HISTÓRIA DO BRASIL Professor André
Brasil Colônia (1500-1822) Período Pré-Colonial (1500-1530)
Mineração
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Ausência de ocupação efetiva do território Expedições exploratórias e guarda-costas Extração do pau-brasil: litoral (Mata Atlântica) e mão-de-obra indígena (escambo)
Situação administrativa
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Criadas em 1534; Iniciativa privada; Descentralização do poder; Apenas Pernambuco e São Vicente prosperaram.
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GOVERNOS GERAIS
CAPITANIAS HEREDITÁRIAS
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Ocupação do interior do Brasil. Desenvolvimento do comércio interno e regional. Integração entre várias regiões. Surgimento da burguesia forte e atuante – desenvolvimento cultural. Aumento da opressão metropolitana – impostos. Incidência maior de revoltas. Sociedade flexível e urbana.
Revoltas Coloniais
Criados em 1549; Iniciativa estatal; Centralização do poder; Confusão administrativa.
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Movimentos sem o objetivo de independência política ou mudança de estrutura social. Participantes: apenas integrantes das elites locais. Busca de interesses e privilégios particulares. Revolta de Beckman, Guerra dos Emboabas, Guerra dos Mascates, Revolta de Vila Rica.
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* Lembre-se das CÂMARAS MUNICIPAIS
Revoltas Separatistas no Brasil
Economia do Açúcar • • • • • •
Pacto Colonial Plantation: latifúndios, monocultura, agroexportação e mão-de-obra escrava Fatores: produto lucrativo, clima e solo favoráveis, experiência portuguesa e investimentos holandeses Sociedade: patriarcal, estratificada, rural, litorânea e escravista Economia secundária: algodão, tabaco, mandioca e pecuária. Decadência: concorrência holandesa nas Antilhas.
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Influência das ideias iluministas. Independência dos EUA. Revolução Industrial e Revolução Francesa. Descontentamento com a política europeia.
CONJURAÇÃO BAIANA - 1798
INCONFIDÊNCIA MINEIRA - 1789
INVASÕES HOLANDESAS
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Objetivo: dominar a produção de açúcar. Invasão à Bahia – 1624: fracassada. Invasão a Pernambuco (1630-1654). Nassau: Desenvolvimento dos engenhos, liberdade religiosa e fortalecimento do comércio e da cultura. Insurreição Pernambucana (1645-1654): cobrança das dívidas dos senhores de engenho para com os holandeses. Expulsão dos holandeses e concorrência nas Antilhas.
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Descontentamento com o fisco e a proibição das manufaturas. Objetivos: independência, república, indústrias, universidades, exército. Movimento das elites mineiras – manutenção da escravidão.
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Crise no comércio em Salvador. Objetivos:independência, república, indústrias, universidades, exército. Movimento popular – abolição da escravidão.
Família Real no Brasil (1808-1821) Expansão Territorial • • • • •
Por causa da União Ibérica, foi esquecido o Tratado de Tordesilhas. Pecuária: importante no sertão nordestino e extremo sul do Brasil. Drogas do sertão: região amazônica e utilização da mão-de-obra do índio por meio das Missões. Bandeirantes: procura de metais preciosos e captura de índios. Tratado de Madri (1750): suspendeu o Tratado de Tordesilhas e reconheceu a posse brasileira sobre as terras espanholas.
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Fuga de Napoleão Bonaparte e interesse inglês. 1808 – abertura dos portos e fim do Pacto Colonial. 1810 – tratados comerciais – privilégios alfandegários aos ingleses. Criação do Banco do Brasil, biblioteca, teatro, universidades, Jardim Botânico etc – aumento dos impostos. Processo de Independência: Dom Pedro apoiado pelas elites (latifundiários, burgueses e militares) lidera o processo (Dia do Fico (9/1/1822) e Independência (7/9/1822) – não houve participação popular nem mudanças na estrutura econômica e social do brasil. www.expoente.com.br
HISTÓRIA DO BRASIL
Primeiro Reinado (1822-1831)
Populismo no Brasil (1945-1964)
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Constituição de 1824: rompimento com as elites, criação do poder moderador e voto censitário. Confederação do Equador: elites nordestinas descontentes procuram criar um novo país republicano. Abdicação do trono – 7/4/1831.
Período Regencial (1831-1840) • • • •
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Disputas entre moderados, restauradores e exaltados. Ato Adicional (1834): conciliação do grupos políticos sem medidas populares – Criação das Assembleias Provinciais Legislativas. Formação dos partidos Liberal e Conservador. Revoltas: Cabanagem, Balaiada, Sabinada e Farroupilha.
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Guerra do Paraguai: endividamento externo. Economia do café: melhoria da infraestrutura: ferrovias, bancos, processo de urbanização, imigração e abolição da escravidão. Imigração: sistema de parceria e colonato. Abolição: leis que visavam agradar aos interesses dos proprietários e dos ingleses, nunca dos escravos. Industrialização e urbanização: capital oriundo do café, formação do mercado consumidor (abolição e imigração); edição da Tarifa Alves Branco (aumento das taxas de importação de produtos ingleses). Proclamação da República: questão militar; questão abolicionista. Não houve participação popular.
Primeira República no Brasil (1889/1930) • • • •
Ditadura Militar (1964-1985) • • •
Segundo Reinado no Brasil (1840-1889) • •
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Edição do AI-5 (1968) – estabelecimento da censura e demais medidas repressivas. Milagre Brasileiro (1970-1973) – aumento do PIB. Fase de expansão do capitalismo internacional – entrada de capitais estrangeiros. Grandes obras: Ponte Rio-Niterói; Usina de Itaipu; Transamazônica. Crise mundial da economia – “Crise da OPEP” – falência do Milagre Brasileiro. Descontentamento das elites com a política econômica. Criação do Proálcool. Projeto Diretas Já – mobilização nas ruas. 1984 – eleição indireta de Tancredo Neves põe fim ao regime militar.
Nova República (1985- ....) • • • • •
Café-com-Leite: domínio político de São Paulo e Minas Gerais. Política dos Governadores: baseada na troca de favores. Coronelismo: fraudes e corrupção nas eleições (voto de cabresto, que obrigava os eleitores a votarem nos candidatos da “situação”). Revoltas: Canudos, Contestado e Vacina.
Eurico Gaspar Dutra (1946-1950): Plano SALTE. Getúlio Vargas (1951-1954): política nacionalista; criação da Petrobras. Juscelino Kubitschek (1955-1960): “50 anos em 5”; desenvolvimentismo; atração de capital e indústrias multinacionais; Plano de Metas; construção de Brasília; inflação e aumento da dívida externa. Jânio Quadros (1961): política confusa; aproximação com os países socialistas. João Goulart (1961-1964): política populista; Reformas de Base; golpe das elites, militares e Estados Unidos contra reformas em 1964.
Constituição de 1988 – “A Cidadã” – eleições diretas para todos os níveis, fim da censura e das perseguições políticas, Lei de Reforma Agrária, Lei contra o racismo, Lei Ambiental. Abertura econômica e adoção do neoliberalismo. Processo de privatizações e atração de grandes capitais multinacionais. Abertura do Mercosul; criação do Plano Real. Programa Fome Zero – investimentos na área social.
Era Vargas (1930-1945) • • • • • • • • •
Centralização do poder – Constituição de 1934 e 1937. Revolução Constitucionalista (1932) – tentativa de retorno da política do café-com-leite. Partidos políticos: AIB X ANL. Intentona Comunista (1935) – tentativa de golpe comunista. Estado Novo (1937-1945) – censura e repressão (DIP). “Pai dos pobres” – legislação trabalhista. Economia: investimento na industrialização – estatais de base. Segunda Guerra: o Brasil participa do conflito ao lado dos Estados Unidos, contrariando sua própria forma de governo. 1945 – saída de Vargas em função de pressões dos militares.
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