Fragil Gancho

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  • Words: 702
  • Pages: 8
How Ridiculous They Are

Os intelectuais soen muy ben zurrar na literatura na poesia no café Ai how ridiculousridiculous they are é verdade ou não, Lord Byron, é ou não é? Nas pastelarias nas igrejas no café ai sobretudo no café é verdade ou não é, Lord Byron, é verdade ou não é? Ai how ridiculous they are zurrar o sabem no da fror tempo em que as burras muito hão-de ganhar como é de D. Dinis (com modificações) o teor

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Cleópatra que Saudades

Um dia possuí Cleópatra na cama a mulher que neste momento se ri de mim julga que é mentira Um dia possuí Cleópatra na cama coisas com que Cleópatra delira Dois corpos afinal num só Negámos nessa noite (tempestade...) a lei física da impenetrabilidade dos corpos. O meu corpo no dela arde que arde até ficarmos como mortos Mas Cleópatra era bela.. Ela era mais que uma mulher ela era de certeza a noite ela era de certeza a estrela ela era de certeza um segredo qualquer Nunca mais me esquece Agora canto “Um dia possuí Cleópatra na cama” a mulher que neste momentose ri de mim julga que é mentira ai que coisa tão boa, coisa tão boazona ai que coisa com que Cleópatra ai tanto delira Agora canto “Na cama” Agora canto “Na cama” Cleópatra Que saudades!

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Sintaxe

Aonde a planície já não tiver um sentido e os campos forem já só o horizonte aí o teu vestido há-de ser cor esmaecido e sobre ti a minha fronte Por te sobre os joelhos um flor rubra por teno lugar das pernas o mais amor que me houver aí onde a flor deixa o polén aí o sémen mulher. Por te sobre o sémen o gemido do teu acto por te sobre o gemido a planície sem sentido aí o teu vestido há-de ser cor esmaecido por te sobre as pernas me dilato.

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Tu És Mortal

Tu és mortal meu filho isto que um dia a morte te virá buscar e tu não mais serás que um grão de milho para a morter debicar Tu és mortal meu anjo tu és mortal meu amor isto que um dia a morte virá de banjo É-se mortal meu Deus tu és mortal meu Deus isto que um dia a morte há-de descer ao comprimento dos céus

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A Caim e Abel

Caim matou Abel qual deles merece beber o mel da paternidade de Dewus, Abrãao o pai que os deu a mais no Céu. Abel ao que parece não queria que o irmãomais velho Caim tivesse a nostalgia assim. Então Caim disse-lhe: “Fim, por mil vezes fim” e agrediu-se-lhe. Ao que sim Abel não ripostou. Então Deus soou de lá e disse: --“Abrãao leva Caim já que eu nada disso predisse”. Eh, pá.

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Resigno-me à Função

Isto de fazer poesia não temnão mais que fazê-la. Põe.se o papel, pega-se no lápis e à moeda da inspiração falemos assim, digamos assim não se diz não. Começa-se não mal que se comece bem depois de tal vem que as imagens ou as comparações escrevem e metem-se no meio do que tu supões. Depois dentre nós os dois ou o Céu ou o Inferno ou Deus ou o Diabo a bela ou o quadritérnio inspiro-me, inspiras-te, escrevo, começo e acabo. Não abro o coração em dois que não vem depois mais sangue fluido a falar. Abra-se antes na função poética coisas como o mar o luar, o acabar das horas e dos dias, na poesia romântica, e na quântica outras 9 7

coisas, outras noções, as quantas são que não na romântica aqui nesta já as leis do coração, a função entre dois corações mas fisiologicamente e na romântica apaixonadamente mais quente. Resigno-me à fdunção de fazer poesia. Esfria-me é o condão muitas vezes mas a teses como esta ou uma tese qualquer quero fazer eu um poema também. Resigno-me à função. Submeto-me à função. Subjugo-me à função. E não vou mais longe. Escrevo. Poesia. O hábito faz o momge e eu um dia vou longe se escrever muito em poesia que dizê-la que ela de guia tem e serve-sede bela.

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