Identidade Do Lugar

  • November 2019
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Identidade do lugar Equipamentos religiosos. Ribeira Barredo Alminhas da ponte

As Alminhas da Ponte são um baixo relevo em bronze realizado em 1897 pelo escultor Teixeira Lopes, pai, localizado na cidade do Porto em Portugal, que eternizou o dia 29 de Março de 1809 em que centenas de pessoas, fugindo das tropas do Marechal Soult que atacavam a cidade sob ordens de Napoleão, faleceram na travessia da Ponte das Barcas. O peso e a aflição da população em fuga originou o afundamento da ponte que ligava as duas margens do rio Douro. Hoje em dia, os cidadãos depositam velas acesas e flores perto das Alminhas da Ponte para lamentar a tragédia.

Igreja de Nossa senhora da Lada

Nossa senhora do Ó

Igreja de S. Nicolau

MIRAGAIA Igreja de S. Nicolau

Antes da actual Igreja de São Pedro de Miragaia, acredita-se que lá tenham existido várias igrejas antes, talvez a mais antiga remontando ao século XIII. Parte dessa crença diz que aqui foi edificada a primeira Sé do Porto. Antigo local de pescadores a igreja evoca São Pedro, o apóstolo pescador. Em 1672 o bispo D. Nicolau Monteiro fez alterações na igreja e em 1740 demoliu-

se parte dela, considerando-a muito pequena para a população da freguesia em constante crescimento. A fachada é revestida a azulejos, sendo no entanto de destaque a magnífica talha dourada seiscentista.

MASSARELOS Igreja do Corpo Santo de Massarelos.

Equipamentos Sociais e culturais. RIBEIRA BARREDO Centro Social do Barredo

Então a zona mais pobre do Porto, a miséria do Barredo foi descoberta nos anos 40/50 pelo Padre Américo na sua peregrinação pelos bairros mais miseráveis do Porto. A sua Obra em favor das crianças mais desfavorecidas teve e tem ainda um eco de que o Barredo é o símbolo. Morreu em 1956 num desastre de automóvel, e logo o grande Bispo que então governava o Porto, D. António Ferreira Gomes, entendeu que essa obra e esse símbolo não poderiam acabar e, para os perpetuar, imediatamente idealizou o Centro Social do Barredo, a que deu Estatutos inéditos em Portugal. Não chegou a assistir ao seu arranque porque entretanto aconteceu a sua conhecida divergência do Dr. Salazar. De qualquer maneira, o Bispo que passou a governar a Diocese deu seguimento à ideia e, em 1961, o Centro Social do Barredo começou a funcionar numa velha, mas muito grande e bela, casa do século XVII, na Ribeira. Tinha, para além de um Jardim Infantil que foi dos primeiros que no Porto houve, um espaço para Ocupação dos Tempos Livres das crianças das escolas e estruturas de apoio às famílias pobres. As profissões então em voga na Ribeira não beneficiavam ao tempo de qualquer esquema social. Havia, também, um Posto Médico e de Enfermagem, praticamente gratuitos, e um bem apetrechado Serviço Social de apoio às famílias. Um dos primeiros problemas a que o seu Serviço Social se dedicou foi ao problema habitacional na zona, que era gravíssimo, com casas e quartos velhos e superlotados (10 pessoas e mais num só quarto). A população era muito maior do que hoje é (9.000 pessoas na freguesia contra menos de metade agora), a natalidade era enorme (famílias com 10 filhos e mais). Hoje é uma Instituição Particular de Solidariedade Social de utilidade pública, dispõe de uma creche para crianças até aos 3 anos, Jardim de Infância para crianças dos 3 aos 5 anos e para a idade escolar (6 a 12 anos), ocupação dos tempos livres. Continua com o Posto Médico e de Enfermagem e, para além disso, socorre com apoio alimentar as famílias mais carenciadas. Ultimamente tem-se modificado muito, procurando responder aos novos

problemas que lhe vêm sendo postos. Assim, as crianças, desde tenra idade, aprendem inglês, música e informática, e, em breve, será aberta uma Biblioteca, modernissima, que servirá tanto as crianças como os adultos que dela queiram beneficiar. Casa do Infante

A Casa do Infante pensa-se que data do século XIII, sendo considerado um dos edifícios mais antigos da cidade do Porto, em Portugal. A casa serviu como armazém da Alfândega e nas suas imediações estavam situadas outras instituições históricas da Coroa Portuguesa, tais como a Casa da Moeda e a Contadoria da Fazenda. Pensa-se que terá sido neste edifício que terá nascido o Infante D. Henrique, pelo que é comummente conhecido por Casa do Infante. Depois de várias remodelações e intervenções arqueológicas, tendo a última posto a descoberto mosaicos romanos, serve presentemente como Arquivo Histórico Municipal (incluindo toda a documentação emanada da Câmara Municipal e uma excelente colecção de plantas da cidade) e museu face às importantes descobertas efectuadas no edifício. Alberga ainda uma boa biblioteca com vasta e variada bibliografia dedicada à História da Cidade.

C.R.A.T – Centro Regional de Artes e Espetaculos

Associação Social e Cultural de S. Nicolau

Ass. Social e Cultural de S. Nicolau-IPSS Lar de Idosos – Clínica Fisiátrica

Lavadouro Comunitário

MIRAGAIA Alfandega do Porto

A Alfândega Nova é um edifício construído na cidade do Porto, Portugal, junto ao rio Douro A construção do edifício da Alfândega Nova do Porto, implantado na Praia de Miragaia, foi projectada em 1859, pelo engenheiro francês Jean F. G. Colson. Este edifício, com uma área de 36.000 m², é composto por três corpos principais, com uma disposição de fachadas claramente demonstrativa das suas funções. Actualmente depois de uma remodelação pelo arquitecto Souto Moura é também sede do Museu de Transportes e Comunicações.

A.R.D.S.P Miragaia

Centro Social da Paroquia de Miragaia

Museu do Vinho do Porto

Situado num armazém do séc. XVIII, dos Vinhos da Companhia Geral da Agricultura da Vinhas do Alto Douro, pretende assumir-se como centro de informação do Vinho do Porto, motivando os visitantes à descoberta da história comercial da cidade relacionando-a com o vinho de renome mundial.

MASSARELOS União desportiva de Massarelos

União invicta de Massarelos

Notas de Identidade

Apontamento pessoal Recado ao Porto Porto, querido paizinho, Com o teu fato enrugado, Recebe a minha carta, Que te leva o meu recado! Que deus te ajude, meu Porto, A cumprir esta mensagem, De um português que está longe, E anda sempre em viagem! Vai dizer adeus à Sé, De casas pobres, velhinhas; Vai por mim beijar as antas, E abraçar as fontaínhas! E mesmo que seja noite, Que o vento faça um açoite, E a chuva miudinha, Abraça por mim a malta, que pára na ribeira! Se for noite de S. João, Vai pelas ruas tripeiras, Acende o meu coração, Nas chamas das tuas fogueiras! Depois leva-o pela cidade, num vaso de manjerico, para eu matar a saudade, esta cidade em que fico! José Viana

Bibliografia Páginas web. http://www.csbarredo.pt/contactos.htm http://pt.wikipedia.org/wiki/Porto http://www.cm-porto.pt/

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