A CONTABILIDADE Hist�ria da contabilidade Seus princ�pios rudimentares surgiram na antiga Babil�nia, quando o imperador Nabucodonosor a reconstruiu e cercou-a com enormes muralhas e portas de bronze.Com o desenvolvimento do com�rcio, a cidade tornou-se a maior e mais rica cidade da �sia, e com o objetivo de controlar suas riquezas, e que lhe deviam os povos conquistados, o imperador criou um simples sistema de registros, que era gravado em tabuinhas de barro, com letras cuneiformes. Isto ocorreu por volta do ano 520 A.C. Com o desenvolvimento do com�rcio entre os povos, cresceu a necessidade de se registrar as opera��es de compra e venda e tamb�m da riqueza., possu�da pelos reis e comerciantes. Nos s�culos XV e XVI, o Mundo passou por profundas modifica��es pol�ticas, religiosas e cient�ficas, atrav�s do Renascimento Liter�rio e Art�stico, do desenvolvimento das Ci�ncias Exatas e Naturais, das Reformas Religiosas e da evolu��o pol�tica.. Surgindo assim, o Estado Moderno, onde o regime feudal foi substitu�do pouco a pouco por monarquias absolutas que , para o melhor funcionamento da nova organiza��o social, criou-se o Imposto Real. A Contabilidade tornou-se ent�o, imprescind�vel para o controle das receitas e despesas da nova estrutura do Estado. Inicialmente , por�m, o desenvolvimento da Contabilidade esteve intimamente ligado ao surgimento do Capitalismo. Sua fun��o era medir os acr�scimos ou decr�scimos dos capitais empregados em uma atividade comercial ou industrial. Hoje, com a evolu��o da Contabilidade e com o surgimento do M�todo das Partidas Dobradas, o campo de atua��o desta Ci�ncia tornou-se muito vasto, podendo ela ser aplicada a qualquer pessoa que exer�a qualquer atividade econ�mica. Podemos ent�o afirmar que a Contabilidade surgiu da necessidade que as pessoas t�m de controlar o que possuem, ganham ou devem. Campo de atua��o da contabilidade Est� a contabilidade presente onde quer que haja uma Pessoa Jur�dica institu�da ou em vias de institui��o. � ela respons�vel pela escritura��o e pura��o dos resultados obtidos em uma empresa. S� atrav�s dela � que teremos condi��es de apurar o lucro ou o preju�zo tido em determinado per�odo administrativo. A contabilidade interessa-se somente por altera��es patrimoniais ocorridas na empresa, que s�o demonstradas atrav�s do registro dos Fatos Cont�beis. Conceito de contabilidade Contabilidade � uma ci�ncia que permite, atrav�s de sua t�cnicas, manter um controle permanente do Patrim�nio da empresa. Fun��o da contabilidade A fun��o da Contabilidade � verificar em determinado momento, se a atividade da empresa est� sendo produtiva, aumentando o Patrim�nio, apresentando lucros ou se est� estagnada, sem apresentar melhorias. Resumindo, pode-se dizer que a fun��o da Contabilidade � comparar o estado anterior com o estado atual para determinar o resultado das atividades. Finalidade da contabilidade A finalidade da Contabilidade � assegurar o controle do Patrim�nio, fornecer informa��es sobre a composi��o e as varia��es patrimoniais bem como, apurar o resultado das atividades econ�micas desenvolvidas para alcan�ar seus fins, que
podem ser lucrativos ou sociais. Os Registros Cont�beis, al�m de interessar aos administradores, interessam ainda ao fornecedores, Bancos e principalmente ao governo que utiliza estas informa��es para avaliar e fiscalizar a arrecada��o dos tributos. O campo de aplica��o da contabilidade A exist�ncia da Contabilidade decorre da necessidade de se conhecer e controlar os componentes e as varia��es do patrim�nio, atrav�s do registro dos fatos cont�beis, para demonstrar a qualquer momento, seu estado e suas varia��es, prestando colabora��o imprescind�vel, n�o apenas para a boa administra��o, mas at� para a pr�pria exist�ncia da Empresa. Escritura��o Para controlar o Patrim�nio das empresas, a contabilidade precisa registrar todos os fatos que ocorrem nela. Esse registro � feito atrav�s da escritura��o. A escritura��o, � uma das t�cnicas utilizadas pela Contabilidade, que consiste em registrar nos livros pr�prios (Di�rios, Raz�o, Caixa e Contas-Correntes) todos os fatos que provocam modifica��es no Patrim�nio da empresa.. A escritura��o come�a pelo livro Di�rio, onde os fatos s�o registrados de forma mercantil, atrav�s do lan�amento, obedecendo a uma disposi��o t�cnica em ordem cronol�gica. E para registrar os fatos atrav�s de lan�amentos, a Contabilidade utiliza as contas. Conta Conta � o nome t�cnico dado aos componentes patrimoniais (Bens, Direitos, Obriga��es e Patrim�nio L�quido) e aos elementos de resultado (Despesas e Receitas). � atrav�s das contas que a Contabilidade consegue desempenhar seu papel. Todos os acontecimentos que ocorrem na empresa, respons�veis pela sua gest�o, tais como compras, vendas, pagamentos e recebimentos, s�o registrados nos livros pr�prios atrav�s das contas. Para fazer tais lan�amentos, � necess�rio que haja documentos que comprovem a veracidade dos fatos, tais como: Notas Fiscais, recibos de alugu�is, contas de �gua, luz e telefone, duplicatas etc. Portanto, n�o se pode registrar nada nos livros cont�beis sem que documentos id�neos comprovem que aquilo que est� sendo registrado � verdadeiro. Regras b�sicas da escritura��o comercial A escritura��o deve ser completa, em idioma e moeda corrente nacionais, em forma mercantil, com individua��o e clareza, por ordem cronol�gica de dia, m�s e ano, sem intervalos em branco nem entrelinhas, borraduras, rasuras, emendas e transporte para as margens. Obrigatoriedade de manter escritura��o cont�bil De acordo com o C�DIGO COMERCIAL BRASILEIRO todas as empresas s�o obrigadas: 1. a seguir uma ordem uniforme de contabilidade e escritura��o e, ter os livros necess�rios para esse fim; 2. a conservar em boa guarda toda a escritura��o, correspond�ncias e demais
pap�is pertencentes ao giro do seu com�rcio, enquanto n�o prescreverem as a��es que lhes possam ser relativas; 3. a levantar anualmente um Balan�o geral do seu Ativo e Passivo, o qual dever� compreender todos os Bens, Direitos e Obriga��es, o mesmo dever� ser datado e assinado pelo s�cio-gerente ou propriet�rio da empresa( art.10 do C�digo Comercial Brasileiro). Os livros Di�rio e Raz�o s�o indispens�veis e obrigat�rios para todas as empresas. A escritura��o dos mesmos ser� feita em forma mercantil, e seguida pela ordem cronol�gica de dia, m�s e ano. Neles ser�o registrados com individua��o e clareza todas as opera��es relativas ao com�rcio. Os mesmos devem ser encadernados e registrados nos �rg�os competentes. A inexist�ncia dos livros obrigat�rios ou falhas nas escritura��o e a falta de apresenta��o do balan�o constitui crime falimentar (art. 186, Dec. Lei 7.661/45). Responsabilidade profissional A escritura��o cont�bil das pessoas jur�dicas deve ficar sob a responsabilidade de contabilista legalmente habilitado nos termos da legisla��o espec�fica, devendo as demonstra��es cont�beis obrigat�rias ser assinadas pelos s�cios ou administradores e pelo contabilista respons�vel pela escritura��o. O contador dever� desempenhar suas fun��es de acordo com o C�DIGO DE �TICA PROFISSIONAL, podendo at�, ter seu registro cassado, se denunciado ou fiscalizado pelos �rg�os competentes (exemplo: CRC). Volt