Led Point 4

  • November 2019
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Capítulo 4 - Aplicação prática na Arquitetura Workshop - A utilização de LEDs na iluminação arquitetural: Mitos & Verdades

4.1 - Visão Geral Os LEDs vêm, cada vez mais, ganhando espaço nas aplicações arquiteturais, devido principalmente às suas características de economia de energia, vida longa e ausência de manutenção, como vimos em capítulos anteriores.

O design de luminárias também tem facilitado muito estas aplicações quando entregam ao cliente um equipamento com as questões técnicas que envolvem a utilização da tecnologia (eletrônica, BINs, ótica, dissipação de calor, etc.) resolvidas e permitem a aplicação direta e de forma simplificada na arquitetura.

A aplicação de LEDs na arquitetura

começa com o projeto e um bom

projeto deveria significar sinergia entre as equipes de projetistas cujo trabalho interfere umas às outras. É muito comum, por questões de cronograma e custos, os projetos complementares (hidráulica, ar condicionado, cabeamento estruturado, elétrica, incêndio, etc) caminharem quase que isolados e imprevistos de obra acontecem todos os dias. Imagine que por motivos de força maior (sempre a força é maior) foi necessário mudar o duto de ar condicionado de posição. O quanto esta mudança interfere no projeto da iluminação e paginação do teto? Precisamos alterar o projeto luminotécnico para adequar a esta nova realidade. É a compatibilização de projetos, assunto tão delicado que foi objeto de discussão do 2º Encontro de Arquitetos de Iluminação promovido pela AsBAI no Rio de Janeiro.

Devemos lembrar ainda que além de um projeto luminotécnico de qualidade e equipamentos de fornecedores confiáveis, um fator extremamente importante ao bom resultado é a execução. Uma equipe de instaladores (civíl e elétrica) treinados e qualificados faz a diferença.

87

4.2 - Fotometria Desde que os LEDs foram introduzidos na arquitetura através de sua utilização em luminárias, uma discussão se tornou constante nos congressos internacionais de iluminação: Como medir LEDs? Como compará-los com as fontes de luz já existentes? Os parâmetros atuais são válidos para a medição? Os instrumentos (espectro-radiômetros, goniofotômetros, etc), estão calibrados para esta nova fonte de luz?

As técnicas padrão para medidas óticas de radiação são desenvolvidas pela CIE (comissão internacional de iluminação). O CIE tem sete divisões e a área de medidas óticas da radiação é coberta pela Divisão 2 (Medida da luz e da radiação). Os trabalhos de normalização são realizados pelos comitês técnicos (TCs) atribuídos a cada tarefa. Atualmente vários TCs estão envolvidos em questões relacionadas a LEDs, confirmando a relevância do estudo desta fonte de luz.

Em 1997 os parâmetros para medição da intensidade luminosa de LEDs foram levantados e publicados no boletim de número 127. Recentemente os parâmetros foram atualizados, em uma revisão (2007) onde foram introduzidos os conceitos de Averaged LED Intensity e Partial LED Flux, além de estudos para novas metodologias de medição de IRC (índice de reprodução de cor) em LEDs.

Conceito do fluxo parcial do LED - LEDs Magazine.

88

No exemplo anterior, modificações nos critérios de medição vão permitir que o fluxo parcial do LED (fluxo emissor dentro de um ângulo dado do cone) seja considerado.

A próxima sessão da CIE ocorrerá na China, de 4 a 11 de junho de 2007, onde a divisão 2 terá o tema: LEDs e luminárias.

Neste workshop vamos utilizar os conceitos tradicionais de medição fotométrica e sugerir a utilização do método ponto a ponto para cálculos luminotécnicos com luminárias de LEDs.

Grandezas Luminotécnicas Básicas

Fluxo Luminoso - é a potência irradiada por uma fonte de luz, levando-se em consideração a aptidão de produzir uma sensação luminosa no ser humano, ou seja, é a quantidade total de luz visível que uma fonte de luz irradia em todas as direções. Sua unidade é o Lúmen (lm).

Brondani

89

Nos LEDs, os fabricantes referenciam-se ao fluxo de forma relativa, devido às variações de BIN. No exemplo abaixo, os dados são do lançamento da Lumileds: O LED Luxeon Rebel.

Luxeon Rebel - Lumileds

Intensidade Luminosa - é a medida da radiação emitida por uma fonte de luz em uma determinada direção. Sua unidade é a Candela (cd).

Brondani

A intensidade luminosa (I) e o fluxo luminoso (Φ) são relacionados a um ângulo sólido: Φ = ω. I

Por exemplo: um círculo tem 360 graus é expresso em radianos 2. π = 6,28 rad. Dada uma superfície de esfera de raio = 1, sua área será 4.π.r², e o ângulo sólido será ω = 4.π esferoradianos (sr) ou seja 12,57 sr.

90

Desta forma, se em uma esfera de raio 1 metro for posicionada uma fonte de luz que emita 1 cd em todas as direções, o fluxo luminoso será de 12,57 lm , ou seja cada metro quadrado da superfície da esfera receberá 1 lúmen.

É comum aos fabricantes de lâmpadas e luminárias representarem a distribuição da emissão de luz através de um gráfico denominado Curva de Distribuição Luminosa (CDL).

CDL - Osram

Este diagrama mostra as intensidades para cada ângulo, como vetores de origem no centro do diagrama, já que a fonte de luz esta reduzida a um ponto. Este gráfico é útil para caracterizar a lâmpada ou luminária em relação a alguns parâmetros luminotécnicos (emissão direta, indireta) e o tipo de facho.

Nos LEDs a distribuição normalmente é polar e relativa ao fluxo luminoso.

91

Luxeon Rebel - Lumileds

Iluminância -

é o fluxo luminoso incidente por unidade de área. Sua

unidade é o Lux (lx).

E = Φ / A. É a densidade superficial de fluxo luminoso recebido.

Iluminância - Osram

Por exemplo: supondo que um fluxo de 1 lúmen incida uniformemente sobre uma superfície de 1 metro quadrado, a Iluminância será de 1 lux. Entretanto como a distribuição uniforme não ocorre na prática, consideramos a Iluminância média.

Somente percebemos a luz quando apontada diretamente aos nossos olhos ou quando rebatida em uma superfície, portanto, nenhuma das grandezas anteriores são visíveis.

92

Luminância (L) - é a intensidade luminosa que emana de uma superfície. Sua unidade é a candela por metro quadrado (cd/m²). A equação que define a luminância é:

L = I / A.cosα

Onde L é a luminância em cd/m² , I é a intensidade luminosa, A é a área projetada em m² e α é o ângulo. Portanto a luminância é dependente do coeficiente de reflexão de cada superfície (ou refletância). Este coeficiente é encontrado em tabelas luminotécnicas e é uma função dos materiais e das cores.

O cálculo luminotécnico deve levar em conta os valores referenciais para as Iluminâncias médias, que podem ser encontradas na ABNT (NBR 5413) ou no IES Lighting Handbook. Os métodos de cálculo vão depender da necessidade de iluminâncias que variam com a precisão e a velocidade das tarefas, além da idade do usuário.

As metodologias mais comuns são: método dos lumens, método das cavidades zonais e método ponto a ponto. Como os LEDs são fontes de luz diminutas, geralmente estão localizados a uma distância no mínimo 5 vezes maior que seu tamanho nos permitindo realizar o cálculo pelo método da Iluminância pontual.

Se E = I / d²

Catálogo Osram

Onde: E é iluminância em lux , I é a intensidade luminosa para incidência normal ao ponto, e d é a distância da fonte ao ponto, temos que a iluminância é inversamente proporcional ao quadrado da distância ou seja dobrando-se "d" , reduz-se a iluminância a 1/4 de seu valor anterior.

93

Caso a incidência for oblíqua:

E = I α. cos³ α / h²

Para o cálculo do ângulo utiliza-se:

tg α = r /h, se β = 2 α, temos: β = 2 arc tg r / h , e tambem: D = 2h . tg β / 2

Catálogo Osram

Para exemplificar este cálculo, vamos utilizar os dados do fabricante DGA conforme CDL abaixo:

Catálogo DGA

94

Supondo que os parâmetros do projeto sejam:

Luminária DGA com emissor em LED branco 5000K dotada de lente de 40º. Fluxo do LED 1W = 25 lumens Iluminância média: E = 300 lux Altura h = 0,5 metro Ângulo α = 10º

Pelos dados do gráfico CDL, a intensidade no centro do facho é I (10º) = 1400 cd, porém este valor se refere a 1000 lumens, então:

I (15º) = 1400 . (25 lumens) = 35 cd 1000

Agora que temos a intensidade no ângulo desejado podemos aplicar a fórmula dos cossenos:

E = I α. cos³ α / h² E = 35 . cos³ 10º / 0,25 = aproximadamente 134 lux , ou seja precisaremos de 2 luminárias de 1W.

Ao final deste Workshop, como prêmio de participação, a LedPoint irá disponibilizar uma ferramenta digital para o cálculo de luminárias com LEDs, simples de utilizar e que vai facilitar muito a especificação de um projeto luminotécnico.

95

4.3 - Instalação Civíl e Elétrica A instalação de luminárias é a última etapa de um processo que envolve profissionais de diversas empresas e áreas de atuação, desde o projeto de arquitetura e light design até a engenharia e construção propriamente dita.

Após meses ou até anos de planejamento, tudo se resume a execução e infelizmente, por conta de fatores como limitações de orçamento, cronograma, falta de mão-de-obra qualificada entre outros, o resultado final pode não ser satisfatório.

Para ilustrar, lembramos do exemplo ocorrido quando a LedPoint realizou uma venda de 80 luminárias Prime em novembro de 1999

e não

imaginávamos que a instalação destas seria problemática, pois o procedimento era o mesmo utilizado em luminárias de piso comuns ao mercado. O projeto previa que as Primes seriam instaladas no piso de concreto de uma passarela, entretanto, durante a concretagem, os alojamentos foram deformados pela contração do concreto, além

de

desnivelados em relação ao piso acabado, isto é, ora abaixo do nível, ora acima, o que impossibilitou o encaixe das luminárias. Depois de algumas intervenções os problemas foram resolvidos.

Passarela - Foto LedPoint

96

Para facilitar a compreensão dos diversos aspectos da aplicação de luminárias em uma obra, vamos exemplificar os casos mais comuns e os procedimentos recomendados para a correta execução de instalação.

Luminárias de Piso:

Este tipo de luminária geralmente é dotada de um alojamento plástico ou metálico que é instalado no piso para receber posteriormente a luminária. O alojamento pode ser enviado a obra antecipadamente para ser instalado, independente da luminária, facilitando o cumprimento do cronograma. Como o alojamento é destacado da luminária que só vai entrar no final da execução, isto garante a integridade da peça evitando danos que poderiam ser provocados no decorrer obra.

Os alojamentos das luminárias de balizamento LedPoint vêm com uma tampa alinhadora. Este acessório permite que o instalador assente o alojamento no piso ou parede nivelado com a superfície acabada, garantindo o encaixe perfeito da luminária, além de resguardar o interior do alojamento de excessos de massa ou até mesmo entulho de obra.

Alojamento Prime e Quad

Alojamento Laser e Dot

97

Esta figura mostra como deve ficar o alojamento em relação a superfície.

Alinhador

Piso acabado

Eletroduto

Concreto e contra-piso

Instalação Alojamento - LedPoint

Em relação a conexão elétrica, devemos considerar que existe a possibilidade de ligação direta à rede (127/220 Vca) ou alimentação remota via transformador eletromagnético em 12 Vca. Nos 2 casos, as luminárias devem ser conectadas em paralelo. Na versão de rede (Prime 2065) é possível ligar um grande número de luminárias em um mesmo circuito, devido ao consumo da luminária ser muito baixo (3 watts). Na versão 12 Vca (Prime 2465) o limite é a potência do transformador. Se o trafo for de 50 watts, ele pode alimentar de 01 a 20 luminárias.

As figuras a seguir, mostram os esquemas de instalação elétrica das luminárias de balizamento descritos acima.

98

N

N-1

N-2

03

02

01

Rede 127 ou 220 V Instalação em paralelo - Luminárias Prime 2065 - LedPoint

20

19

18

02

Rede 127 ou 220 V

01

Saída 12 Vca

Instalação em paralelo - Luminárias Prime 2465 - LedPoint

A tabela a seguir sugere a secção dos condutores para uso na saída de 12 Vca dos transformadores eletromagnéticos em função do consumo e quantidade de luminárias.

Transformadores 1225 - 50W / 1250 - 100W Quantidade de Luminárias ( 2W)

Seccao fio mm2

até 05 pç

de 05 a 10pç

de 10 a 20 pç

1,5

50m

30m

10m

2,5

100m

60m

20m

4,0

200m

90m

30m

IMPORTANTE: Medidas até a última Luminária. Tabela - LedPoint

Vale a pena observar que, em se tratando de balizador modelo Laser, que tem o objetivo projetar luz, o perfeito posicionamento da luminária é vital para o efeito desejado. Destinada a valorização de elementos verticais na arquitetura como pilares, montantes, etc, a luminária deve estar o mais próximo possível destes elementos para o melhor aproveitamento do facho.

No exemplo a seguir, a luminária está cumprindo a função de criar zonas de luz e sombra em uma parede texturizada.

99

Efeito “Grazing” com a Laser

Luminárias para Planos Verticais:

Balizadores verticais normalmente são instalados em paredes, próximos ao chão para iluminar o caminho e assim evitam o ofuscamento. As luminárias podem ser de embutir ou sobrepor a superfície. A luminária Squadro e a luminária Clip são balizadores verticais e devem ser montadas a uma altura em torno de 30 cm do piso. Como são dotadas de fonte incorporada bivolt automática, podem ser ligadas diretamente à rede e em paralelo.

Luminária Squadro - LedPoint

Luminária Clip - LedPoint

100

A instalação da Clip é bem simples. Como é de sobrepor, basta fixar a base da luminária à parede ou dry-wall com parafusos e buchas. Depois de proceder a emenda elétrica é só fechar a luminária com o sistema de engate rápido por meio de esferas de aço e molas, como um “click” da porta de armário. Fixação com parafusos

Sitema de engate rápido

Fixação Clip - LedPoint

Já a instalação da Squadro requer uma intervenção civíl mais profunda, pois é uma luminária de embutir à parede. Seu processo é similar aos balizadores. Ela tem um alojamento metálico que deve ser “chumbado” na parede e depois encaixar a luminária.

Alojamento embutido na parede Fixação Squadro - LedPoint

A instalação elétrica é similar ao esquema de ligação em paralelo dos balizadores de piso, já que também são alimentadas diretamente da rede elétrica comercial.

101

Uma luminária “coringa” é a DOT que tanto pode ser instalada no piso quanto em planos verticais e até mesmo em tetos. Para a instalação em alvenaria e pisos, ela utiliza o alojamento que neste caso é um acessório. Para a instalação e forros falsos, dry-wall e marcenaria dispensa o alojamento.

Alojameto Embutido

Embutimento em pisos e paredes - Utilizar alojamento

Ø 40

Piso Acabado

Embutimento em Mobiliário, Drywall e Tetos de Gesso

No exemplo abaixo, a DOT com emissão em azul foi instalada do teto compondo a Nave Espacial.

Loja BigBen - Prodomus - LedPoint

A instalação elétrica da DOT é similar a instalação em paralelo com transformador de 12 Vca dos balizadores de piso. Um transformador de 50 watts para até 20 luminárias.

102

A instalação de luminárias de teto, spots ou embutidos segue o padrão das luminárias tradicionais com lâmpadas incandescentes ou dicróicas.

Definido seu posicionamento, será necessário realizar uma furação com diâmetro adequado a cada luminária e para tal existem brocas com padrões que se adaptam a furadeiras que deverão ter controle de velocidade para evitar trincas no gesso. Os catálogos trazem a indicação do diâmetro de furação conforme abaixo:

4

22,4

Ø 50

Ø 57

Simbologia para furação

Obs.: Cotas em milímetros Desenho sem escala

30°

Catálogo LedPoint

Quanto a conexão elétrica, cada luminária ou família de luminárias têm suas características. Existem luminárias que necessitam de transformador eletromagnético, outras necessitam de drivers de alimentação e ainda outros modelos que são ligados diretamente à rede. Vamos caminhar modelo a modelo.

Luminárias de teto em 12 Vca:

São representantes desta categoria de alimentação os embutidos New Zip e Foccus por similaridade com as luminárias convencionais de dicróicas e

103

assim conseguem também uma pequena profundidade de embutimento. A instalação é em paralelo e um transformador para até 10 luminárias. Importante lembrar que não devem ser utilizados transformadores eletrônicos. 10

09

08

02

01 Rede 127 ou 220 V

Saída 12 Vca Instalação em paralelo - Luminárias New Zip 4422 - LedPoint

Luminárias de teto com Driver:

Na linha da LedPoint a Disc utliza este tipo de alimentação, pois a luminária é tão pequena que não há espaço para incorporar uma eletrônica que receba rede diretamente. Este tipo de luminária tem em sua composição o LED, ótica secundária e a própria luminária que tem função, dentre outras, de dissipação térmica. A alimentação é obrigatoriamente em corrente contínua (CC) e portanto polarizada.

Existem dois tipos de ligação para esta luminária.

- A ligação Um para Um - que utiliza um mini driver para cada luminária, assim a instalação elétrica trata a luminária como bivolt e fica simples, pois a instalação é em paralelo e não há limite de luminárias por circuito. 01

DRIVER

02

DRIVER

n-2

DRIVER

n-1

DRIVER

DRIVER

n

Rede 127 ou 220 V

Instalação com Driver Um para Um - Luminária Disc 3022 - LedPoint

104

- A ligação em série - neste caso se utiliza um único driver para alimentar várias luminárias. O número de luminárias é limitado pela potência do driver e a instalação requer muito cuidado e atenção, pois uma luminária invertida faz com que todo o conjunto permaneça apagado. n

n-1

+

n-2

+

02

+

01

+

Rede 127 ou 220 V

DRIVER MÚLTIPLO

+ Instalação em série com Driver Múltiplo - Luminária Disc 3022 - LedPoint

Luminárias de teto diretamente na rede:

Estas luminárias já tem um driver bivolt interno e recebem energia diretamente da rede elétrica. A instalação mais uma vez é em paralelo o que facilita sobremaneira a vida do nosso amigo instalador de iluminação. Plug and Light!

As representantes desta categoria são: A Orbit e o Spot Trio BR (9W)

Orbit

Spot TRIO BR

105

127 ou

220 volts

Trafo

(cabos azuis)

Saida AC comandado

Entrada 127 ou 220 V.

Saida12 V.

Unidade de Controle

Interface 01

Interface N

Entrada em 127 V. - Saída em 127 V. Entrada em 220 V. - Saída em 220 V.

Atenção

Entrada AC (cabos brancos)

Luminária 01

(Max. 04)

Luminária N

de transição das cores no modo automático.

Aumenta e diminui a velocidade

Seleciona modo manual ou automático

de cada cor (RGB) individualmente no modo manual

Aumenta e diminui a intensidade

Liga e desliga o sistema

Função dos Botões

Cabo de Conexão

Painel de Controle

O Spot TRIO tem a versão Colormix, o que muda um pouco a instalação,

pois além de energia, temos que levar o sinal de controle a cada luminária.

Mesmo assim, o sistema foi facilitado, pois até a distribuição do sinal

também é em paralelo.

Veja o esquema a seguir:

Diagrama de Inatalação Colormix LEDs - LedPoint

106

Algumas luminárias exigem cuidados especiais, pois dependem do design associado ao projeto, da execução e da atenção aos detalhes como é o caso da Orion, que é a luminaria na qual a tecnologia de fibras óticas está associada ao LED.

30

Ø 26

Comprimento do feixe de fibras - 1 metro

Exemplo de Instalação

Obs.: Cotas em milímetros Desenho sem escala

Forro em Gesso

Ligar ao Driver LP 350/1

Catálogo LedPoint

Este modelo de luminária é como a DISC, precisa de um driver remoto e suas instalação elétrica é exatamente igual.

A instalação física tem algumas dicas importantes:

- Fure o forro com uma broca da espessura da fibra; - Passe cada fio de fibra pelo furo deixando uns 4 ou 5 cm de sobra na parte inferior; - Cole a fibra pelo lado interno; - Instale o iluminador no driver e o mesmo na rede elétrica; - Coloque a placa do forro no lugar; - De o acabamento e pinte o teto por cima das sobras das fibras; - Depois de seca a pintura, corte a fibra rente a superfície com um alicate de corte afiado; - A luz surgirá na extremidade da fibra.

107

As fotos abaixo exemplificam estas dicas.

Cola

Fixação da fibra pela parte interna

Deixar sobrar uns 4 ou 5 cm

Vista lateral

Cortar rente após a pintura

Teto sendo preparado para pintura

108

Interligação com dimmers e controles de cena

Apresentamos a seguir as opções para ligação de luminárias LedPoint aos dimmers ou controladores de cena do mercado. É importante salientar que a restrição de dimerização em alguns modelos não impede sua instalação, entretanto recomendamos que este circuito opere no modo on-off (por

n-1

n

DRIVER

02

DRIVER

DRIVER

01

DRIVER

relé), os seja, contato seco.

Saída On/Off

Diagrama de ligação entre controladore e luminárias - LedPoint

As saídas On-Off dos controladores de cena funcionam como interruptores convencionais. Nunca ligue luminárias que utilizam drivers de corrente

01

02

n-1

n

DRIVER

DRIVER

DRIVER

DRIVER

constante nas saídas de dimerização dos controladores.

Saída Dimerizável Diagrama de ligação entre controladore e luminárias - LedPoint

Algumas luminárias da linha atual da LedPoint como a DOT e a LedLine permitem dimerização e é muito prudente consultar as especificações técnicas de cada luminária antes de conectá-las aos controles de cena. Os drivers dimerizáveis são uma tendência e estarão disponíveis em breve.

109

Conforme mostrado no capítulo 3, os controladores de cena têm a opção de saída para reatores eletrônicos dimerizáveis, onde é utilizado o protocolo analógico 1-10 Vcc. As luminárias colormix utilizam o mesmo protocolo e poder ser ligadas ao controle de cena. Para cada cor, utiliza-se um canal dimerizável, ou seja, é necessário disponibilizar 3 canais. O negativo (fio preto) é comum a todos os canais e se utiliza uma saída On-Off para ligar e desligar o circuito (transformador). A seguir demonstramos o

Entrada 127 ou 220 V.

Luminária 01

(Max. 04)

Luminária N

Saida12 V.

Trafo

Interface 01

Interface N

esquema de ligação:

Diagrama de Inatalação Colormix LEDs - LedPoint

110

Ao longo de nossa experiência em instalações elétricas podemos colecionar casos de projetos bem sucedidos e outros em que ocorreram problemas. Como este workshop é abrangente em termos de público-alvo, nossa proposta é de informar aos profissionais do ramo algumas boas práticas que ao longo do tempo se mostraram eficazes:

Áreas externas:

-

Em instalações externas de balizadores de piso utilize sempre a opção em baixa tensão, ou seja , com transformador remoto;

-

Sempre utilize eletrodutos e caixas de passagem para as conexões. Jamais realize conexões que se destinem a parte interna dos eletrodutos;

-

Sempre utilize o fio terra fornecido pela luminária. Não o ligue ao neutro e sim ao aterramento da instalação;

-

Quando for necessário realizar emendas, utilize conectores apropriados (barras de terminais) ou se possível solde os fios e os isole adequadamente;

-

Utilize a tampa do alojamento como alinhador e somente a remova no momento da conexão elétrica, evitando o acúmulo de sujeira no alojamento;

-

Evite que a água entre nos eletrodutos, utilize da técnica de massa seladora nos possíveis acessos.

Creder

111

Áreas internas:

-

Podem ser utilizadas luminárias de ligação direta a rede elétrica;

-

As luminárias devem ser conectadas ao fio neutro e a fase que vem do interruptor;

-

Quando realizar instalação em gesso, posicionar ao transformador ou driver um local de fácil acesso para o caso de eventual manutenção;

-

Utilizar cores diferentes para os diversos circuitos quando ligados a um controlador de cena;

-

Evitar a passagem de fios de alimentação junto a cabos de rede de computadores, sonorização, etc.

Este assunto é bastante dinâmico, pois a cada período são lançados novos equipamentos com características e especificações técnicas diferentes.

Para obter o melhor resultado e nas suas instalações, recomendamos uma atualização periódica dos catálogos e manuais de instalação, fique atento as normas de segurança e utilize sempre mão-de-obra qualificada.

Segurança do Trabalho - Autor desconhecido

Até o próximo capílulo onde veremos aplicações de LEDs no mundo e no Brasil.

112

4.4 - Bibliografia BRONDANI S. A. – A percepção da luz artificial no interior de ambientes edificados. Tese de doutorado em Eng. de produção – UFSC 2006.

CREDER, HÉLIO - Instalações elétricas - 14 edição - LTC editora - 2002

DGA

Illuminazione

-

Catálogo

On_line.

Disponível

em:

acesso em 30 de março de 2007.

LEDs Magazine - Standardization of LED measurements – November 2004. Disponível em: < http//www.ledsmagazine.com> acesso em 01 de março de 2007.

Manual luminotécnico Prático – Osram.

Technical Datasheet DS 56 Luxeon Rebel – Lumileds 2007.

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