CANEN, Ana & ANDRADE, Ludmila T.. “Construções discursivas sobre pesquisa em educação: o que falam professores formadores universitários.” Revista Educação e Realidade, 2005, no prelo. CHAVES, Eduardo. O computador como tecnologia educacional. Disponível em: http://www.chaves. com.br/textself/edtech/zoom.htm. Acesso em 30/03/2005. CHAVES, Eduardo. Tecnologia na Educação: Conceitos Básicos. Disponível em: http://www.edutec. net/. Acesso em 22/3/05. FAGUNDES, Lea C. Projeto? O que é? Como se faz? Disponível em: http://geocities.yahoo.com. br/confrajolas/oqueprojeto.htm. S/d MARINHO, Vanessa C. et alli. Avaliação de cursos em EAD via Internet. Artigo apresentado e publicado nos anais do VIII Encontro Educação em Engenharia, promovido pelas Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Universidade Federal Fluminense (UFF). Petrópolis - Juiz de Fora, de 18 a 22 de novembro de 2002.

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MARINHO, Vanessa C. Aspectos multiculturais dos projetos escolares via Internet. Rio de Janeiro, 2004. 160 p. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação – PPGE, Universidade Federal do Rio de Janeiro. MORAES, Maria Cândida. Informática Educativa no Brasil: Uma história vivida, algumas lições aprendidas. 1997. Disponível em: http://www.edutecnet.com.br/Textos/Alia/MISC/edmcand1.html. Acesso em: 15/09/2002. MORAN, José Manuel. Desafios da Educação à Distância. Palestra proferida no SENAC. Rio de Janeiro, 21 de março de 2003. REPSOLD, Mônica. O Computador na Educação Musical – Transformação ou Conservadorismo? Rio de Janeiro. Dissertação de Mestrado – Centro de Pós Graduação, Pesquisa e Extensão, Conservatório Brasileiro de Música. Rio de Janeiro, 1993, 100 p. VALENTE, José Armando (1997). O uso inteligente do computador na educação. Disponível em: http:// www.proinfo.gov.br/biblioteca/textos/txtusointe.pdf. Acesso em 17/10/2002. VALENTE, José Armando (org). O computador na sociedade do conhecimento. Campinas: UNICAMP/ NIED, 1999.

Para saber mais... Sites na Internet: http://discoverynaescola.com/port/docentes.shtml - página da discovery inteira

O site da Discovery possui uma série de recursos didáticos que podem ser utilizados em aulas de diversas disciplinas.

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Formação Continuada para Coordenadores Pedagógicos

Outros Site com simulações para física, química, biologia (em inglês) http://www.micro.magnet.fsu.edu/primer/java/scienceopticsu/powersof10 Aulas de Química http://www.cdcc.sc.usp.br/quimica/index.html Química – Meio Ambiente http://allchemy.iq.usp.br/estruturando/internet.html Biblioteca virtual do estudante de língua portuguesa - USP http://www.bibvirt.futuro.usp.br/index.php Links para vários sites em Educação http://www.rc.unesp.br/igce/matematica/interlk/linksn.htm

Livros ALMEIDA, Fernando José & ALMEIDA, Maria Elizabeth B. Aprender construindo: a informática se transformando com os professores. Coleção Informática para a mudança na Educação. Brasília: MEC – PROINFO, 2004. Disponível em http://www.inf.ufsc.br/~edla/mec/livro01.pdf. O livro possui dicas de como utilizar os aplicativos do Office (Word, Excel e Power Point) na educação. BARROS, José Augusto. Pesquisa Escolar na Internet. Belo Horizonte: Formato Editorial. 2001. O livro mostra como fazer uma pesquisa escolar na Internet, incluindo dicas importantes e interessantes para a realização das etapas da pesquisa TAJRA, Sanmya F. Projetos em sala de aula: Internet. São Paulo: Editora Érica, 1999. 3ª Ed. O livro mostra como a tecnologia da comunicação pode ser incorporada ao dia-a-dia da sala de aula. Também apresenta outras dicas da era digital. HERNÁNDEZ, Fernando. Transgressão e Mudança na Educação: Os projetos de trabalho. Porto Alegre: Artmed. 1998.

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Formação Continuada para Coordenadores Pedagógicos

FICHA DE AUTO-AVALIAÇÃO NOME:

TURMA:

TUTOR: POLO:

MÓDULO:

Gostaríamos que respondesse às questões a seguir, de modo a realizar uma auto-avaliação com relação ao módulo estudado e a sua participação no mesmo. 1) Que idéias principais do módulo você destacaria?

2) Das idéias acima, com quais você se identificou mais? Por que?

3) Que idéias foram mais polêmicas, no seu entender? Por que?

4) Como avalia as dinâmicas desenvolvidas em grupo?

5) Em que medida a pesquisa-ação sugerida para ser desenvolvida na sua escola, após a oficina, foi realizada por você? Houve facilidades e/ou dificuldades? Quais?

6) Como avalia seu desempenho na oficina (parte teórica, debates e dinâmicas) ?

7) Como avalia seu desempenho na pesquisa-ação?

8) Como avalia seu compromisso, participação e motivação no decorrer desse módulo?

9) Que grau – insuficiente, suficiente, bom, muito bom e excelente – atribuiria a seu desempenho e participação no módulo?

10) Que sugestões apresentaria para o aperfeiçoamento das oficinas, a partir da experiência com este módulo?

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Formação Continuada para Coordenadores Pedagógicos

FICHA DE AVALIAÇÃO DO MÓDULO Nosso objetivo é avaliar se este módulo atingiu os objetivos e atendeu as expectativas de seus participantes. Para isto, solicitamos sua colaboração, preenchendo com a maior seriedade e honestidade possível as questões abaixo. Utilize o seguinte critério:

- Fraco - Regular - Bom - Muito bom - Excelente

Caso você deseje enviar algum comentário ou complementar alguma resposta, utilize o espaço reservado ao final. A

Sistema de Ensino – Avaliação quanto a(o):

I

Módulo Clareza do programa do módulo Atendimento aos objetivos propostos Entendimento dos objetivos Aumento do conhecimento Tempo destinado a cada seção tratada Pertinência deste módulo com relação ao curso

II

Professor Suficiência de atenção por parte do professor Respeito ao ritmo e estilo de aprender da turma Pontualidade

III

Informação Relevância dos temas Apropriação da linguagem utilizada Complementaridade ao material impresso Capacidade de despertar interesse

IV

Interatividade Interação entre os colegas Interação com os professores

V

Material impresso

Fonte: Adaptado de Marinho et alli (2002).

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Formação Continuada para Coordenadores Pedagógicos

FORMAÇÃO CONTINUADA PARA COORDENADORES PEDAGÓGICOS

Equipe - UFRJ

Agosto de 2005

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Formação Continuada para Coordenadores Pedagógicos

CURSO DE EXTENSÃO – ATUALIZAÇÃO DOS COORDENADORES PEDAGÓGICOS Direção Geral: Angela Rocha dos Santos

Coordenação Geral: Ana Canen

Coordenação de Área: Giseli Pereli de Moura Xavier Maria Inês Lavinas Pereira Marlene Jesus Soares Bezerra

Equipe Responsável pela Elaboração dos Materiais: Ana Canen Aurila Eurídice Carneiro da Cunha Souza Giovana Delvan Stuhler Giseli Pereli de Moura Xavier Luiz Fernandes de Oliveira Maria Inês Lavinas Pereira Marlene Jesus Soares Bezerra Marta Diniz Paulo de Assis Mônica Repsold Vanessa do Carmo Marinho

MÓDULO I - OS COORDENADORES PEDAGÓGICOS E A CONSTRUÇÃO DE UMA ESCOLA PÚBLICA DE QUALIDADE Autores: Luiz Fernandes de Oliveira Maria Inês Lavinas Pereira

Organização: Ana Canen

Módulo VI 53 Equipe

MÓDULO II – AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL I (Equipe UFJF) Autores: Lina Kátia Mesquita De Oliveira Denise Barros Weiss Gilvan Procópio Ribeiro

Organização: Lina Kátia Mesquita de Oliveira

MÓDULO III – AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL II (Equipe UFJF) Autores: Lina Kátia Mesquita de Oliveira Denise Barros Weiss Gilvan Procópio Ribeiro

Organização: Lina Kátia Mesquita de Oliveira

MÓDULO IV – EDUCAÇÃO INCLUSIVA Autor: Giseli Pereli de Moura Xavier

Organização: Ana Canen

MÓDULO V – RELAÇÕES INTERPESSOAIS Autores: Giovana Delvan Stuhler Marta Diniz Paulo de Assis

Organização: Ana Canen

MÓDULO VI – TECNOLOGIA EDUCACIONAL Autores: Mônica Repsold Vanessa do Carmo Marinho

Organização: Ana Canen

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Formação Continuada para Coordenadores Pedagógicos

MÓDULO VII – AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM Autor: Ana Canen

Organização: Ana Canen

MÓDULO VIII – CURRÍCULO I Autores: Ana Canen Luiz Fernandes De Oliveira Marta Diniz Paulo De Assis

Organização: Ana Canen

MÓDULO IX – CURRÍCULO II Autores: Ana Canen Maria Inês Lavinas Pereira

Organização: Ana Canen

MÓDULO X – PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO I Autores: Aurila Eurídice Carneiro da Cunha Souza Marlene Jesus Soares Bezerra

Organização: Ana Canen

MÓDULO XI – PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO II Autores: Aurila Eurídice Carneiro da Cunha Souza Marlene Jesus Soares Bezerra

Organização: Ana Canen

Módulo VI 55 Equipe

Equipe de Tutores: Ana Canen Aurila Eurídice Carneiro da Cunha Souza Gérson Tavarez do Carmo Giovana Delvan Stuhler Giseli Pereli de Moura Xavier Luiz Fernandes de Oliveira Marco Paulini Maria Inês Lavinas Pereira Marlene Jesus Soares Bezerra Marta Diniz Paulo de Assis Mônica Repsold Pablo Silva Machado Bispo dos Santos Paulo Sérgio da Rocha Oliveira Santos Ronaldo Souza de Castro Vanessa do Carmo Marinho

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