UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DE CAFELÂNDIA
MANUAL DE METODOLOGIA CIENTÍFICA COMO ELABORAR TRABALHOS ACADÊMICOS Ms. Neuza Moretti Colaboradores: Afonso Correia Gomes Noronha Hugo Leonardo Prado Isabel de Souza Pereira Tondo Marly de F. G. Tavares Biezus Neri Emílio Dariva Selma França Rodrigues Silvia Maria Sorbar Valdeci A. de Oliveira março/2008
Este documento é uma coletânea de Normas da ABNT e textos de autores renomados, que visa apresentar-se como um meio facilitador no desenvolvimento da pesquisa, auxiliando na formatação e escrita dos trabalhos acadêmicos e trabalhos de conclusão de curso (TCC) da UNICA.
1- INTRODUÇÃO
7
2 - DIFERENÇAS ENTRE TRABALHOS CIENTÍFICOS
8
2.1 - TCC, TFC e TTC
8
2.2 - Monografia
8
2.3 - Dissertação
9
2.4 - Tese
9
2.5 - Artigo científico
9
3 - FORMATAÇÃO
10
4 - TIPOS DE PESQUISA
10
4.1 - Organograma da classificação de tipos de pesquisas
11
4.2 - Pesquisa quanto à natureza
11
4.3 - Pesquisa quanto aos objetivos
12
4.4 - Pesquisa quanto aos procedimentos
14
4.5 - Pesquisa quanto ao objeto
15
5 - DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA
16
5.1 - Projeto de pesquisa 5.2 - Coleta de dados 5.3 - Análise de dados
16 17 20
5.4 - Abordagem quantitativa
20
5.5 - Abordagem qualitativa 5.5.1 - Complementaridade de ambos os métodos 5.6 - Elaboração da escrita
21 21 22
6 - O PROJETO DA PESQUISA
23
6.1 - Escolha do Tema
23
6.2 - Levantamento ou Revisão de Literatura 6.2.1 - Sugestões para o Levantamento de Literatura
23 23
6.3 - Problema
24
6.4 - Hipótese
24
6.5 - Justificativa
25
6.6 - Objetivos
25
6.7 - Metodologia
26
6.8 - Cronograma
26
6.9 - Recursos 6.9.1 - Material permanente 6.9.2 - Material de Consumo 6.9.3 - Pessoal
26 27 27 27
6.10 - Anexos
28
6.11 - Referências Bibliográficas
28
6.12 - Glossário
28
6.13 - Esquema do Trabalho
28
6.14 - Resumindo...
29
7 - INSTRUMENTOS DE COLETAS DE DADOS
30
7.1 - Questionário 7.1.1 - Conteúdo de um questionário:
30 30
7.2 – Entrevista 7.2.1 - Sugestões de planejamento
31 32
7.3 - Observação 7.3.1 - Sugestões para uma observação 7.3.2 - Diferentes configurações de observação
33 33 33
7.4 - Análise de Conteúdo
34
8 - ESTRUTURAS DE APRESENTAÇÃO DO TRABALHO
35
8.1 - Capa
37
8.2 - Folha de Rosto
38
8.3 - Folha de aprovação
40
8.4 - Dedicatória (opcional)
40
8.5 - Agradecimento (opcional)
41
8.6 - Epígrafe (opcional)
41
8.7 - Resumo em Língua Portuguesa
41
8.8 - Resumo em Língua Estrangeira (opcional)
41
8.9 - Lista de Ilustrações
41
8.10 - Lista de Abreviações e Siglas
41
8.11 - Sumário
42
8.12 - Texto 8.12.1 - Introdução 8.12.2 - Desenvolvimento do Texto 8.12.3 - Conclusão / Considerações Finais
42 42 42 43
8.13 - Anexos
43
8.14 - Apêndice
43
8.15 - Referências (NBR 6023)
43
8.16 - Glossário
43
9 - CITAÇÕES
43
9.1 - Citações diretas 9.1.1 - Citações diretas com menos de três linhas 9.1.2 - Citações diretas com mais de três linhas
44 44 45
9.2 - Citações indiretas
45
9.3 - Citações de citação
46
9.4 - Supressões, interpolações, comentários, ênfase ou destaques 9.4.1 - Supressões 9.4.2 - Interpolações, acréscimos, explicações ou comentários 9.4.3 - Ênfase ou destaque
46 46 47 47
9.5 - Localização das Citações
47
10 - ILUSTRAÇÕES
48
10.1 - Tabelas 10.1.2 - Formatação da tabela
49 50
10.2 - Figuras
50
11 - REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA E BIBLIOGRAFIA
51
11.1 - Autoria
52
11.1.2 - Autor pessoal 11.1.3 - Até três autores 11.1.4 - Mais de três autores
52 52 52
11.2 - Sobrenome(s) composto(s) 11.2.1 - Sobrenomes que indicam parentesco
53 53
11.3 - Autor Entidade 11.3.1 - Entidades independentes
53 54
11.4 - Autor Desconhecido
54
11.5 - Responsável Intelectual
54
11.6 - Título e subtítulo
54
11.7 - Edição
55
11.8 - Local da publicação
55
11.9 - Editora
55
11.10 - Data
56
11.11 - Descrição física - Paginação
56
11.11.1 - Publicação em 1 volume
57
11.11.2 - Publicação em mais de um volume
57
11.12 - Documentos impressos 11.12.1 - Dissertações, Teses, Monografias 11.12.2 - Mapas e Cartas Topográficas 11.12.3 - Atlas, Globo terrestre, Fotografia aérea e Imagem de satélite 11.12.4 - Fotografia, Transparência, Pintura e Slide. 11.12.5 - Cartaz, Rótulo, Folder 11.12.6 - Entrevistas e Palestras 11.12.7 - Eventos: Congresso, Encontros e Conferências 11.12.8 - Fitas, Filmes, Vídeo e DVD 11.12.9 - Monografia no todo – impressa 1 11.12.10 - Monografia no todo – impressa 2 11.12.11 - Monografia no todo – impressa 3 11.12.12 - Monografia no todo – impressa 4 11.12.13 - Monografia considerada em partes 11.12.14 - Normas Técnicas 11.12.15 - Periódico considerado em partes 11.12.16 - Periódico considerado no todo 11.12.17 - Documentos Eletrônicos
57 57 57 58 58 59 59 60 60 61 62 62 63 63 64 64 65 66
11.13 - Dicionários
69
11.14 - Enciclopédias
69
11.15 - Anuários
69
12 - PAGINAÇÃO
70
13 - PALAVRAS OU EXPRESSÕES LATINAS
70
14 - MODELO DE RELATÓRIO DE ESTÁGIO
71
14.1 - Elementos Pré-textuais
72
14.2 - Elementos textuais
73
14.3 - Elementos pós-textuais
76
I. REFERÊNCIAS
76
II. APÊNDICES
76
III. ANEXOS
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15 - RESUMO
77
16 - COMO FAZER RESENHA
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17 - COMO FAZER PAPER
86
18 - COMO FAZER PROJETO
86
19 - COMO FAZER ARTIGO CIENTÍFICO
87
20 - MODELO DE ARTIGO CIENTÍFICO
89
21 - ARTIGO EMPRESARIAL
90
22 - BIBLIOGRAFIA
90
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1- Introdução Este trabalho tem a intenção de abordar sobre questões que envolvem a Metodologia Científica. Trata-se de um manual para consulta por parte dos acadêmicos dos cursos de graduação, dos professores das mais diversas áreas e podendo também contribuir aos estudantes de pós-graduação. Qualquer aprofundamento teórico ou prático deverá ser buscado na bibliografia sugerida no final deste manual. Nossa intenção foi apenas facilitar a busca dos acadêmicos no que diz respeito aos trabalhos de pesquisa acadêmica. A estrutura deste trabalho, por si serve de modelo para as atividades realizadas em sala de aula. Além disso, procura-se apresentar e explicar as regras para cada parte de um trabalho científico. A disciplina Metodologia Científica é eminentemente prática e deve estimular os universitários para que busquem motivações para encontrar respostas às suas dúvidas. Se este documento se refere a um curso superior, naturalmente está se dizendo respeito a uma Academia de Ciência e, como tal, as respostas aos problemas de aquisição de conhecimento deveriam ser buscadas através do rigor científico e apresentadas por meio das normas acadêmicas vigentes. Dito isto, parece que fica claro que Metodologia Científica não é um simples conteúdo a ser decorado pelos estudantes, para ser verificado num dia de prova; trata-se de fornecer ao educando um instrumental indispensável para que sejam capazes de atingir os objetivos da Academia que são o estudo e a pesquisa em qualquer área do conhecimento. Trata-se então de aprender fazendo, como sugerem os conceitos mais modernos da Pedagogia. Procura-se, na medida do possível, seguir rigorosamente as regras definidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, para elaboração de trabalhos científicos.
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A presente obra procura não dificultar as questões que envolvem a elaboração de um projeto (Monografias, TCC, TFC, Artigo e Artigo Empresarial), portanto pode ser entendida como uma facilitadora da aprendizagem, em que os estudantes poderão consultar, a qualquer hora, para suprimir suas dúvidas quanto aos procedimentos, técnicas e normas de pesquisa. Quando se fala de um curso superior, refere-se, indiretamente, a uma Academia de Ciências, já que toda Faculdade nada mais é do que o local próprio da busca incessante do saber científico. Neste sentido, esta disciplina tem uma importância fundamental na formação profissional. Se os alunos procuram a Academia para buscar saber, precisamos entender que Metodologia Científica nada mais é do que a disciplina que "estuda os caminhos do saber", se entendermos que "método" quer dizer caminho, "logia" quer dizer estudo e "ciência" quer dizer saber. Com estes conceitos claros é fácil entender que o método de pesquisa é um grande aliado na elaboração dos trabalhos científicos. Aprender a pesquisar é muito fácil.
2 - Diferenças entre trabalhos científicos 2.1 - TCC, TFC e TTC O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e/ou Trabalho de Final de Curso (TFC) e/ou Trabalho de Término de Curso (TTC), não exige uma descrição detalhada da estratégia de investigação e identificação de variáveis, limita-se a algumas notas metodológicas. Sua estrutura é dividida em capítulos. São preferencialmente utilizados em cursos de graduação e podem ou não serem apresentados a uma banca. Isto fica a critério da instituição. Obs.: Quando esta pesquisa for delegada a uma banca usa-se o termo “apresentar o trabalho a banca” e, não “defender o trabalho a banca”. A defesa é usada apenas em tese de doutoramento.
2.2 - Monografia A monografia é um estudo científico de uma questão bem determinada e limitada, realizado com profundidade e de forma exaustiva. É um estudo mais aprofundado que um trabalho de graduação como citado acima no item 2.1. Sua estrutura é dividida em capítulos. Geralmente são utilizados em cursos de
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pós-graduação e também fica a critério da instituição sua apresentação a uma banca. Obs. Quando esta pesquisa for delegada a uma banca usa-se o termo “apresentar o trabalho a banca” e, não “defender o trabalho a banca”. A defesa é usada apenas em tese de doutoramento. A quantidade de páginas deve estar entre 40 a 60 páginas.
2.3 - Dissertação Uma dissertação de mestrado é condição exigida para obtenção do grau de “mestre”. De acordo com o Conselho Federal de Educação, possui uma originalidade e um aprofundamento maiores em se tratando das questões abordadas no trabalho científico, quando comparada com a monografia. Sua estrutura é dividida em capítulos. Obs.: Quando esta pesquisa for delegada a uma banca usa-se o termo “apresentar o trabalho a banca” e, não “defender o trabalho a banca”. A defesa é usada apenas em tese de doutoramento. Devem conter de 80 a 120 páginas.
2.4 - Tese Uma tese refere-se ao estudo de uma hipótese formulada com originalidade e de real contribuição para a comunidade científica. Além de apresentar todas as características (enquanto pesquisa científica) presentes em uma monografia e em uma dissertação, uma tese de doutorado destaca-se quanto ao aspecto profundidade. Ou seja, o tema é investigado e delimitado com hipóteses mais específicas e, conseqüentemente, mais fortes e mais informativas. Sua estrutura é dividida em capítulos. Para a apreciação da banca usa-se o termo “defesa da tese”.
2.5 - Artigo científico O artigo se caracteriza por ser um trabalho extremamente sucinto, exigese que tenha algumas qualidades: linguagem correta e precisa, coerência na argumentação, clareza na exposição das idéias, objetividade, concisão e fidelidade às fontes citadas. É necessário, que o autor tenha certo conhecimento a respeito do que está escrevendo. O rigor científico segue as regras dos outros trabalhos, porém sua estrutura de apresentação textual é seqüencial, sem divisão em capítulos. Deve conter de 20 a 30 páginas.
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3 - Formatação Todos os tipos de trabalhos especificados acima, devem seguir a seguinte formatação: 1 - Papel formato A-4 (210 X 297 mm) – branco 2 - Margens de: 3,0 cm na parte superior; 2,0 cm na inferior; 3,0 cm no lado esquerdo; 2,0 cm no lado direito; 3 - Corpo da letra: 12; 5 - Espaço entrelinhas: 1,5; 6 - Fonte Arial ou Times New Roman.
4 - Tipos de Pesquisa Pesquisa é o mesmo que busca ou procura. Pesquisar, portanto, é buscar ou procurar resposta para alguma coisa. No que se diz respeito à Ciência, a pesquisa é a busca de solução a um problema que alguém queira saber a resposta. Não é interessante dizer que se faz ciência, mas que se produz ciência através de uma pesquisa. Pesquisa é, portanto, o caminho para se chegar à ciência, ao conhecimento. É na pesquisa que utilizaremos diferentes instrumentos para se chegar a uma resposta mais precisa. O instrumento ideal deverá ser estipulado pelo pesquisador para se atingir os resultados ideais. Num exemplo grosseiro, eu não poderia procurar um tesouro numa praia cavando um buraco com uma picareta; eu precisaria de uma pá. Da mesma forma eu não poderia fazer um buraco no cimento com uma pá; eu precisaria de uma picareta. Por isso a importância de se definir o tipo de pesquisa e da escolha do instrumental adequado a ser utilizado. A Ciência, através da evolução de seus conceitos, está dividida por áreas do conhecimento. Assim, hoje temos conhecimento das Ciências Humanas, Sociais, Biológicas, Exatas, entre outras. Mesmo estas divisões têm outras subdivisões cuja definição varia segundo conceitos de muitos autores.
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4.1 - Organograma da classificação de tipos de pesquisas Noções introdutórias da classificação da pesquisa quanto: À natureza, Aos objetivos, Aos procedimentos e Ao objeto. Para um esclarecimento e entendimento do emprego da classificação da pesquisa, segue abaixo um organograma de suas aplicações.
Figura 01: Classificação da pesquisa
4.2 - Pesquisa quanto à natureza A pesquisa pode constituir-se em trabalho científico original ou em um resumo de assunto. Por trabalho científico original entende-se uma pesquisa realizada pela primeira vez, que venha a contribuir com novas conquistas e descobertas para a evolução do conhecimento científico. Naturalmente, esse tipo de pesquisa é desenvolvido por cientistas e especialistas em determinada área de estudo. O resumo de assunto é um tipo de pesquisa que dispensa a originalidade, mas não o rigor científico. Trata-se de pesquisa fundamentada em trabalhos mais avançados, publicados por autoridades no assunto, e que
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não se limita à simples cópia de idéias. A análise e interpretação dos fatos e idéias, a utilização de metodologia adequada, bem como o enfoque do tema de um ponto de vista original são qualidades necessárias ao resumo de assunto. O resumo de assunto é um tipo de pesquisa que contribui para a ampliação da bagagem cultural do estudante, preparando-o para, futuramente, desenvolver pesquisas mais amplas e trabalhos originais. A diferença entre trabalho científico original e resumo de assunto, portanto, não se fundamenta nos métodos adotados, mas nas finalidades da pesquisa.
4.3 - Pesquisa quanto aos objetivos Do ponto de vista dos objetivos da pesquisa, pode-se classificá-las em exploratória, descritiva e explicativa. a) Pesquisa exploratória: A pesquisa exploratória é o primeiro passo de todo trabalho científico. São finalidades de uma pesquisa exploratória, sobretudo quando bibliográfica, proporcionar maiores informações sobre determinado assunto; facilitar a delimitação de um tema de trabalho; definir os objetivos ou formular as hipóteses de uma pesquisa ou descobrir novo tipo de enfoque para o trabalho que se tem em mente. Através
da
pesquisa
exploratória
avalia-se
a
possibilidade
de
desenvolver uma boa pesquisa sobre determinado assunto. Portanto, a pesquisa exploratória, na maioria dos casos, constitui um trabalho preliminar ou preparatório para outro tipo de pesquisa. b) Pesquisa descritiva: A pesquisa descritiva observa, registra, analisa e correlaciona fatos ou fenômenos (variáveis) sem manipulá-los. Procura descobrir, com precisão possível, a freqüência com que um fenômeno ocorre,
sua
relação
e
conexão
com
outros,
sua
natureza
e
características. Busca conhecer as diversas situações e relações que ocorrem na vida social, política, econômica e demais aspectos do comportamento humano, tanto do indivíduo tomado isoladamente como de grupos e comunidades mais complexas. A pesquisa descritiva desenvolve-se, principalmente, nas ciências humanas e sociais, abordando aqueles dados e problemas que merecem ser estudados e
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cujo registro não consta em documentos. Os dados, por ocorrerem em seu hábitat natural, precisam ser coletados, registrados ordenadamente para seu estudo propriamente dito. A pesquisa descritiva pode assumir diversas formas, entre as quais se destacam: I.
Estudos descritivos: trata-se do estudo e da descrição das características,
propriedades
ou
relações
existentes
na
comunidade, grupo ou realidade pesquisada. Os estudos descritivos, assim como os exploratórios, favorecem, na pesquisa mais ampla e completa, as tarefas da formulação clara do problema e da hipótese como tentativa de solução. Comumente se incluem nesta modalidade, os estudos que visam identificar as representações sociais e o perfil de indivíduos e grupos, como também os estudos que visam identificar estruturas, formas, funções e conteúdos. II.
Pesquisa de opinião: procuram saber atitudes, pontos de vista e preferências que as pessoas têm a respeito de algum assunto, com o objetivo de tomar decisões. Esta modalidade de pesquisa é a mais divulgada pelos meios de comunicação, pois permite: tratar de temas do cotidiano, como intenções de votos, de compras e de consumo, verificar tendências da opinião pública e mesmo permitir que se crie, por meio da manipulação de dados, opiniões contra ou a favor de temas polêmicos, como aborto, pena de morte, redução da idade penal.
III.
Pesquisa de motivação: busca saber as razões inconscientes e ocultas que levam, por exemplo, o consumidor a utilizar determinado produto ou que determinam certos comportamentos ou atitudes.
IV.
Estudo de caso: é a pesquisa sobre determinado indivíduo, família, grupo ou comunidade que seja representativo do seu universo, para examinar aspectos variados de sua vida.
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V.
Pesquisa documental: são investigados documentos a fim de se poder descrever e comparar usos e costumes, tendências, diferenças e outras características. Estuda a realidade presente, e não o passado, como ocorre com a pesquisa histórica.
VI.
Pesquisa experimental: é toda pesquisa que envolve algum tipo de experimento.
VII.
Pesquisa social: é toda pesquisa que busca respostas de um grupo social.
VIII. IX.
Pesquisa histórica: é toda pesquisa que estuda o passado. Pesquisa teórica: é toda pesquisa que analisa uma determinada teoria.
c) Pesquisa explicativa: Esse é um tipo de pesquisa mais complexo, pois além de registrar, analisar e interpretar os fenômenos estudados, procura identificar seus fatores determinantes, ou seja, suas causas. A pesquisa explicativa tem por objetivo aprofundar o conhecimento da realidade, procurando a razão, o “porquê” das coisas; por isso mesmo, está mais sujeita a cometer erros. Contudo, pode-se afirmar que os resultados das pesquisas explicativas fundamentam o conhecimento científico. A maioria das pesquisas explicativas utiliza o método experimental, como nas Ciências Sociais. O que caracteriza a pesquisa experimental são a manipulação e o controle das variáveis, com o objetivo de identificar qual variável independente que determina a causa da variável dependente ou do fenômeno estudado.
4.4 - Pesquisa quanto aos procedimentos Os procedimentos, ou seja, a maneira pela qual se obtêm os dados necessários para estabelecer a distinção entre pesquisa de campo e pesquisas de fontes “de papel”. Nesta modalidade incluem-se a pesquisa bibliográfica e a documental. A diferença entre uma e outra está na espécie de documentos que constituem fontes de pesquisas: enquanto a pesquisa bibliográfica utiliza fontes secundárias, ou seja, livros e outros, a documental utiliza documentos
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primários, originais. Tais documentos, chamados “de primeira mão”, ainda não foram utilizados em nenhum estudo ou pesquisa: dados estatísticos, documentos históricos, correspondência epistolar de personalidades etc. A pesquisa de campo baseia-se na observação dos fatos tal como ocorrem na realidade. O pesquisador efetua a coleta de dados “em campo”, isto é, diretamente no local da ocorrência dos fenômenos. Para a realização da coleta de dados são utilizadas técnicas específicas, como a observação direta, os formulários e as entrevistas.
4.5 - Pesquisa quanto ao objeto As pesquisas quanto ao objeto podem ser: I. Bibliográfica; II. Laboratório; e de III. Campo. I. Pesquisa bibliográfica - tanto pode ser um trabalho independente como constituir-se no passo inicial de outra pesquisa. Já se disse, aqui, que todo trabalho científico pressupõe uma pesquisa bibliográfica preliminar. A pesquisa bibliográfica é habilidade fundamental nos cursos de graduação. Uma pesquisa de laboratório ou de campo implica, necessariamente, a pesquisa bibliográfica preliminar. Seminários, painéis, debates, resumos críticos, monografias não dispensam a pesquisa bibliográfica. Ela é obrigatória nas pesquisas exploratórias, na delimitação do tema de um trabalho ou pesquisa, no desenvolvimento do assunto, nas citações, na apresentação das conclusões. Portanto, se é verdade que nem todos os alunos realizarão pesquisas de laboratório ou de campo, não é menos verdadeiro que todos, sem exceção, para elaborar os diversos trabalhos solicitados, deverão empreender pesquisas bibliográficas. II. Pesquisa de laboratório - Pesquisa de laboratório não é sinônimo de pesquisa experimental e, embora a grande maioria das pesquisas de laboratório seja experimental, isto não institui uma exclusividade. Nas ciências humanas e sociais faz-se, também, esse tipo de pesquisa. III. Pesquisa
de
campo
-
A
pesquisa
de
campo,
desenvolvida
principalmente pelas Ciências Sociais, como: Sociologia, Psicologia,
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Política,
Economia
e
Antropologia,
não
se
caracteriza
como
experimental, pois não tem como objetivo produzir ou reproduzir os fenômenos estudados, embora, em determinadas circunstâncias, seja possível realizar pesquisa de campo experimental. Vale lembrar que as denominações “pesquisa de laboratório” e “pesquisa de campo” não se referem ao tipo ou às características da pesquisa, mas ao ambiente em que elas são realizadas. A pesquisa de campo assim denominada porque a coleta de dados é efetuada “em campo”, onde ocorrem espontaneamente os fenômenos, uma vez que não há interferência do pesquisador sobre eles.
5 - Desenvolvimento da pesquisa O desenvolvimento de uma pesquisa envolve quatro etapas marcantes. Todas implicam desdobramentos e procedimentos específicos. 1. Projeto de pesquisa 2. Coleta de dados 3. Análise de dados 4. Elaboração da escrita
5.1 - Projeto de pesquisa É a primeira etapa a obter um conhecimento sistematizado acerca da realidade. É um documento que explicita as ações que serão desenvolvidas ao longo do processo de pesquisa. O projeto de pesquisa deve responder as seguintes questões: O que fazer? (Definição do tema, problema e delimitação do assunto) Por que fazer? (Justificativa da escolha do tema e problema) Para que fazer? (Propósito do estudo: Objetivo) Quando deverá ser feito? (Cronograma: início, meio e fim) Onde fazer? (Local: campo de pesquisa) Com o que fazer? (Recursos: custeio) Como fazer? (Metodologia, método, técnica) Feito por quem? (Pesquisadores) Conclusão (Pode ser confirmada ou não) Referencial bibliográfico (Bibliografia utilizada)
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Apêndice (material confeccionado pelo autor da pesquisa) Anexo (material anexado ao final do trabalho feito por outras pessoas, ex.: revistas, artigos, fotos, notas...) A pesquisa significa conhecer, descobrir ou estabelecer relações entre os fenômenos, fatos ou dados da realidade. Fenômeno é o fato, tal como é percebido por alguém. Fato acontece na realidade, independentemente de haver ou não quem os conheça. Quando existe um observador, a percepção que este tem do fato é que se chama fenômeno. Ex.: um viciado em drogas pode ser visto por um médico como um fenômeno fisiológico, por um psicólogo no aspecto psicológico. Método – grego Methodos Hodos – caminhos Meta – rumo, direção Método é um conjunto de procedimentos e regras para chegar ao resultado desejado (geralmente o conhecimento verdadeiro). Método experimental: método científico: conjunto de procedimentos racionais mediante os quais se extraem dos fatos particulares leis científicas. Metodologia: parte da lógica que estuda os métodos das diversas disciplinas científicas. Metodologia da produção do conhecimento científico, elaboração de pesquisa que pretende ser do cunho científico.
5.2 - Coleta de dados A coleta de dados pode ser dividida em duas partes: (1) Localização das informações; e (2) recolhimento e registro, de maneira ordenada, dos dados sobre o assunto em estudo. 1. Localização das informações De posse do tema, deve-se procurar na biblioteca, através de fichários, catálogos, abstracts, uma bibliografia sobre o assunto, que fornecerá os dados essenciais para a elaboração do trabalho. Selecionadas as obras que poderão ser úteis para o desenvolvimento do assunto, procede-se, em seguida, à localização das informações necessárias.
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Tendo em mãos uma lista de obras identificadas como fontes prováveis para determinado assunto, procura-se localizar as informações úteis, com auxílio das leituras. a. Leitura prévia ou pré-leitura: procura-se o índice ou sumário, lê-se o prefácio, a contracapa, as orelhas do livro, os títulos e subtítulos, pesquisando-se a existência das informações desejadas. Uma leitura “por alto”, de páginas salteadas pode fornecer pistas sobre o conteúdo da obra. Às vezes, só interessa para o trabalho, o prefácio ou a introdução. Logo após esta primeira leitura faz-se uma seleção das obras que serão examinadas mais detidamente. b. Leitura seletiva: o objetivo desta leitura é verificar, mais atentamente, as obras que contêm informações úteis para o trabalho. Faz-se uma leitura mais detida dos títulos, subtítulos e do conteúdo das partes e capítulos, procedendo-se, assim, a uma nova seleção. c. Leitura crítica/analítica: agora a leitura deve objetivar a intelecção do texto, a apreensão do seu conteúdo que será submetido à análise e à interpretação. d. Leitura interpretativa: entendido e analisado o texto, procura-se estabelecer relações, confrontar idéias, refutar ou confirmar opiniões. Caso seja necessário ampliar o levantamento bibliográfico, deve-se procurar na bibliografia de cada obra, nas notas de rodapé, nas referências bibliográficas, a indagação de outras obras e autores que poderão ser consultados. As leituras realizadas numa pesquisa bibliográfica devem ser registradas, documentadas, através de anotações. As anotações tornam-se mais acessíveis, funcionais, se forem feitas em um caderno ou fichas, ou agenda ou bloco, exclusivamente separado para anotações da pesquisa. A vantagem de se utilizar o método de anotações para registro da documentação dos dados está na possibilidade de obterem-se informações exatas, na hora necessária. Além disso, pela facilidade do manuseio, remoção, renovação ou acréscimo de informações.
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Neste documento reservado para anotações deve ser registrado o nome do autor, título do livro, edição, local da publicação, editora, páginas que eventualmente poderão ser usadas e ano da publicação do livro. 2. Recolhimento e registro, de maneira ordenada, dos dados sobre o assunto em estudo Para a coleta de dados deve-se elaborar um plano que especifique os pontos de pesquisa e os critérios para a seleção dos possíveis entrevistados e dos informantes que responderão aos questionários ou formulários. A maneira de aplicar formulários e questionários ou conduzir entrevistas deverão também ser definidos e planejados. Todas as etapas da coleta de dados devem ser esquematizadas, a fim de facilitar o desenvolvimento da pesquisa, bem como assegurar uma ordem lógica na execução das atividades. A coleta de dados constitui uma etapa importantíssima da pesquisa de campo, mas não deve ser confundida com a pesquisa propriamente dita. Os dados coletados serão posteriormente elaborados, analisados, interpretados e representados graficamente. Depois, será feita a discussão dos resultados da pesquisa, com base na análise e interpretação dos dados. A elaboração dos dados compreende: seleção, categorização e tabulação. a) Seleção: A seleção dos dados visa à exatidão das informações obtidas. Caso seja verificada alguma falha ou discrepância, torna-se indispensável
averiguar
se
houve
lapso
ou
inabilidade
do
pesquisador ao coletar os dados. Neste caso, deve-se retornar ao campo e reaplicar os instrumentos de pesquisa, para corrigir alguma distorção ocorrida na coleta. Procura-se, dessa maneira, evitar informações confusas ou incompletas. b) Categorização: A categorização dos dados realiza-se mediante um sistema de codificação. A codificação ou transformação dos dados em símbolos facilita a contagem e tabulação dos resultados.
Ao
elaborar-se o planejamento da pesquisa já se decide se a codificação será efetuada antes ou depois da coleta. No primeiro caso, os questionários e formulários devem conter campos próprios para este fim. Por exemplo, se foi atribuído um número ou letra para identificar
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o sexo do informante, o formulário ou questionário conterá essa informação. Ex.: categoria: sexo – Masculino (1), (M) ou (A); Feminino (2), (F) ou (B). A codificação posterior é empregada quando os dados exigem julgamento mais complexo, porém os critérios dessa codificação devem ser determinados no planejamento. Portanto, a codificação consiste em classificar os dados, agrupando-os em categorias; em seguida, atribui-se um código, número ou letra a cada categoria. Este procedimento, além de facilitar a contagem e a tabulação, transforma dados qualitativos em quantitativos, tornando mais clara sua representação. c) Tabulação: Consiste em dispor os dados em tabelas, para maior facilidade de representação e verificação das relações entre eles. A tabulação pode ser manual ou eletrônica. A tabulação eletrônica é indicada no caso de dados muito numerosos, para garantir uma boa análise num espaço de tempo mais curto. Porém, os custos elevados desaconselham seu emprego em pesquisas que não envolvam dados numerosos. Neste caso, é preferível lançar mão de processos de contagem mais simples, como traços e riscos, quadrados ou retângulos: Ex. # = 1, ou ∟ = (2), ou □= 4, ou ///// = 5.
5.3 - Análise de dados Utilizando os dados fornecidos na sua pesquisa com ajuda da tabulação, será possível a elaboração da escrita. A interpretação procura um sentido mais amplo nas respostas, estabelecendo uma rede de ligações entre os resultados da pesquisa, que são cotejados com outros conhecimentos anteriormente adquiridos. Com a análise dos dados a pesquisa pode ter uma abordagem quantitativa e/ou qualitativa.
5.4 - Abordagem quantitativa A abordagem quantitativa e a qualitativa são dois métodos diferentes pela sua sistemática, e, principalmente, pela forma de abordagem do problema
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que está sendo objeto de estudo, precisando, dessa maneira, estar adequado ao tipo de pesquisa que se deseja desenvolver. Entretanto, é a natureza do problema ou seu nível de aprofundamento que irá determinar a escolha do método. O quantitativo, conforme o próprio nome indica, significa quantificar opiniões, dados, nas formas de coleta de informações, assim como também com o emprego de recursos e técnicas estatísticas desde as mais simples, como percentagem, média, moda, mediana e desvio padrão, até as de uso mais complexo, como coeficiente de correlação, análise de regressão e outros, normalmente utilizados em defesas de teses. O método quantitativo é muito utilizado no desenvolvimento das pesquisas descritivas, na qual se procura descobrir e classificar a relação entre variáveis, assim como a investigação da relação de causalidade entre os fenômenos: causa efeito. O método quantitativo também é empregado no desenvolvimento das pesquisas de âmbito social, econômico, de comunicação, mercadológicas, de opinião, de administração, representado, em linhas gerais, uma forma de garantir a precisão dos resultados, e evitando com isso distorções de análise e interpretações.
5.5 - Abordagem qualitativa Com relação ao emprego do método ou abordagem qualitativa esta difere do quantitativo pelo fato de não empregar dados estatísticos como centro do processo de análise de um problema. A diferença está no fato de que o método qualitativo não tem a pretensão de numerar ou medir unidades ou categorias homogêneas. 5.5.1 - Complementaridade de ambos os métodos Embora existam diferenças ideológicas profundas, podem-se identificar três instâncias de integração entre ambos os métodos: no planejamento da pesquisa, na coleta dos dados e na análise da informação. No planejamento da pesquisa, a discussão com o grupo que participará da investigação, o uso de entrevistas e a observação podem melhorar a
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formulação do problema, o levantamento de hipóteses e a determinação da amostra. Na coleta de dados, entrevistas, observações e discussões em grupo podem enriquecer as informações obtidas, particularmente pela profundidade e pelo detalhamento das técnicas qualitativas. Na análise da informação, as técnicas qualitativas permitem verificar os resultados dos questionários e ampliar as relações descobertas.
5.6 - Elaboração da escrita Para se obter uma boa escrita é preciso organizar as idéias, argumentar, informar, opinar, criticar. Para uma boa escrita podem-se seguir estas orientações: não usar eu; não usar gírias; não usar palavrões; não usar estrangeirismo; não usar etc.; não repetir palavras; não repetir idéias; não terminar com interrogação; não usar palavras chavões do título; não escrever na seqüência a idéia de um mesmo autor, pois pode parecer cópia; usar três autores diferentes na seqüência para poder repetir o primeiro citado; fazer parágrafos curtos. De posse do material selecionado, elabora-se o plano provisório do trabalho, estabelecendo-se um esquema de redação. O plano de redação deverá ser bem especificado, pois servirá como guia, orientando o desenvolvimento do trabalho e, ao mesmo tempo, evitando divagações, dispersões ou mudanças de rumos. Muitas vezes, sente-se que determinado tópico do plano empolga o autor, que inadvertidamente pode alongá-lo sem necessidade, prejudicando o equilíbrio entre as partes e, por
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conseguinte, a harmonia global do trabalho, apresentando um plano minucioso, bem elaborado de informações desnecessárias.
6 - O Projeto da Pesquisa A pesquisa tem por finalidade tentar conhecer e explicar os fenômenos que ocorrem nas suas mais diferentes manifestações e a maneira como se processam os seus aspectos estruturais e funcionais, a partir de uma série de interrogações.
6.1 - Escolha do Tema Existem alguns fatores que interferem na escolha de um tema para o trabalho de pesquisa. Para se trabalhar uma pesquisa é preciso ter um mínimo de prazer nesta atividade, escolher um tema agradável, de seu interesse, é preciso tempo disponível para realização do mesmo e, ficar atento na existência e disponibilidade de material para investigação.
6.2 - Levantamento ou Revisão de Literatura O Levantamento de Literatura é a localização e obtenção de documentos para avaliar a disponibilidade de material que subsidiará o tema do trabalho de pesquisa. Este levantamento é realizado junto às bibliotecas ou serviços de informações existentes. 6.2.1 - Sugestões para o Levantamento de Literatura 6.2.1.1 - Locais de coletas Determine com antecedência que bibliotecas, agências governamentais ou particulares, instituições, indivíduos ou acervos deverão ser procurados. 6.2.1.2 - Registro de documentos Esteja preparado para copiar os documentos, seja através de xérox, fotografia ou outro meio qualquer.
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6.2.1.3 - Organização Separe os documentos recolhidos de acordo com os critérios de sua pesquisa. Para uma melhor organização do material é interessante fazer um fichamento dos levantamentos de bibliografias. Anotar onde se encontra a obra, título do livro, páginas de interesse, autor, editora, ano e outras observações que possam ser importantes. O levantamento de literatura pode ser determinado em dois níveis: a - Nível geral do tema a ser tratado Relação de todas as obras ou documentos sobre o assunto. b - Nível específico a ser tratado Relação somente das obras ou documentos que contenham dados referentes à especificidade do tema a ser tratado.
6.3 - Problema O problema é a mola propulsora de todo trabalho de pesquisa. Depois de definido o tema, levanta-se uma questão para ser respondida através de uma hipótese, que será confirmada ou negada através do trabalho de pesquisa. O Problema é criado pelo próprio autor e relacionado ao tema escolhido. O autor, no caso, criará um questionamento para definir a abrangência de sua pesquisa. Não há regras para se criar um Problema, mas alguns autores sugerem que ele seja expresso em forma de pergunta. Exemplo: Tema:
A
educação
da
mulher:
a
perpetuação
da
injustiça.
Problema: A mulher é tratada com submissão pela sociedade?
6.4 - Hipótese Hipótese é sinônimo de suposição. Neste sentido, Hipótese é uma afirmação categórica (uma suposição), que tenta responder ao Problema levantado no tema escolhido para pesquisa. É uma pré-solução para o Problema levantado. O trabalho de pesquisa, então, irá confirmar ou negar a Hipótese (ou suposição) levantada. A hipótese pode ser utilizada em artigos, monografias, TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), TFC (Trabalho de Final de Curso), TTC (Trabalho de Término de Curso), dissertações e teses.
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Exemplo: (em relação ao Problema definido acima) Hipótese: A sociedade patriarcal, representada pela força masculina, exclui as mulheres dos processos decisórios? Sim ou não? Não se sabe. Através do resultado ter-se-á a confirmação positiva ou negativa.
6.5 - Justificativa A Justificativa num projeto de pesquisa, como o próprio nome indica, é o convencimento de que o trabalho de pesquisa é fundamental de ser efetivado. O tema escolhido pelo pesquisador e a Hipótese levantada são de suma importância, para a sociedade ou para alguns indivíduos, de ser comprovada. Deve-se tomar o cuidado, na elaboração da Justificativa, de não se tentar justificar a Hipótese levantada, ou seja, tentar responder ou concluir o que vai ser buscado no trabalho de pesquisa. A Justificativa exalta a importância do tema a ser estudado, ou justifica a necessidade imperiosa de se levar a efeito tal empreendimento.
6.6 - Objetivos A definição dos Objetivos determina o que o pesquisador quer atingir com a realização do trabalho de pesquisa. Objetivo é sinônimo de meta, fim. Geralmente os Objetivos são divididos em Objetivos Gerais e Objetivos Específicos, sendo que os objetivos específicos caracterizam etapas ou fases de um projeto, isto é, um detalhamento do objetivo geral, e não a estratégia de análise dos dados. Desta forma, o conjunto dos objetivos específicos nunca deve ultrapassar a abrangência proposta no objetivo geral. Geralmente os trabalhos apresentam de três a quatro objetivos específicos. Mas, não existe uma regra geral, isto vai depender do assunto explorado. Um macete para se definir os Objetivos é colocá-los começando com o verbo no infinitivo: esclarecer tal coisa; definir tal assunto; procurar aquilo; permitir aquilo outro; demonstrar alguma coisa, pesquisar, levantar.
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6.7 - Metodologia A Metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda ação desenvolvida no método (caminho) do trabalho de pesquisa. É a explicação do tipo de pesquisa, do instrumental utilizado (questionário, entrevista etc.), do tempo previsto, da equipe de pesquisadores e da divisão do trabalho, das formas de tabulação e tratamento dos dados, enfim, de tudo aquilo que se utilizou no trabalho de pesquisa.
6.8 - Cronograma O Cronograma é a previsão de tempo que será gasto na realização do trabalho de acordo com as atividades a serem cumpridas. As atividades e os períodos serão definidos a partir das características de cada pesquisa e dos critérios determinados pelo autor do trabalho. Os períodos podem estar divididos em dias, semanas, quinzenas, meses, bimestres, trimestres. Estes serão determinados a partir dos critérios de tempo adotados por cada pesquisador. Exemplo: ATIVIDADES
/
PERÍODOS
1
Levantamento de literatura
2
Montagem do Projeto
3
Coleta de dados
4
Tratamento dos dados
5
Elaboração do Relatório Final
6
Revisão do texto
7
Entrega do trabalho
1
2
3
4
5
X
X
X
X
X
6
7
X
X
X
X
8
9
10
X X
X X X
6.9 - Recursos Normalmente as monografias, as dissertações e as teses acadêmicas não necessitam que sejam expressos os recursos financeiros. Os recursos só serão incluídos quando o Projeto for apresentado para uma instituição financiadora de Projetos de Pesquisa. Os
recursos
financeiros
podem
estar
divididos
em
Material
Permanente, Material de Consumo e Pessoal, sendo que esta divisão vai ser
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definida a partir dos critérios de organização de cada um ou das exigências da instituição onde está sendo apresentado o Projeto. 6.9.1 - Material permanente São
aqueles
materiais
que
têm
uma
durabilidade
prolongada.
Normalmente é definido como bens duráveis que não são consumidos durante a realização da pesquisa. Podem ser: geladeiras, ar refrigerado, computadores, impressoras etc. Exemplo: ITEM
CUSTO (R$)
Computador
1.700,00
Impressora
500,00
Scanner
400,00
Mesa para o computador
300,00
Cadeira para a mesa
200,00
TOTAL:
3.100,00
6.9.2 - Material de Consumo São aqueles materiais que não têm uma durabilidade prolongada. Normalmente é definido como bens que são consumidos durante a realização da pesquisa. Podem ser: papel, tinta para impressora, gasolina, material de limpeza, caneta etc. Exemplo: ITEM
CUSTO (R$)
10 caixas de disquete para computador
100,00
10 resmas de papel tipo A4
200,00
10 cartuchos de tinta para impressora
650,00
TOTAL:
950,00
6.9.3 - Pessoal É a relação de pagamento com pessoal, incluindo despesas com impostos. Exemplo:
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MENSAL
CUSTO (R$) (10 meses)
ITEM
CUSTO (R$)
1 estagiário pesquisador
500,00
5.000,00
1 datilógrafo
200,00
2.000,00
1 revisor
2.000,00
Impostos incidentes (hipotético)
4.000,00
TOTAL:
700,00
TOTAL
13.000,00
6.10 - Anexos Este item também só é incluído caso haja necessidade de juntar ao Projeto algum documento que venha dar algum tipo de esclarecimento ao texto. A inclusão, ou não, fica a critério do autor da pesquisa. Os anexos são produtos de outros autores e não se refere a algo que o próprio autor da pesquisa realizou.
6.11 - Referências Bibliográficas As referências dos documentos consultados para a elaboração do Projeto é um item obrigatório. Nela normalmente constam os documentos e qualquer fonte de informação consultados no Levantamento de Literatura. Exemplos para elaboração das Referências, segundo as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT para elaboração das Referências estão expressas no Anexo 1 deste trabalho.
6.12 - Glossário São as palavras de uso restrito ao trabalho de pesquisa ou pouco conhecidas pelo virtual leitor, acompanhadas de definição. Também não é um item obrigatório. Sua inclusão fica a critério do autor da pesquisa, caso haja necessidade de explicar termos que possam gerar equívocos de interpretação por parte do leitor.
6.13 - Esquema do Trabalho Concluído o Projeto, o pesquisador elaborará um Esquema do Trabalho que é uma espécie de esboço daquilo que ele pretende inserir no seu Documento Final da pesquisa. O Esquema do Trabalho guia o pesquisador na elaboração do texto final. Por se tratar de um esboço este Esquema pode ser totalmente alterado durante o desenvolvimento do trabalho. Quando se consegue dividir o tema genérico em pequenas partes, ou itens, pode-se redigir
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sobre cada uma das partes, facilitando significativamente o desenvolvimento do texto. Depois de concluída a pesquisa, este Esquema irá se tornar o Sumário do trabalho final. Exemplo: Título: Educação da Mulher: a perpetuação da injustiça 1 INTRODUÇÃO 2 HISTÓRICO DO PAPEL DA MULHER NA SOCIEDADE 3 O PODER DA RELIGIÃO 3.1 O mito de Lilith/Eva 3.2 O mito da Virgem Maria 4 O PROCESSO DE EDUCAÇÃO 5 O PAPEL DA MULHER NA FAMÍLIA 5.1 A questão da maternidade 5.2 Direitos e deveres 5.3 A moral da família 5.4 Casamento: um bom negócio 5.5 A violência 6 UM CAPÍTULO MASCULINO 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
6.14 - Resumindo... Um Projeto de pesquisa, então, deveria ter as seguintes características: 1 - Introdução (obrigatório) 2 - Levantamento de Literatura (obrigatório) 3 - Problema (obrigatório) 4 - Hipótese (opcional) 5 - Objetivos (obrigatório) 6 - Justificativa (obrigatório) 7 - Metodologia (obrigatório) 8 - Delimitação do tema 9 - Cronograma (se achar necessário) 10 - Recursos (se achar necessário) 11 - Anexos (se achar necessário)
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12 - Referências (obrigatório) 13 - Glossário (se achar necessário) Observação: O documento final do Projeto de Pesquisa deve conter: - Capa ou Falsa Folha de Rosto (obrigatório); - Folha de Rosto (obrigatório); - Sumário (obrigatório); - Texto do projeto (baseado nas características enunciadas acima) (obrigatório); - Referências (obrigatório).
7 - Instrumentos de Coletas de Dados Toda pesquisa em geral deve ser bem planejada se quiser oferecer resultados úteis e fidedignos. Este planejamento envolve também a tarefa de coleta de dados. A coleta de dados ocorre após a escolha e delimitação do assunto, revisão bibliográfica, a definição dos objetivos, a formulação do problema e das hipóteses e a identificação das variáveis. Para coletar os dados pode utilizar-se de:
7.1 - Questionário O questionário, numa pesquisa, é um instrumento ou programa de coleta de dados. Se sua confecção é feita pelo pesquisador, seu preenchimento é realizado pelo informante. A linguagem utilizada no questionário deve ser simples e direta para que o respondente compreenda com clareza o que está sendo perguntado. Não é recomendado o uso de gírias, a não ser que se faça necessário em virtude das características de linguagem do grupo (grupo de surfistas, por exemplo). - Todo questionário a ser enviado deve passar por uma etapa de préteste, num universo reduzido, para que se possam corrigir eventuais erros de formulação. 7.1.1 - Conteúdo de um questionário: 7.1.1.1 - Carta Explicação Carta Explicação deve conter: A proposta da pesquisa;
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Instruções de preenchimento; Instruções para devolução; Incentivo para o preenchimento e; Agradecimento. 7.1.1.2 - Itens de Identificação do Respondente Para que as respostas possam ter maior significação é interessante não identificar diretamente o respondente com perguntas do tipo NOME, ENDEREÇO, TELEFONE, a não ser que haja extrema necessidade, como para selecionar alguns questionários para uma posterior entrevista (trataremos das técnicas de entrevistas posteriormente). A criação dos itens do formulário segue as regras abaixo. 7.1.1.3 - Itens sobre as questões a serem pesquisadas Formulário de itens sim-não, certo-errado e verdadeiro-falso; Ex.: Trabalha? ( ) Sim ( ) Não Respostas livres, abertas ou curtas; Ex.: Bairro onde mora: ______________________________ Formulário de múltipla escolha; Ex.: Renda Familiar: ( ) Menos de 1 salário mínimo ( ) 1 a 3 salários mínimos ( ) 4 a 6 salários mínimos ( ) 7 a 11 salários mínimos ( ) Mais de 11 salários mínimos Questões mistas. Ex.: Quem financia seus estudos? ( ) Pai ou mãe ( ) Outro parente ( ) Outra pessoa ( ) O próprio aluno Outro: _____________________________________
7.2 – Entrevista Observações iniciais:
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É necessário ter um plano para a entrevista para que no momento em que ela esteja sendo realizada, as informações necessárias não deixem de ser colhidas. As entrevistas podem ter o caráter exploratório ou ser de coleta de informações. Se a de caráter exploratório é relativamente estruturada, a de coleta de informações é altamente estruturada. 7.2.1 - Sugestões de planejamento a) Quem deve ser entrevistado: Procure selecionar pessoas que realmente têm o conhecimento necessário para satisfazer suas necessidades de informação. b) Plano da entrevista e questões a serem perguntadas: Prepare com antecedência as perguntas a serem feitas ao entrevistado e a ordem em que elas devem acontecer. c) Pré-teste: Procure realizar uma entrevista com alguém que poderá fazer uma crítica de sua postura antes de se encontrar com o entrevistado de sua escolha. d) Diante do entrevistado: Estabeleça uma relação amistosa e não trave um debate de idéias. Não demonstre insegurança ou admiração excessiva diante do entrevistado para que isto não venha prejudicar a relação entre entrevistador e entrevistado. Deixe que as questões surjam naturalmente, evitando que a entrevista assuma um caráter de uma inquisição ou de um interrogatório policial, ou ainda que a entrevista se torne um "questionário oral". Seja objetivo, já que entrevistas muito longas podem se tornar cansativas para o entrevistado. Procure encorajar o entrevistado para as respostas, evitando que ele se sinta falando sozinho. Vá anotando as informações do entrevistado, sem deixar que ele fique esperando sua próxima indagação, enquanto você escreve.
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Caso use um gravador, não deixe de pedir sua permissão para tal. Lembramos que o uso do gravador pode inibir o entrevistado.
7.3 - Observação Observar é aplicar atentamente os sentidos físicos a um objeto, para dele adquirir um conhecimento claro e preciso. A observação é de importância capital nas ciências. É dela que depende o valor de todos os outros processos. Sem a observação, o estudo da realidade e de suas leis seria reduzido à simples conjetura e adivinhação. 7.3.1 - Sugestões para uma observação Conhecimento prévio do que observar: antes de iniciar o processo de observação, procure examinar o local. Determine que tipo de fenômenos mereça registros. Planejamento de um método de registro: crie, com antecedência, uma espécie de lista ou mapa de registro de fenômenos. Procure enumerar algumas categorias dignas de observações. Fenômenos não esperados: esteja preparado para o registro de fenômenos que surjam durante a observação, que não eram esperados no seu planejamento. Registro fotográfico ou vídeo: para realizar registros iconográficos (fotografias, filmes, vídeos etc.), caso o objeto de sua observação sejam indivíduos ou grupos de pessoas, prepare-os para tal ação. Eles não devem ser pegos de surpresa. 7.3.2 - Diferentes configurações de observação
Observação assistemática: Também chamada espontânea, informal, simples, livre ou ocasional, caracteriza a observação sem o emprego de qualquer técnica ou instrumento, sem planejamento, sem controle e sem quesitos observacionais. Previamente elaborados.
Observação sistemática: Também chamada observação estruturada, planejada ou controlada, tem como característica básica o planejamento prévio e a utilização de anotações, de controle do tempo e da
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periodicidade, recorrendo também ao uso de recursos técnicos, mecânicos e eletrônicos.
Observação não-participante: Quando o observador deliberadamente se mantém na posição de observador e de expectador, evitando se envolver ou deixar-se envolver com o objeto da observação.
Observação-participante: Quando o observador, deliberadamente, se envolve e deixa-se envolver com o objeto da pesquisa, passando a fazer parte dele.
Observação individual: Em diversas situações de pesquisa a observação só pode ser realizada individualmente, como nas pesquisas destinadas à obtenção de títulos acadêmicos, tendo o observador de submeter o objeto da pesquisa ao crivo dos seus próprios conhecimentos, dada a inexistência de controles externos.
Observação em equipe: Quando um objeto de pesquisa é, simultânea ou concomitantemente, observado por várias pessoas com o mesmo propósito, ainda que em tempos e lugares distintos.
Observação laboratorial: De caráter artificial, mas fundamental para isolar o objeto da pesquisa de interferências externas e para descobrir os mecanismos internos de funcionamento do objeto. Em qualquer das modalidades, a observação deve ser: atenta, exata e
completa, precisa, sucessiva e metódica.
7.4 - Análise de Conteúdo Os documentos, como fontes de pesquisa, podem ser de fontes primárias ou secundárias. As fontes primárias são os documentos que gerarão análises para posterior criação de informações. Podem ser decretos oficiais, fotografias, cartas, artigos e outros. As fontes secundárias são as obras nas quais as informações já foram elaboradas (livros, apostilas, teses, monografias e outros, por exemplo). Sugestões para análise de documentos: a - Locais de coletas:
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-
Determine
com
antecedência
que
bibliotecas,
agências
governamentais ou particulares, instituições, indivíduos ou acervos deverão ser procurados. b - Registro de documentos: - Esteja preparado para copiar os documentos, seja através de xérox, fotografia ou outro meio qualquer. c - Organização: - Separe os documentos recolhidos de acordo com os critérios de sua pesquisa. 7.4.1 - A Internet A Internet representa uma novidade nos meios de pesquisa. Trata-se de uma rede mundial de comunicação via computador, em que as informações são trocadas livremente entre todos. Sem dúvida, a Internet representa uma revolução no que concerne à troca de informação. A partir dela, todos podem informar a todos. Mas, se ela pode facilitar a busca e a coleta de dados, ao mesmo tempo oferece alguns perigos; na verdade, as informações passadas por essa rede não têm critérios de manutenção de qualidade da informação. Explicando melhor: qualquer um pode colocar sua "Home page" (ou sua página na rede). Vamos supor que um indivíduo coloque sua página na "net" (rede) e o objetivo desta página seja falar sobre a História do Brasil: ele pode perfeitamente, sem que ninguém o impeça, dizer que o Brasil foi descoberto "por Diogo da Silva, no ano de 1325". Sendo assim, devemos levar em conta que toda e qualquer informação colhida na Internet deverá ser confirmada antes de divulgada.
8 - Estruturas de Apresentação do Trabalho Geralmente esta seqüência é utilizada em monografias, Trabalhos de Conclusão de Curso e Trabalhos de Final de Curso. Os seus elementos são divididos em capítulos, o que não acontece com a apresentação de um artigo científico, pois sua totalidade segue um texto corrido com apresentação de subtítulos.
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ESTRUTURA DE UM TRABALHO (monografias) Estrutura
Pré-textuais
Textuais
Pós-textuais
Elemento - capa (*) - folha de rosto - folha de aprovação - dedicatória (*) - agradecimentos (*) - epígrafe (*) - resumo em língua portuguesa - resumo em língua estrangeira - lista de ilustrações (*) - lista de tabelas (*) - lista de abreviações e siglas (*) - sumário - introdução - desenvolvimento - conclusão - referências - glossário (*) - anexos ou apêndices (*)
(*) - Elementos adicionados de acordo com as necessidades (opcionais). Os demais elementos são obrigatórios.
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Modelo de estrutura de um trabalho completo:
8.1 - Capa Deve conter: - Instituição onde o trabalho foi executado (opcional) - Nome do autor - Título (e subtítulo, se houver) do trabalho - Se houver mais de um volume, a especificação do respectivo volume - Cidade e ano de conclusão do trabalho OBSERVAÇÃO: A Associação Brasileira de Normas Técnicas não determina a disposição destes dados na folha. Esta distribuição deve ser definida pelo professor ou pela Instituição, para uniformização de seus trabalhos acadêmicos.
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José Luiz de Paiva Bello
Educação da Mulher: a perpetuação da injustiça
Cafelândia 2008
Modelo de uma Capa
8.2 - Folha de Rosto Deve conter: As mesmas informações contidas na Capa. As informações essenciais da origem do trabalho.
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José Luiz de Paiva Bello
Educação da Mulher: a perpetuação da injustiça
Monografia apresentada, como pré-requisito de conclusão do curso de Administração, com habilitação em Comércio Exterior, à Faculdade de Cafelândia. Orientação: Prof.ª Maria da Silva. Cafelândia 2008
Modelo de uma Folha de Rosto
Exemplos de informações essenciais sobre a origem do trabalho: Trabalho apresentado para avaliação do rendimento escolar na disciplina de Metodologia Científica, do curso
de
Letras,
da
Faculdade
de
Cafelândia,
ministrada pelo Professor João da Silva. Monografia
apresentada
como
pré-requisito
de
conclusão de curso de Bacharelado em Sistemas de Informação, da Faculdade de Cafelândia, tendo como orientador Orlando Pamplona Eing. Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Administração, da Universidade de São Paulo, como pré-requisito de conclusão do Mestrado, tendo como orientadora a professora Neuza Moretti.
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8.3 - Folha de aprovação Deve conter: Nome do autor Título (e subtítulo, se houver) do trabalho Natureza Objetivos Nome da instituição Área de concentração Data da aprovação Nome, titulação, assinatura dos componentes da banca e as instituições a que fazem parte. José Luiz de Paiva Bello Educação da Mulher: a perpetuação da injustiça
FACULDADE DE CAFELÂNDIA Curso de Letras com habilitação em Língua Portuguesa, Língua Inglesa e respectivas Literaturas Data de aprovação: __ de _________ de 20__
________________________ Prof. José da Silva Mestre em Educação, UNICA ________________________ Profa. Maria dos Santos Doutora em Educação, UNICA _______________________ Prof. João Machado Doutor em Educação, UNICA
Modelo de uma Folha de Aprovação
8.4 - Dedicatória (opcional) Tem a finalidade de se dedicar o trabalho a alguém, como uma homenagem de gratidão especial. Este item é dispensável.
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8.5 - Agradecimento (opcional) É a revelação de gratidão àqueles que contribuíram na elaboração do trabalho. Também é um item dispensável.
8.6 - Epígrafe (opcional) É a citação de uma frase de algum autor que expresse, de forma consistente, o conteúdo do trabalho. A localização fica a critério da estética do autor do trabalho. Deve vir acompanhada do nome do autor da frase. Podem estar localizadas também nas folhas de abertura das seções primárias. É um item dispensável.
8.7 - Resumo em Língua Portuguesa Texto (e não tópicos) que represente um resumo conciso do trabalho. Não deve ultrapassar 500 palavras. É um item obrigatório.
8.8 - Resumo em Língua Estrangeira (opcional) Tradução, para o inglês, espanhol ou francês, do resumo em língua portuguesa. É um item obrigatório em caso de dissertações e teses. Para conclusão de curso depende da Instituição.
8.9 - Lista de Ilustrações Apresentada na ordem em que aparece no trabalho, com o nome da ilustração e a página onde se encontra. Caso haja mais de um tipo pode ser apresentado separadamente (fotografias, gráficos, tabelas etc.). É um item opcional.
8.10 - Lista de Abreviações e Siglas Abreviações e siglas apresentadas no texto, em ordem alfabética. É um item opcional. Exemplo: ABED - Associação Brasileira de Educação a Distância ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas ANDIFES - Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior.
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ANPED - Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação. APM - Associação de Pais e Mestres.
8.11 - Sumário "Enumeração das principais divisões, seções e outras partes de um documento, na mesma ordem em que a matéria nele se sucede" (NBR 6027). O título de cada seção deve ser datilografado com o mesmo tipo de letra em que aparece no corpo do texto. A indicação das páginas localiza-se à direita de cada seção. 7.11.1 - Divisão de um Sumário 1 - SEÇÃO PRIMÁRIA 1.1 - SEÇÃO SECUNDÁRIA 1.1.1 - Seção Terciária 1.1.1.1. - Seção Quaternária 1.1.1.1.1 - Seção Qüinqüenária
8.12 - Texto É a parte em que todo o trabalho de pesquisa é apresentado e desenvolvido. O texto deve expor um raciocínio lógico, ser bem estruturado, com o uso de uma linguagem simples, clara e objetiva. 8.12.1 - Introdução Na introdução, o tema é apresentado e esclarecido aos leitores, as indicações de leitura do trabalho. 8.12.2 - Desenvolvimento do Texto O corpo do trabalho é onde o tema é discutido pelo autor. As hipóteses a serem testadas devem ser claras e objetivas. Devem ser apresentados os objetivos do trabalho. A revisão de literatura deve resumir as obras já trabalhadas sobre o mesmo assunto.
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Deve-se mencionar a importância do trabalho, justificando sua imperiosa necessidade de se realizar tal empreendimento. Deve ser bem explicada toda a metodologia adotada para se chegar às conclusões. 8.12.3 - Conclusão / Considerações Finais A conclusão é a parte onde o autor se coloca com liberdade científica, avaliando os resultados obtidos e propondo soluções e aplicações práticas. A conclusão não admite nenhum fato, idéia e argumento novos, pois consiste na síntese
interpretativa
dos
argumentos
dos
elementos
contidos
no
desenvolvimento. Caso o trabalho não seja conclusivo aconselha-se intitular no final, “Considerações finais”.
8.13 - Anexos Todo material suplementar de sustentação ao texto. Elementos de outros autores. Ex.: uma lei discutida no corpo do texto.
8.14 - Apêndice Material confeccionado pelo próprio autor da pesquisa Ex.: itens do questionário aplicado, roteiro de entrevista ou observação.
8.15 - Referências (NBR 6023) Conjunto de indicações que possibilitam a identificação de documentos, publicações, no todo ou em parte. Os exemplos estão expressos no Anexo 1 .
8.16 - Glossário É a explicação dos termos técnicos, verbetes ou expressões que constem do texto. Sua colocação é opcional.
9 - Citações Citação é a menção, no texto, de uma informação extraída de outra fonte, de um documento, ou seja, é dar o devido crédito ao autor da idéia. Assim as citações poderão ser: a. Diretas: Transcrição TEXTUAL dos conceitos do autor consultado. Transcrição
FIEL,
ipsis
litteris,
reprodução
EXATA do original,
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respeitando-se até eventuais incoerências, erros de ortografia e/ou concordância. Poderá ser colocada a expressão [sic] imediatamente após o erro - significa: estava assim mesmo no original. b. Indiretas: Transcrição livre do texto do autor consultado. Consiste em um resumo ou paráfrase de um trecho de determinada obra. Poderá ser necessária quando se tratar de texto muito longo, do qual se querem extrair apenas algumas idéias básicas, fundamentais. c. Citação de citação: Transcrição direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso ao original. É citar um autor que foi citado, por outro autor, no documento que se tem em mãos. No desenvolvimento da pesquisa o acadêmico deverá indicar as fontes consultadas no texto, sendo a indicação da autoria feita pelo sobrenome de cada autor ou nome de cada entidade responsável pela autoria da obra, seguido da data de publicação do documento. Observa-se que deverão ser seguidas as normativas para cada tipo de citação realizada.
9.1 - Citações diretas 9.1.1 - Citações diretas com menos de três linhas Estas citações deverão ser apresentadas da seguinte forma: a. A citação deve ser inserida na frase, sem recuo, dentro do parágrafo. b. O sobrenome do autor deve ser indicado com a primeira letra em maiúscula seguida de minúsculas. c. O tamanho de letra deve ser o mesmo do texto. d. O texto da citação deve ser destacado entre “aspas duplas”. Exemplos: Conforme Machado (1998, p. 380), “As cidades brasileiras, na sua maioria, foram aumentando dia a dia. O fenômeno da urbanização não se processou de modo a respeitar a qualidade de vida dos recém-chegados à cidade.”. Ou Dickinson (apud Melo 1977, p. 187), afirma que, “A manutenção da flora que consome os nutrientes da superfície das plantas, além de acarretar a
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diminuição das doenças causadas por patógenos necrotróficos, pode ter outros efeitos [...]”. Ou Goldmann, et. al. (2002, p. 12) aborda que “o papel de Silva na história do Brasil é o exercício de sua extrema capacidade de atuação”. 9.1.2 - Citações diretas com mais de três linhas As citações diretas com mais de três linhas são apresentadas da seguinte forma: a) A citação deve obedecer a um recuo de 4 cm da margem esquerda. b) Quando apresentar o sobrenome do autor todo em maiúscula, deve estar dentro dos parênteses e no final da referência. c) O tamanho da fonte da citação deve ser menor do que a utilizada no texto, (tamanho da fonte 10). d) Não se usa aspas. e) O texto deverá ser justificado, utilizando a mesma fonte do texto, e o espaçamento é simples. Exemplos: As cidades brasileiras, na sua maioria, foram aumentando dia a dia. O fenômeno da urbanização não se processou de modo a respeitar a qualidade de vida dos recém-chegados à cidade. Não havia uma norma nacional de Direito Público exigindo um mínimo de condições para a criação de loteamentos. O ordenamento urbanístico ficou ao sabor de improvisações e de pressões locais. (MACHADO, 1998, p.380) A manutenção da flora que consome os nutrientes da superfície das plantas, além de acarretar a diminuição das doenças causadas por patógenos necrotróficos, pode ter outros efeitos, tais como a inativação dos fungicidas e a diminuição da inibição da fotossíntese na planta, fato que pode ocorrer pelo acúmulo de exsudatos na superfície das plantas (DICKINSON apud MELO, 1977, p. 187).
9.2 - Citações indiretas Citações indiretas são aquelas que não transcrevem, pelas mesmas letras, a idéia de outrem, tratando-se de uma síntese dessa idéia e é feita pelo
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autor do trabalho. A indicação da fonte é feita pela identificação do autor e do ano de publicação do documento, sendo a página opcional. Exemplo: Rocha (2002) analisa a proposta lembrando que há no Brasil uma tradição em se debater questões do ensino superior. Ou Recentemente a obra do artista plástico enfatizando o instante fotográfico (SILVA, 2002).
9.3 - Citações de citação Há casos em que não se tem acesso ao documento original utilizado por um autor que será citado no decorrer do trabalho, assim estar-se-á realizando uma citação de citação, a qual deverá ser escrita conforme os exemplos a seguir: Segundo Silva (apud ABREU, 1999, p.3) ou Segundo Silva (1983 apud ABREU, 1990, p.13). Ou [...] “o viés organicista da burocracia” (VIANNA, 1986, apud SEGATTO, 1995, p. 214). Ou No molde serial de Gough (1972 apud NARDIR, 1993) o ato envolve...
9.4 - Supressões, interpolações, comentários, ênfase ou destaques 9.4.1 - Supressões Ao realizar-se uma citação direta poderá ocorrer de que não se deseja utilizar determinadas palavras ou frases, assim realiza-se uma supressão, cuja indicação deverá ser por meio de reticências dentro de colchetes, estejam elas no início, no meio ou no fim do parágrafo e/ou frases [...], conforme exemplo a seguir: Segundo Bottomore (1987, p. 72) assinala [...] “a Sociologia, embora não pretenda ser mais a ciência capaz de incluir toda a sociedade [...] pretende ser sinóptica”. Ou
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[...]“o primeiro ponto, e o mais simples, é que o historiador freqüentemente fornece o material usado pelo sociólogo. [...] É certo que o sociólogo deve, por vezes, ser seu próprio historiador”[...]. (BOTTOMORE, 1987, p. 85).
9.4.2 - Interpolações, acréscimos, explicações ou comentários Interpolações, comentários próprios, acréscimos, explicações, deverão ser indicados entre colchetes [........], conforme exemplos a seguir: “A igreja luterana de Domingos Martins [o mais antigo templo protestante do Brasil, com torre] foi fundada no ano de 1866” (ANDRADE, 1998, p. 28). Ou “Os aquiescentes [os que sempre concordam com tudo], em sua história passada, tiveram de evitar dizer ‘não’ só para agradar. Como suas raízes são semelhantes, costuma serem difíceis dois aquiescentes se ajudarem mutuamente” (CLOUD, p. 155). 9.4.3 - Ênfase ou destaque As ênfases ou destaques são realizados utilizando-se grifo, negrito ou itálico, e poderão ocorrer nas citações diretas, devendo-se destacá-los indicando esta alteração com a expressão: grifo nosso entre colchetes, após a chamada da citação, ou grifo do autor, caso o destaque já faça parte da obra consultada. Exemplos: “[...] para que não tenha lugar a produção de degenerados, quer physicos quer Moraes, misérias verdadeira ameaças à sociedade.” (SOUTO, 1916, p. 46) [grifo nosso]. Ou [...]”Desejo de criar uma literatura independente, diversa, de vez que, aparecendo o classicismo como manifestação de passado colonial [...]” (CANDIDO, 1993, v.2, p.12). [grifo do autor].
9.5 - Localização das Citações a) No texto A citação vem logo após o texto, conforme nos exemplos acima.
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b) Em nota de rodapé No rodapé da página onde aparece a citação. Neste caso coloca-se um número ou um asterisco sobrescrito que deverá ser repetido no rodapé da página. Esta regra depende da orientação. c) No final de cada parte ou capítulo As citações aparecem em forma de notas no final do capítulo. Devem ser numeradas em ordem crescente. Esta regra depende da orientação. d) No final do trabalho Todas as citações aparecem no final do trabalho listadas em ordem numérica crescente, no todo ou por capítulo. Esta regra varia conforme a orientação.
10 - Ilustrações A ABNT (NBR6822) chama de ilustrações as tabelas e as figuras que eventualmente, poderão ser utilizadas num Trabalho Científico para ilustrá-lo e completá-lo. As ilustrações podem figurar no corpo do trabalho ou anexadas no seu final. Quando forem utilizadas no corpo do trabalho, deverão constituir-se num auxiliar para o esclarecimento e apoio das idéias que estão sendo apresentadas. Devem ser um elemento a mais e não uma mera repetição do que foi dito. As ilustrações devem estar inseridas o mais próximo possível do texto a que se referem e é importante que sejam observadas as condições mínimas necessárias para que, posteriormente, seja possível a obtenção de cópias do trabalho. Em vista, disto, também é importante que quaisquer ilustrações obedeçam às dimensões do trabalho e as margens estabelecidas para o Trabalho Científico; quando isso não for possível, isto é, quando forem utilizados outros formatos de papel (plantas, desenhos técnicos, mapas, etc.) estes deverão ser dobrados de forma que resultem no formato A4 (NBR 5339). Quando as ilustrações forem localizadas no anexo, devem ser autoexplicativas, isto é, elas próprias deverão conter os dados e informações de modo que não obriguem o leitor a consultar o texto constantemente. Caso sejam utilizadas ilustrações de outros documentos, é necessária a prévia autorização do autor, bem como a indicação da respectiva fonte.
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10.1 - Tabelas As tabelas constituem um tipo específico de ilustração e se constituem numa unidade autônoma. Devem ser numeradas consecutivamente com algarismos arábicos seguindo a palavra tabela, escrita com letras minúsculas. Ex.: Tabela 1 Tabela 2 Tabela 3 Se a largura da tabela exigir, pode-se colocá-la no sentido longitudinal da folha, mas de maneira que, para sua leitura, a rotação do volume se efetue no sentido dos ponteiros do relógio. Se a extensão da tabela for superior à página, pode-se continuar na seguinte. Neste caso, não se delimita a tabela e, na folha seguinte, repete-se seu
título
e
cabeçalho,
acrescentando
a
palavra
“continuação”
ou
abreviadamente “cont.”. No caso de uma tabela ser extensa e com poucas colunas, ela pode ser dividida verticalmente em partes iguais, colocá-las lado a lado, separadas por um traço vertical duplo. As partes que compõem uma tabela são: a) Legenda – constitui-se do número de ordem da tabela e seu respectivo título; b) Cabeçalho – conjunto de títulos de cada coluna; c) Corpo da tabela – composto por linhas e colunas separadas por traços verticais; d) Coluna indicadora – a primeira coluna é a que indica o conteúdo de cada linha; e) Rodapé – localizado imediatamente após o fechamento da tabela, contém a indicação da fonte e dados necessários para a explicação de algum de seus aspectos. Pode-se utilizar “Nota” para um esclarecimento de ordem geral – quando houver mais de uma podem ser numeradas; ou “Chamadas” para explicação de dados relativos às linhas ou colunas. As chamadas serão feitas sempre em algarismos arábicos colocados entre parênteses.
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Tabela 1 - Legenda Cabeçalho Corpo da tabela
Fonte: Normas da ABNT. Nota: os dados são informais (1) Excluídos os valores (2) Englobam: os dados necessários.
10.1.2 - Formatação da tabela O título das tabelas deve ser escrito em letras minúsculas, centrado, em espaço simples e colocado na parte superior. As tabelas devem ser fechadas, no alto e embaixo, por traços contínuos. Nos lados permanecem abertas. As colunas devem ser separadas por traços verticais. Os totais de uma tabela não são separados das parcelas. A tabela deve estar formatada com o mesmo tipo de fonte, porém com tamanho 10 e espaço simples. Os títulos devem ser centrados em relação à coluna a que pertencem.
10.2 - Figuras As figuras igualmente se constituem num tipo específico de ilustração e compreendem:
quadros,
mapas,
desenhos,
diagramas,
lâminas,
organogramas, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, etc. As figuras devem aparecer o mais próximo possível do local do texto onde foi mencionada pela primeira vez, centrada na folha, distante três espaços do texto não podendo ser emolduradas, exceto quando se tratar de quadros.
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Figura1: Estudando as normas da ABNT. Fonte: Clip-art. 2008
11 - Referência Bibliográfica e Bibliografia Referência Bibliográfica “Conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um documento, que permite sua identificação individual”. (ABNT, 2000, p. 2). Parte de uma obra na qual se listam as obras utilizadas pelo autor para elaboração do texto. As obras citadas e consultadas devem ser organizadas de modo a constituírem uma lista única, em ordem alfabética, considerando o alinhamento justificado e sem recuo da margem. As informações indispensáveis à identificação do documento são: autor, título, subtítulo, edição, local de publicação, editora e data. O referencial das obras também possui elementos complementares e, acrescentadas as informações indispensáveis, permitem caracterizar melhor os documentos e podem tornar-se essenciais. Bibliografia Parte de uma obra na qual se listam as referências bibliográficas de obras recomendadas para leitura complementar. A diferença existente entre referência bibliografia e bibliografia é: referência bibliográfica é a relação dos documentos que foram efetivamente utilizados na redação do trabalho. Todos os documentos listados devem obrigatoriamente estar citados e, Bibliografia é a relação dos documentos que
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foram lidos, porém não foram efetivamente utilizados na redação do trabalho, pode-se considerar como literatura sugerida ou leitura complementar. Abaixo segue uma relação de formas diferenciadas de apresentação da bibliografia ou referencial bibliográfico.
11.1 - Autoria Autor é o responsável intelectual pela criação do conteúdo intelectual ou artístico de um documento. Ele pode ser: 11.1.2 - Autor pessoal Inicia-se a entrada pelo último sobrenome, em letras maiúsculas, seguido pelo(s) prenome(s) abreviado(s) ou não. Emprega-se vírgula entre o sobrenome(s) e o(s) prenome(s). Exemplo: RIBEIRO, D. Maíra. A cognição. 2. ed. Rio de Janeiro: Civ. Brasileira, 1978. SOBRENOME vírgula Nome ponto Título em negrito ponto número da edição ponto Local dois pontos Editora vírgula ano ponto 11.1.3 - Até três autores Documento elaborado por até três autores, faz-se a referência de todos, separados com ponto e vírgula (;). Exemplo: EIGA, R. A. A.; CATÂNEO, A.; BRASIL, M. A. A. Elaboração de um sistema integrado de computação para quantificação da biomassa florestal. São Paulo, 1989.
11.1.4 - Mais de três autores Documento elaborado por mais de 3 autores, indica-se apenas o primeiro, acrescentando a expressão latina et al. Exemplo: COOK-GUMPERZ, J. et al. A construção social da alfabetização. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991. BARBEDO, C. J.; NAKAGAWA, J.; BARBEDO, A. S. C.; ZANIN, A. C. W. Qualidade fisiológica de sementes de pepino cv. Pérola, em função da idade e
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do tempo de repouso pós-colheita de frutos. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v. 32, p. 905-13, 1997. NOTA: Quando a menção de todos os nomes for indispensável para certificar a autoria, é facultado indicar todos (projetos de pesquisa científica, indicação de produção científica em relatórios etc.), separados por ponto e vírgula (;).
11.2 - Sobrenome(s) composto(s) Sobrenome espanhol: adota-se a entrada pelo penúltimo sobrenome. Exemplo: LARA PALMA, H. A. Determinação de propriedades elásticas e de resistência em compensados de Pinus elliottii. Scientia Forestalis, Piracicaba, n. 51, p. 37-48, 1997. GARCÍA MÁRQUEZ, G. El general em su laberinto. Habana: Casa de las Americas, 1989. 286 p. 11.2.1 - Sobrenomes que indicam parentesco (Júnior, Filho, Neto, Sobrinho) não são considerados como entrada deve aparecer após o sobrenome do autor. Exemplo: PELCZAR, J.M.Jr. Microbiologia: conceitos e aplicações. 2. ed. Tradução de S.F. Yamada; T.V. Nakamura; B.P. Dias Filho. São Paulo: Makron Books, 1996. 2 v. VENTURINI FILHO, W. G. Tecnologia de cerveja. Jaboticabal: Funep, 2000. 83 p. BALLARD, A. L.; SLOAN, E.D.Jr. Structural transitions in methane+ethane gas hydrates-part II: modeling beyond incipient conditions. Chemical Engineering Science, Amsterdan, v. 55, n. 26, p. 5773-5782, 2000. NOTA: Conservar o grau de parentesco conforme o uso no idioma documento. Em Português: FERREIRA NETO, S.L.; SOARES FILHO, C.F. Em Inglês: SLOAN, E.D.Jr.; SMITH, C.S.Jr.
11.3 - Autor Entidade As obras de entidades coletivas são indicadas da seguinte forma: Órgãos da administração governamental direta (ministérios, secretarias, etc.) entra-se pelo nome do lugar que indica a esfera de subordinação (em letra maiúscula) - PAÍS, ESTADO ou MUNICÍPIO.
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Exemplo: BRASIL. Congresso. Comissão Parlamentar Mista de Inquérito para Examinar a Situação da Mulher em Todos os Setores de Atividade. Relatório, conclusões e recomendações. Relator Lygia Lessa Bastos. Brasília, DF: Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações, 1978. 327 p. SÃO PAULO (Estado). Constituição do Estado de São Paulo. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 1986. 167 p. 11.3.1 - Entidades independentes Entra-se diretamente pelo nome da entidade, escrito em maiúscula. Exemplo: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA. Anuário estatístico 2001. São Paulo, 2001. 205 p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação, referências, elaboração. Rio de Janeiro, 2000, 22 p.
11.4 - Autor Desconhecido Publicação com autoria desconhecida ou não assinada, entra-se diretamente pelo título. Neste caso, a primeira palavra do título escreve-se sempre em maiúscula (CAIXA ALTA). Exemplo: INSETICIDA com efeito prolongado. Dirigente Rural, São Paulo, v. 31, n. 1, p. 46-50, 1992.
11.5 - Responsável Intelectual Indica-se a entrada pelo nome do responsável do conjunto da obra (organizador, compilador, editor, coordenador, etc.), seguida da abreviatura entre parênteses no singular. Exemplo: CARVALHO, N. M.; NAGAKAWA, J. (Org.). Sementes: ciência, tecnologia e produção. 3. ed. rev. Campinas: Fundação Cargill, 1988. 424 p. FALDINI, G. (Org.). Manual de catalogação: exemplos ilustrativos do AACR2. São Paulo: Nobel, 1987. 479 p.
11.6 - Título e subtítulo Devem ser reproduzidos tal como aparecem no documento, separados por dois pontos. A primeira letra deve ser escrita em maiúscula, as demais em
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minúsculas, com exceção dos nomes próprios ou científicos e devem ser apresentados em negrito. Exemplo: GOTO, R; TIVELLI, S.W. (Org.). Produção de hortaliças em ambiente protegido: condições subtropicais. São Paulo: Ed. UNESP, 1998. 319 p.
11.7 - Edição Indica-se edição, a partir da segunda, quando mencionada na obra, em algarismo(s) arábico(s) seguido de ponto e abreviatura da palavra edição no idioma da publicação: 2. ed., 2. aufl., 2nd ed., 3rd ed., 4th ed. Exemplos: MAGOSSI, L.R.; BONACELLA, P.H. Poluição das águas. 14. ed. São Paulo: Moderna, 1990. 56 p. ATKINS, P.W. Quanta. 2nd ed. Oxford: Oxford University Press, 1991. 392 p. GRECO FILHO, V. Tóxicos: prevenção-repressão, comentários à Lei n. 6.368, de 21.10.1976. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 1987. 348 p.
11.8 - Local da publicação Corresponde ao nome da cidade da publicação e deve figurar como aparece no documento, seguido de dois pontos. a. Se o nome da cidade não constar na folha-de-rosto: quando o local não aparece no documento, mas pode ser identificado, indica-se entre colchetes. Exemplo: LESSA, O. O índio cor de rosa: evocação de Noel Nutels. [Rio de Janeiro]:Codecri, 1978. 159 p. b. Se o nome da cidade não for identificado: utilizar a expressão sine loco, de forma abreviada entre colchetes [S.l.], quando não localizar o local de publicação. Exemplo: HOMEM, H. Neste e noutro natais. 2. ed. [S.l.]: Edições Salmo e Cordel, 1986. 15 p.
11.9 - Editora Indica-se o nome da editora tal como aparece na publicação referenciada, seguida de vírgula, suprimindo-se palavras que designam a natureza comercial, desde que dispensáveis à sua identificação.
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Kosmos e não Editora ou Livraria Kosmos Ed. UNESP e não UNESP Academic Press e não Academic Exemplo: FALDINI, G. (Org.) Manual de catalogação: exemplos ilustrativos do AACR2. São Paulo: Nobel, 1987. 479 p. NOTAS: 1. Quando houver mais de uma editora, indica-se a mais destacada ou a que aparecer em primeiro lugar. 2. Não se indica o nome do editor quando é também o autor. 3. Quando a editora não é identificada, utiliza-se a expressão sine nomine, abreviada, entre colchetes [s.n.].
11.10 - Data Indica-se o ano de publicação em algarismos arábicos, seguida de ponto final; se não houver nenhuma data na publicação, registre uma data aproximada entre colchetes, conforme os exemplos: [1985?] data provável, [199-] década certa, [19--?] século provável, [1985] data certa, [s.d] não indicada, [19--] século certo, [1985 ou 1986] ano ou outro.
11.11 - Descrição física - Paginação Indica-se o número da última página ou folha, seguido da abreviatura “p” ou “f”, respeitando-se a forma utilizada (algarismo romano e arábico), quando utilizou-se a obra toda. Ex.: 320 p. ou 86 f. NOTA: 1. Indica-se “f” para documentos impressos apenas no anverso. 2. Só se indicam as páginas prefaciais numeradas em algarismos romanos quando contém matéria relevante, escrevendo-se em minúscula. Ex.: xxvi, 239 p.
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11.11.1 - Publicação em 1 volume Quando o documento possui apenas um volume, indica-se o número total de páginas ou folhas seguido da abreviatura “p” ou “f”. Ex.: 120 p.120 f. 11.11.2 - Publicação em mais de um volume Quando o documento for publicado em mais de um volume, indica-se a quantidade de volumes, seguida da abreviatura “v”. Ex.: 5 v.
11.12 - Documentos impressos 11.12.1 - Dissertações, Teses, Monografias a. modelo: AUTOR. Título: subtítulo. data de depósito. Número de volumes ou folhas. Monografia (Trabalho de Conclusão do Curso de Graduação em...) (ou) Monografia (Especialização em...) (ou) Dissertação (Mestrado em...) (ou) Tese (Doutorado em...) - Faculdade de... (ou) Instituto de..., Universidade, Cidade da defesa, ano da defesa. (quando for diferente da data de depósito - se for igual, não repetir) b. exemplos: SILVA JUNIOR, C. A. A escola pública como local de trabalho. 1990. 136 f. Tese (Livre – Docência) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista, Marília. SENNE JUNIOR, M. Instrumentação sísmica para centrais nucleares. 1988. 126 f. Dissertação (Mestrado em Ciência e Tecnologia) - Escola de Engenharia, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 1989. PIZZOLITTO, E. L. Contribuição ao estudo in vitro da corrosão induzida por microrganismos sobre liga metálica a base de cobre, de uso na Odontologia: modelo experimental com cepas cariogênicas Streptococcus mutans e Streptococcus sobrinus. 1997. 118 f. Tese (Doutorado em Biotecnologia) - Instituto de Química, Universidade Estadual Paulista, Araraquara. CRUZ, I.C. Bibliotecas eletrônicas digitais ou virtuais? 2000. 63 f. Monografia (Trabalho de Conclusão do Curso de Biblioteconomia) - Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista, Marília. 11.12.2 - Mapas e Cartas Topográficas a. modelo:
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AUTOR. Título do documento cartográfico: subtítulo. Cidade de publicação: Editora, ano. Número de unidades físicas: indicação de cor, altura x largura em cm x cm. Escala 1: . (Série ou Coleção). Notas. b. exemplos: OLIVEIRA, J. B. et al. Mapa pedológico do Estado de São Paulo. Campinas: Instituto Agronômico, 1999. 4 mapas, color., 68 cm x 98 cm. Escala 1:500.000. Acompanha uma legenda expandida. MAPA do Brasil físico. São Paulo: Geomapas, 1958. Mapa p&b, 88 cm x 120 cm. Escala: 1:500.000. POLITANO, W.; CORSINI, P. C.; SPOTO, R. S. Carta da erosão acelerada das terras do município de Taiaçu-SP. Jaboticabal: FCAV, UNESP, 1984. 1 carta, cópia heliográfica, 97 cm x 86 cm. Baseada na cobertura aerofotogramétrica de 1972. 11.12.3 - Atlas, Globo terrestre, Fotografia aérea e Imagem de satélite a. Atlas – exemplo: PAUWELS, P. G. J. Atlas geográfico melhoramentos. 33. ed. São Paulo: Melhoramentos, 1973. 99 p. b. Globo terrestre – exemplo: HARIG, K. F. Scan globe A/S. Copenhague: Scan Globe Danmark, 1976. 1 globo terrestre, color., 30 cm de diâm. Escala 1:41.849.600. c. Fotografia aérea BASE AEROFOTOGRAMETRIA E PROJETOS S/A. Franca/Batatais: foto aérea. São Paulo, 1990. Fx 11, n. 14. Escala 1:35.000. d. Imagem satélite – exemplo: LANDSAT TM 5. São José dos Campos: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, 1987-1988. Imagem de satélite. Canais 3,4 e composição colorida 3, 4 e 5. Escala 1:100.000. ESTADOS UNIDOS. National Oceanic and Atmospheric Administration. GOES08: SE. 13 jun. 1999, 17:45Z. IR. Itajaí: UNIVALI. Imagem de satélite: 1999071318.GIF: 557 Kb. 11.12.4 - Fotografia, Transparência, Pintura e Slide. a. modelo: AUTOR. Título do documento iconográfico: subtítulo. Edição. Cidade de publicação: Editora, ano. Descrição física. (Série ou Coleção). Notas. b. exemplos: = Fotografia
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FRANCE PRESS. Gustavo Kuerten comemora o terceiro título em Roland Garros, com a camiseta que ele mesmo desenhou na véspera. Folha de S. Paulo, São Paulo, 11 jun. 2001, p.A1. 1 fot. color. = Transparência O QUE acreditar em relação à maconha. São Paulo: Ceravi, 1985. 22 transparências. = Pintura PORTINARI, C. Baile na roça. 1924. 1 original de arte, óleo sobre tela, 97 cm x 134 cm. Coleção particular. = Slide Goldim, J. R. Ética, ética médica e bioética. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2001. 13 slides: color. Slides gerados a partir do software PowerPoint. 11.12.5 - Cartaz, Rótulo, Folder a. exemplos: = Cartaz FRIMOR: Feira Nacional da Cebola: Rio Maior de 1 a 5 de setembro de 2001. Rio Maior: Idimark Publicidade e Marketing, 2001. 1 cartaz. = Rótulo TODDY instantâneo: alimento achocolatado em pó. Guarulhos: Quaker do Brasil, 2001. 1 rótulo. = Folder CÂMARA, J. A. S. Graviola: mudas frutíferas. Teresina: Centro de Pesquisa Agropecuária do Meio-Norte, EMBRAPA, 1999. 1 folder. PROGRAMA estadual de microbacias hidrográficas. Campinas: CATI, [199-]. 1 folder. 11.12.6 - Entrevistas e Palestras a. modelo: NOME DO ENTREVISTADO. Título da entrevista: subtítulo. [mês abreviado. Ano da entrevista]. Entrevistadores: ..... e ...... (Em ordem direta dos nomes) Local da publicação: Editora/Produtora/Gravadora, data da publicação. Descrição física do suporte. (Série ou Coleção). Notas. b. exemplos: NASCIMENTO, S. M.; LINS, C. C. N.; SOARES, M. M. Saúde da mulher: profissionais avaliam o atendimento neste dia de luta das mulheres. [maio, 2001]. Entrevistador: E. Elias. Voz da Terra, Assis, v. 37, n. 9.435, 29 maio 2001. Seção Saúde, p. 16.
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PRESTES, L. C. Realidade social, revolução, capitalismo, política e constituição. [jan. 1986]. São Paulo: TV Cultura, 1986. 1 Fita de vídeo (30 min), VHS, son., duração 1:58 min. Programa Roda Viva. FERREIRA, M.; ELTZ, A; SOUZA, A. C. M. Literatura, colonização, cultura: Universidade, pesquisas, antropologia; romantismo, liberdade de escolha, classicismo e literatura. [jan. 1988]. Entrevistador: F.M. Mendonça. Assis: Seção de Audiovisual, Faculdade de Ciências e Letras, UNESP, 1988. 1 Fita de vídeo (30 min), VHS, son., duração 5:12 min. PECKMANN, C.P. A Empresa frente aos desafios da AIDS. Araraquara, Jornal Regional, 4 mar. 1990. Saúde. Entrevista a Victor José Pratta. 11.12.7 - Eventos: Congresso, Encontros e Conferências a. evento considerado no todo: = modelo NOME DO EVENTO, n.(número do evento em algarismo arábico), ano, Cidade onde se realizou o evento. Título da publicação do evento... Cidade de publicação: Editora, data de publicação. Descrição física. Notas. = exemplo CONGRESSO SOJA BRASILEIRA – REALIDADE E PERSPECTIVAS, 1976, Porto Alegre. Soja brasileira: realidade e perspectivas: produção, comercialização, industrialização, consumo: anais. Porto Alegre: FECOTRIGO, [1976?]. 178 p. b. trabalhos publicados em eventos científicos = modelo AUTOR. Título de trabalho. In: NOME DO EVENTO, n. (número do evento em algarismo arábico), ano, Cidade onde se realizou o evento. Título da publicação do evento... Cidade de publicação: Editora, ano de publicação. Descrição física. Notas. = exemplos GARCIA M.,O. Formación, actividades y perspectivas de las profesionales en nutrición. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE NUTRICIONISTAS, 3.; ENCONTRO LATINO-AMERICANO DE NUTRICIONISTAS, 1., 1965, Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Nutricionistas, 1968. p. 283-292. ASSUMPÇÃO, P. R., OLIVEIRA, L. M. B. Anteprojeto de construção da nova sede para a Biblioteca Central da UNIFOR. In: SEMINÁRIO NACIONAL DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 8., 1989, Belém, Anais... Belém: Universidade Federal do Pará, 1989. v. 2, p.139-156. 11.12. 8 - Fitas, Filmes, Vídeo e DVD a. modelo
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TÍTULO completo. Direção:.. Produção:.. Roteiro:.. Intérpretes:.. Música:.. (indicação de responsabilidades relevantes, todos os nomes na ordem direta: Diretor, Produtor, Realizador, Roteirista, outros.) Coordenação: (se houver). Cidade: Produtora, Distribuidora, ano. Especificação do suporte com detalhes, características físicas, duração em minutos, sonoro ou mudo, legendas e gravação. (Série ou Coleção). Notas. b. exemplos OS GIRASSÓIS da Rússia. Direção de Vittorio de Sica. Rio de Janeiro: Globo Vídeo, 1969. 1 fita de vídeo (102 min), son., color., VHS, v.o. italiana, leg. português. COMO reduzir o custo de energia elétrica na indústria. Direção de Marcos Orlando de Oliveira. Produção do Centro de Produção Técnica - CPT. Coordenação de Nelson Fernandes Maciel. Viçosa: CPT, [199?]. 1 fita de vídeo (58 min), son., color. (Agroindústria). Filmes técnicos. NOIVA em fuga: agarre-a se puder. Direção: Garrv Marshall. Produção de Teo Field ; Scott Kroopf ; Robert Cort. Intérpretes: Julia Roberts ; Richard Gere. Música: James Newton Howard. Local: Manaus: Videolar, 1999. 1 DVD (117 min), son. , color. Produzido no Pólo Industrial de Manaus. DIÁRIO de um adolescente. Intérpretes: Leonardo DiCaprio; Lorraine Branco; Bruno Kirby; Mark Wahlberg. Manaus: Flashstar Home Video, 1995. 1 DVD (101 min), son., color. (Coleção Caras. Grandes Filmes em DVD). Produzido no Pólo Industrial de Manaus por Videolar, sob licença de Flashstar Home Video. O QUARTO poder. Produção: Arnold Kopelson; Anne Kopelson. Roteiro: Tom Matthews. Intérpretes: Dustin Hoffman; John Travolta. Música: Thomas Newman. [S.l.] : Warner Home Video do Brasil, 1998. 1 DVD (115 min), son. , color. História de Tom Mathews; Eric Willians. Trilha sonora disponível pela Varèse Saraband. 11.12.9 - Monografia no todo – impressa 1 a. modelo AUTOR. Título da monografia: subtítulo. Edição na língua do texto. Cidade de publicação: Editora, ano. Descrição física. (Série ou Coleção). Notas. b. exemplos ALLEN, C. L. A psiquiatria de Deus: fórmulas seguras para se conseguir e manter a saúde mental e espiritual. 5. ed. Venda Nova: Bethânia, 1981. 163 p. FALDINI, G. (Org.). Manual de catalogação: exemplos ilustrativos do AACR2. São Paulo: Nobel, 1987. 479 p. QUINE, W. V. O. Methods of logic. Rev. ed. New York: Holt, Rinehart and Winston, 1967. 197 p.
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COOK-GUMPERZ, J. et al. A construção social da alfabetização. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991. 283 p. GONZÁLEZ-BONORINO, F. Introduccion a la geoquimica. Washington, DC: Organización de los Estados Americanos, 1972. 140 p. TROPICA color encyclopedia of exotic plants and trees from the tropics and subtropics. East Rutherford: Roehrs, 1978. 1119 p. POLICONTROL INSTRUMENTOS DE CONTROLE AMBIENTAL INDÚSTRIA E COMÉRCIO. Manual turbidímetro Ap1000/II. Diadema, [199?]. 21 p. 11.12.10 - Monografia no todo – impressa 2 a. um autor Exemplo: RUDIO, F. V. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 25. ed. Petrópolis: Vozes, 1999. 144p. b. dois autores Exemplo: GADOTTI, M.; TORRES, C. A. Estado e educação popular na América Latina. Campinas: Papirus, 1992. 122 p. (Educação Internacional do Instituto Paulo Freire). c. três autores Exemplo: POWELL, K. A. ; RENWICK, A. ; PEBERDY, J. F. The genus aspergillus: from taxonomy and genetics to industrial application. New York: Plenum, 1994. 380p. (FEMS Symposium, nº 69) d. mais de três autores (É opcional citar todos ou indicar somente o primeiro seguido de et al.) BACCAN, N. et al. BACCAN, N.; ALEIXO, L. M. et al. BACCAN, N.; ALEIXO, L. M.; STEIN, E. et al. Ou TODOS, separados entre si por ponto e vírgula (;) Exemplo: BENJAMIN, W.; HORKHEIMER, M.; ADORNO, T. W.; HABERMAS, J. Textos escolhidos. Seleção de Z. Loparié e O. B. F. Arantes. São Paulo: Abril Cultural, 1975. (Os Pensadores). 11.12.11 - Monografia no todo – impressa 3 Responsável Intelectual, Compilador, Editor, Coordenador, Organizador. a. exemplos:
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HOLLANDA, H. B. (Comp.) 26 poetas hoje. Rio de Janeiro: Ed. Labor do Brasil, 1976. 206p. (Coleção de Bolso Labor, 1) JENNINGS, D. H. (Ed.) Stress tolerance of fungi. New York: Marcel Dekker, 1993. 352p. MUÑOZ CREGO, A., LÓPEZ CRUZ, A. (Coord.) Drogas del mar: sustancias biomédicas de algas marinas. Santiago de Compostela: Ed. Servicios Publicacións Científico. Univ. Santiago de Compostela, 1992. 186p. (Publicacións en Ciencias Médicas, 39). GALEAZZI, M. A. M. (Org.) Segurança alimentar e cidadania: a contribuição das Universidades Paulistas. Campinas, SP: Mercado de Letras, 1996. 359p. 11.12.12 - Monografia no todo – impressa 4 Órgãos da administração governamental direta (Ministérios, Secretarias, etc.). a. modelo NOME GEOGRÁFICO. Nome do Órgão. Título. Edição. Local de publicação: Editora, Data de publicação. Nº. de volume ou total de páginas da parte. (Indicação de série). b. Exemplo: SÃO PAULO (Cidade). Departamento de Obras Sociais. A fome no prato. São Paulo, 1990. 53p. Entidades independentes a. modelo NOME DA ENTIDADE. Título. Edição. Local de publicação: Editora, Data de publicação. Nº. de volume ou total de páginas da parte. (Indicação de série) b. exemplo ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO. Adaptação de ocupações e o emprego do portador de deficiência. Tradução de E. A. da Cunha. Brasília, DF: CORDE, 1997. 182 p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Informação e documentação - referências - elaboração: NBR 6023. Rio de Janeiro, 2000. 22p. 11.12.13 - Monografia considerada em partes impressa - capítulo Autor do capitulo é diferente do autor da obra a. modelo AUTOR do capítulo. Título do capítulo. In: AUTOR da monografia. Título. Edição. Local de publicação: Editora, Data de publicação. Nº de volume, capítulo, página inicial e final da parte.
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b. exemplo LARINI, L. Praguicidas. In: OGA, S. Fundamentos de Toxicologia. São Paulo: Atheneu, 1996. P.475-496. BUCCI, E. Sociedade de consumo: ou o consumo de preconceitos. In: LERNER, J. (Ed.). O preconceito. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 1996/1997. Cap. 2, P. 33-55. Autor do capitulo é o mesmo autor da obra a. modelo AUTOR do capítulo. Título do Capítulo. In: ______. Título da monografia. Edição. Local de publicação: Editora, Data de Publicação. N. de volumes ou páginas inicial-final da parte. (Indicação de série) b. exemplo COLLINS, C. H. Escherichia, Citrobacter, Klebsiella and Enterobacter. In:________ . Collins and Lyne’s microbiological methods. 7. ed. Oxford: Butterworth-Heinemann, 1995. p. 305-312. LESER, W. et al. Variações na ocorrência de doenças no espaço e no tempo. In:________. Elementos de epidemiologia geral. Rio de Janeiro: Atheneu, 1988. p. 77 : Gráfico 6-1. Incidência de Poliomielite no Município de São Paulo. 11.12.14 - Normas Técnicas a. modelo ÓRGÃO ORGANIZADOR. Título, nº da Norma. Descrição física. (Série ou Coleção). Notas.
Local de publicação. ano.
b. exemplos BRITISH STANDARDS INSTITUTION. Methods of analysis of fats and fatty oils. Parte2: other methods. Determination of anesidine value: BS 684: section 2.24. [S.l.] 1989. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2000. 22 p. AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS. A1 –92: standard specification for carbon steel tee rails. West Conshohocken, 2000. 6 p. 11.12.15 - Periódico considerado em partes Revistas, Jornais, etc. - Artigos Artigos em Periódicos a. modelo AUTOR do artigo. Título do artigo. Título do periódico, (abreviado ou não), cidade de publicação, v. seguido do número do volume, n. seguido do número
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do fascículo, p. seguido dos números da página inicial e final, separados entre si por hífen, mês abreviado (se houver). Ano. b. exemplo ASSIS, M. N. B.; NAHAS, M. V. Aspectos motivacionais em programas de mudança de comportamento alimentar. Rev. Nutr., Campinas, v.12, n.1, p. 3341, 1999. HOOD, D. W. The utility of complete genome sequences in the study of pathogenic bacteria. Parasitology, Cambridge, v.118, suppl, p. S3-S9, 1999. Artigos em Jornais a. modelo AUTOR do artigo. Título do artigo. Título do jornal, cidade de publicação, dia, mês abreviado. Ano. Número ou Título do Caderno, Seção ou Suplemento, p. seguido dos números da página inicial e final, separados entre si por hífen. b. exemplo LEITE, F. Ovelhas nascem de ovários congelados. Folha de S. Paulo, São Paulo, 30 jun. 2001. Folha Ciência, p. 10. DÓLAR tem alta de 0,52% e bolsa sobe 1,17%. O Estado de S. Paulo, Paulo, 30 jun. 2001. Caderno B, p. 13.
São
11.12.16 - Periódico considerado no todo Revistas, Jornais. a. modelo TÍTULO DA PUBLICACÃO. Local (cidade): Editora, ano do primeiro volume. Periodicidade. b. exemplo REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de Janeiro: IBGE, 1939 Trimestral. Absorveu: Boletim Geográfico do IBGE. Índice acumulado, 19391983. ISSN 0034-723X. Fascículos e Suplementos a. modelo TÍTULO DA COLEÇÃO. Título do fascículo. Local : Editora, volume, número e data. Nº. de páginas. Tipo de fascículo. b. exemplo CONJUNTURA ECONÔMICA. As 500 maiores empresas do Brasil. Rio de Janeiro: FGV, v. 38, n. 9, set. 1984. 135 p. Edição Especial. CIRCULATION. Mental stress as a Trigger of cardiovascular events. Dallas: American Heart Association, v. 83, n. 2, apr. 1991. Supplement.
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11.12.17 - Documentos Eletrônicos
11.12.17.1 - Artigos de Jornais a. modelo AUTOR do artigo. Título do artigo. Título do jornal, cidade de publicação, dia, mês abreviado. Ano. Número ou Título do Caderno, Seção ou Suplemento, p. seguido dos números da página inicial e final, separados entre si por hífen. Número de CD-ROM (ou) Número de disquete (ou) Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês abreviado. Ano. b. exemplo AMORIM, S. Paciente da primeira angioplastia recebe alta em menos de 24 horas. O Jornal de Hoje, Natal, n. 672, 4 fev. 2000. Disponível em:
.Acesso em: 5 fev. 2000. ACM se recusa a depor sobre fraudes na SUDAM. Diário do Nordeste Online, Fortaleza, 5 jun. 2001. Disponível em: . Acesso em: 5 jun. 2001. 11.12.17.2 - Artigo de Periódico - Revista, Jornal... a. modelo AUTOR do artigo. Título do artigo. Título do periódico, (abreviado ou não), cidade de publicação, v. seguido do número do volume, n. seguido do número do fascículo, p. seguido dos números da página inicial e final, separados entre si por hífen, mês abreviado (se houver). Ano. Número de CD-ROM (ou) Número de disquete (ou) Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês abreviado. Ano. b. exemplos SOUZA, A. E. De penhora e avaliação. Dataveni@, Campina Grande, v. 4, n. 33, jun. 2000. Disponível em:<www.datavenia.inf.br/frame-artig.html>. Acesso em: 31 jul.2000. SOUZA, F.C. Formação de bibliotecários para uma sociedade livre = University education or librarians for a free society. Encontros BIBLI. Revista de Biblioteconomia e Ciência da Informação, Florianópolis, n. 11, p. 1-13, jun., 2001. Disponível em: . Acesso em: 30 jun. 2001. MAGALHÃES SOBRINHO, P. et al. Analysis of aluminum plates under heating in electrical and natural gas furnaces. Energy, Oxford, v. 25, p. 975-987, 2000. Disponível em: . Acesso em: 29 jun. 2001.
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11.12.17.3 - E-mail a. modelo AUTOR do e-mail. Título. (é o assunto tal como está no campo assunto) [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por <e-mail(s) do(s) destinatário(s) separados por (;) se for mais de 1> em dia mês abreviado ano. b. exemplos MADEIRA, N. G. Lâmpadas e economia [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por em 8 maio 2001. SOARES, S. B. C. Normalização documentária. [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por ; ; <[email protected]>; <[email protected]>; ; ; em 15 jun. 2001. 11.12.17.4 - Entrevista Online a. modelo NOME DO ENTREVISTADO. Título da entrevista: subtítulo. [mês abreviado. Ano da entrevista]. Entrevistadores:... e... (Em ordem direta dos nomes). Cidade da publicação: Editora / Produtora / Gravadora, data da publicação. Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês abreviado. Ano. b. exemplos LÉVY, P. Em defesa da inteligência coletiva: o filósofo mais importante do ciberespaço fala de Napster, Open Source e budismo, e encara com esperança um futuro melhor para a humanidade, em entrevista exclusiva para o Nova-E. [maio 2001]. Entrevistador: Fabio Fernandes. Disponível em: . Acesso em: 13 jun. 2001. SOARES, S. B. C. Entrevista concedida no lançamento do CD-ROM STRAUD-2000: manual de serviços aos usuários. [27 abr. 2000]. Florianópolis: Estande da USP/UNESP/UNICAMP, 2000. Disponível em: . Acesso em: 1 nov. 2000. 11.12.17.5 - HOMEPAGE a. modelo AUTOR. Título: sub-título. Lugar: Editora, data. Dados complementares e/ou Créditos (Responsáveis pela produção, coordenação, desenvolvimento, apresentação, etc., quando houver). Disponível em: < endereço eletrônico >. Acesso em: dia mês abreviado. Ano. b. exemplos VASCONCELOS, J.L.M. Influência da nutrição sobre performance reprodutiva em gado leiteiro (energia, 2ª parte). Piracicaba: Agripoint, 2001. Apresenta textos sobre pecuária de leite no Brasil. Disponível em: < http://www.milkpoint.com.br > . Acesso em: 4 jun. 2001.
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TENDÊNCIA do mercado de café. São Paulo: FNP online, 2001. Apresenta informações especializadas em agronegócios. Disponível em: < http://www.fnp.com.br >. Acesso em: 14 jun. 2001. CUNHA, E. Os sertões. São Paulo: Três, 1984. Disponível em: < http://users.cmg.com.br/~secult/ >. Acesso em: 4 jun. 2001. ITAÚ CULTURAL. Enciclopédia Itaú Cultural de artes visuais. Coordenado por Ricardo Ribenboim. São Paulo, 2000. Disponível em: < http://www.itaucultural.org.br >. Acesso em: 4 jun. 2001. 11.12.17.6 - Mensagem, Lista de Discussão a. modelo AUTOR do e-mail original (mesmo que seja resposta). Título. (é o assunto tal como está no campo assunto) Nome da lista de discussão. (se houver) Mensagem disponível em: <endereço eletrônico da lista>. Acesso em: dia mês abreviado ano. b. exemplos = mensagem MAFFIA, S. Comunicado CCN/Comut. Comut-on-line. Mensagem disponível em:. Acesso em: 1 jun. 2001. = lista de discussão COMUT-on-line. Lista de discussão mantida pelo IBICT para a discussão do Programa Comut. Disponível em: <[email protected]>. Acesso em: 4 jun. 2001. 11.12.17.7 - Monografia no Todo Online - Livros, Folhetos, Relatórios... a. modelo AUTOR. Título da monografia. Edição. Local: Editora, data de publicação. < endereço eletrônico >. Data de acesso . b. exemplo SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Entendendo o meio ambiente. São Paulo, 1999.v.l Disponível em: .Acesso em: 8 mar.1999 11.12.17.8 - Monografia no Todo CD-ROM - Livros, Folhetos, Relatórios... a. modelo AUTOR(es). Título: subtítulo. Edição. Local de publicação: Editora, Data de publicação. Tipo de mídia. Notas. b. exemplo
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NETTER, F. Atherosclerosis and coronary heart diseases: coronary anatomy, atherosclerosis and myocardial infarction. Whashington,DC: Novartis, 1998. 1 CD-ROM. BRISTOL- MYERS SQUIB BRASIL. Capoten: hipertensão arterial, conceitos, classificações e aspectos clínicos epidemiológicos. São Paulo, 1998. 1 CDROM.. 11.12.17.9 - Monografia, Livros, Folhetos, Relatórios... - Capítulo a. modelo AUTOR do capítulo. Título do capítulo. In: AUTOR da monografia. Título da monografia: subtítulo. Edição. Cidade de publicação: Editora, ano. Número do volume, capítulo, página inicial e final da parte. (Série ou Coleção). Notas. Disponibilidade e acesso. b. exemplos Parte de monografia MITCHELL, K. J. et al. (Ed.). Testing and licensing beginning teachers. In:______ Testing teacher candidates: the role of licensure tests in improving teacher quality. Washington: National Academic Press, 2001. p.34-69. Disponível em: . Acesso em: 26 nov. 2001.
11.13 - Dicionários AULETE, Caldas. Dicionário contemporâneo da Língua Portuguesa. 3.ed. Rio de Janeiro: Delta, 1980.v.5
11.14 - Enciclopédias THE NEW Encyclopaedia Britannica: micropaedia. Chigago: Encyclopaedia Britannica, 1986, 30 v.
11.15 - Anuários ARENDT Hannah. Entre o passado e o futuro. São Paulo: Perspectiva, 1992, pp.105-106. BAUMAN, Zygmunt. Modernidade Líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2001, p. 37. BRANDÃO, Margarida Souza. Editorial da Revista CRE Atividade, n.º 1, Departamento de Teologia, PUC-Rio, 1992. BOFF, Clodovis. Teoria do Método Teológico. Petrópolis: Vozes, 1998, pp. 358-389.
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12 - Paginação A Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT assim define a paginação dos trabalhos. Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas seqüencialmente, mas não numeradas. A numeração é colocada, a partir da primeira folha da parte textual, Os algarismos arábicos, no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda superior, ficando o último algarismo a 2 cm da borda direita da folha. No caso de o trabalho ser constituído de mais de um volume, deve ser mantida uma única seqüência de numeração das folhas, do primeiro ao último volume. Havendo apêndice e anexo, as suas folhas devem ser numeradas de maneira contínua e sua paginação deve dar seguimento ao texto principal. (NBR 14724. item 5.4).
13 - Palavras ou expressões latinas apud: Significa "citado por". Nas citações é utilizada para informar que o que foi transcrito de uma obra de um determinado autor na verdade pertence a um outro. Ex.: (Napoleão apud Loi) ou seja, Napoleão "citado por" Loi et al. (et alli): Significa "e outros". Utilizado quando a obra foi executada por muitos autores. Ex.: Numa obra escrita por Helena Schirm, Maria Cecília Rubinger de Ottoni e Rosana Velloso Montanari, escreve-se: SCHIRM, Helena et al. ibid ou ibdem: Significa "na mesma obra". idem ou id: Significa "igual a anterior". In: Significa "em".
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e.g.: Significa “exemplo”. ipsis litteris: Significa "pelas mesmas letras", "literalmente". Utiliza-se para expressar que o texto foi transcrito com fidelidade, mesmo que possa parecer estranho ou esteja reconhecidamente escrita com erros de linguagem. ipsis verbis: Significa "pelas mesmas palavras", "textualmente". Utiliza-se da mesma forma que ipsis litteris ou sic. opus citatum ou op.cit.: Significa "obra citada" passim: Significa "aqui e ali". É utilizada quando a citação se repete em mais de um trecho da obra. sic: Significa "assim". Utiliza-se da mesma forma que ipsis litteris ou ipsis verbis. supra: Significa "acima", referindo-se a nota imediatamente anterior.
14 - MODELO DE RELATÓRIO DE ESTÁGIO As orientações abaixo apresentadas foram organizadas com base nas seguintes normas da ABNT: NBR 14724: 2005 - apresentação de trabalhos acadêmicos; NBR 6024: 2003 - numeração progressiva das seções de um documento; NBR 6027: 2003 - sumário; NBR 6023:2002 – referências. Optouse em se fazer algumas alterações e/ou supressões de conteúdos indicados
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nas normas visando adequá-las as finalidades específicas do relatório de estágio. É o documento que visa apresentar a descrição do local onde foi realizado o estágio, o período de duração e as atividades desenvolvidas pelo estagiário. Deve ter em média, 15 páginas. O relatório de estágio compreende: elementos pré-textuais [capa; agradecimentos (opcional); sumário], textuais [introdução, apresentação da empresa; síntese da carga horária semanal; relatório descritivo; conclusão] e pós-textuais [referências; (apêndices e anexos são opcionais)].
14.1 - Elementos Pré-textuais Consideram-se como elementos pré-textuais: capa; agradecimentos (opcional) e o sumário. I. CAPA (ELEMENTO OBRIGATÓRIO) É a cobertura externa de papel contendo os seguintes elementos: a) nome da Instituição responsável, com subordinação até o nível de autoria (centralizado); b) título: título do relatório (centralizado); c) subtítulo: RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR ___ (margem direita); preencher no espaço pontilhado o algarismo "I" ou "II", sendo que: "I" representa estágio curricular interno e "II" representa estágio curricular externo d) informações referentes ao local e supervisor onde o estágio foi desenvolvido: empresa; setor; período de realização; total de dias; total de horas; nome do supervisor; função; formação profissional d) local: da entrega do relatório; e) mês - ano: da entrega do relatório. II. AGRADECIMENTOS Iniciar em folha distinta apresentando o título centralizado à margem superior, letra maiúscula, fonte tamanho 12 em negrito. O texto deve iniciar a 2 cm abaixo.
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O agradecimento pode ser dirigido à empresa pela oportunidade e ao(s) supervisor(es)/orientador(es) da empresa e, nominar aqueles que contribuíram de maneira relevante ao estágio. É um elemento opcional. III. SUMÁRIO Iniciar em folha distinta apresentando o título centralizado à margem superior, letra maiúscula, fonte tamanho 12 em negrito. O texto deve iniciar a 2 cm abaixo. Apresenta a enumeração das divisões e seções (capítulos) presentes no relatório, na mesma ordem e grafia que aparece no corpo do trabalho e com a respectiva indicação de página. A palavra sumário deve ser centralizada
e
sem
indicativo
numérico,
fonte
tamanho
12
em
negrito.
14.2 - Elementos textuais Os elementos que compõem a parte textual do relatório são: introdução; apresentação da empresa; síntese da carga horária semanal; relatório descritivo; conclusão. I. INTRODUÇÃO A parte introdutória abre o relatório propriamente dito, devendo ser consideradas sucintamente as seguintes informações: Importância do estágio para a formação profissional; Delimitação do estágio realizado, no tempo e espaço, ou seja, informar pontualmente onde o estágio foi realizado e o período utilizado; Apresentação dos objetivos traçados pelo aluno para o seu estágio. Exemplo
de
objetivo
geral:
Desenvolver
um
programa
para
gerenciamento e controle da produção de conservas no setor de Olericultura do Colégio Agrícola de Camboriú. Exemplo de objetivos específicos (caminho a ser seguido para alcançar o objetivo geral): a) Reconhecer a rotina do setor de conservas; b) Selecionar o instrumento de programação ideal às necessidades detectadas; c) Elaborar o programa de gerenciamento e controle da produção; d) Instalar o programa no setor de conservas.
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No caso do estágio envolver uma prestação de serviços geral pode-se optar e explicitar o objetivo geral e relacionar em tópicos as principais atividades desenvolvidas. Exemplo do objetivo: Prestar serviços técnicos na área de manutenção de jardins buscando colocar em prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula e assim desenvolver atitudes profissionais de forma monitorada. - Organização estrutural do relatório II. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA (SETOR) Iniciar em folha distinta apresentando o indicativo numérico (2), alinhado à margem esquerda, a 3 cm de borda superior e o texto deve iniciar 2 cm abaixo. Deverá conter um histórico da empresa e suas principais áreas de atuação. Nos últimos parágrafos, o(a) estagiário(a) deverá apresentar de forma mais detalhada o setor/departamento onde desenvolveu seu estágio. III. SÍNTESE DA CARGA HORÁRIA SEMANAL Iniciar em folha distinta apresentando o indicativo numérico (3), alinhado à margem esquerda, a 3 cm de borda superior e o texto deve iniciar 2 cm abaixo. Nesta etapa deverá ser relacionada a carga horária das atividades desenvolvidas em ordem semanal, indicando a data e o número de horas trabalhadas em cada período. Ao final de cada página deverão constar as assinaturas do estagiário(a) e do(a) supervisor(a)/orientador(a) do estágio. IV. RELATÓRIO DESCRITIVO Iniciar em folha distinta apresentando o indicativo numérico (4), alinhado à margem esquerda, a 3 cm de borda superior e o texto deve iniciar 2 cm abaixo. As atividades desenvolvidas no estágio deverão ser redigidas em forma de texto e para melhor organização das informações, pode-se subdividir o texto em subseções. Exemplo de um texto introdutório: O setor de conservas do Colégio Agrícola de Camboriú produz em média 500 vidros de conservas/mês.
O
controle
da
produção,
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armazenagem e distribuição dos produtos é realizado
em
fichas
manuais
e
apresenta
diversas falhas no sistema. Visando
melhorar
a
qualidade
dos
procedimentos, o professor responsável do setor solicitou o desenvolvimento de um programa que
possibilitasse
o
melhor
gerenciamento
dessas informações. Espera-se que a implementação do sistema contribua. Na seqüência, o aluno descreverá as atividades desenvolvidas durante o estágio, fundamentando-as com os referenciais teóricos pesquisados. Ao fazer uso de informações contidas em livros, revistas, sites, etc., deverá citar a fonte (AUTORIA, data) e apresentar a referência completa do material na lista de referências constante no final do relatório. Faz parte do estágio curricular agregar “valores” – conhecimentos que vão além da técnica, como: aspectos administrativos, filosofia da empresa, relacionamento com pessoas de diferentes níveis sociais e postos de trabalho, aspectos éticos. Enfim, o(a) estagiário(a) deverá aproveitar a oportunidade para observar a “vida da empresa”. Obs.:
ficará
a
critério
do(a)
supervisor(a)/orientador(a)
estabelecer quais as atividades que deverão ser descritas e analisadas criticamente. Obs.: ficará a critério do(a) orientador(a)/supervisor(a) estabelecer quais as atividades que serão descritas e analisadas criticamente. V. CONCLUSÃO Iniciar em folha distinta apresentando o indicativo numérico (5), alinhado à margem esquerda, a 3 cm de borda superior e o texto deve iniciar 2 cm abaixo. Descrever sobre a importância do estágio realizado para a sua formação, as dificuldades encontradas na realização do estágio e
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finalizar com comentários, apresentando sugestões se achar necessário. Ao final da página deverão constar as assinaturas do(a) estagiário(a), supervisor(a) e orientador(a) do estágio.
14.3 - Elementos pós-textuais Consideram-se como elementos pós-textuais: referências, apêndices e anexos. I. REFERÊNCIAS Iniciar em folha distinta apresentando o título centralizado à margem superior, letra maiúscula, fonte tamanho 12 em negrito. O texto deve iniciar a 2 cm abaixo. É um elemento obrigatório. Todas as fontes de informação (livro, revista, fita de vídeo, home-page, CD-ROM, etc) utilizadas na elaboração do relatório devem ser arroladas alfabeticamente em uma lista, digitadas em espaço simples, margeadas à esquerda e separadas entre si por espaço. Fazer a referência de uma obra significa reunir um conjunto de dados (tais como autoria, título, editora, local e ano de publicação) sobre o documento, que permita identificá-lo de forma única. Essa descrição deve ser elaborada seguindo a normalização nacional descrita na NBR 6023:2002, produzida pela ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas. II. APÊNDICES Todos os documentos elaborados pelo autor e que servem para complementar as informações fornecidas no corpo do trabalho podem ser colocados em apêndices. Os apêndices são identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos e devem ser apresentados no sumário. Exemplo: APÊNDICE A – Fotografia dos equipamentos adquiridos para o setor de avicultura. No corpo do relatório deve-se fazer citação dos apêndices. Ex.: As fotografias apresentadas no Apêndice A, ilustram como ficaram dispostos os equipamentos adquiridos.
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III. ANEXOS Todos os documentos não elaborados pelo autor, mas que servem de fundamentação, comprovação e ilustração podem ser colocados em anexos. Os anexos são identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos e devem ser apresentados no sumário. Exemplo: ANEXO A – Decreto nº 2.208, de 17 de abril de 1997. No corpo do relatório deve-se fazer citação dos anexos. Ex.: O artigo 3º do decreto nº 2.208 de 17 de abril de 1997 esclarece sobre os níveis de abrangência da educação profissional..... (ver ANEXO A)
15 - Resumo Resumo é um tipo de redação informativo-referencial que se ocupa de reduzir um texto a suas idéias principais. Em princípio, o resumo é uma paráfrase e pode-se dizer que dele não devem fazer parte comentários e que engloba duas fases: a compreensão do texto e a elaboração de um novo. A compreensão implica análise do texto e checagem das informações colhidas com aquilo que já conhece. A compreensão das idéias do texto deriva de dois métodos distintos: o analítico e o comparativo. O método analítico recomenda atenção com os instrumentos lingüísticos de coesão e com os marcadores de tópicos discursivos (logo, por isso, conseguinte, em conclusão, em primeiro lugar, em segundo lugar, de um lado, de outro). Deve, portanto, o leitor ocupar-se da inter-relação das idéias, sobre como elas se articulam no texto: proposição (contraste)?, por semelhança?, por enumeração?, por causa e conseqüência? Segundo o mesmo método, faz-se o resumo parágrafo por parágrafo, que deverá refletir fielmente as idéias do texto original. Já o método comparativo ocupa sua atenção com a estrutura geral do texto e com as informações que respondem às expectativas que o texto criou
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no leitor. O uso desse método subentende leitor possuidor de informações sobre o assunto. Segundo a NBR 6028, da Associação Brasileira de Normas Técnicas, deve-se evitar o uso de parágrafos no meio do resumo. Portanto, o resumo é constituído de um só parágrafo. Recomenda-se também, que o resumo tenha até 100 palavras se for de notas e comunicações breves. Se tratar de resumo de monografias e artigos, sua extensão será de até 250 palavras. Resumo de relatórios e teses pode ter até 500 palavras. O resumo deve destacar: Elementos bibliográficos do texto, e sua ficha técnica: Sobrenome do autor, nome. Título da obra. Local de publicação do texto. Editora. Ano. Página. Tipo do texto, o gênero a que se filia (literário, didático, acadêmico). Resumo do conteúdo: assunto do texto, objetivo, métodos, critérios utilizados, conclusões do autor da obra resumida.
16 - COMO FAZER RESENHA Quando se fala em "texto" corresponde a um conjunto de coisas bastante diversas. Sua certidão de nascimento, um bilhete deixado na porta da geladeira, um editorial publicado em um jornal, o romance à venda nas livrarias, as falas de uma personagem em uma telenovela, tudo é "texto". Problemática então é a definição do que é "texto". Somos mesmo tentados a dizer que qualquer conjunto (ordenado) de palavras ou frases constitui um texto, mas o que se observa é que em geral um texto é muito mais do que isso. Uma certidão de nascimento não é apenas um conjunto ordenado de frases sobre o lugar e a data do seu nascimento e quem são seus pais e avós: essas coisas devem ser ditas de determinada forma, bastante rígida, e assinadas por um tabelião, para que a certidão tenha valor legal. O mesmo acontece com todos os outros tipos de texto. Um conjunto ordenado de frases sobre determinado tema não garante ao editor um editorial: é preciso que esse conjunto ordenado de frases convença o leitor de alguma coisa, pois é exatamente para isso que servem os
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editoriais. Um bilhete na geladeira que diga apenas: "Fui lá com ela e volto em dez minutos" somente se torna interpretável se o leitor compartilha com o autor os referentes de lá, ela, e do momento em que o bilhete foi escrito; se isso não acontece, o bilhete não cumpre a sua função. Enfim: há regras socialmente estabelecidas para a produção de textos, e elas variam de acordo com o tipo de texto a ser produzido. Infringir essas regras pode significar, em muitos casos, produzir textos sem valor legal (caso das certidões, procurações, atas, acordos, etc.) ou produzir textos que não servem para nada (bilhetes que nada informam, ou editorais que não convencem ninguém, por exemplo). Tudo isso vale também para as resenhas. Assim como para todos os outros textos, há regras para a produção de resenhas. Se você quer que as suas resenhas efetivamente resenhem alguma coisa, se você quer que as suas resenhas possam ser publicadas, se você quer receber boas notas do professor pelas suas resenhas, é fundamental que você siga as regras. Essas regras não são tão rígidas quanto as que governam a produção de textos legais (atas e certidões, por exemplo), e é possível que você encontre interpretações divergentes para as mesmas regras dentro de sua própria Faculdade. Mas é importante que você perceba que, ainda que vagas, as regras existem, e são essas regras que definem o que é e o que não é uma (boa) resenha. 1. O que é uma resenha? Resenha, ou recensão, é, segundo o dicionário, uma "apreciação breve de um livro ou de um escrito"1. A definição do dicionário pode ser dividida em três partes, que devem servir de orientação para que você possa entender o que é uma resenha. A primeira parte está representada pela palavra "apreciação"; a segunda parte é a que concerne ao adjetivo "breve"; e a terceira e última parte diz respeito ao sintagma "de um livro ou de um escrito". O primeiro elemento a ser destacado nas resenhas é o fato de que tratam, todas elas, de uma apreciação. Ou seja, a resenha tem por finalidade: (1) fazer uma análise, um exame; e (2) emitir um julgamento, uma opinião. O objetivo da resenha é, pois, duplo. A resenha pretende decompor o objeto 1
FERREIRA, A. B. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. São Paulo: Nova Fronteira, 1996.
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resenhado
em
suas
unidades
constituintes,
proceder
a
um
exame
pormenorizado, investigá-lo a fundo; e, a partir dessa análise, a resenha deve se posicionar em relação ao objeto resenhado, deve julgá-lo, avaliá-lo. É importante que você perceba que esses dois objetivos estão combinados: para que você tenha elementos para julgar alguma coisa, é preciso que seja feita antes uma análise; e a finalidade da análise é exatamente fornecer elementos para o julgamento. Na resenha, esses dois objetivos são solidários: um não existe sem o outro. O segundo elemento presente na definição é o adjetivo "breve". A resenha é um texto rápido, pequeno. Você deve fazer a análise e emitir o julgamento em um tempo consideravelmente restrito (geralmente em torno de duas a três laudas em espaço duplo). Isso não significa que sua análise deva ser rasa, superficial, ou que o seu julgamento possa ser precipitado. Não é isso. A principal implicação das limitações de tempo e espaço é que você deve ser seletivo. Você sabe, desde o início, que não vai conseguir esgotar a obra, investigar todos os seus pontos, examinar tudo pormenorizadamente. Logo, você deve eleger um ou outro aspecto mais saliente do texto para análise, deve investigar em detalhe apenas um dos pontos do objeto resenhado, em vez de tentar dar conta de tudo. Mas é importante que a sua escolha recaia sobre um ponto efetivamente relevante do texto, como a tese do autor ou um de seus principais argumentos. Por fim, a definição apresenta um terceiro elemento, a expressão "de um livro ou de um escrito". Este é um ponto controverso, porque o uso normal das resenhas ultrapassa muito o texto escrito. É extremamente comum encontrarmos hoje nos jornais resenhas de discos e filmes. O objeto da resenha não é, portanto, apenas um texto escrito. Em princípio, qualquer objeto é passível de uma apreciação nos moldes de uma resenha. O que é importante perceber aqui é que todas as resenhas têm um ponto de partida bastante definido. Trata-se de um outro texto, ou de uma obra qualquer. Fazem-se resenhas de textos e obras, e não de temas. Quando um professor pede a você que faça uma resenha de um texto X sobre um tema Y, ele não quer que você faça uma análise e emita uma opinião sobre o tema Y; o que se pede é que você examine e julgue o texto X. Perceba
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a diferença: o professor não está querendo saber a sua opinião sobre o tema Y, mas sobre o texto X. Você não deve jamais se esquecer do texto que serve de ponto de partida para a resenha: esse texto é a própria razão de ser da sua resenha. Você deve retomá-lo sempre, você deve dialogar com o autor do texto. Nas resenhas há mesmo um resumo do texto, em que você recupera as idéias centrais do autor. Mas não confunda: resenha não é resumo; o resumo é apenas uma parte da resenha, que tem pelo menos duas outras partes: a parte da análise do texto e a parte do julgamento do texto. Por tudo o que foi dito, podemos dizer que resenha é um tipo de texto em que há, concomitantemente, exigências de forma e de conteúdo: Exigências de conteúdo a) Toda resenha deve conter uma síntese, um resumo do texto resenhado, com a apresentação das principais idéias do autor; b) Toda resenha deve conter uma análise aprofundada de pelo menos um ponto relevante do texto, escolhido pelo resenhista; c) Toda resenha deve conter um julgamento do texto, feito a partir da análise empreendida no item b. Exigências de forma a) A resenha deve ser pequena, ocupando geralmente até três laudas de papel A4 com espaçamento duplo; b) A resenha é um texto corrido, isto é, não devem ser feitas separações físicas entre as partes da resenha (com a subdivisão do texto em resumo, análise e julgamento, por exemplo); c) A resenha deve sempre indicar a obra que está sendo resenhada. 2. Quais são os tipos de resenha? Agora que você já sabe o que é uma resenha, é importante que saiba também que há pelo menos dois tipos de resenha: a resenha descritiva, também chamada técnica, ou científica; e a resenha crítica, também conhecida como opinativa. Nos dois casos, observam-se as mesmas exigências quanto à forma e quanto ao conteúdo listadas no item anterior; o que as diferencia é a natureza do julgamento proferido acerca do texto.
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No item anterior, você pôde perceber que toda resenha deve conter (a) um resumo, (b) uma análise, e (c) um julgamento. Você pôde ver também que o resumo deve trazer as principais idéias do autor do texto, e que a análise deve decompor pelo menos uma dessas idéias em suas partes constituintes. Os dois procedimentos são equivalentes para todas as resenhas. No entanto, há uma terceira parte, o julgamento, que pode assumir significados bastante diferenciados: o julgamento pode ser entendido como um julgamento de valor, em que se afirma a qualidade do texto (se o texto é bom ou ruim, se vale a pena a leitura ou não); ou o julgamento pode ser entendido como um julgamento de verdade, em que se discute se o autor tem razão ou não, se o que ele diz faz ou não sentido. Os dois julgamentos são próximos, e estão mesmo relacionados, mas é preciso diferenciá-los, para que você possa entender exatamente a diferença entre uma resenha descritiva e uma resenha crítica. Perceba que um bom texto pode conter várias imprecisões e inverdades, e que um mau texto não contém necessariamente idéias mal desenvolvidas. A qualidade de um texto geralmente depende de sua consistência, mas nem sempre isso acontece. Talvez um exemplo o ajude a entender a separação. Considere um texto literário, um conto de Machado de Assis (O Alienista) que procura discutir a idéia de loucura no final do século XIX, por exemplo. Há duas formas de julgar esse texto: (1) avaliar o seu valor literário, dizer se o texto é bom ou ruim, se foi ou não bem escrito; e (2) avaliar a pertinência das idéias do autor, a sua clareza, a sua consistência, se as idéias de fato são verdadeiras, se de fato são aplicáveis àquilo que o autor pretende. No primeiro caso, estaríamos diante de uma resenha crítica. É mais ou menos o que acontece sempre que é lançado um novo romance, um novo filme, um novo disco. Há sempre alguém (um resenhista) que ocupa um espaço nos jornais para fazer a apreciação da nova obra. Procure nos jornais (geralmente no caderno de cultura) e perceba: faz-se um resumo da obra (do enredo do livro ou do filme, das músicas que compõem o CD), elegem-se alguns pontos para análise (a qualidade da escrita, a atuação de uma atriz, os arranjos de uma música), e julga-se a obra (classificando-a em excelente, boa, regular, ruim, péssima, e recomendando-a ou não ao leitor, através das
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carinhas (que ora sorriem, ora dormem), do bonequinho (que ora aplaude, ora abandona o cinema no meio da sessão), ou de qualquer outro indicador de qualidade. No caso do texto de Machado de Assis, diríamos então que se trata de um texto bom, bem escrito, interessante, que vale a pena ser lido, e colocaríamos um bonequinho aplaudindo. E teríamos feito uma resenha crítica. Imagine agora que procedêssemos à segunda forma de julgamento, que avaliássemos a pertinência das idéias do autor, e não a qualidade do texto. Não se trata mais de dizer se o texto é bom ou ruim, se é bem escrito ou não, se merece uma carinha sorrindo ou um bonequinho deixando a sessão. A questão aqui é outra. Deveríamos discutir se as idéias do autor são ou não são válidas. Discutiríamos, por exemplo, se o que se passa com a personagem principal é ou não verossímil, se o autor foi ou não foi fiel às instituições que pretendia retratar, se as conclusões que o autor retira do episódio são ou não pertinentes. Faríamos, enfim, um julgamento de verdade do texto: se o texto é verdadeiro (no sentido de conter uma verdade) ou não. Este tipo de resenha é menos comum nos jornais, e está geralmente restrito às publicações mais técnicas. Quando alguém divulga os resultados de uma pesquisa, por exemplo, há sempre alguém que comenta os resultados atingidos: se a metodologia foi correta ou não, se os resultados são ou não são confiáveis, se a pesquisa é ou não relevante. Esta é basicamente a tarefa de uma resenha descritiva. No caso de O Alienista poderíamos discutir, por exemplo, se a situação dos asilos, como o descrito por Machado, era realmente aquela, ou se o autor faz uma descrição grosseira, fora da realidade. Ou poderíamos discutir se os médicos eram efetivamente dotados da autoridade de internar toda a cidade, como supõe Machado de Assis no texto. Perceba as diferenças entre as duas propostas. O mesmo texto (de Machado de Assis) poderia conduzir a uma resenha crítica positiva (que julga a qualidade do texto) e a uma resenha descritiva negativa (que julga a verdade do texto). No primeiro caso, reconhece-se que é um bom texto, agradável de ler, instigante, prazeroso. No segundo caso, admite-se que o texto não é
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fundamentado, que apresenta uma visão apenas caricatural da loucura no século XIX. Um não compromete o outro, e são duas coisas diferentes. É preciso ter em mente, portanto, que há dois tipos de resenha, que cumprem a objetivos diferentes, e que essa diferença está relacionada à maneira como se entende a idéia de "julgamento". Em resumo, pode-se dizer que: resenha crítica, opinativa, é aquela cujo objetivo é julgar o valor do texto, a sua beleza, a sua relevância. Responde basicamente à pergunta: O texto é bom? Resenha descritiva, científica, técnica, é aquela cujo objetivo é julgar a verdade das proposições (idéias) do autor, investigar a consistência de seus argumentos e a pertinência de suas conclusões. Responde basicamente à pergunta: O que o autor diz faz sentido? Em ambos os casos, é importante salientar que esses julgamentos (de valor ou de verdade) devem ser sustentados por elementos retirados do texto através de sua análise. É importante ter cuidado: não restrinja a resenha ao julgamento. O julgamento do texto é apenas uma parte; lembre-se que toda resenha deve conter resumo e análise do texto que serve de ponto de partida. 3. Como se faz uma resenha? É importante saber que não há fórmulas mágicas, macetes ou receitas prontas sobre como fazer uma resenha. Como todos os outros tipos de texto, é alguma coisa que aprendemos por experiência e erro, treinando, fazendo. Serão muitos exercícios de resenha até você poder produzir boas resenhas, e o importante é não desanimar nesse trajeto. Para aqueles que, apesar de tudo o que viram, ainda não sabem por onde começar, seguem algumas dicas para uma resenha descritiva: 1) Leia o texto que serve de ponto de partida para a resenha. É o primeiro passo e o fundamental. A qualidade da sua resenha depende, em grande medida, da qualidade da leitura que você fizer desse texto. Se necessário, leia mais de uma vez. 2) Faça um resumo do texto. Selecione as idéias principais do autor do texto e monte um outro texto, seu. Mas cuidado: resumo não é cópia de alguns trechos do texto, com as palavras do autor. Resumo é um outro texto, um texto seu, em que você diz o que entendeu do texto, e quais são as idéias principais
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do autor. Se você não sabe ainda como resumir um texto, pense em como você o apresentaria para alguém que estivesse acabando de chegar à sala e lhe perguntasse: Sobre o que é esse texto que você está lendo? Outra estratégia interessante é ler o texto em um dia e tentar resumi-lo alguns dias depois. As idéias de que você conseguir lembrar serão seguramente as principais idéias do autor. Se você não conseguir lembrar de nada a respeito do texto, você não o entendeu. Volte ao texto e o leia novamente. 3) Eleja uma entre as principais idéias do texto. Todo texto contém várias idéias, que estão postas em uma hierarquia. Há idéias principais e há idéias secundárias, periféricas. Eleja uma idéia principal. 4) Analise a idéia escolhida. Procure traçar quais são os seus pressupostos, o que o autor pressupõe para formular essa idéia. Procure traçar também as suas implicações, as conseqüências que se pode retirar dessa idéia. Verifique quais as relações que a idéia estabelece no texto, com quais outras idéias ela dialoga. 5) Emita um julgamento de verdade a respeito dessa idéia. Ela é verdadeira ou não? Se é verdadeira, por quê? Se é falsa, por quê? Procure responder a essas perguntas com outros argumentos que não os usados pelo autor do texto. Por exemplo, se o autor diz que "ninguém é normal" e usa como argumento a colocação de que "o conceito de ‘normal’ é muito relativo", não responda que essa idéia é verdadeira porque "o conceito de normal é muito relativo"; você estaria apenas repetindo o autor do texto. É crucial que o julgamento seja "seu", e não uma mera reprodução do que o autor pensa. Olhe para a maneira como o autor usa os conceitos, procure definir o que significa "relativo" para o autor e, aí sim, decida. 6) Faça tudo isso antes de começar a redigir o texto. Use um rascunho, se necessário. Apenas depois de resolvidos os passos de 1 a 5 é que você estará pronto para escrever o texto, e decidir sobre a sua organização. Não há ordem predeterminada: você pode começar o texto pela sua conclusão, e depois explicá-la para o leitor (através da análise) e terminar por uma apreciação mais genérica do texto (o resumo); ou você pode começar pelo resumo, passar à análise e, em seguida, ao julgamento; ou você pode misturar as três coisas. É você que decide. O importante é que seu texto tenha
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organização, e unidade. Enfim, que não seja apenas um amontoado de parágrafos sobre o texto que está sendo resenhado.
17 - COMO FAZER PAPER Paper ou comunicação científica define-se como a informação que se apresenta em congressos, simpósios, reuniões, academias, sociedades científicas. Em tais encontros são expostos, em reduzido espaço de tempo, os resultados realizados. A finalidade é difundir resultados de pesquisa. O conteúdo de paper inclui: Introdução: formulação do tema, justificativa, objetivos, metodologia, delimitação do problema, abordagem e exposição lógicas das idéias apresentadas. Desenvolvimento: exposição detalhada do que se disse na introdução e fundamentação lógica das idéias apresentadas. Conclusão: busca da síntese dos resultados da pesquisa. Este conteúdo é inserto num documento que contém: folha de rosto, sinopse, conteúdo, bibliografia. Como o tempo é restrito, a linguagem deve ser concisa, correta e precisa. Logo, pressupõe-se que o apresentador tenha conhecimento do tema, saiba precisar a terminologia e adequá-la à platéia e esteja preparado para responder as questões que surgirem durante o evento.
18 - COMO FAZER PROJETO Projeto é um documento escrito que tem por função explicitar o planejamento de uma pesquisa científica. De um ponto de vista mais amplo, significa todo o processo de pesquisa, desde a fase de planejamento, passando pela execução e terminando na elaboração do relatório ou monografia. O que diferencia um projeto de pesquisa de um anteprojeto é a intervenção da revisão da literatura. No anteprojeto ou pré-projeto o pesquisador esboça suas primeiras tentativas de sistematização da pesquisa, é uma fase essencial para o iniciante que, todavia, pode ser ignorada por um pesquisador experiente.
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O iniciante não tem ainda conhecimentos mais aprofundados sobre o tema, sobre a metodologia adequada de implementação da pesquisa e de análise e interpretação dos resultados. Ele precisa, então, obtê-los para que depois possa reavaliar o anteprojeto à luz dos conhecimentos adquiridos. Isto posto, um projeto é construído a partir da revisão do anteprojeto. Como todo documento escrito, o projeto tem um padrão de organização das categorias que o constitui. Formalmente, o documento possui três partes: as categorias pré-textuais, as categorias textuais e as categorias pós-textuais.
19 - COMO FAZER ARTIGO CIENTÍFICO O artigo trata de problemas científicos, apresentando resultados de estudos e pesquisas. Costuma ser publicado em jornais, revistas, anais ou outro órgão de divulgação científica especializado. Uma das características básicas é sua dinamicidade, derivada da extensão reduzida. Os artigos veiculam agilmente informações, abordagens atuais e, por vezes, temas novos. Estruturalmente são compostos de: Identificação: título do trabalho, autor, credenciais e procedência do autor, sinopse. Corpo do artigo: introdução, desenvolvimento e conclusão. Elementos referenciais: bibliografia, apêndice, anexos, agradecimentos, data. A redação de um artigo deve antever o público a que se destina o periódico. Se a clientela é mais ampla, a linguagem é mais acessível; se a clientela é especializada, terminologia e nível da linguagem são mais apurados. Os artigos podem ser de três tipos: analíticos, classificatórios ou argumentativos. 1. Os analíticos descrevem, classificam e definem o assunto e levam em conta a forma e o objetivo que se tem em vista. 2. Os classificatórios fazem uma ordenação de aspectos de determinado assunto e a explicação de suas partes. 3. Os argumentativos enfocam um argumento e depois apresentam fatos que provam ou refutam o mesmo.
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Metodologia para elaboração de um artigo científico Para a elaboração do artigo científico, é necessário seguir orientações conforme adaptação das Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas para Trabalhos Acadêmicos NBR`s 6022/1994, 6023/2002 e 10520/2002. 1. Tipo de fonte: Arial ou Times New Roman. 2. Papel formato A4: 210mm X 297mm. 3. Margens: 3.1 Superior 3cm; 3.2 Inferior 2cm; 3.3 Esquerda 3cm; 3.4 Direita 2cm. 4. Espaçamento: entre linhas e entre parágrafos é 1,5 cm. 5. Parágrafos: justificados. 6. Numeração de páginas: no canto superior direito iniciando na introdução do trabalho. 7. Estruturas de parágrafos: iniciar sempre o parágrafo com uma tabulação para indicar o início (apor um recuo no começo do parágrafo). 8. Tamanho da fonte: 8.1 No título do artigo (em letras maiúsculas) = 12; 8.2 No nome do(s) autor(es) = 10; 8.3 Na titulação (nota de rodapé) = 10; 8.4 No resumo = 10; 8.5 Nas palavras-chave = 12; 8.6 Na redação do texto (introdução, desenvolvimento e conclusão) = 12; 8.7 Nas citações longas = 10 8.8 Nas referências = 12 9. Citação: 9.1 Destacar a fonte em negrito itálico, quando citação breve de até três linhas no mesmo parágrafo;
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9.2 Utilizar um recuo maior do parágrafo, quando citação longa, com tamanho da fonte 10, aplicar espaço simples no parágrafo (não é necessário negrito nem itálico); 9.3 Atentar para NBR 10520/2002; 9.4 Apor o sobrenome do autor, ano da publicação da obra e número da página.
20 - MODELO DE ARTIGO CIENTÍFICO TÍTULO DO ARTIGO CIENTÍFICO (Modelo de estrutura) (APOR O NOME DO TEMA ABORDADO; CENTRALIZADO EM LETRAS MAIÚSCULAS; TAMANHO DA FONTE 12)
[1]
Neuza Moretti (Apor sem espaço o(s) nome(s) do(s) autor(es); direita; tamanho da fonte 10; inserir notas de rodapé com a(s) titulação(ões) do(s) autor(es)
Apor dois espaços 1,5
Resumo: elaborar um resumo para convidar o leitor para a leitura do artigo, um parágrafo estruturado de cinco a dez linhas, sobre o tema indicando os objetivos do estudo desenvolvido com espaço entre linha simples; tamanho da fonte 10; com parágrafo justificado.
Apor dois espaços 1,5
Palavras-chave: escolher entre três e cinco palavras importantes sobre o tema que foi desenvolvido, e apor como palavras-chave do artigo. (fonte 12; espaço entre linhas 1,5; parágrafo justificado).
Apor dois espaços 1,5
Iniciar a redação sobre o tema com estruturação de parágrafos, introdução, desenvolvimento e conclusão de forma clara e ortograficamente correta. (tamanho da fonte 12; espaço entre linhas 1,5; parágrafos justificados).
90
Apor dois espaços 1,5
Iniciar em ordem alfabética as Referências, conforme modelo e adaptação da NBR 6023/2002.
[1]
Professora de ensino superior e Mestre em Engenharia de Produção, concentração em Ergonomia, pela Universidade Federal de Santa Catarina, UFSC; Graduada em Biologia pela UNIOESTE; Pós-graduada em Manejo de animais silvestres em cativeiro pela UNB; Gestão ambiental pela UNIOESTE e Gestão e educação ambiental pela ESAP de Londrina.
21 - ARTIGO EMPRESARIAL O Artigo Empresarial trata-se de um estudo de caso que pode ser elaborado utilizando apenas um autor como referencial. Segue a estrutura do artigo científico e deve ter de 15 a 20 páginas.
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