Informativo Embrapa Sobre Plantas Repelentes

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As Plantas Praguicidas Alternativa para o Controle de Pragas da Agricultura Das milhares de espécies vegetais que existem, muitas produzem substâncias que atuam como atraentes ou repelentes de outros organismos. São substâncias que têm atividades biológicas e que foram desenvolvidas pelas plantas ao longo de sua existência, tendo sido útil para garantir a sua sobrevivência. Essas substâncias são conhecidas também como metabólitos secundários das plantas, e, por terem atividade, após estudos específicos, vêm sendo utilizadas como medicinais, inseticidas, repelentes, antimicrobianas, entre outros. Nas plantas, algumas dessas substâncias atraem insetos e pássaros, que atuam como polinizadores ou disseminadores das sementes. Outras substâncias podem repelir ou intoxicar insetos e/ou outros herbívoros, protegendo as plantas contra seus agressores. São essas substâncias que cada vez mais vêm sendo alvo de estudos para o desenvolvimento de praguicidas ecologicamente menos problemáticos. Já existem algumas plantas cujos princípios ativos foram exaustivamente estudados e experimentados, e podemos citar como exemplos clássicos, o piretro, o timbó, o nim, o fumo, citronela, alho, pimenta, entre outros. Alguns exemplos clássicos

Foto: Maria Lúcia saito

O estudo dos princípios ativos extraídos das flores do piretro (Chrysanthemum cinerariaefolium), as piretrinas, tem dado origem a muitas substâncias análogas, mais eficientes como inseticidas, que vêm sendo sintetizadas e comercializadas há mais de uma década. A molécula original foi modificada para possibilitar a aplicação no campo, e melhorar seu desempenho como inseticida. Essas substâncias resultantes dessas modificações moleculares são conhecidas como piretróides, e recebem nomes comerciais diversos, como por exemplo bioaletrina, biorresmetrina, transpermetrina, deltametrina, cipermetrina, ciflutrina, flumetrina, fenpropatrin, cialotrina, bifentrina, teflutrina, cialotrina, bifentrina, entre outros.

Piretro (Chrysanthemum cinerariaefolium)

O uso do fumo (Nicotiana tabacum) é bastante conhecido, e vem sendo utilizado como inseticida caseiro, pela ação tóxica da nicotina nos insetos. A nicotina é extraída principalmente das folhas. Na prática, costuma-se utilizar o fumo em corda, que é triturado e extraído com solução hidroalcóolica ou aquosa para borrifar as plantas atacadas por insetos.

Foto: Maria Lúcia saito

Jul / Ago 2004

Fumo Nicotiana tabacum

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Foto: Maria Lúcia Saito

São conhecidas como “timbó”, espécies de plantas que contém substâncias que os indígenas utilizavam para intoxicar peixes. Com esse nome popular, são conhecidas algumas espécies do gênero Derris, Lonchocarpus e Tephrosia. Principalmente da raiz dessas plantas, é extraída a ‘rotenona’, o princípio ativo ao qual foi atribuído atividade piscicida e também inseticida. A síntese dessa substância já é mais elaborada, não sendo viável comercialmente, e, neste caso, as raízes das plantas foi bastante comercializada como inseticidas.

Foto: Maria Lúcia Saito

Eucalipto Eucaliptus citriodora

Timbó (Derrys nicou)

Mais recentemente, vem sendo propagada a utilização da planta conhecida como “nim” (Azadirachta indica, da família das Meliáceas), que é de origem asiática, e o seu cultivo vem sendo disseminada por outros continentes. No Brasil já existem plantações dessa árvore em algumas regiões, como nordeste, centro-oeste e sul do país. Como seu princípio ativo é uma molécula complexa, de difícil síntese, aplica-se os extratos das folhas ou frutos, como inseticida. O fruto é a parte mais rica em princípios ativos, mas sua produção é limitada. Já existem produtos comerciais à base do nim, para aplicação em controle de insetos.

Substâncias Voláteis Uma classe de substâncias que tem merecido muita atenção, são a das substâncias que fazem parte do óleo essencial de algumas plantas. Os óleos essenciais ou óleos voláteis estão presentes nas plantas aromáticas e podem apresentar atividade atraente, repelente, e até tóxica a insetos e microorganismos. Exemplo do uso desses óleos já são observados no nosso dia-a-dia, como é o caso do óleo da “citronela”, como repelente de insetos. Esse óleo tem como componente principal, a substância “citronellal”, presente em algumas espécies de plantas. As mais ricas nessa substância, é o “capim citronela” (Cymbopogon nardus e C. winterianus) e uma espécie de eucalipto, o Eucaliptus citriodora, mas pode ser encontrada em menor concentração, também em outras espécies, de outras famílias de plantas.

Outras substâncias que têm sido empregadas para controle de insetos e microorganismos e que fazem parte da composição de óleos essenciais de plantas, são por exemplo, os a- e b-pinenos presentes nos óleos extraídos da resina de pinheiro (Pinus sp), o nerol extraído do óleo essencial do capim limão (Cymbopogon citratus), o limoneno do óleo da casca do fruto de diversas espécies de Citrus (laranja, limão), e algumas substâncias obtidas de plantas utilizadas como condimento alimentar, como o eugenol do cravo da índia (Eugenia caryophyllata), o mentol da hortelã (Mentha piperita), a piperina da pimentado-reino (Piper nigrum) e as substâncias sulfuradas obtidas do extrato do alho (Allium sativum).

Foto: Maria Lúcia Saito

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Capim-limão Cymbopogon citratus

Algumas plantas consideradas “invasoras”, como a ervade-santa-maria (Chenopodium ambrosioides), o mentrasto (Ageratum conyzoides) também produzem substâncias aromáticas que tem apresentado alguma bioatividade.

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CH3

Foto: Maria Lúcia Saito

CH3

O O

H3C

O

CH3

1-4 cineol ou eucaliptol

Foto: Maria Lúcia Saito

mentrasto Ageratum conyzoides

erva-de-santa-maria (Chenopodium ambrosioides

Ao lado desses exemplos, milhares de plantas vêm sendo experimentadas para avaliação de atividades pesticidas, pois é grande a procura por novas moléculas, e, principalmente por aquelas moléculas que causem menores impactos toxicológicos ou ambientais. É importante alertar, no entanto, que por menor que seja a toxicidade dessas substâncias, testes toxicológicos são sempre necessários, pois se tratam de substâncias com atividade biológica, e, o uso de doses inadequadas ou a forma de aplicação podem causar problemas. Além dos testes toxicológicos para mamíferos, testes de fitotoxicidade também são necessários, para não comprometer as plantas de cultivo. Existem substâncias em alguns óleos essenciais que são fitotóxicas, podendo danificar ou até matar algumas plantas. Essa característica é utilizada algumas vezes, para desenvolver herbicidas, tendo como modelo, essas substâncias. Um exemplo de herbicida com o esqueleto químico semelhante a substância extraída de óleo essencial de plantas, é a cinmetilina, cuja molécula é semelhante ao do eucaliptol, extraído de folhas de eucalipto:

H3C

H3C

CH3

cinmetilina

Produtos destinados ao controle de pragas à base de óleos essenciais já estão sendo comercializados, principalmente no exterior, e muitos deles se tratam de uma mistura de diversos óleos. A pesquisa ainda vem trabalhando numa melhor formulação para essas substâncias, principalmente para contornar o problema da volatilidade e da conseqüente perda da ação em pouco tempo. A utilidade das plantas, para o controle de pragas, não se limita apenas na utilização das substâncias delas obtidas ou de seus extratos. Essas substâncias ativas podem quase sempre ser utilizadas como modelos para síntese de novos princípios ativos. Os conhecimentos adquiridos com os mecanismos de defesa das plantas têm auxiliado no desenvolvimento de métodos de controle de pragas menos agressivos ao ambiente. Muitos desses princípios ativos têm ação específica para alguns grupos de organismos, sem afetar outros, e essa característica é importante para controlar apenas os organismos nocivos. (Maria Lucia Saito, pesquisadora Embrapa Meio Ambiente / [email protected])

O Impacto do Uso da Terra nas Questões Climáticas Globais e de Recursos Hídricos A Universidade de São Paulo está desenvolvendo em parceria com Votorantim Celulose e Papel um projeto para quantificar os ciclos de carbono e água em florestas naturais e florestas plantadas de reflorestamento (eucalipto). O projeto é coordenado pelo professor Humberto Ribeiro da Rocha, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo, e envolve especialistas de diversas áreas, como biólogos, hidrólogos, engenheiros florestais e meteorologistas. Pesquisadores da Embrapa Meio Ambiente participam desse projeto. O trabalho pretende compreender de forma quantitativa o ciclo funcional das florestas, o impacto das mudanças de uso da terra, e a elaboração de modelos físico-matemáticos verificando como se procedem as trocas de carbono e água do sistema solo-vegetação com a atmosfera e a hidrosfera

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Osvaldo Cabral, pesquisador da Embrapa, explica que serão medidos os fluxos de CO2 e a evapotranspiração, que é a evaporação do solo e a transpiração das plantas. Serão analisadas três tipos de ocupações: uma área com cultivo de eucalipto, uma área de cerrado nativa e uma área com cana-de-açúcar. Essa análise tem dupla finalidade. A idéia é poder simular esses dados em modelos matemáticos de crescimento e analisar a questão da sustentabilidade dos sistemas (comparação), explica o pesquisador.

Foto: Maria Cristina Tordin

A previsibilidade é importante, pois permite que se enxergue quais as melhores formas de se manter a sustentabilidade de produção e a oferta de recursos hídricos. Em cenários adversos, como eventos climáticos extremos, mudanças de uso da terra com manejo inadequado, os impactos podem ser previstos e os riscos calculados. Com isso, os estudos poderão apontar quais métodos podem ser empregados para que conceitos como integridade e sustentabilidade do ecossistema sejam atingidos. Será uma investigação para indicar alternativas de mitigação do aquecimento global e da redução da escassez de água. Vinculado à questão do carbono, a utilização e oferta de água é o outro tema principal do estudo, contemplando as externalidades ambientais da remoção de carbono de forma conjunta. A participação da Votorantim no projeto, em Luiz Antonio, SP, será na área de estudos concentrados sobre o agroecossistema eucalipto. Trata-se de uma região com eucalipto há várias décadas, que tem um sistema de manejo com alta produtividade agrícola. Estão envolvidas nas pesquisas o Instituto de Astronomia,

Geofísica e Ciências Atmosféricas da Usp e a Esalq, Piracicaba, a Embrapa Meio Ambiente, o Departamento de Águas e Energia Elétrica de São Paulo, a Instituto de Botânica, da Secretaria do Meio Ambiente e o Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos.

Foto: Maria Cristina Tordin

(rios e água subterrânea). Os estudos envolvendo simultaneamente os ciclos de carbono e água são inéditos na América Latina e têm previsão de duração de cinco anos. A floresta natural estudada é a Gleba Pé de Gigante, uma área estadual de Cerrado, no interior de São Paulo, administrada pelo Instituto Florestal da Secretaria do Meio Ambiente.

A Gleba Pé de Gigante foi escolhida pelas referências ou linhas de base que são parâmetros fundamentais em estudos de sustentabilidade e impacto ambiental. O Sudeste do Brasil foi em grande parte coberto por vegetação de Cerrado restrito e Floresta Mata Atlântica do interior, as quais hoje apenas restam pequenos fragmentos. A Gleba Pé de Gigante é a maior reserva de Cerrado Restrito, na forma de área contígua, no Sudeste do Brasil. Ela situa-se próxima ao grande polo canavieiro no norte do estado, e de áreas de eucalipto nas cercanias. Como ela foi extensivamente estudada por biólogos e ecólogos da Universidade de São Paulo, tem-se um grande conhecimento da funcionalidade ecofisiológica do Cerrado, o que será um excelente elemento de comparação, explica Humberto. (algumas informações foram retiradas do site celuloseonline)

Embrapa edita livro sobre Educação Ambiental para o Desenvolvbimento Sustentável, primeiro de uma série A Embrapa Meio Ambiente editou o livro Construção da Proposta Pedagógica, primeiro volume de uma série sobre Educação ambiental para o desenvolvimento sustentável, com a intenção de indicar os melhores caminhos para a cidadania. O lançamento será realizado pela Editora Globo. A organizadora é a pesquisadora da Embrapa, Valéria Sucena Hammes, e reúne uma série de artigos escritos a partir da necessidade de uma metodologia sobre o tema para atender à demanda dos educadores nos ensinos fundamental e médio, e para trabalhar as comunidades, explica ela. Conta com a colaboração de parceiros firmados ao longo dos anos, atualizando o tema à medida que convoca vários especialistas para falarem de suas descobertas e invenções, de suas reflexões e anseios. Este é o primeiro volume de uma série de cinco sobre desenvolvimento sustentável e educação ambiental, fundamentado no Curso de Capacitação de Educadores Ambientais, realizado em 2000, para o Projeto Educação Ambiental para o Desenvolvimento Sustentável. Traduz, de forma simples e integrada, as etapas ver-julgar-agir a partir dos exemplos da agropecuária e do meio rural brasileiro.

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Valéria explica que a obra traduz a experiência dos que participaram do projeto na Embrapa Meio Ambiente e constitui uma fonte de informação segura sobre os temas referentes à educação ambiental. Concebida e realizada em um ambiente onde a participação, o diálogo e o intercâmbio estiveram sempre presentes, oferece as bases para criar cidadãos social e ambientalmente participantes, para que as próximas gerações também o sejam. Diante do panorama de degradação ambiental ocasionado pelo progresso, o livro vem para atender à demanda de metodologia e informação para o bom desenvolvimento dos projetos escolares de educação ambiental. (algumas informações foram cedidas pela Editora Globo) Pode ser adquirido na Editora Globo: Preço: R$37,00 Departamento de vendas: Tel. (11) 3767.7880 à 3767.7885 / Fax: (11) 3767.7888. Site: www.globolivros.com.br

Rede Agrogases na Internacional do LBA

Conferência

Científica

Resultados do projeto dinâmica de carbono e gases de efeito estufa em sistemas brasileiros de produção agropecuária, florestal e agroflorestal, da Rede Agrogases, coordenado pela Embrapa Meio Ambiente foram apresentados na III Conferência Científica Internacional do LBA, de 27 a 29 de julho de 2004, em Brasília, DF. A Rede Agrogases é um conjunto de instituições e grupos de pesquisa com atuação integrada e interdisciplinar.

Foto: Maria Cristina Tordin

Em Construção da Proposta Pedagógica estão as bases sócio-históricas que motivaram a demanda de educação ambiental para o desenvolvimento sustentável e evoca alguns fundamentos psicopedagógicos, tomando como suporte a pedagogia progressista de Paulo Freire. Aborda a relação sociedade x natureza (Agenda 21; Carta da Terra; educação ambiental, ética e cidadania planetária; meio ambiente e religiosidade, a expansão geográfica do capitalismo); a orientação pedagógica (interdisciplinaridade; as diversas correntes pedagógicas); os quatro pilares propostos pela Unesco, inteligência ecológica ou naturalista; gestão escolar e meio ambiente; a comunicação e informação (internet; mídia e conscientização ambiental); a legislação ambiental tutela jurídica (Direito e defesa ambiental; crimes ambientais); a legislação ambiental tutela administrativa (instrumentos legais; estrutura da defesa ambiental pelo Poder Público; licenciamento; política ambiental; ação do cidadão; órgãos públicos de defesa do meio ambiente); a sociedade civil em defesa do meio ambiente (meio ambiente e consumo; terceiro setor; parceria e ética); as atividades pedagógicas (oficina de elaboração de projetos; Projeto Leitura e Vida; Projeto Âncora; Projeto-padrão para a internet na escola).

Magda Lima, pesquisadora da Embrapa e coordenadora da Rede, explica que o objetivo principal do projeto é avaliar o estoque de carbono e quantificar as emissões de gases de efeito estufa em agroecossistemas, visando a identificação e seleção de práticas agrícolas sustentáveis e mitigadoras e a vulnerabilidade e riscos dos sistemas agrícolas aos efeitos de mudanças climáticas globais. Essa conferência reuniu especialistas do mundo todo que discutiram um dos maiores experimentos científicos em andamento no planeta, o LBA, Experimento de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia, sediado na Amazônia e liderado pelo Brasil desde 1998. Foram cerca de 800 cientistas e especialistas vindos de mais de 70 centros de pesquisa do e de outras 100 instituições internacionais dos países amazônicos, dos EUA e da Europa. O LBA é considerado o maior projeto de cooperação científica supra-nacional já criado na área ambiental. Ele surgiu por meio de acordos internacionais e é financiado pelas principais agências de fomento brasileiras, pela NASA e pela União Européia. A sua meta principal é estudar as interações entre a Floresta Amazônica e as condições atmosféricas e climáticas em escala regional e mundial, ou seja, explicar como funciona a Amazônia como uma biosfera regional, como as mudanças nos usos da terra afetam o clima regional e global e como as mudanças climáticas influem no funcionamento biológico, químico e físico da floresta e sua sustentabilidade. Outro ponto importante é que os dados do projeto permanecem no país, que controla minuciosamente suas atividades desde o início (até mesmo para ir a campo os pesquisadores estrangeiros são, por acordo, necessariamente acompanhados por cientistas brasileiros). A análise desses dados, por sua vez, trará ainda novas informações sobre a Amazônia. Em resumo, através do LBA ocorre um processo de crescimento e amadurecimento da comunidade científica brasileira.

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ter domínio da disciplina ou pelo menos do processo de construção de conhecimento, conceitos e relações sociedade e a natureza, com as informações básicas fornecidas pelo curso. Instrumentaliza também o indivíduo a desenvolver sua percepção ambiental.

Os debates ocorreram em Brasília e são de interesse mundial. Entre os temas-chave da Conferência estiveram alguns dos assuntos mais polêmicos e preocupantes para a comunidade científica brasileira e internacional, como o papel do diversos ecossistemas da região amazônica na determinação das variações climáticas locais e globais, a evolução do desflorestamento na Amazônia brasileira, as conseqüências da expansão da pecuária bovina para as políticas públicas da região, os principais fatores de determinação do regime de chuvas, etc. Como os efeitos das alterações da paisagem, do uso do solo e das queimadas na atmosfera e biosfera amazônica alcançam todo o planeta, o mundo inteiro acompanhou as discussões da III Conferência Internacional.

Desta forma, se pretende aprimorar competências para a conscientização ambiental de toda comunidade interna, possibilitando a melhoria contínua dos serviços, sempre respeitando as peculiaridades socioculturais, econômicas e ecológicas da região, finaliza a pesquisadora.

Este é o inicio de um processo de internalização das questões ambientais na cultura organizacional e no exercício da responsabilidade social do Serviço de Água e Esgoto, a partir da formação de agentes multiplicadores de todos os setores da instituição, explica Valéria Hammes, pesquisadora da Embrapa que ministrou o curso.

Foto: Maria Cristina Tordin

Embrapa participa de Reunião da Unidade de Articulação do Pronaf

O meio ambiente, em especial o saneamento ambiental, é um fator determinante da qualidade de vida de uma população. Pensando nisso, o Departamento do Meio Ambiente da Prefeitura de Amparo, SP, em parceria com a Embrapa Meio Ambiente promoveu o curso de formação de educadores ambientais para os técnicos do Serviço de Água e Esgoto (SAEE)e funcionários da Estância Hidromineral e Turística de Amparo, em 29 e 30 de junho, no Parque Ecológico da cidade.

O curso abordou o método ver- julgar - agir que é uma proposta de educação ambiental voltada ao ser humano, o principal agente de mudanças na sociedade. O educador precisa

A convite da Superintendência Regional de São Paulo, do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e da Secretaria de Desenvolvimento Territorial do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Paulo Kitamura, chefegeral da Embrapa Meio Ambiente participou, em 18 de junho de 2004, de reunião ampliada da Unidade de Articulação do Programa Nacional de Agricultura Familiar, Linha A (Pronaf A), que é o primeiro crédito para os assentados da reforma agrária e destina-se a estruturação de suas unidades produtivas.

Foto: Maria Cristina Tordin

Foto: Maria Cristina Tordin

A Educação Ambiental contribuindo para a formação da Sociedade Sustentável

Conforme ficou acordado, a Unidade de Articulação do Pronaf A assumiu algumas das atribuições do Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural enquanto este estiver em formação. Foram discutidas e decididas a nova composição (mais de trinta instituições representadas e a Embrapa será uma delas) e também o novo papel da unidade de articulação do Pronaf A, que passou da simples análise da alocação de créditos para algo mais amplo, de desenvolvimento territorial, explica Kitamura. Nessa perspectiva mais abrangente, a unidade de articulação homologou duas grandes regiões (territórios) para a atuação integrada das instituições em termos de gestão territorial e de desenvolvimento (a região do Pontal do Paranapanema com 22 municípios e a região do Vale do Ribeira com 24 municípios). Outros dois territórios no Estado de São Paulo ainda deverão ser definidos a partir de mais de dez regiões candidatas (municípios com menos de 50 mil habitantes, baixo índice de desenvolvimento humano - IDH, densidade demográfica menor que 80 habitantes/km2, concentração

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Informativo Embrapa Meio Ambiente

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Aconteceu em Petrolina, PE, no Distrito de Irrigação Nilo Coelho, o curso teórico-prático de sustentabilidade ambiental da produção integrada de frutas (PIF) na região do Submédio do Rio São Francisco, organizado pela Embrapa Meio Ambiente e pela Embrapa Semi-Árido (Petrolina, PE). O curso teve dois módulos. O primeiro, em 13 e 14 de julho de 2004, foi para os gestores do projeto. O segundo, em 20 e 21 de julho, para os responsáveis pela implantação do sistema PIF nas propriedades. A Certificação de Qualidade no Campo poderá ser efetivada por meio da utilização de normas ou protocolos. A Produção Integrada de Frutas associada às normas da série ISO 9001 e 14001, trata da normalização das práticas agrícolas de produção e certificação do produto final. A PIF reconhece as ações mais fomentadas e implantadas por produtores e implementa o sistema de boas práticas agrícolas na agricultura, atendendo a minimização de impactos ambientais adversos, explica Aderaldo Silva, pesquisador da Embrapa Meio Ambiente e um dos coordenadores do curso. Esse é o objetivo de se formar um grupo de gestores e de colaboradores do Sistema de Informações Ambientais (Ecosiam), que integre as atividades de pesquisa e de desenvolvimento do Projeto Rede de Inovação Tecnológica para Dinamização da PIF no Submédio São Francisco nas Culturas de Uva e Manga, coordenado pela Embrapa. O desenvolvimento desse sistema de informações que permite gerenciar as atividades relacionadas com os aspectos ambientais da Unidade de Produção em forma contínua, possibilita uma melhoria da eficiência na utilização dos recursos naturais, como a minimização da geração de poluentes e outros impactos ambientais. Assim, estarão assegurados os requisitos de qualidade dos processos de produção e o sistema de gestão ambiental da organização. Foram abordadas a experiência da PIF e do sistema de alerta para os produtores irrigantes conduzido pela Embrapa SemiÁrido, a experiência da PIF conduzida pelo Sebrae de Petrolina, a gestão ambiental no âmbito de unidade de produção irrigadas - Ecosiam, a gestão ambiental de recur-

Foram discutidos sobre a visão espacial na propriedade agrícola e sua inserção na microbacia hidrográfica, a coleta de dados georeferenciados na parcela de exploração agrícola em apoio ao sistema de alerta, a prática sobre monitoramento ambiental das atividades agrícolas por meio de kits e laboratórios portáteis e algumas soluções práticas para melhoria da qualidade da água. Paralelamente, aconteceram dias-de-campo sobre processos de monitoramento ambiental da PIF.

Oportunidades de Cooperação Embrapa Meio Ambiente e Universidade de Aveiro, Portugal Professores da Universidade de Aveiro, Portugal, estiveram com pesquisadores da Embrapa Meio Ambiente em 2 de julho de 2004, para iniciar parcerias com instituições brasileiras que estão trabalhando com projetos nas áreas de educação ambiental, monitoramento da qualidade da água e ecotoxicologia. Essa parceria prevê o intercâmbio de alunos, pesquisadores e professores. Os professores portugueses Amadeu Soares, Antônio Correia e Carlos Fonseca apresentaram palestras sobre ecotoxicologia na Universidade de Aveiro e perspectivas de colaboração, os estudos das comunidades microbianas de sistemas aquáticos usando métodos moleculares e a gestão da vida selvagem em Portugal, com o estudo de caso dos Ungulados. Logo depois, Ariovaldo Luchiari Jr., chefe da Área de Comunicação e Negócios, falou sobre os projetos de pesquisa em andamento na Embrapa Meio Ambiente e sobre o trabalho da Embrapa no Brasil.

Foto: Maria Cristina Tordin

Sustentabilidade Ambiental da Produção Integrada de Frutas no Submédio do Rio São Francisco

sos hídricos em unidade de produção, o Projeto rede de inovação tecnológica para dinamização da PIF no Submédio São Francisco nas culturas de uva e manga, a importância do sistema de estações automáticas na região do Submédio do Rio São Francisco, o sistema de alerta para os produtores irrigantes de uva e manga, a avaliação de conformidade da PIF uva e manga por meio de Palmtop, a rastreabilidade dos sistemas de produção em uso.

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de agricultura familiar e/ou de assentamentos de reforma agrária e populações tradicionais). Essas decisões são convergentes com os interesses da Embrapa Meio Ambiente, conclui Kitamura.

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Equipes de pesquisadores dos temas de educação ambiental, monitoramento da qualidade de água e ecotoxicologia demonstraram mais detalhadamente seus trabalhos a cada um dos professores visitantes. A partir desse encontro, será discutido um contrato de parceria e permuta de estudantes, professores e pesquisadores.

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A Semana Nacional pela Cidadania e Solidariedade contou com atividades por todo país, despertando e sensibilizando comunidades e governos para que todos coloquem em prática o compromisso e a implementação desses objetivos. Essa realização é fruto da ação do Comitê Brasileiro do Global Compact. O marco inicial da Semana Nacional, em 9 de agosto, foi uma home-

O percurso percorrido pelos participantes teve paradas propositais em cada um dos oito portões da Lagoa. As empresas envolvidas na ação ficaram responsáveis por cada um apresentando as metas.

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As empresas envolvidas são CPFL Energia, Rede Anhanguera de Comunicação, Fundação das Entidades Assistenciais de Campinas, Motorola, Embrapa, Centro de Pesquisa em Tecnologia e Desenvolvimento, Magneti Marelli, Medley, Amcham, Nutron, DPaschoal, Pontifícia Universidade Católica de Campinas, 3M e Prefeituras de Campinas e Jaguariúna.

Embrapa participa da III feira VidaAlimento

Foto: Maria Cristina Tordin

Foto: Maria Cristina Tordin

A Embrapa Meio Ambiente participou da I Semana Nacional pela Cidadania e Solidariedade, de 9 e 15 de agosto, organizado pela CPFL Campinas. A Semana reuniu empresas e organizações engajadas na tarefa de difundir os oitos objetivos de desenvolvimento do milênio (ODMs), que são: acabar com a fome e a miséria, educação básica de qualidade e para todos, igualdade entre os sexos e valorização da mulher, reduzir a mortalidade infantil, melhorar a saúde das gestantes, combater a AIDS, a malária e outras doenças, qualidade de vida e respeito ao meio ambiente e todos trabalhando pelo desenvolvimento.

A VidAlimento, feira que aconteceu em Pedreira, SP, de 13 a 15 de agosto de 2004, é uma exposição de produtores rurais que cultivam seus produtos no sistema orgânico, que favorece a produção de alimento saudável, a conservação e o resgate da paisagem e da vida no campo. A Embrapa Meio Ambiente participou da feira com tecnologias e palestras aos agricultores.

Foto: Maria Cristina Tordin

Em15 de agosto aconteceu uma caminhada na Lagoa do Taquaral, em Campinas. O objetivo foi despertar as pessoas para a importância do cumprimento das oito metas para que todas exerçam cidadania e solidariedade. A Semana se realizará, ano após anos, para que até 2015 os oito objetivos sejam atingidos.

Embrapa participa da I Semana Nacional pela Cidadania e Solidariedade

Os objetivos são metas que, estipuladas pela ONU (Organizações das Nações Unidas) em setembro de 2000, durante a Cúpula do Milênio, devem ser cumpridas até 2015. Os ODMs também podem ser chamados de oito jeitos de mudar o mundo, explica Katy, assistente social da Embrapa.

nagem ao sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, que dedicou grande parte de sua vida a promoção de ações sociais. Esta data é o aniversário de sua morte.

Informativo Embrapa Meio Ambiente

O fortalecimento deste setor rural por meio de capital, tecnologia e integração ao mercado está provocando um maior dinamismo nos agronegócios. Esse segmento é responsável por 77% do pessoal ocupado no setor rural e por 85% dos estabelecimentos rurais no Brasil”, afirma Braz Agostinho Albertini, presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de São Paulo, que promoveu a feira.

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A produção agroecológica tem tido crescimento significativo na região de Campinas e essa feira é um importante ponto de encontro de produtores, explica Luiz Octávio Ramos Filho, pesquisador da Embrapa que falou sobre turismo rural e sustentabilidade local.

Foto: Maria Cristina Tordin

A III VidAlimento envolveu as principais instituições de pesquisa e extensão da região de Campinas, as certificadoras de produtos orgânicos, e visou informar ao publico produtor e consumidor as novidades para esse mercado. As palestras enfocaram alimentação e saúde, gestão ambiental, agricultura orgânica e turismo rural.

O objetivo da II Agrifam foi oferecer alternativas de melhorias das condições de trabalho rural e de aprimoramento do agronegócio familiar nas áreas de insumos, máquinas e equipamentos, crédito, tecnologias, capacitação e profissionalização. No evento foram exibidos e vendidos produtos e serviços voltados à Agricultura Familiar. Energia solar para desinfestação de solos

Embrapa participa da 2º Feira estadual da Agricultura Familiar em Agudos, SP

Com as vantagens de ser totalmente seguro aos usuários, foi desenvolvido pela Embrapa Meio Ambiente um equipamento que usa a energia solar para desinfestar o solo utilizado em viveiros de plantas, para se produzir mudas saudáveis e livres de microrganismos prejudiciais ao seu desenvolvimento. Não consome energia elétrica ou lenha, é de fácil manutenção e construção e tem baixo custo.

Foto: Maria Cristina Tordin

Tecnologias acessíveis aos agricultores familiares desenvolvidas pela Embrapa Meio Ambiente foram demonstradas na Segunda Feira Estadual da Agricultura Familiar e do Trabalho Rural (Agrifam), em Agudos, SP, de 13 a 15 de agosto. Os produtores conheceram o coletor solar, o pulverizador eletrostático e como controlar algumas doenças de plantas com leite cru.

Uma solução de 5% de leite de vaca cru e 95% de água pode ser utilizada para controlar o oídio, doença que ataca diversas culturas, causando a morte das plantas e prejuízos aos agricultores. O método já foi testado em pepino e abobrinha, com controle de praticamente 100% da doença. Além disso, a solução é totalmente inócua ao meio ambiente, não causando nenhum impacto ambiental. Foto: Maria Cristina Tordin

A Agrifam apresentou as novidades do setor para os trabalhadores rurais, agricultores familiares e assalariados. Com o slogan “Agrifam - incluindo a agricultura familiar e o assalariado rural no agronegócio, a feira mostrou que a agricultura familiar é um bom negócio e oferece uma enorme contribuição ao desenvolvimento econômico brasileiro, gerando emprego e renda no Interior. Só no Estado de São Paulo são 280 mil agricultores familiares e 800 mil assalariados rurais.

Leite cru combate o oídio

Aparelho reduz desperdício e poluição ambiental O bocal elestrostártico desenvolvido pela Embrapa Meio Ambiente pode ser adaptado em pulverizadores motorizados costais. Testes realizados com tomate mostram que a tecnologia reduz em 19 vezes a dose aplicada, gerando economia para o produtor e diminuindo a poluição

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Informativo Embrapa Meio Ambiente

ambiental. Outra vantagem é reduzir em 13 vezes a contaminação dos aplicadores. As gotas, carregadas com eletricidade estática, acabam sendo atraídas pelas plantas, fixando-se até nas partes inferiores das folhas, reduzindo o volume que cai no solo e o desperdício.

Palestra sobre pesquisa em produtos naturais e sobre interações de microrganismos no sistema planta-solo A Embrapa Meio Ambiente realizou em julho de 2004, palestras com Dra. Hemant Lata e com a professora Lidija Halda-Alija, da University of Mississippi, EUA, sobre o papel do Laboratório de Agronomia do Centro Nacional de Pesquisa em Produtos Naturais da Universidade de Mississippi na pesquisa de plantas medicinais e sobre interações de microrganismos no sistema planta-solo. O objetivo foi divulgar trabalhos científicos na área de plantas medicinais envolvendo fisiologia vegetal, cultura de tecidos, fitopatologia, domesticação de plantas medicinais, preservação de germoplasma, uso de bioestimulante na produção de produtos naturais e o uso de tecnologia de resistência induzida.

participação de João Lúcio de Azevedo, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (Esalq), José Odair Pereira, da Universidade Federal da Amazônia, Francisco Eduardo Costa, da Universidade do Vale do Sapucaí, Maria José Valarini, do Instituto de Zooctenia, Júlia Kuklinsky Sobral e Wellington Luis Araújo, da Esalq, foram discutidos biodiversidade microbiana, microrganismos endofíticos de plantas da Amazônia e a diversidade de bactérias associadas às Cactáceas. Na seção 2, José Ivo Baldani, da Embrapa Agrobiologia, Francisco Gheler Costa, da Embrapa Meio Ambiente e Gabriel Padilla, do Instituto de Ciências Biológicos da Usp, falaram sobre aplicações de microrganismos endofíticos na agricultura, biodiversidade de microrganismos endofíticos como recurso para o controle biológico e descoberta de novas drogas. A equipe da Embrapa isolou e identificou bactérias de café, milho, soja, citros, mandioca, algodão, brachiaria, xaxim e palma. Também avaliou o potencial de bactérias e actinomicetos endofíticos no controle biológico de doenças de plantas, fixação de nitrogênio, produção de auxina, solubilização de fosfato e produção de enzimas. Coleção de recursos genéticos microbianos

Abordou também a interação química de moléculas produzidas na rizosfera com microrganismos em milho e arroz, os efeitos de nitrogênio no ácido Indol Acético (IAA), rhizobacteria fixadora de nitrogênio, a biodiversidade microbiana em solos nos Estados Unidos e o uso de vegetação nativa e microflora associada para melhorar qualidade de água.

Esse projeto visa ao levantamento da biodiversidade e estudos filogénicos de microrganismos endofíticos de plantas de importância agronômica e ecológica, como também estuda o potencial de aplicação desses organismos na agricultura.

Antonio Cerdeira, organizador do encontro, considera importante este evento, pois poderá gerar cooperação entre instituições de pesquisa nacionais com universidades americanas.

As coleções de culturas são fontes de materiais para estudos científicos e para triagem de produtos com propriedades biotecnológicas. São importantes especialmente como a única opção para a manutenção, a longo prazo, da diversidade genética, explicou Itamar Soares de Melo, coordenador do projeto e do seminário.

Seminários sobre aplicações de microrganismos endofíticos e seus usos práticos na Embrapa Em 23 de agosto de 2004 a Embrapa Meio Ambiente realizou seminário sobre aplicações de microrganismos endofíticos. O Projeto Biota tem estudos em biodiversidade microbiana e mantém coleção de culturas de bactérias, fungos e actinomicetos endofíticos, organizado pela Fundação de Amparo de Pesquisa de São Paulo. O seminário foi dividido em 2 seções. Na primeira, com

Mesmo sendo ainda pouco conhecida, a biodiversidade microbiana é responsável pela produção de centenas de substâncias industriais, como vacinas, enzimas, antibióticos, anticancerígenos, além de ser fonte de alimentos, representando dezenas de bilhões de dólares em todo o mundo, enfatizou Itamar. O interesse pelos microrganismos endofíticos tem aumentado à medida em que se descobre que eles exercem

Informativo Embrapa Meio Ambiente

funções importantes na manutenção da fertilidade do solo, no controle biológico, na produção de fármacos, entre outros.

Qualidade

Liderança eficaz e trabalho em equipe A equipe de treinamento do Sistema de Qualidade da Embrapa Meio Ambiente ofereceu aos funcionários e interessados, curso sobre princípios de liderança eficaz e do trabalho em equipe, com Cássia Isabel Costa Mendes, Gerente de Recursos Humanos da Embrapa Informática Agropecuária (Campinas, SP) em 26 de julho de 2004. O curso abordou teorias da liderança e traços da personalidade, comportamentais e contingenciais, conceito de liderança eficaz, caráter, as competências e o papel do líder, os princípios da liderança eficaz e o trabalho em equipe. A instrutora foi premiada, em 1º lugar, com o Prêmio TOP de Recursos Humanos 2002, promovido pela Associação Paulista de Administração de Recursos Humanos (APARH), na qualidade de co-autora do trabalho sobre qualidade de vida e a formação do cidadão consciente.

Fale com a gente Para mais informações sobre assuntos tratados neste informativo, entre em contato com a Embrapa Meio Ambiente, por meio da Área de Comunicação Empresarial/Assessoria de Imprensa, telefone (19)3867.8708. A Embrapa é vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Edição Jornalista Maria Cristina Tordin MTb 28499 [email protected] Colaboradores Aderaldo Souza e Silva Anibal Eduardo Vieira Santos Antonio Luis Cerdeira Antonio Ruy Machado Pupo Pastana Ariovaldo Luchiari Jr. Francisco Miguel Corrales Itamar Soares de Melo Magda Aparecida Lima Mara Denise Luck Mendes Maria Katy Anne V. de O. Guimarães Maria Lúcia Saito Osvaldo Machado Cabral Paulo Choji Kitamura Valéria Sucena Hammes

Julho e Agosto de 2004 Projeto Gráfico e Editoração Eletrônica Alexandre R. da Conceição Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Meio Ambiente Área de Comunicação Empresarial Rod. SP 340, km 127,5 – C.P. 69 Bairro Tanquinho Velho Cep. 13820-000 - Jaguariúna, SP www.cnpma.embrapa.br [email protected]

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