• Durante milênios a economia dos povos se organizava naturalmente • de acordo com as necessidades de cada grupo humano e do que a natureza poderia oferecer.
neolítico • A agricultura foi a principal descoberta humana, que ocorreu por volta de 10.000 anos atrás.
As primeiras civilizações • surgiram em torno de importantes cursos d’água, como o Egito, no rio Nilo, a Mesopotâmia, entre os rios Tigre e Eufrates, a China, em torno do Rio Amarelo, e assim por diante.
• essas civilizações neolíticas necessitavam de um poder central forte e interventor a fim de organizar suas economias de maneira adequada
faraó • um poder extremamente centralizador, tanto que o estadista era considerado um deus vivo.
economia • a ciência como conhecemos atualmente só passou a existir entre os séculos XVIII e XIX da era atual.
Antiguidade Clássica • , que inclui as civilizações grega e romana, a economia se desenvolveu através de um comércio mais ativo e da monetização (uso de moeda para trocas)
Antiguidade Clássica • Economia continua sendo tratada como algo natural que depende quase que exclusivamente daquilo que o meio ambiente coloca a disposição dos seres humanos.
Idade Média, século V até o século XV retrocesso • O comércio durante a Idade Média diminuiu sobremaneira, além do pouco uso da moeda e das constantes restrições a economia que eram impostas por dogmas de uma Igreja que restringia o lucro.
século XVIII • • • •
Revolução Industrial, com a perda do poder da Igreja, a expansão do comércio ultramarino e a produção em escala.
Adam Smith • “A Riqueza das Nações” de 1776 sistematizou
• entender não só as teorias em si, mas em que situação elas surgiram, já que não podemos desvincular as teorias das práticas.
desde os mais remotos tempos o homem já trocava mercadorias. • As trocas eram diretas escambo
não haver padronização de preços nem medidas de valor
antiguidade clássica (Grécia e Roma) • o uso da moeda com valor intrínseco (moedas metálicas de ouro e prata) a moeda-mercadoria, por exemplo, o sal, usado como moeda-mercadoria durante a decadência do Império Romano para pagamento do enorme exército de Roma.
a mão de obra • usada era basicamente escrava.
Idade Média • ue se inicia com a queda do Império Romano em 476 (invasão dos Hérulos) e se encerra em 1453 com a queda de Constantinopla
O feudalismo • era voltado para dentro, a economia era basicamente de subsistência e havia uma escassez endêmica, ou seja, faltava tudo. Ao não produzir excedentes, quase não havia troca e o comércio (apenas eventualmente realizado nas feiras)
pensamento escolástico medieval • condenando o comércio, as trocas e o lucro, considerados perniciosos
mão de obra • utilizada na época era basicamente servil. • o servo recebia a permissão de uso da terra dentro do domínio se produzisse também nas terras senhoriais
pagar inúmeros impostos para o dono das terras • relação era baseada não só na prestação de serviços, mas também em uma relação pecuniária
o feudalismo se desintegrou • superexploração da mão de obra • presença cada vez mais constante da pressão da oferta de mercadorias que vinha de fora da Europa • cobrar impostos cada vez mais abusivos. • As pessoas morriam de fome nos campos • ou se refugiavam nos centros urbanos, onde encontravam uma relativa liberdade e condições de vida mais aceitáveis.
período mercantilista • surgimento do Estado absolutista moderno • colonialismo e o uso da mão de obra escrava nas colônias • a forma mais desejada de riqueza não é mais a terra (como no feudalismo) e sim os metais preciosos (metalismo • aumenta a necessidade dos europeus procurarem alternativas fora de suas fronteiras físicas • açúcar produzido no Brasil, ou do metalismo direto praticado na América Espanhola
Entre os séculos XVII e XVIII • Inglaterra surge como uma importante nação mercantilista, graças não só à exploração colonial, como foi o caso de Portugal e Espanha, mas fundamentalmente em função do desenvolvimento de um importante mercado interno baseado na produção têxtil.
1. a esCOla FisiOCrata
O termo fisiocrata • refere-se às “regras da natureza”. • O início dessa Escola se deu em 1756, na França, com a publicação de Quesnay de um artigo sobre economia.
A Fisiocracia • surge como uma reação ao mercantilismo francês que regulamentava e tributava de maneira exagerada toda ação econômica, retardando o desenvolvimento tanto agrícola como industrial
Os fisiocratas defendiam • que a sociedade deveria ser estruturada de modo a refletir a lei natural, • defendiam a abolição das corporações de ofício, conhecidas na França como Guildas, a abolição de tarifas, impostos, subsídios e qualquer regulamentação que prejudicassem a indústria e o comércio.
• propunham a substituição de uma agricultura baseada em princípios feudais por uma agricultura moderna capitalista. • Porém, os fisiocratas não questionavam o direito da nobreza feudal de receber rendas da terra
“ordem natural • as leis da natureza é que governam as sociedades humanas
O princípio do Laizzes-faire, laissezpasser, • inaugura a ideia da não intervenção do Estado nas questões econômicas • Laissez-faire, laissez-passe: em francês, deixar fazer, deixar passar
3. a escola Clássica
• procuravam racionalizar as práticas produtivas e atacavam a participação do governo nas questões econômicas, • defendiam a livre concorrência tanto no mercado interno como no mercado externo
principais teorias do pensamento clássico • liberalismo econômico; • harmonia de interesses entre o capital e o trabalho; • visão macroeconômica; • análise econômica pelo lado da oferta.
principais representantes • Adam Smith, David Ricardo, Thomas Malthus, Jean-Baptiste Say, John Stuart Mill
• Harmonia de Interesses e laissez-faire são conceitos básicos da escola Clássica.
Adam Smith, pai da economia • A Riqueza das Nações 1776
importância da divisão do trabalho • tornar o trabalho mais eficiente e eficaz • aumenta a quantidade de produção, porque o trabalhador desenvolve suas habilidades, em função da economia de tempo e porque um maquinário específico pode ser desenvolvido para determinada função
harmonia de interesses • cada participante da economia procura ir atrás de seus próprios interesses individuais, defendendo a ideia de que uma “mão invisível” rege o comportamento dos agentes econômicos em direção a seus próprios interesses.
Ou seja, • dentro de um mercado competitivo, oferta e demanda se equilibrarão sem haver a necessidade de regulamentação dessa economia
teoria do laissez-faire, • em que o Estado deve se abster de participar da economia, inclusive ao que se refere ao comércio internacional.
Teoria das Vantagens Absolutas • cada nação deve se desenvolver naquilo que ela produz melhor e a menos custo, que ele denominou harmonia internacional de interesses
Davíd Ricardo • foi o primeiro economista que demonstrou as possibilidades do uso do método abstrato para a economia, o autor mudou a ênfase da análise econômica da produção para a distribuição.
teoria do valor • defendia a ideia que o valor de uma mercadoria tem relação direta com a quantidade de trabalho nela aplicada durante sua produção • o autor diferenciava valor de preço
classes sociais • A composição da sociedade por classes sociais é condicionante para o desenvolvimento da vida econômica
Os principais temas abordados nas obras de Ricardo: • Teorias do valor-trabalho, • da distribuição • e do comércio internacional.
a aplicação conjunta de trabalho, maquinário e capital no processo produtivo gera um produto que se divide entre as classes sociais: • Proprietários de terra, • assalariados • e arrendatários capitalistas.
O papel da ciência econômica seria, portanto, • determinar as leis naturais que orientam essa distribuição.
A Teoria do Valor-Trabalho • se refere ao valor econômico de uma mercadoria e é determinado pela quantidade de trabalho que é necessário para produzir os mais diversos bens. • Por essa teoria o preço de uma mercadoria reproduz a quantidade de tempo de trabalho nele colocado, sendo o único elemento que realmente gera valor. • Exemplo clássico: Por que pérolas são mais valiosas que a água? Porque existe maior trabalho para extrair as pérolas do que para extrair água.
Teoria das Vantagens Comparativas, • em que afirmava que cada país deveria produzir o que fosse mais barato para si, mesmo que existam outros países produzindo o mesmo produto a menor custo
Thomas Malthus
teoria sobre a população • alegava que enquanto os alimentos oferecidos crescem em progressão aritmética, a população quando não controlada cresce em progressão geométrica.
restrição moral • Malthus acreditava que esse controle deveria vir através de uma restrição moral, ou seja, aquelas pessoas que não pudessem sustentar seus filhos deveriam não tê-los e nem deveriam se casar. • O autor dizia ainda que as guerras e as doenças eram importantes agentes de controle de natalidade
• De acordo com o autor, a pobreza era um castigo pela sua capacidade de sobreviver no mundo capitalista, por isso o governo não deveria ajudar os miseráveis, que assim pereceriam
JeAn-BAptiSte SAy • se opôs à teoria do trabalho da Escola Clássica, substituindo-a pela oferta e demanda, que seriam reguladas pelos custos de produção e da utilidade
Lei dos Mercados • defende a teoria de que a superprodução em geral é impossível, baseado na concepção de que a oferta cria a sua própria procura, até em relação ao comércio internacional.
John Stuart mill analisa os três fatores de produção: • capital, • terra • e trabalho, e define a riqueza como tudo aquilo que possui valor de troca; aqui somente objetos materiais são incluídos, pois somente eles podem ser acumulados.
trabalho considerado improdutivo • é aquele que não termina na criação da riqueza material.
O capital pode dar emprego adicional ao trabalho. • O autor alega que se os capitalistas gastarem menos em bens de luxo e mais em investimentos, a procura por trabalho aumentará. Se a população aumentar, a maior procura por bens básicos à sobrevivência compensaria a menos procura por bens supérfluos.
Utilitarismo: • com origem nas obras dos filósofos e economistas ingleses do século XVIII e XIX, segundo a qual uma ação é moralmente correta se tende a promover a felicidade e condenável se tende a produzir a infelicidade, considerada não apenas a felicidade do agente da ação, mas também a de todos afetados por ela. • O Utilitarismo rejeita o egoísmo, opondo-se a que o indivíduo deva perseguir seus próprios interesses, mesmo às custas dos outros, e se opõe também a qualquer teoria ética que considere ações ou tipos de atos como certos ou errados independentemente das consequências que eles possam ter
• O aumento da produção, entretanto, é limitado pelo tamanho da terra. Mill acreditava que a agricultura apresenta rendimentos decrescentes, portanto a população deve ser limitada. Mill considerava-se socialista, mas apesar de pensar nos problemas sociais, sua teoria estava vinculada à propriedade privada