Tecnico Embrapa

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RECUPERAÇÃO DE PASTAGENS DEGRADADAS 1

Antônio Ricardo Evangelista 2 Josiane Aparecida de Lima

1 Introdução

A degradação da pastagem, por incrível que pareça, pode começar por ocasião da formação da mesma. Podemos escolher uma forrageira que não se adapte às nossas condições de uso, fazer uso de sementes ou mudas inadequadas, preparar o solo de maneira errada ou manejar a pastagem de maneira a contribuir para a degradação em curto espaço de tempo, sendo esta última uma das causas mais freqüentes de degradação das pastagens no Brasil.

_________________________________________________ 1.

Professor Titular do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Lavras. 2. Pesquisadora - Bolsista Recém-Doutora/FAPEMIG.

6

2 Erros ou Acidentes que Ocorrem por Ocasião da Formação da Pastagem Iniciar a implantação de uma forrageira sem termos na mão a análise do solo onde pretende-se implantá-la é um erro que pode comprometer todo o futuro da pastagem. Com base no resultado da análise do solo e na exigência da cultura que vamos implantar, é que serão previstos os níveis de correção e adubação a serem utilizados. Ao escolher a forrageira, deve-se levar em consideração os aspectos de qualidade, porém não deve ser esquecida a adaptação dessa ao solo e ao clima. O animal que vai consumir a forragem também deve ser levado em consideração. Mudas e sementes devem ser de boa procedência, livres de doenças e com bom potencial de germinação. Principalmente no caso de sementes, no comércio informal, dá-se muita atenção ao percentual de germinação, deixando de lado o valor cultural do lote de sementes, que é o dado mais importante para planejarmos a quantidade a ser utilizada na semeadura. A falta de chuvas ou excesso de sol podem ocasionar morte de plântulas, no início do estabelecimento da cultura, causando a formação de pastagem com falhas e, consequentemente, com áreas de solo descoberto.

7

3 Alguns Exemplos de Adaptação de Forrageiras A Brachiaria decumbens (Braquiária) é forrageira tolerante a baixos níveis de fertilidade de solo, porém não é bem consumida por eqüinos, deixando a desejar em valor nutritivo sendo uma das forrageiras mais susceptíveis ao ataque de cigarrinhas. O Andropogon gayanus (Andropogon) é tolerante a solos pobres e normalmente não é atacado por cigarrinhas, mas é de crescimento cespitoso, não cobrindo o solo como acontece com as braquiárias. As forrageiras do grupo Panicum maximum (Tanzânia, Mombaça e Colonião) são adaptadas em regiões de clima mais quente, têm boa tolerância à cigarrinha-das-pastagens, são de crescimento cespitoso e são exigentes em fertilidade de solo. As espécies do grupo Cynodon (Estrela Comum e Roxa, Tifton e Coastcross) são de bom valor nutritivo, boa tolerância às cigarrinhas, mas têm a particularidade de se reproduzirem por mudas, o que leva a maiores gastos para a formação. Ao instalarmos uma forrageira de baixa exigência em fertilidade do solo, muitas vezes podemos dispensar a calagem, como pode ser observado em trabalho realizado com Brachiaria decumbens. QUADRO 1 - Efeito da correção do solo para cultivo de Brachiaria decumbens

8 SAT

MS

PB

FDN

(V%)

(t/há)

(% MS)

(% MS)

41

5,7

6,2

66

50

5,5

6,2

66

60

5,6

6,2

66

Fonte: KAWATOKO et al., 2000 (Adaptado).

4 Preparo do Solo

A eliminação da cobertura vegetal para a implantação da forrageira depende do uso que antecede a formação da pastagem, e em solos que anteriormente estavam sendo usados com culturas de cereais, esses já estariam bastante trabalhados, facilitando o preparo para receber a forrageira. Embora as pastagens sejam boa cobertura para a proteção do solo, devemos, pelo menos, em início de implantação, cuidar do controle da erosão (curvas de nível, faixas sem cultivo, em nível) procedendo-se às práticas de aração e gradagem, se necessárias, respeitando-se o sentido do declive do terreno. O planejamento do início das atividades de preparo do solo deve ser feito de tal forma que permita a realização das operações em função de clima e numa ordem normal de execução das atividades. Como exemplo, podemos lembrar que a aplicação do

9 calcário sendo feita no final de um ano agrícola, antes que o solo perca muita umidade em função do período seco, proporciona a realização da adubação de plantio no próximo período chuvoso, com o solo já corrigido, obtendo-se maior eficiência no uso do nitrogênio, fósforo e potássio das adubações.

5 Plantio ou Semeio A época ideal é no início do período chuvoso. Entrar com a forrageira no final das águas leva ao risco de ter umidade suficiente para germinar, mas essa umidade pode não ser suficiente para o estabelecimento da cultura, em função da entrada para o período de seca. Por outro lado, muito no início das chuvas, a água disponível no solo é pouca e pode limitar a germinação das sementes ou mudas. Porém, considera-se que é possível implantar forrageiras com maior segurança no período de outubro a fevereiro, em grande parte do País.

6 Manejo da Pastagem

10 Uma vez formada, a pastagem deve ser manejada para se obter bom rendimento de forragem e, conseqüentemente, de produto animal, preservando as plantas na área da pastagem. O hábito de crescimento da forrageira é importante para definir a forma o método de uso da pastagem. Plantas de hábito de crescimento cespitoso são mais adaptadas ao pastejo rotacionado e, as estoloníferas, ao pastejo contínuo. Isso não significa, entretanto, que não seja possível usar cespitosas em pastejo contínuo ou estoloníferas em pastejo rotacionado; estamos dando a idéia de melhor adaptação, mas a persistência da pastagem é dependente do manejo, em que se leva em consideração a capacidade de suporte, cuidando para que não ocorra excesso de animais na pastagem. O animal é o centro das atenções. O produto resultante dele, ou seja, carne, leite ou outros é o que dá noção de rendimento do negócio, mas a interação com o meio é complexa e exige muita atenção. CLIMA

PLANTA

SOLO

ANIMAL

MANEJO

FIGURA 1 - Inter-relação do animal com o meio em condições de pastejo.

11

7 Evidências de Degradação da Pastagem O crescimento da forrageira, em relação ao seu crescimento normal, é reduzido, demorando a responder aos estímulos climáticos, principalmente chuva e calor, diminuindo a sementeação natural ou, então, não sementeia. Mudanças na composição botânica são observadas, como por exemplo, redução da forrageira principal, aumento da secundária e, em degradação avançada, ocorre aumento acentuado de invasoras e, ou solo descoberto. F or r ageir a P r in cipal

S ecu n dár i a

I n vas or a

Forrageira Secundária B OA

±

R UI M

FIGURA 2 - Modificação da composição botânica em função do manejo inadequado da pastagem.

Ao explorar pastagens com grau avançado de degradação, os índices médios de produtividade no Brasil ficam muito aquém dos obtidos em boas pastagens.

12

QUADRO 2 -Índices médios de produtividade em pastagens particulares e na EMBRAPA/CNPGC - Campo Grande, MS Parâmetros BRASIL Intervalo partos 21 meses Idade de abate 4 anos Peso da carcaça 200 kg Lotação 0,9 UA/ha Rendimento 30 kg/ha/ano Fonte: ZIMMER e EUCLIDES (2000).

CNPGC 13 meses 2 anos 266 kg 2 UA/ha 100 kg/ha/ano

8 Causas da Redução da Fertilidade do Solo e Manutenção por Meio da Adubação Uma das causas da perda de produtividade de uma pastagem é a redução gradativa da fertilidade do solo, que ocorre em função da saída de nutrientes do sistema solo/planta, por meio de perdas e produtos animais. As pastagens são consideradas de menor dependência por reposição de nutrientes do que as culturas. Porém, observase que a reposição natural que ocorre em pastagem (por meio de fezes e urina, folhas e hastes mortas) é irregular e insuficiente para manter a produtividade. Assim sendo, devemos cuidar da adubação de manutenção das pastagens para repor nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, enxofre e micronutrientes.

13 Em publicação recente de uso de fertilizantes e corretivos a

para Minas Gerais (5 Aproximação), adaptou-se a idéia de determinar a adubação de manutenção em função dos níveis do nutriente no solo e do nível tecnológico a ser adotado (exigência das forrageiras). Assim, podemos exemplificar como de alto nível tecnológico as forrageiras capim-elefante, Cynodon, Panicum, alfafa e leucena. De nível médio, incluem-se as já citadas, acrescentando-se Brachiarias, Andropogon, jaraguá, soja perene e centrosema. De nível tecnológico baixo, incluem-se as citadas como de nível tecnológico médio, acrescentando-se Brachiaria decumbens, Brachiaria humidicola, capim-gordura e galactia. Dessa forma, ao prever a adubação de manutenção, pode-se considerar as quantidades como: QUADRO 3 - Adubação de manutenção recomendada, em kg/ha de P2O5, K2O e N, conforme nível tecnológico e disponibilidade de nutrientes no solo e, entre parêntesis, o equivalente em superfosfato simples, cloreto de potássio e sulfato de amônio em kg/ha Recomendação em kg/ha do nutriente (Adubo) Nutriente Fósforo

Potássio

Disponibili-

Nível Tecno-

Nível Tecno-

Nível Tecno-

dade

lógico Baixo

lógico Médio

lógico Alto

B

30 (170)

40 (220)

50 (280)

M

0

20 (110)

30 (170)

A

0

0

0

B

40 (80)

100 (200)

200 (400)

M

0

40 (80)

100 (200)

A

0

0

0

14 Nitrogê-

-

50 (250)

100 (500)

100 (500)

nio B, M, A - referem-se à disponibilidade de P2O5 no solo, ou seja, baixa, média e alta. O fósforo recomendado é aplicado no início das chuvas, juntamente com o primeiro parcelamento do nitrogênio e do potássio. Recomendação feita com base na Recomendação para uso de corretivos e fertilizantes de Minas Gerais (5aAproximação, 1999).

O fósforo necessário para o ano é colocado no início do período chuvoso; o potássio e o nitrogênio devem ser parcelados em duas ou três aplicações, com doses a partir de 40 a 50 kg/ha do nutriente. Obs.: Quando a forrageira for cultivada para corte, as doses do adubo devem ser aumentadas em 100%. QUADRO 4 -Rendimento de matéria seca, cobertura do solo e teores de P e K em Brachiarão, na presença e ausência de nutrientes Tratamentos

MS (t./ha)

Cob.(%)

P (%MS)

K (%MS)

C

7,0

92

0,14

1,29

C–N

2,4

63

0,17

1,28

C–P

3,5

70

0,08

1,64

C–K

3,0

62

0,17

0,77

C–S

4,8

83

0,17

1,26

C – Cal

5,5

88

0,14

1,02

C – Mic

5,2

82

0,18

1,44

T

1,3

56

0,09

0,84

C= Completo com N, P, K, S, calagem, micronutrientes T= Sem adubação

15 Fonte: TOWNSEND et al. (2000).

Observa-se pelo Quadro 4 que o nitrogênio é um nutriente muito importante para o rendimento da forrageira. Para obter rendimentos máximos com uso do nitrogênio, o fósforo e o potássio não podem ser limitantes. Deve-se lembrar sempre que o nitrogênio tem grande efeito sobre a formação da parte aérea da planta, que é a parte consumida pelo animal. QUADRO 5 - Efeito do nitrogênio no rendimento e formação de folhas em Brachiaria brizantha

Doses

MS

TAF

TMF

AF

(g/vaso)

(mm/dia)

(mm/folha)

(cm2)

0

36

19

234

2135

20

109

35

301

6063

40

162

50

352

8357

TAF: Taxa alongamento foliar - TMF: Tamanho médio de folha - AF: Área Foliar Fonte: ALEXANDRINO et al., 2000 - (Adaptado).

Com relação à fonte do adubo para adubação de pastagem, consideramos que, sempre que possível, deve-se utilizar das que tenham em sua composição o enxofre. Como exemplo para adubo fosfatado, usar o superfosfato simples, e para nitrogenado, usar o sulfato de amônio, procurando, assim, suprir a exigência do enxofre. Para atender às exigências quanto a cálcio e magnésio, podemos incorporar calcário, e com relação aos micronutrientes,

16 tem sido recomendado para pastagens, no plantio, de 30 a 40 kg/ha de FTE (BR), que traz na composição boro, cobre, ferro, manganês, molibdênio e zinco. Procedendo-se assim na manutenção, o uso de micronutrientes será recomendável quando for observada deficiência.

9. Principais Danos Causados pela Ocorrência de Pragas Pastagens são susceptíveis ao ataque de formiga, e um formigueiro desenvolvido (saúva) pode consumir forragem equivalente à que consome um animal adulto. As lagartas consomem folhas, prejudicando as brotações e a fotossíntese das plantas. Porém, a praga que tem trazido maiores problemas às pastagens e preocupação aos pecuaristas tem sido a cigarrinha, e a forrageira mais susceptível a essa praga é a Brachiaria decumbens. O cupim-de-solo também tem causado sérios danos em pastagens em algumas regiões.

10. Efeitos do Fogo Quando Utilizado no Manejo de Pastagens

17 O fogo é uma ferramenta de grande eficiência para eliminar a macega (sobra de pastagens), porque tem baixo custo. No entanto, é também uma ferramenta perigosa, porque se mal usada, traz conseqüências drásticas para a pastagem, aumentando a erosão do solo e contribuindo para a redução da população de plantas forrageiras, acelerando, com isso, a degradação da pastagem.

11. Razões para Investir em Recuperação de Pastagens Conforme dados da Confederação Nacional de Agricultura, no valor do Produto Interno Bruto brasileiro, a agropecuária tem peso significativo e, nesse agronegócio, no período 1998/1999, a pecuária teve maior crescimento percentual do que a agricultura, chegando à casa dos 6,19% em relação a 0,13% da agricultura. Mesmo supondo que quem está fazendo mais pecuária deixou em parte ou totalmente de praticar agricultura, é oportuno lembrar que produtividade em pecuária consegue-se com boa alimentação e genética animal.

12

Algumas Alternativas para Recuperação de

Pastagens

18 A tomada de decisão para proceder à recuperação de uma pastagem está muito na dependência do estádio de degradação em que esta se encontra, podendo utilizar-se da adubação para a recuperação da fertilidade do solo ou adaptar meios para isso, tais como: integração agricultura com pecuária, uso de leguminosas ou ainda a arborização de pastagens.

12.1 Recuperação da Fertilidade do Solo Pode ser que apenas a recomposição da fertilidade do solo seja suficiente para elevar a produtividade da pastagem. Se tivermos que corrigir o solo, introduzir a forrageira novamente, não estaríamos reformando a pastagem e sim formando novamente o que pode ser no mesmo local e com a mesma forrageira que degradou, mas, com certeza, nesse estádio, será um processo dispendioso. Assim, nos casos em que o nível de degradação ainda não atingiu o máximo, podemos observar plantas em bom número na área, pouco solo descoberto e não compactado; nesse caso, partimos para a recuperação da fertilidade do solo. A correção de cálcio e magnésio, bem como da acidez do solo, pode ser necessária, e a aplicação do calcário para esse fim pode ser a lanço ou incorporado. O que define essa prática é boa presença de plantas, baixa quantidade de calcário que vamos aplicar (1,5 a 2,0 t/ha), solo descompactado ou, ainda, a demanda que temos pela forragem produzida nessa área, em

19 curto espaço de tempo; sendo assim, a distribuição a lanço é recomendável. Aplicamos o calcário e incorporamos (por meio de gradagem), quando o solo está mais descoberto, compactado e estamos aplicando acima de 2 toneladas/ha e ainda não dependemos da forragem dessa área a curto prazo. A quantidade a ser aplicada é definida em função dos dados da análise de solo, e com base nesses, utilizamos para definir a quantidade de calcário a ser aplicada, por meio da expressão: NC =

T.(V1 − V2) 100

Em que NC=necessidade de calcário T=dado informado no resultado da análise do solo V1=saturação por bases prevista para a forrageira a ser cultivada V2=dado informado no resultado da análise do solo Obs.: Se o calcário tiver PRNT menor que 100%, a quantidade deve ser aumentada proporcionalmente. A calagem feita no final das águas de um ano agrícola proporciona ao calcário uma reação com o solo, e no início de um próximo período de chuvas, estaremos em condições de en-

20 trar com aplicação do adubo necessário para manter a produção da forragem.

QUADRO 6 - Efeito da aplicação de calcário em Andropogon sobre o rendimento de matéria seca (MS), proteína bruta (PB), fósforo (P), cálcio (Ca) e magnésio (Mg) Calcário MS PB (t/ha) (t/ha) (t/ha) 0 9,0 8,0 300 16,0 7,6 600 17,0 7,4 900 21,0 7,0 1200 23,0 7,0 Fonte:Gonçalves et al. (2000).

P (%MS) 0,12 0,13 0,15 0,13 0,13

Ca (%MS) 0,4 0,4 0,5 0,5 0,5

Mg (%MS) 0,3 0,4 0,4 0,3 0,3

Se o solo tiver muito pobre em fósforo, recomenda-se fazer uma adubação corretiva antes das adubações de produção. Com relação à época, a discussão segue o mesmo raciocínio adotado para o calcário, mas a aplicação de fósforo em correção é mais recomendável no final de um ano agrícola e incorporando o adubo ao solo. Assim sendo, devemos planejar o uso do fósforo com antecedência suficiente para executar a prática de forma correta. QUADRO 7 -Formas de movimentação do solo, aplicação de fósforo e associação com leguminosa em Brachiaria brizantha Métodos

Kg/ha/P2O5

MS (t/ha)

21 Aração (A) Aração Gradagem (G) Gradagem A + G+ L A + G+ L

50 50 50

4,8 5,0 6,4 7,0 7,2 7,0 8,5

Leguminosa (Pueraria) Fonte:COSTA et al., 2000 - (Adaptado).

A recuperação da fertilidade do solo faz com que a própria forrageira principal tome mais espaço, reduzindo a presença de invasoras e, conseqüentemente, a necessidade de limpeza da pastagem. QUADRO 8 - Efeito do uso de nitrogênio e fósforo na recuperação de Brachiaria brizantha sobre o rendimento da gramínea (t/MS/ha), presença de invasoras (%) e teor de proteína da forragem (% na MS) N

P2O5 Gramínea (Kg/ha) (t/MS/ha) 0 0 11 0 100 15 50 100 19 100 100 19 Fonte:COSTA et al., 2000 - (Adaptado).

Invasora PB (%MS) 5 6,5 3 7,6 2 9,7 3 10,8

Muitas vezes o esterco produzido na propriedade agrícola é desprezado, e esse importante recurso, ao ser aplicado nas pastagens, pode contribuir para a manutenção do rendimento ou elevação da produtividade da forrageira. QUADRO 9 - Uso do esterco de bovinos em Andropogon

22 Tratamento (t/ha)

MS (kg/ha) 28 dias

0

3090

20

3750

Fonte: CARNEIRO et al., 2000 - (Adaptado).

A adubação foliar em pastagens ainda é uma tecnologia pouco estudada em nosso país. Mesmo em culturas como o café, milho, frutíferas e hortaliças, as informações são escassas. Porém, em pastagens, levando-se em consideração que muitas vezes precisamos de uma resposta rápida, formação de folhas e, enfim, forragem, essa parece ser uma tecnologia sobre a qual devemos ficar atentos, porque atualmente algumas opções de fertilizantes para esse fim já estão sendo disponibilizadas no mercado.

12.2 Integração Agricultura com Pecuária Esta alternativa de exploração agropecuária recebeu, nos últimos anos, atenção especial, a partir do entendimento que os agrossistemas devem ser sustentáveis. Na integração, tanto pode ocorrer a situação de estarmos usando a área para grãos e revertê-la para pastagem, como pode ocorrer o inverso. No caso especial dessa abordagem que estamos conduzindo, vamos desenvolver mais a idéia de termos uma pastagem degradada, e sobre esta área, passamos então a produzir grãos, o que pode ser feito, dependendo da conveniên-

23 cia, por uma única safra ou por alguns anos em seqüência, voltando depois com a pastagem. Para adotarmos a prática de integração agricultura com pecuária, temos que fazê-la com consciência de que devemos dispor de recursos para isso e também de conhecimentos para a entrada em um novo ramo da atividade. Como vantagens desse sistema de exploração, podemos citar a recuperação da pastagem a um menor custo, redução de invasoras, quebra do ciclo de pragas e doenças, otimização de recursos e realização de exploração 'sustentável'. Cultivos de cereais como milho, sorgo, bem como outros grãos, tais como a soja, o milheto e a aveia, têm sido realizados em áreas de pastagens degradadas, e os resultados, em geral, têm sido bons. QUADRO 10 -Rendimento de matéria seca (MS), proteína bruta (PB) e teor nitrogênio do capim-tanzânia implantado após quatro anos de cultivo de soja ou soja seguida de milheto no outono MS Tratamentos (t/ha) Soja/Tanzânia 13,6 Soja/Milheto/Tanzânia 7,6 Fonte: KANNO et al., 2000 - (Adaptado).

PB (%MS) 13,3 10,0

N (%) 2,0 1,5

Obs.: O milheto foi utilizado com animais em pastejo. O arroz também é uma cultura que tem sido empregada com bons resultados na recuperação de pastagens.

24 QUADRO 11 -Efeito do cultivo do arroz no rendimento da forrageira e rendimento de grãos de arroz, em diferentes formas de cultivo Exclusivo Linha Entrelinha Tratamento (t/ha) 2,5 3,0 2,3 B. brizantha 2,3 1,7 1,6 P. atratum 1,7 0,8 0,7 B. humidicola Exclusivo - somente a forrageira Linha - Forrageira na linha de semeio do arroz. Entrelinha - Forrageira no espaço entre as linhas do arroz. Fonte: TOWNSEND et al., 2000 - (Adaptado).

Arroz 0,8 1,2 1,4

Com o advento do plantio direto, a técnica de implantar culturas em área de pastagem degradada torna-se a cada dia uma possibilidade mais atrativa. Alguma experiência já acumulada com cultivo da soja por esse método permite concluir que, para o semeio direto dessa cultura, em pastagem de Brachiaria degradada, deve haver disponibilidade de macega, um dos pressupostos do plantio direto, para que haja bom estabelecimento e, conseqüentemente, boa produção de grãos.

12.3

Uso de Leguminosa para Recuperar

Pastagens Este procedimento no passado foi explorado com algumas leguminosas ou variedades de leguminosas existentes na época e os insucessos foram maiores do que os resultados positivos, quer seja no uso de bancos de proteína ou leguminosas consor-

25 ciadas com gramíneas, e as maiores dificuldades foram observadas com relação à manutenção da leguminosa nos consórcios. Atualmente, algumas cultivares de estilosantes e de amendoim forrageiro, que surgiram de introdução ou de melhoramento, têm encorajado algumas pesquisas e também a implantação em algumas propriedades agrícolas, e os resultados estão levando à retomada dessa prática, com tendência de novo crescimento do uso do consórcio. A justificativa para o uso de uma leguminosa associada à gramínea na pastagem é conhecida de longa data e resume-se em: incorporar nitrogênio ao sistema, elevar o teor de matéria orgânica do solo, proporcionar ao animal forragem com maior teor de proteína. Porém, persiste ainda a dúvida de qual seria a melhor forma para obtenção de um consórcio gramínea + leguminosa, em que a leguminosa participe em pelo menos 30% da forragem produzida. Uma das possibilidades seria a de distribuir a semente da leguminosa (a lanço) na área da pastagem degradada de gramínea. Espera-se que, com isso, que a leguminosa se instale nos espaços de solo descoberto existentes na pastagem. Para tanto, o solo deve estar descompactado e corrigido, com boa disponibilidade de nutrientes, especialmente os micronutrientes, dos quais as leguminosas dependem bastante. São ainda fatores a considerar: a disponibilidade de semente de leguminosa com valor

26 cultural e escolher a época favorável à implantação, normalmente o início das chuvas. Entendemos que a forma de garantir uma melhor participação da leguminosa seria sulcar a área de metro em metro, corrigir e adubar adequadamente o sulco e, aí, introduzir as sementes da leguminosa. O microambiente criado na região de abertura do sulco é favorável ao estabelecimento da leguminosa porque, além das características aí criadas, terá, nessas condições, uma menor competição com a gramínea instalada. Uma das leguminosas que tem ressurgido, com resultados animadores, é o estilosantes, apresentando algumas variedades ou cultivares com bons rendimentos. QUADRO 12 - Rendimento de matéria seca (MS) e sementes de estilosantes em solo de cerrado MS

Semente

Tratamentos

(t/ha)

(kg/ha)

S. guianensis

10,0

77

S. capitata

12,0

275

S. macrocephala

8,5

293

S. scabra

5,5

70

Fonte: FERNANDES et al., 2000 - (Adaptado).

Associando estilosantes ou amendoim forrageiro com Brachiaria, têm sido obtido bons resultados na elevação do valor nutritivo da forragem, levando-se em consideração principalmente o teor protéico.

27 QUADRO 13 - Efeito do consórcio de estilosantes ou amendoim forrageiro com Brachiaria em relação ao capim-tanzânia exclusivo PB Tratamento (% MS) Brachiaria + A. pintoi 7,0 Brachiaria + S. Mineirão 9,0 Brachiaria decumbens 5,6 Tanzânia 8,0 Fonte: LEOPOLDINO e t al., 2000 - (Adaptado).

MS (t/ha) 3,2 3,0 2,6 5,7

Na substituição gradativa do capim-gordura nas tradicionais pastagens da Zona da Mata mineira, utilizaram-se a leguminosa estilosantes e as gramíneas Brachiaria e jaraguá, observando-se que o rendimento da forragem da pastagem foi melhor com o uso da Brachiaria junto com o estilosantes e que o rendimento total foi maior nas áreas com a presença do estilosantes. QUADRO 14 -Introdução de Brachiaria, jaraguá e estilosantes em pastagem de capim-gordura Brachiaria

Jaraguá

Tratamento

B+E

J+E

MS (t/há)

Gordura

1,3

1,8

0,7

1,5

Brachiaria

3,5

-

1,2

-

Jaraguá

-

0,9

-

0,2

Estilosantes

-

-

3,7

3,5

Outras

0,8

1,7

1,1

0,7

TOTAL

5,6

4,4

6,7

5,9

B+E = Brachiaria com estilosantes. - J+ E = Jaraguá com estilosantes. Fonte: MOREIRA et al. (2000).

Analisando a contribuição do estilosantes em pastagem de

Brachiaria em solo de cerrado, observaram-se elevação do nitro-

28 gênio do sistema e maior produção de matéria seca do consórcio. QUADRO 15- Efeito do consórcio de Brachiaria com estilosantes sobre alguns parâmetros da pastagem Parâmetros

Brachiaria

B + Estilosantes

Palha (t/ha)

3,8

3,5

Nitrogênio (kg/ha)

3,1

93

Eqüivalência (SA – kg/ha)

156

465

MS Brachiaria (t/ha)

2,8

4,3

N Brachiaria (g/kg) 12 Fonte: EMPRAPA/CNPGC (2000) - (Adaptado).

16

Os resultados são observados também na produção dos animais mantidos na pastagem consorciada, com reflexos positivos no ganho de peso por hectare e, conseqüentemente, no retorno financeiro da exploração.

QUADRO 16 - Efeitos da introdução do estilosantes em pastagem de Brachiaria sobre a margem de lucros obtida com bovinos de corte

29 Brachiaria B + Estilosantes Produto (@/ha) 35,50 45 Receita (R$) 1207,00 1530,00 Custos (R$) 324,63 421,63 Margem (R$) 832,37 1108,87 Adicional (R$) 226,30 Percentual +33,2% Fonte: EMBRAPA/CNPGC (2000) - (Adaptado).

12.4 Arborização de pastagens Na agropecuária moderna e principalmente levando-se em consideração as marcantes preocupações com o meio ambiente, a busca por sistemas auto-sustentáveis é cada dia maior. Nesse sentido, as árvores, que até pouco tempo eram consideradas indesejáveis quando presentes nas pastagens, hoje em dia, dependendo do número e da espécie, são benéficas, haja vista os bons efeitos proporcionados pelas mesmas nas pastagens. A justificativa para preservar ou introduzir árvores na pastagem é que, essa trará benefícios para as forrageiras e, em conseqüência, para os animais. Os cuidados a serem tomados é para que as árvores não se tornem invasoras e não venham a reduzir muito a área útil da pastagem e que suas folhas ou frutos não sejam tóxicos para os animais. No momento, ainda são muitas as dúvidas sobre quais são os processos de introdução das árvores, variedades ou es-

30 pécies mais promissoras e número ideal de árvores por unidade de área de pastagem. Porém, a tendência do uso desse recurso é crescer, e os primeiros resultados dessa alternativa para se obter a melhor condição de manutenção das pastagens têm animado pesquisadores envolvidos com esse tema. QUADRO 17 - Efeito da presença de árvores de baginha em pastagem de Brachiaria sobre os teores de nutrientes da forragem N

P

K

MS

(g/kg)

(g/kg)

(g/kg)

(t/ha)

Pleno Solo

10,3

1,3

25,5

4,7

Sombra

17,5

1,4

31,6

3,0

Tratamento

Fonte: ANDRADE et al., 2000 - (Adaptado).

13 Considerações Finais No processo de degradação das pastagens, o manejo assume maior destaque, pois se manejada corretamente, a forrageira persiste no ambiente e a reforma será desnecessária. A fertilização periódica das pastagens, repondo nutrientes que são retirados na forma de produtos, é indispensável, devendo ser feita com base na análise do solo, nas exigências da cultura, e é dependente do nível tecnológico a ser adotado para a exploração.

31 O consórcio, a arborização e a integração agricultura com pecuária são tendências que estão sendo retomadas para a exploração de pastagens, e estão sendo consideradas soluções para obtenção da sustentabilidade do processo produtivo em agropecuária.

14 Referências Bibliográficas ALEXANDRINO, E., NASCIMENTO JÚNIOR, D. do, MOSQUIM, P. R., REGAZZI, A. J., FONSECA, D. M. da, SOUZA, D. P. Efeito de três doses de nitrogênio sobre características da Brachiaria brizantha cv. Marandu após o corte de uniformização. XXXVII REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

32 ZOOTECNIA, 24 a 27 de julho de 2000, Viçosa-MG (CDROOM). ANDRADE, C. M. S. de., VALENTIN, J. F., CARNEIRO, J. C. Efeito de árvores de baginha (Stryphnodendron sp) sobre a composição química e disponibilidade de forragem de gramíneas em pastagens cultivadas na Amazônia ocidental. XXXVII REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 24 a 27 de julho de 2000, Viçosa-MG (CDROOM). CARNEIRO, M. S. S., RODRIGUES, T. J. D., RODRIGUES, L. R. A., MALHEIROS, E. B., VAMTIME, P. P. Influência do intervalo de corte e adubação na produção de fitomassa de Andropogon gayanus Kunth. XXXVII REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 24 a 27 de julho de 2000, Viçosa-MG (CDROOM). COSTA, M. L., PEREIRA, R. G. A. Desempenho agronômico de leguminosas forrageiras nos cerrados de Rondônia. XXXVII REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 24 a 27 de julho de 2000, Viçosa-MG (CDROOM). COSTA, M. L., TOWMSEND, C. R., MAGALHÃES, J. A., PEREIRA, R. G. A. Respostas de pastagens degradadas de Brachiaria brizantha cv. Marandu a doses de nitrogênio e fósforo. XXXVII REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 24 a 27 de julho de 2000, Viçosa-MG (CDROOM). COSTA, M. L., TOWSEND, C. R., MAGALHÃES, J. A., PEREIRA, R. G. Métodos de recuperação de pastagens degradadas de Brachiaria brizantha cv. Marandu. XXXVII REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 24 a 27 de julho de 2000, Viçosa-MG (CDROOM). EMBRAPA/CNPGC. Dia de Campo sobre estilosantes Campo Grande. Leguminosas para consorciação com Braquiárias. Fazendo Ribeirão. Chapadão do Sul, MS. Abril, 2000 15 p.

33 EVANGELISTA, A. R. Formação e manejo de pastagens tropicais. Apoio ao Produtor Rural. Coordenadoria de Extensão. Circular Técnica, Ano IV. Número 59. Lavras-MG. 1995. 35 p. GONÇALVES, C. A., COSTA, M. L., RODRIGUES, A. N. A. Efeito da calagem sobre o rendimento de forragem e composição química de Andropogon gayanus cv. Planaltina. XXXVII REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 24 a 27 de julho de 2000, Viçosa-MG (CDROOM). GUILHOTO, J. J. M., FURTUOSO, M. C. O. Conjuntura PIB do agronegócio movimenta 27% da economia brasileira. Confederação Nacional da Agricultura. Revista Gleba. Informativo Técnico. Ano 45. Número 170. Agosto, 2000. KANNO, T., MACEDO, M. C. M., CORRÊA, M. R., SANTOS JÚNIOR, J. D. G., BORGES, M. J. Produtividade de pastagens de Panicum maximum cv. Tanzânia estabelecidos após o cultivo de culturas anuais em sistemas agropastoris. XXXVII REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 24 a 27 de julho de 2000, Viçosa-MG (CDROOM). KAWATOKO, M., ISEPON, O. P., FERNANDES, F. M. Efeito de aplicação de calcário, nitrogênio e zinco sobre a produção e valor nutritivo de Brachiaria decumbens Stapf em solo de cerrado. XXXVII REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 24 a 27 de julho de 2000, Viçosa-MG (CDROOM). LEOPOLDINO, W. M., RODRIGUEZ, N. M., BENEDETTI, E., GONÇALVES, L. C., BORGES, I. Disponibilidade de matéria seca e composição química de pastos consorciados ou não com duas leguminosas tropicais. XXXVII REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 24 a 27 de julho de 2000, Viçosa-MG (CDROOM). MOREIRA, L. M., FONSECA, D. M. da., NASCIMENTO JÚNIOR, D. do., OBEID, J. A., FAGUNDES, J. L., ARRUDA, R. A.,

34 BRANDÃO, C. C. Renovação de pastagens de capim-gordura na Zona da Mata mineira com a introdução de gramíneas, leguminosa e adubação nitrogenada. XXXVII REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 24 a 27 de julho de 2000, Viçosa-MG (CDROOM). RIBEIRO, A. C., GUIMARÃES, P. T. G., ALVARES V , V. H. Recomendações para o uso de corretivos e fertilizantes em Minas Gerais. Viçosa-MG, 1999., 359 p. TOWSEND, C. R., COSTA, M. L., MENDES, A. M., PEREIRA, R. G. A. Limitações nutricionais de solo sob pastagem degradada de Brachiaria brizantha cv. Marandu em Porto Velho-RO. XXXVII REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 24 a 27 de julho de 2000, Viçosa-MG (CDROOM). TOWSEND, C. R., COSTA, M. L., PEREIRA, R. G. A. Renovação de pastagens degradas em consórcio com arroz de sequeiro, na Amazônia ocidental - período 1995/98. XXXVII REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 24 a 27 de julho de 2000, Viçosa-MG (CDROOM). ZIMMER, A. A., EUCLIDES, V. P. B. Importância das pastagens para o futuro da pecuária de corte no Brasil. In: EVANGELISTA, A. R., BERNARDES, T. F., SALES, E. C. J. SIMPÓSIO DE FORRAGICULTURA E PASTAGENS - TEMAS EM EVIDÊNCIA. 1 a 3 de junho de 2000. Lavras - MG. Pág. 1 a 50.

35

CONTEÚDO

1 Introdução................................................................................. 05 2 Erros ou Acidentes que Ocorrem por Ocasião da Formação de Pastagem .................................................................................... 06 3 Alguns Exemplos de Adaptação de Forrageiras ..................... 07 4 Preparo do Solo....................................................................... 08

36 5 Plantio ou Semeio ................................................................... 09 6 Manejo da Pastagem............................................................... 10 7 Evidência de Degradação da Pastagem ................................. 11 8 Causas da Redução da Fertilidade do Solo e Manutenção por Meio da Adubação....................................................................... 13 9 Principais Danos Causados pela Ocorrência de Pragas ......... 17 10 Efeitos do Fogo quando Utilizado no Manejo de Pastagens . 17 11 Razões para Investir em Recuperação de Pastagens .......... 18 12 Algumas Alternativas para Recuperação de Pastagens ....... 18 13 Considerações Finais ............................................................ 31 14 Referências Bibliográficas ..................................................... 33

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