Jesus E Os Fariseus De Todos Os Tempos

JESUS

E OS FARISEUS DE TODOS OS TEMPOS

Então Falou, Jesus, à multidão, e aos seus discípulos, dizendo: Na cadeira de Moisés, estão assentados os escribas e fariseus. Todas as coisas, pois, que vos disserem que observeis, observai-as e fazei-as; mas não procedais em conformidade com as suas obras, porque dizem e não fazem; Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem aos ombros dos homens; Eles, porém, nem com o dedo querem movê-los; E fazem todas as obras a fim de serem vistos pelos homens; pois trazem filactérios (*), e alargam as franjas das suas vestes; E amam os primeiros lugares nas celas e as primeiras cadeiras nas sinagogas; E as saudações nas praças, e o serem chamados pelos homens; Rabi, Rabi. Vós, porem, não queirais ser chamados Rabi, porque um só é o vosso Mestre, a sabar, o Cristo, e todos vós sois irmãos. E a ninguém na terra chameis vosso pai, porque, um só é vosso Pai, o qual está nos céus. Nem vos chameis mestres, porque um só é vosso Mestre, que é o Cristo. O maior dentre vós será vosso servo. E o que a si mesmo exaltar será humilhado; e o que a si mesmo se humilhar será exaltado. (*)Tira em que se escreviam certos textos da LEI (2), usada na fronte ou nos braços (Mt 23.5). O filactério usado na fronte continha quatro compartimentos. Em cada um deles se colocava uma passagem da Bíblia (Êx 13.2-10; 13.11-17; Dt 6.4-9; 11.13-21). Os filactérios eram usados nas horas de oração da manhã.

OS FARISEUS

   

   

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Os fariseus formavam um grupo ativo, numeroso e influente na Palestina desde o século II a.C.. Constituía uma das principais seitas do Judaísmo . Insistiam no cumprimento rigoroso da lei e das tradições. O termo FARISEU provavelmente significa, em hebreu, separado e se refere à observância rígida das leis e tradições por parte dos membros do grupo e porque separavam-se dos outros povos e também dos outros israelitas. (Lc.10-12)

Seus líderes eram chamados de rabinos ou professores, tal como Gamaliel, já que se dedicavam a estudar e comentar as escrituras (Atos 5: 34 e 22:3).

Cristo Entre os Fariseus, Monotipia, 1970 0,390 x 0,380 m

   

   

(Guido Viaro)

Jesus disse à multidão: "Os doutores da Lei e os fariseus atam fardos pesados e insuportáveis e colocam-nos aos ombros dos outros, mas não põem nem um dedo para os deslocar."

OS FARISEUS

“São pessoas da época de Jesus e posterior a Jesus e dá para perceber que muitas das frases que Jesus falava os fariseus já tinham escrito 50 anos antes d ´Ele nascer. Dá uma idéia do quanto Jesus cresceu na cultura farisaica, o quanto Ele foi alimentado nessa cultura. Era o Judaísmo do povo, com uma penetração popular muito grande”, Evaristo de Miranda

Os Fariseus não são uma lenda da Antigüidade ou personagens forjados da cultura hebréia. O cristianismo, de um modo geral, está cheio “deles” – também os encontraremos no Espiritismo. “Este povo honra-me com os lábios; o seu coração, porém, está longe de mim. Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homem.” (Mateus 15:8-9)

JESUS E OS FARISEUS

Pois eu vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e [fariseus], de modo nenhum entrareis no reino dos céus.(Mateus 5:20)

Os [fariseus], porém, saindo dali, tomaram conselho contra ele, para o matarem (Mateus 12:14 (Mateus 12:14) Então alguns dos escribas e dos [fariseus], tomando a palavra, disseram: Mestre, queremos ver da tua parte algum sinal. (Mateus 12:38) Então os discípulos, aproximando-se dele, perguntaram-lhe: Sabes que os [fariseus], ouvindo essas palavras, se escandalizaram? (Mateus 15:12)

E Jesus lhes disse: Olhai, e acautelai-vos do fermento dos [fariseus] e dos saduceus (Mateus 16:06) Como não compreendeis que não nos falei a respeito de pães? Mas guardai-vos do fermento dos [fariseus] e dos saduceus. Então entenderam que não dissera que se guardassem, do fermento dos pães, mas da doutrina dos [fariseus] e dos saduceus (Mateus 16:11-12)

JESUS E OS FARISEUS

SADUCEUS: "Grupo de líderes da comunidade religiosa judaica; opunhamse aos ensinos tanto dos fariseus quanto de JESUS. No século I d.C., detiveram poder político considerável e controlaram a suprema corte judaica no país, o Sinédrio. Negavam a doutrina da ressurreição do corpo (Mc 12:18).

QUEM FORAM OS FARISEUS

A idéia que temos dos fariseus talvez não corresponda à realidade histórica. Muita gente imagina o farisaísmo como sinônimo de hipocrisia, de gente que ostenta externamente muita coisa, quando internamente é o contrário.

O farisaísmo é, historicamente, um movimento religioso com uma marca política muito forte, que durou quase quatro séculos, tendo início dois séculos antes de Jesus.

O Judaísmo que temos hoje é fruto do farisaísmo. Quem fez o judaísmo de hoje é exatamente o Judaísmo que os fariseus construíram a partir desse primeiro século do Cristianismo primitivo. Segundo alguns estudiosos, quando se ofende os fariseus, está ofendendo os pais do Judaísmo atual... É como se falasse mal de Paulo, Pedro ou João para os Cristãos.

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As palavras fortes de Jesus "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas" ecoam através de todo Mateus 23 (versículos 13,14,15,23,25,27,29). Os evangelhos estão cheios de controvérsias entre Jesus e os fariseus (Mateus 9:11,34; 12:2,14,24,38; 15:1,12; 16:6-12; Lucas 11:37-44; 12:1 e muitos outros textos). Os fariseus eram líderes de um movimento para trazer o povo de volta a uma submissão estrita à palavra de Deus e eram considerados geralmente como os servos mais espirituais e devotos de Deus. A oposição vigorosa de Jesus contra eles deixava muitos perplexos. A maioria das pessoas daquele tempo pensava que se alguém fosse fiel à doutrina de Jesus, certamente seriam os fariseus. Jesus decididamente inverteu os valores do mundo (Lucas 16:15). Se Jesus fosse retornar hoje, a quem ele se oporia? Seriam aqueles a quem respeitamos bastante? A quem Jesus recriminaria como fazia com os fariseus? Precisamos pesar as razões por que Jesus os repreendia e então olhar cuidadosamente para nossas próprias vidas (Mateus 5:20; 16:6,12).

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A idéia dos fariseus era colocar uma cerca em volta das Escrituras. Desde que a lei do Judaísmo proibia o trabalho no sábado, por exemplo, eles proibiam as mulheres de olharem num espelho no sábado. O raciocínio deles: se uma mulher olhasse num espelho poderia ver um cabelo branco e ser tentada a arrancá-lo, e arrancar poderia ser trabalho. Não agiam com humildade, buscavam tão somente impressionar os homens. Estavam procurando fazer uma cerca mais restritiva que a palavra das Escrituras. O motivo deles parece louvável para alguns; eles queriam estar certos de que ninguém jamais quebrasse a lei do Judaísmo. Eles pensavam que não rompendo-se a cerca, não se chegaria nem perto de quebrar a lei. Havia apenas um problema com a abordagem deles: se Deus quisesse uma cerca em volta de sua lei, ele mesmo teria construído uma. Ele não o fez; portanto, nós também não deveríamos fazê-lo (Mateus 23:4; Lucas 11:46). O Movimento Espírita de hoje também acrescenta algumas regras que vão além do que ensina a Codificação Espírita. Não somente regras, mas implanta a infalibilidade de alguns Espíritos e Médiuns, a inquestionabilidade de seus ensinamentos reimplantam o dogmatismo - são certamente herdeiros legítimos da herança farisaica.

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Texto em grego muito conhecido dos Espiritistas e que foi alvo de apreciação em “O Evangelho segundo o Espiritismo”. Trata-se da passagem evangélica que relata o encontro entre Jesus e Nicodemos, retratado em João 3:1-13. Sem querer provocar uma discussão a mais, lembramos as dificuldades enfrentadas por um tradutor que, por mais sincero que seja, por mais isento de vícios lingüísticos, incorre em erros e imprecisões, com mais freqüência quando se trata de textos grafados em línguas antigas – é inevitável que recorram à interpretação para dar à tradução alguma coerência. E a interpretação será tão precisa quanto maior for o conhecimento do tradutor da história dos povos envolvidos. Vemos no texto a presença marcante de um Fariseu

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Jesus condenou os fariseus pelo interesse deles em impressionar os outros (observem Mateus 23:5-12; Marcos 12:38-40; Lucas 16:15; 20:46-47). Eles tinham aperfeiçoado diversas técnicas de chamar atenção, como usar roupas especiais para fazê-los parecer mais religiosos, orar e jejuar de modos muito visíveis (Mateus 6:1-18), e disputar pelas posições mais elevadas tanto na sinagoga como no mercado. Eles insistiam em que os outros lhes dessem títulos especiais de respeito, quando os saudassem, porque queriam ser notados e admirados

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Os fariseus eram cobiçosos (Lucas 16:14). Jesus os acusou de roubalheira (Mateus 23:25) e de devorar as casas das viúvas (Marcos 12:40; Lucas 20:47). É difícil saber exatamente como eles "devoravam" as casas das viúvas; talvez persuadindo-as a fazer grandes doações. Certamente, pessoas de má fé no meio religioso hoje em dia têm explorado os pobres e velhos forçando-os a fazerem doações além de suas condições. Alguns até ridicularizam as doações pequenas (chocante, à vista de Lucas 21:1-4; Marcos 12:41-44) e garantem bênçãos financeiras do Senhor em troca de enormes ofertas. Claramente, assim como seus mentores antigos, eles cobrem sua exploração com um verniz de fervor religioso (observe as longas orações de Marcos 12:40; Lucas 20:47).

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Quantos líderes religiosos de nossos dias imitam estes fariseus em quase todas as minúcias, usando roupagem especial para distingui-los como "clérigos", usando títulos especiais, e adorando com grande pompa e cerimônia?

A religião nos nossos dias tem sido reduzida a uma questão de espectadores aplaudindo os atos deslumbrantes daqueles que estão no palco. O que temos assistido no Movimento Espírita? O holofote têm sido apontado para o orador eloqüente, cheio de si, de maneira que poderia causar inveja até a um fariseu. Estamos procurando impressionar os homens ou divulgar o Espiritismo com humildade e sabedoria?

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Não é de admirar que Jesus advertisse: "Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, porque rodeais o mar e a terra para fazer um prosélito; e, uma vez feito, o tornais filho do inferno Os hipócritas religiosos de nossos dias cumprem seus deveres religiosos externos perfeitamente, mas permitem que pecados como orgulho, inveja e ódio floresçam por dentro.duas vezes mais do que vós" (Mateus 23:15).

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“Os fariseus eram falsos, pretendendo ser algo que não eram. Eles limpavam minuciosamente o exterior (a parte que as pessoas podiam ver), mas negligenciavam a justiça interior (Mateus 23:23-33). Eles invertiam o que era racional. Uma vez que o pecado começa no coração, a operação de limpeza tem que começar aí também. Jesus comparou a maneira farisaica com alguém que limpasse cuidadosamente o exterior de uma taça ou prato, mas deixasse comida apodrecendo por dentro sem se importar com isso. Conquanto não se queira beber numa taça que esteja suja por fora, a primeira preocupação é com a limpeza interior. Os hipócritas religiosos de nossos dias cumprem seus deveres religiosos externos perfeitamente, mas permitem que pecados como orgulho, inveja e ódio floresçam por dentro.”

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Os fariseus demonstravam hipocrisia de um segundo modo. Eles desequilibravam-se, dando o dízimo de cada pequena erva enquanto ignoravam totalmente os princípios mais importantes da vida espiritual. Jesus comparou-os com alguém que se certificasse de ter coado cada mosquito de sua bebida; após, porém, engolisse um camelo inteiro! Ele não estava criticando tão somente a insistência farisaica por um dízimo rigoroso, mas dizendo também que a ênfase precisava ser posta na fidelidade, no amor e na justiça. Infelizmente, os escrúpulos dos fariseus em atender às minúcias deixavam que eles se sentissem justificados por negligenciar princípios elementares da lei.

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Do mesmo modo, muitos CENTROS ESPÍRITAS de nossos dias ressaltam pontos relativamente menores à custa da negligência completa dos assuntos de maior peso.

A missão precípua do Espiritismo visa a transformação da humanidade pela melhoria das massas, por meio do gradual aperfeiçoamento dos indivíduos, todo auxílio ao próximo deve ser acionado dentro de um programa que tenha por objetivo o equilíbrio moral, a reintegração social e a evolução espiritual.

A honestidade, a pureza moral, o amor ao próximo e a Deus, é o caminho a ser trilhado pelos que se opõem aos fariseus de todos os tempos.

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“Mas os Fariseus, tendo sabido que ele tapara a boca aos Saduceus, reuniram-se; e um deles, que era doutor da lei veio lhe fazer esta pergunta para o tentar: Mestre, qual é o maior mandamento da lei?” “Jesus lhe respondeu: Amareis o Senhor vosso Deus de todo o vosso coração, de toda a vossa alma e de todo o vosso espírito. Eis aí o maior e o primeiro mandamento. Eis o segundo que é semelhante a este: Amareis vosso próximo como a vós mesmos. Toda a lei e os profetas estão contidos nesses dois mandamentos. “ (Mateus22:34-40)

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Jesus expôs a cegueira de sua geração (Mateus 13:13-15).

Apesar de examinarem as Escrituras diligentemente, os fariseus deixavam de ver o que elas estavam indicando (João 5:39-40). Sua pesquisa exaustiva e horas incansáveis de estudo não produziam para eles discernimento da verdadeira mensagem das Escrituras.

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O que causava a cegueira deles? Eram preconceituosos, permitindo que seus desejos velassem o que as Escrituras ensinavam. Seu orgulho impedia-os de se humilharem o suficiente para permitirem que o Senhor abrisse seus olhos (João 7:45-52; 9:24-34). Eles deturpavam as palavras que Jesus dizia e negavam seus milagres (Mateus 12:22-24). Eles recorriam a desonestidade absoluta (Mateus 28:11-15). A questão penetrante é: somos cegos também? Ler a Codificação Espírita não nos imuniza, não nos situa como Espíritas. Somente um coração terno e um amor incondicional ao próximo e a Deus nos capacitarão a entender a finalidade de nosso existência.

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“(...) Seria injusto, todavia, acusar o povo inteiro desse estado de coisas; essa responsabilidade cabe principalmente aos Fariseus e aos Saduceus que perderam a nação, pelo orgulho e pelo fanatismo de uns e pela incredulidade de outros. São eles, sobretudo que Jesus compara aos convidados que recusaram comparecer ao repasto de núpcias; ele queria dizer com isso que a palavra foi pregada a todos os outros povos, pagãos e idólatras, e que estes aceitando seriam admitidos a festa em lugar dos primeiros convidados.” Mas não basta ser convidado, nem levar o nome de cristão ...” (E.S.E- XVIII: 2)

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"Todo o povo que o ouviu e até os publicanos reconheceram a justiça de Deus, tendo sido batizados com o batismo de João; mas os fariseus e os intérpretes da lei rejeitaram, quanto a si mesmos, o desígnio de Deus, não tendo sido batizados por ele" (Lucas 7:29-30).

Não nos causa surpresa alguma em saber que os homens ainda agem como fariseus.

Os homens mudam muito lentamente. Deus não muda nunca. Os modernos fariseus da mesma maneira que se opunha aos antigos hoje se opõem ao Espiritismo. "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas..." PUBLICANO: Judeu que cobrava impostos para o governo romano. Era desprezado por trabalhar para um dominador estrangeiro e por ser geralmente desonesto (Lc 3.12-13; v. MATEUS e ZAQUEU).

JESUS E OS FARISEUS DE TODOS OS TEMPOS

QUEM FORAM OS FARISEUS Os Fariseus exerciam enorme e espantosa influência sobre o povo judeu. Eles insistiam no cumprimento rigoroso da lei e da tradição do povo hebreu. Não descuidavam das práticas minuciosas e detalhadas, mas não compreendiam a essência da lei. Uma prova disso é que certa vez, João Batista os chamou de raça de víboras tal como se lê em Mt 3:7. “E, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus, que vinham ..., dizia-lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura?” E complementa no versículo seguinte: “Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento.”

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“Os

Fariseus tomavam parte ativa nas controvérsias religiosas. Servis observadores das práticas exteriores do culto e das cerimônias, cheios de zelo ardente de proselitismo, inimigos dos inovadores, eles afetavam uma grande severidade de princípios; mas sob as aparências de uma devoção meticulosa, escondiam costumes dissolutos, muito orgulho e, acima de tudo uma paixão excessiva de dominação” (E.S.E. – Introdução)

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“A religião era para eles um meio de subir do que o objeto de uma fé sincera. Eles não tinham senão as aparências e a ostentação da virtude; mas com isso, exerciam uma grande influência sobre o povo, aos olhos do qual passavam por santos personagens; por isso, eram muito poderosos em Jerusalém.” “Era entre os doutores, objeto de intermináveis discussões, o mais freqüentemente sobre simples questões de palavra ou de forma, no gênero das disputas teológicas e das sutilezas escolástica da idade Média; daí nascerem diferentes seitas que pretendiam ter, cada uma o monopólio da verdade, e como acontece quase sempre, detestando-se cordialmente uma às outras.” Entre essas seitas, a mais influente era a dos Fariseus, que teve por chefe Hillel, doutor, judeu nascido na Babilônia, fundador de uma escola célebre onde ensinava que a fé não era devida senão às Escrituras. Sua origem remonta aos anos 180 ou 200 anos antes de Jesus Cristo. (E.S.E – Introdução)

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A MISTERIOSA ESCRITA DE JESUS Aproximaram-se dele alguns [fariseus] que o experimentavam, dizendo: É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo? (Mateus 19:03)

Os escribas e os fariseus trouxeram uma mulher que fora apanhada em adultério. Puseram-na no meio da multidão e disseram a Jesus: «Mestre, esta mulher foi surpreendida em pleno adultério. Moisés, na Lei, ordena que tais mulheres sejam apedrejadas. Tu que dizes?» Diziam isto a fim de pô-lo à prova, e poderem acusá-lo. Jesus, porém, inclinando-se, escrevia na terra com o dedo. Como eles insistissem, ergueu-se e disse-lhes: «Quem de vós for irrepreensível, que lhe atire a primeira pedra». E inclinando-se de novo escrevia na terra. João 8, 3-8.

Este famoso episódio da mulher adúltera (dos quatro Evangelhos canônicos só o de João é que o refere) tem inspirado, ao longo dos séculos, distintas senão mesmo contraditórias reflexões aos mais variados exegetas. Para além de todo o simbolismo envolvido na pequena narrativa (matrimônio-adultério; individualidade-personalidade; o poder de julgar; o livre-arbítrio; a rigidez da Lei na Antiga; a não-reincidência no mal como condição indispensável para a superação interna; etc.) — uma pergunta comezinha acode-nos imediatamente ao espírito: QUE PALAVRAS OU FRASES ESCREVEU JESUS NA TERRA?

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Na sua obra New Age Bible Interpretation, C. Heline conta o seguinte (vol. V, 1935, II Parte, pág. 125): «O Professor Caspar Rene Gregory da Universidade de Leipzig, após exaustivas comparações entre velhos textos evangélicos e outras escrituras cristãs primitivas, revelou que, segundo descobrira no Monte Athos (Grécia), as misteriosas frases escritas pelo Mestre seriam: 1. Eldar assassinou o seu amigo Modor no deserto; 2. Hiram expulsou a viúva de Buvan da própria casa dela; 3. Meoman, com o seu poder, seduziu e subjugou a mulher de Arved. Os três fariseus nomeados haviam sido os mais acérrimos em arrastar a mulher adúltera à presença do Cristo. Retiraram-se um a um, à medida que o respectivo nome ia sendo escrito por Ele».

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QUEM SÃO OS FARISEUS DOS TEMPOS MODERNOS?

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1- Os falsos profetas e Apaziguadores: Os inimigos da Libertação Espiritual. Vivemos a época dos falsos profetas! Todas as lideranças das inúmeras formas de religião e tendências filosóficas ... As lideranças despreocupadas com a construção da verdade . Os profissionais da fé COMENTÁRIO DE UM EVANGÉLICO Estão entre os “apaziguadores”, cuja missão é manter a humanidade dormindo espiritualmente, retirando de seu caminho qualquer coisa que possa inquietá-la. Não são necessariamente representantes de alguma religião, mas também diversos cientistas e “especialistas” que costumam colocar panos quentes em todos os acontecimentos, que são avisos insistentes da nossa época, denunciando que nossa sociedade está doente, sobre algo que está por vir, são por eles convenientemente explicados em termos tranqüilizadores ou simplesmente ignorados, quando não menosprezados.

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2- OS FARISEUS DE ORELHAS QUADRADAS Para os fariseus, suas verdades são eternas, o mundo tem apenas o tamanho de sua cultura. Não admite nada um pouco mais além. O conhecimento aprisionado determina-lhe o ritmo do pensamento – têm a orelha quadrada, ouvem apenas “sons quadrados”, sons de outra forma nem pensar. Ai daquele que ousar apresentar um “som redondo”, louco e condenado será – um Galileu a mais! Os fariseus de todos os tempos são rígidos na maneira de pensar, vivem num cárcere intelectual.

Não usam a ARTE DA DÚVIDA, não constroem novos conhecimentos, apegam-se à letra e morrem com ela. Têm dificuldade na luta contra o preconceito e quando se livram de um adquirem outro, não conseguindo assim se esvaziar intelectualmente e se abrir para outras possibilidades de pensar.

Alguns espíritas ainda não conseguem aceitar alguém como Jesus, que rompia todos os dogmas da época e introduzia uma nova maneira de ver a vida e compreender o mundo. Derrubam dogmas e criam outros para substituí-los, pregam uma “fé raciocinada” mas temem submeter suas próprias crenças ao crivo da razão. Têm não só a “orelha, mas também o raciocínio quadrados”

JESUS E OS FARISEUS DE TODOS OS TEMPOS

1- Exigimos das pessoas o que elas não conseguem suportar. 2- Exigimos calma dos outros, mas nós mesmos somos impacientes, agressivos e irritadiços. 3- Enquanto pedimos tolerância, somos implacáveis com os outros, fazendo uso da maledicência e da intolerância. 4- Queremos que todos sejam estritamente verdadeiros, mas nós simulamos nossos comportamentos e disfarçamos nossos sentimentos. Desejamos que os outros valorizem a si mesmos, o interior, mas somos levados a considerar a opinião alheia de tal sorte que a estética social determine o valor.

O que as pessoas pensam e falam de nós detém nossa excessiva atenção, a estética pessoal prevalece, afastando a preocupação que deveríamos ter com o que corrói nossa alma. Eu costumo dizer que minha real preocupação é com o juízo que faço de mim mesmo, a opinião alheia é irrelevante.

JESUS E OS FARISEUS DE TODOS OS TEMPOS COMO VENCER O FARISAÍSMO?

Nosso farisaísmo pode não prejudicar outras pessoas, mas nos auto-destruímos por não intervirmos em nosso mundo, por não sermos capazes de fazer uma faxina em nossos pensamentos e atos. Os primeiros passos para vencer o farisaísmo são: 1- dominar os pensamentos negativos; 2- eliminar a inveja; 3- não alimentar qualquer forma de cíúme; 4- não odiar; 5- não ser orgulhoso; 6- não ser arrogante; 7- minimizar o amor-próprio; 8- não ser o dono da verdade; 9- aprender a ouvir.

JESUS E OS FARISEUS DE TODOS OS TEMPOS

COMO JESUS SE OPÔS AOS FARISEUS?

Lidando contra a ditadura do preconceito. À medida que adquirimos cultura, começamos a enxergar o mundo de acordo com os preconceitos históricos, ou seja, com os preconceitos, paradigmas e parâmetros contidos nessa cultura. Por exemplo, um psicanalista vê o mundo apenas com os olhos da psicanálise, ele se fecha para outras possibilidades de pensar. Do mesmo modo, se um cientista, um professor, um executivo, um pai, um jornalista, um religioso fervoroso, vê o mundo apenas através dos preconceitos contidos em suas memórias, pode estar sob a ditadura do preconceito, ainda sem ter consciência dela. As pessoas que vivem sob a ditadura do preconceito não apenas podem violar os direitos dos outros, amarrar seus desempenhos intelectuais, mas podem também ferir as suas próprias emoções e experimentar uma fonte de angústia. Elas se tornam implacáveis e radicais contra os seus próprios erros. Estão sempre se punindo e exigindo de si mesmas um perfeccionismo inatingível. Os preconceitos estão contidos na memória, mas, se não aprendemos a nos interiorizar e aplicar a arte da dúvida e da crítica sobre eles, poderemos ser autoritários, agressivos, violar tanto os direitos dos outros como os nossos. Por que nossa maneira de pensar é, às vezes radical e inquestionável?