Higiene nas casas de banho Se nos ocuparmos com o pensamento de que existem milhões de bactérias nos assentos das sanitas, nos puxadores das casas de banho, etc. seguramente que tentaremos passar o menos tempo possível nos sanitários públicos do nosso local de trabalho, já para não mencionar as casas de banho dos restaurantes, dos hotéis e (Deus nos livre) das estações de serviço. E durante aqueles momentos de nervosismo, é possível que nos vejamos a empurrar a porta com o ombro, a tomar a posição de cócoras para não tocar no assento da sanita e a puxar o autoclismo com o pé.
Na verdade existem milhões de microorganismos nas casas de banho públicas tais como Streptococcus, Staphylococcus, E. coli e Shigella, hepatitis A virus, e vários microorganismos sexualmente transmissíveis.
Porém, se o seu sistema imunitário não estiver diminuído por qualquer tipo de doença (doenças crónicas em geral, diabetes, hepatite, doenças do foro oncológico, etc. crianças com sistema imunitário ainda não desenvolvido, idosos com o sistema imunitário diminuído) e se as suas práticas de higiene forem exemplares, tais como por exemplo a lavagem adequada das mãos, será pouco provável ser afectado por infecções cruzadas. Os microorganismos nas fezes podem ser expelidos para a atmosfera quando o autoclismo é puxado. Por esta razão, Philip Tierno, MD, director de microbiologia clínica e diagnóstico imunológico do Centro Médico da Universidade de Nova Iorque e Mt. Sinai, aconselha que se saia do cubículo imediatamente após o início da descarga para manter as micro partículas de água do efeito de nebulização distantes de si como local de “aterragem”. "A maior força da aerossolização ocorre na parte final da descarga quando quase toda a água já passou o sifão” diz ele. Outras zonas de potencial contaminação nas casas de banho incluem os lavatórios, os puxadores das portas e os manípulos das torneiras e dispensadores. Imagine alguém a sair do cubículo, abrir o puxador da porta e rodar o manipulo da torneira com as mãos sujas, e facilmente se percebe porque se detectam tantas bactérias nesses locais. Estudos na Universidade de Arizona em Tucson indicam que os sifões e lavatórios são os maiores reservatórios de colónias de bactérias nas casas de banho devido à acumulação de água a qual proporciona um local ideal de desenvolvimento de microorganismos. “O seu sistema imunitário é a primeira linha de defesa contra a possibilidade de contrair infecções nas casas de banho públicas”, diz Daly. Mas a lavagem adequada das mãos e a Higiene são uma ajuda muito importante.
Contudo num estudo conduzido por ASM's Clean Hands Campaign revelou um pequeno segredo pouco limpo: Apesar de 95% dos homens e mulheres referirem que lavam as mãos após utilizar a casa de banho, as informações realizadas pelos investigadores indicam que apenas 67% realmente o fazem. Estes resultados coincidem afinal com os vários estudos realizados na Europa e também em Portugal.