Minijornal Novembro09

  • July 2020
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  • Words: 2,019
  • Pages: 12
O jornal do minibasquete do Guifões Sport Clube

Novembro 2009

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Baby’s Convívios: No passado dia 8 de Novembro os nossos pequeninos foram convidados para participar num convívio no Clube de basquetebol da Gafanha onde realizaram jogos de coordenação motora e muito convívio com outras equipas.

Para muitos foi a primeira vez, o que foi encarado com muita responsabilidade. Até pareciam maiores. Para os que eram repetentes, foi um relembrar do que já conheciam. A participação dos pais também foi muito importante, pois estivessem de “fato ou de tacão”, tiveram que ir para o campo, participar nos jogos de coordenação com os filhos. Até ajudou a manter a forma! Todos adoraram a tarde, e na viagem de regresso muitos foram os que nem deram por chegar a casa, pois o cansaço era muito…

A Treinadora, Prof. Lurdes Miranda

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Mini 8 Atleta do Mês: Em primeiro lugar decidimos eleger como atleta do mês de Novembro o Gonçalo Matos, visto que teve excelente percentagem de assiduidade aos treinos (100%). Para além deste factor o nosso menino teve uma óptima evolução, não só a nível técnico mas também em termos de vontade e atenção aos treinos. PARABÉNS GONÇALO.

Convívios: Não foram realizados convívios durante o mês de Novembro.

Ideias Soltas: Quanto ao mês de Novembro, em termos colectivos, continuamos a trabalhar muito os aspectos coordenativos, 1 contra 0 assim como o gosto pela prática desportiva. Para além disto pedimos aos nossos atletas para realizarem todos os exercícios à maior velocidade que conseguissem, pois estes já estavam a revelar melhorias em todos os exercícios e só conseguiriam continuar a evoluir se aumentassem um pouco mais o ritmo de treino deles próprios. Todos se esforçaram imenso para atingir este objectivo proposto pelos treinadores, daí o nosso agradecimento a todos os nossos meninos pelo esforço demonstrado durante este mês de Novembro. Não queríamos acabar sem antes dar um especial agradecimento a todos os Encarregados de Educação dos nossos atletas pelo apoio que nos dão todas as semanas. Para todos eles o nosso muito obrigado. VIVA O GUIFÕES! Os Treinadores, Ricardo Rocha e Ricardo Faria 3

Mini 10 Atleta do Mês: O Gonçalo Godinho é, com todo o mérito, o nosso atleta do mês de Novembro. Um menino que se iniciou esta época no Minibasquete e que demonstra grande vontade em aprender. Presente em todos os treinos, o Gonçalo começa, já, a executar correctamente algumas das técnicas fundamentais propostas encarando todos os exercícios com dedicação e humildade, ingredientes fundamentais para uma iniciação sólida nesta prática desportiva. Parabéns Gonçalo!

Convívios: Decorreu, no passado dia 15 de Novembro, com a organização da Juvemaia, o primeiro Convívio ABP destinado aos nossos Mini 10 “1”.

Numa tarde de temporal, vento forte e chuva intensa, deslocamo-nos até ao Pavilhão Municipal do Castelo da Maia com os nossos pequenos. Contagiados pela motivação inerente ao primeiro convívio da época, todos se apresentaram 4

concentrados e cheios de vontade de jogar e, às 16h já tinha começado a festa do primeiro jogo no qual o Bolacesto era a primeira equipa a permitir aos nossos Minis demonstrarem o trabalho que têm vindo a desenvolver, aquilo que já são capazes de realizar e a alegria e satisfação que o Minibasquete lhes consegue transmitir. Foram, certamente, estes os argumentos que ajudaram os nossos pequenos a realizar um jogo muito agradável, no qual todos estiverem bem.

Sem deixar esmorecer a alegria e a motivação, às 17h iniciamos o jogo com a Juvemaia, jogo em que os nossos pequenos sentiram mais dificuldade mas à qual conseguiram responder com mais empenho e concentração. Uma palavra de apreço a todos os pais pelo apoio prestado durante os jogos e pela ajuda disponibilizada no transporte de todos os nossos pequenos, num Domingo em que a Meteorologia nada convidava a sair de casa.

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Ideias Soltas: Os Convívios de Minibasquete - Aproveitamento do Jogo. Os convívios de Minibasquete são uma fonte de alegria e motivação inequívoca para os nossos minis. O facto de se encontrarem no palco principal, com outras equipas e sabendo que os pais e amigos os estão a observar faz com que, nestes dias, os atletas se apresentam com uma atitude mais séria, com uma maior capacidade de escuta e de concentração resultantes da especial vontade que têm em mostrar tudo aquilo que são capazes de realizar. Assim, pode utilizar-se o dia do jogo como uma excelente ferramenta de aperfeiçoamento de alguns aspectos técnicos fundamentais visto que um pouco mais de concentração pode fazer toda a diferença no aumento da receptividade do jovem atleta influenciando, de forma preponderante, o correcto assimilar de qualquer temática. Destaca-se, então, o aquecimento com bola como parte principal desta ferramenta de aperfeiçoamento, cabendo ao treinador criar as condições necessárias para alcançar o objectivo a que se propõe. Assim, o treinador deverá organizar um conjunto de exercícios a utilizar no aquecimento que resumam os aspectos técnicos trabalhados ao longo da semana e nos quais pretende intervir, acompanhando o decorrer dos mesmo de forma meticulosa, preferindo, inicialmente, um ritmo lento mas bem definido. No entanto, é na intervenção do treinador que reside a chave do sucesso de toda a actividade. O acompanhamento pormenorizado de todos os exercícios do aquecimento tem como objectivo a detecção dos principais aspectos a melhorar em cada atleta permitindo ao treinador fornecer um conjunto de instruções breves e concisas que proporcionarão a correcção e o aperfeiçoamento de uma forma mais fácil. Outra ferramenta que pode ser utilizada no jogo de Minibasquete, pontualmente e de forma muito cuidada, é a placa de campo. É facto que a utilização deste utensílio pressupõe uma explicação prévia e cuidada de toda a simbologia utilizada mas a sua presença diverte os pequenos criando, ao mesmo tempo, curiosidade, concentração e facilidade na aprendizagem futura. No decorrer do jogo, a intervenção do treinador deve primar, uma vez mais, pelas intervenções breves e concisas, quer seja a nível individual ou 6

colectivo, minimizando as pequenas dificuldades que a criança encontra durante o jogo e deixando as análises detalhadas e as correcções mais profundas para trabalhar durante a semana. No final do jogo, o treinador deve acolher os seus pequenos e reconhecer-lhes o esforço, deixando algum discurso de análise para o início do próximo treino. Essa análise poderá ser utilizada como mote do trabalho a realizar durante os próximos tempos pois motivará o atleta a realizar cada exercício com mais dedicação para que, nos convívios seguintes, sinta que já conseguiu afastar mais alguns obstáculos deste divertido caminho de aprendizagem que é o Minibasquete.

O Treinador, João Carvalho

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Mini 12 Atleta do Mês: Bruno Sequeira O Bruno participou em todos os treinos este mês realizando sempre todos os exercícios com grande empenho. É um atleta que tem vontade de aprender, procura executar correctamente o que os treinadores pedem, estando atento e concentrado durante o treino. Demonstra um excelente espírito de equipa procurando ajudar os seus colegas nas suas dificuldades. Participou também de uma forma muito positiva nos jogos realizados este mês pela equipa Mini 12 “1”. Parabéns e continua a trabalhar!

Convívios: No passado dia 15 de Novembro a equipa Mini 12 “1” realizou os seus primeiros jogos, relativos ao primeiro convívio ABP desta época. Apesar da ansiedade evidente nos atletas por serem os primeiros jogos da época foi com enorme satisfação para nós (treinadores) que todos

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demonstraram uma excelente atitude e um espírito de equipa que a mim, pessoalmente, muito me orgulha. Relativamente aos jogos notou-se já um bom nível de todos os atletas para esta altura da época e a aplicação dos conceitos abordados nos treinos. Assistiu-se a algumas boas jogadas que deliciaram todos os presentes no pavilhão Eng. António Maia. Quero aproveitar também para destacar o facto de todos os jogadores terem jogado o mesmo tempo e todos terem marcado pontos.

Nestas idades o mais importante não são os resultados, mas sim o facto de participar nas actividades e proporcionar aos nossos meninos (as) momentos de convívio com outros jovens implementando regras de respeito por todos os intervenientes no jogo. Este é o nosso principal objectivo que será importante quer na formação desportiva como na vida social dos nossos jovens atletas. Meninos (as) temos que continuar a trabalhar como até aqui, sempre com muita vontade de apreender e melhorar em cada treino. Nunca se esqueçam que fazem parte de uma equipa e que sozinho é sempre muito mais difícil chegar a algum lado. Em resumo foi mais uma manhã bem passada com muita alegria e mais um excelente convívio. 9

Para terminar, uma palavra de agradecimento para os pais e mães dos nossos atletas que mais uma vez marcaram presença em grande número e apoiaram os nossos jovens sempre com muito entusiasmo.

Ideias Soltas: A importância dos pais na iniciação e formação desportiva dos atletas tem na vida deles bastante influência. Com efeito, a família é a maior fonte de influência na vida dos atletas, pois é aí que os jovens primeiro aprendem e desenvolvem competências de vida e mecanismos de confronto para lidarem com as exigências competitivas. No entanto, como vamos explicar a seguir, em alguns casos, a família pode ter efeitos negativos na experiência desportiva por parte dos jovens, não só porque cria demasiadas expectativas relativamente ao rendimento desportivo a atingir, mas também gere regras demasiado rígidas em torno do atleta. (Hellstedt, 1955)

Quando somos crianças e experimentamos algo, neste caso o basquetebol, as crianças vão adquirir um conjunto de valores e normas que são influentes para a prática desportiva deles. Os jovens ao ver um jogo de um escalão superior (seniores, juniores, cadetes) vão estar atentos 10

a todos os pormenores que qualquer um dos jogadores faz/executa, e vão assimilar, para quando chegarem ao treino, tentar fazer igual. O mesmo se passa com os pais, ou seja, se os pais estão na bancada e dizem “o treinador não vale nada”, “o treinador não coloca o meu filho a jogar”, “o treinador não percebe nada”, entre outras coisas, porque é que o pai não reage de outra maneira em vez dessa? Acha que essa é a mais correcta? M as se em vez de dizer isto, esperar que o filho chegue a beira dele e diga: “ jogo pouco”, “o treinador não gosta de mim”, “o treinador coloca sempre os mesmos”, e então os pais podem dar varias respostas: “o treinador não te mete porque tu vens para o treino brincar em vez de estar concentrado”, “porque quando vens para o treino fazes tudo menos o que o treinador te pede”, aí sim o jovem atleta vai sentir, não eu quero jogar, eu quero mostrar que também sei jogar, então ai sim, o jovem vai chegar ao treino mais concentrado, procurar fazer bem, para poder jogar que é o que todos gostam. O país têm de incutir aos filhos que o treinador tem sempre razão (mesmo que por vezes não concordem plenamente), depois falam connosco (treinadores), sem que os filhos se apercebam de nada. Os pais são uma imagem para os filhos. Procurem ensina-los e darlhes o melhor para o bem deles e depois nos treinadores fazemos a nossa parte.

Por isso vos digo: A actividade dos jovens está ligada com os pais; Nós treinadores devemos interagir com os pais, no que diz respeito ao que pretendemos e ao que vocês pretendem de nós para o bem de vossos filhos; PAÍS NÃO PROCUREM SER VOCÊS OS TREINADORES; Procurem assistir aos jogos e aos treinos dos vossos filhos; Os pais devem ser um exemplo para os filhos bem como para todos os jovens (devem elogiar o esforço do filho, mas não exageradamente);

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Devem ser verdadeiros com os vossos filhos (dizer-lhes o que vocês acham e pensam); Não obriguem os vossos filhos a vir treinar, mas sim deixem ser eles a querer vir; E por ultimo, Nos jogos não interfiram no trabalho dos árbitros, Porquê? Porque os vossos filhos ao verem que vocês o fazem também vão querer fazê-lo;

Assim podemos interagir todos para perceber qual o melhor caminho para os nossos jovens e fazer com que evoluam e tenham o melhor do mundo que é:

JOGAR BASQUETEBOL.

Os Treinadores, Sérgio Pinto e Vítor Félix

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