Fotografia E Poprua

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O uso da fotografia na pesquisa sobre habitantes de rua

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O USO DA FOTOGRAFIA NA PESQUISA SOBRE HABITANTES DA RUA* Claudia Turra Magni Universidade Federal do Rio Grande do Sul** – Brasil

Resumo: Este artigo perpassa dois momentos: no primeiro, resumo a importância do trabalho fotográfico ao longo de três etapas de minha pesquisa sobre os habitantes das ruas; no segundo, detenho-me em uma foto do trabalho de campo para extrair dela as hipóteses e argumentos construídos a respeito do nomadismo urbano. Palavras-chave: fotografia, moradores de rua, nomadismo urbano, Porto Alegre. Abstract: This article includes two moments: in the first, we summarize the importance of photographic work during the three phases of research among street dwellers (data collection, analysis, and presentation of results); in the second, we dwell on a photograph taken from field work in order to build hypotheses and arguments about urban nomads. Keywords: homeless, photography, Porto Alegre, urban nomadism.

Este artigo traz um relato e ensaia uma experiência – ambos apontam para rumos diversos no uso da imagem com base em uma pesquisa sobre a população de rua na cidade de Porto Alegre (Magni, 1994). O primeiro caminho que apresento foi aquele trilhado ao longo do que considerei três etapas da etnografia – investigação, análise e comunicação dos dados. O segundo pro-

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O empreedimento fotográfico feito nesta pesquisa só foi possível devido ao apoio financeiro da Fapergs. Agradeço à professora doutora Claudia Fonseca pelas sugestões relativas a este artigo. Mestre em Antropologia Social.

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move outro uso da foto perante o público, ao explicitar a reflexão sobre a imagem que antes ficava subentendida. Se o destino é o mesmo – descrever e explicar a existência nômade dos habitantes das ruas – o desafio deste atalho é outro: extrair de um fragmento visual do trabalho de campo as hipóteses e argumentos que sustentam a dissertação.

A foto no processo de pesquisa A decisão de desenvolver um estudo com imagens na pesquisa sobre a população de rua deveu-se, em uma primeira etapa de pesquisa, a questões de ordem teórico-metológicas e outras relacionadas à própria característica do sujeito visado. Para conhecer o modo de vida dos habitantes das ruas, a morfologia social e a cultura material do grupo foram eleitos como instrumentais teóricos que orientariam o olhar durante o trabalho. Assim, não seriam relatos, depoimentos ou entrevistas que mais interessariam ao estudo, mas preferencialmente os comportamentos, gestos, atos e, em especial, a relação que os habitantes das ruas estabelecem com os espaços, os bens materiais e os seus corpos. Dados não-verbais, portanto, cujo registro não poderia se restringir ao diário de campo, mas deveria contar também com uma documentação visual detalhada. Junto com a observação participante, outra metodologia mostrou-se adequada para investigar a cultura material dos grupos que vivem na rua: a análise dos vestígios deixados sobre o solo depois que abandonam um acampamento. A documentação visual, nesse caso, como em todo trabalho etnoarqueológico, é fundamental, pois para encontrar a lógica do caos aparente formado pelos resíduos materiais deste sítio urbano é preciso analisar seus elementos, relacionando-os espacialmente. Por fim, a freqüência com que o sujeito desloca sua moradia através da cidade também limitava a eficiência do registro escrito. O mapeamento de suas instalações estava sempre defasado perante a mobilidade dos grupos, de modo que o registro fotográfico ajudava a recompor os trajetos que descreviam no espaço urbano. Através da foto também era possível acompanhar as transformações diárias na estrutura dos espaços domésticos, num processo que vai desde a acumulação crescente de objetos, passando pelo esvaziamento e higienização do local (provocado pelos agentes municipais), até a sua reocupação

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pelo mesmo ou por outros grupos.1 A fotografia ainda auxiliava na verificação das variações constantes na composição dos agrupamentos, os quais, à maneira dos bandos, dissipavam-se e se recompunham com outros indivíduos facilmente. Mas além de documentação e registro, a fotografia também contribuiu, nessa primeira fase de pesquisa, prévia e simultânea ao trabalho de campo, para a interação com o sujeito, sendo artigo compartilhado e presenteado pelo pesquisador ao pesquisado.2 Em uma segunda etapa, de organização e reflexão sobre os dados (que, obviamente não se inicia somente aqui), na qual o distanciamento do sujeito favorece o seu estranhamento, as fotografias e o diário de campo (além da vivência impregnada no pesquisador), são como fragmentos que tentamos recompor na busca de entender o “outro”. Cada detalhe das imagens, associado ao conjunto de dados, é importante para formar o tecido, o texto, o contexto etnográfico, que será tanto mais denso quanto melhor tramados forem seus fios. A organização e atribuição de sentido a esses dados não devem ser inteligíveis apenas ao pesquisador, mas também ao público, que, através do trabalho, entra em contato com aquele “outro”. Dessa forma, nem todas as fotografias usadas durante a fase exploratória de pesquisa foram importantes nesta última etapa, de comunicação do trabalho, mas apenas aquelas que, juntamente com o texto, contribuíram para a construção do argumento etnográfico. Das cerca de 400 fotos obtidas entre 1991 e 1993, durante o trabalho de campo, somente 170 foram selecionadas para compor a dissertação. Não mais que pequenas legendas situando o local e as pessoas em cena acompanhavam as fotos, que permeavam os parágrafos sem serem citadas ou referidas ao longo do texto escrito, visando com isso fazer da comunicação um fluxo contínuo entre as duas formas de expressão, visual e escrita. Outros meios de comunicação da pesquisa foram empreendidos na busca de atingir um público diverso do acadêmico e, nesse sentido, a imagem adquiriu uma importância fundamental – seja na exposição fotográfica composta por 28 fotos preto-e-branco em tamanho 30 x 40 cm, seja na exposição plástica de

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No final da pesquisa, também foi possível documentar os ajardinamentos, gradeamentos e aterros dos lugares mais procurados por moradores de rua – estratégias da municipalidade para evitar a ocupação desses logradouros. Embora esse aspecto não estivesse em questão no trabalho, as reações que os indivíduos fotografados tinham perante a sua imagem também forneciam dados importantes de pesquisa.

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cerca de 50 trabalhos em técnica mista, baseados nas imagens fotografadas em trabalho de campo.3

Foto do trabalho de campo, tirada a pedido do casal, sob a elevada em que habitou durante parte do ano de 1993, nas proximidades do centro de Porto Alegre, ao lado da Estação Rodoviária (foto de Mauro Bruschi).

A forma de recepção do trabalho pelo público traz novos elementos à pesquisa, levando-a a se transformar e experimentar novas possibilidades. Não foi incomum perceber que muitas pessoas, ao se depararem com as imagens produzidas, limitavam-se a considerar as fotos “bonitas”. Ora, estava claro que não conseguiam ver nelas o objeto e a situação referencial que lhes tinha dado origem. A fotografia como que se distanciava da realidade, perdendo a conexão com seu referente, para se tornar uma imagem de admiração “preguiçosa”, de um público que se afasta em vez de se aproximar do objeto proposto.

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Os trabalhos plásticos e a maioria das fotografias foram feitos por Mauro Bruschi, entre 1991 e 1994.

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Diversamente do tratamento dado à imagem nas formas de comunicação referidas, o exercício que proponho a seguir é o de explicitar a reflexão feita sobre a foto durante a segunda etapa da pesquisa (de análise, organização e interpretação dos dados empíricos). Tomando como parâmetro uma única fotografia do trabalho de campo, pretendo comentar essa imagem, direcionando o olhar do espectador para seus elementos e construindo, assim, a síntese de minhas hipóteses e argumentos para essa etnografia. Ciente de que a foto não é necessariamente portadora de significação nela própria (Dubois, 1990), buscarei instrumentalizar o leitor para ver “através” do signo fotográfico e, assim, entender (mais do que apreciar ou não) o universo que ela indica existir. Ou seja, ao contrário do que fiz na dissertação e nas exposições referidas, tentarei explicar, interpretar, comentar os signos que a foto simplesmente “mostra”, investindo-os de significados antropológicos.

O argumento etnográfico através de uma fotografia Espaços, objetos e corpos – estes, como foi dito, foram os eixos centrais da etnografia que me levariam a compreender o modo de vida dos moradores de rua. Vejamos o que a foto apresentada pode nos indicar a este respeito e que tipo de abstração podemos fazer desses dados, considerando que a interpretação construída somente foi possível após um trabalho de campo extenso, do qual essa foto é um fragmento, um documento singular. Orgulhosos de estarem no foco da câmera, o homem e a mulher pousam para a fotografia. Posicionam-se lado a lado assumindo o papel de um casal; ela sorri, ele exibe o chimarrão, hábito que, mesmo na rua, o faz pertencente a um grupo, a uma região. Nos pés e nas mãos, os vestígios da poluição, da precariedade de higiene, do desabrigo a que ficam expostos os corpos da rua. Não há bancos para sentar e o “teto” é demasiado baixo para pousarem de pé. No aconchego do fogo quase apagado, assumem a posição de cócoras para a hora do flash. Impensável tal postura corporal em qualquer indivíduo adulto da sociedade que habita em uma casa no meio urbano. O cenário enquadrado pelo fotógrafo apresenta o chão de terra batida, que se ergue ao fundo em forma de rampa para encontrar uma estrutura de cimento em declive toda enegrecida. Na brecha que une o alto e o baixo, um intervalo em desnível foi cavado na terra sugerindo uma entrada de acesso ao interior da estrutura de concreto, formando uma caverna que, apesar de escu-

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ra, oferece maior abrigo e privacidade do que a parte externa. A luz que invade a cena a partir da direita indica o limite da estrutura na parte superior, mas nenhuma parede, cerca ou divisória marca a separação entre a “casa” e a “rua”. No centro, cinzas, restos de madeira e tijolos empilhados sustentando uma grade com latas por cima indicam a fogueira como artifício de cocção (e provavelmente de aquecimento, iluminação e aproximação). Outros tipos de madeira aparecem como combustível em potencial: ripas, caixote, uma porta estragada (atrás do casal) e ainda um balcão velho e despedaçado que, no momento, serve de móvel para guardar utensílios de cozinha – panelas, e recipientes de plástico e de metal. Mas não basta relacionar os elementos da cultura material – é preciso entender o seu significado no que concerne ao modo de vida do grupo. Não resta dúvida de que se trata de um “acampamento”, mesmo que o vocábulo seja impróprio, já que se refere a “instalar em campo”. A estrutura em declive sugere uma via de trânsito. Logradouro planejado em sua parte superior para a circulação, o controle dos fluxos, do espaço e do tempo citadinos, mas esquecido pelos urbanistas em sua parte inferior. O espaço público ocioso foi apropriado e investido de uma significação individual e coletiva distinta daquela para a qual foi projetado. Ou seja, o espaço foi territorializado, subjetivado, revestindose de um sentido e de uma finalidade domiciliar. Ora, esse comportamento revolta e desconcerta os agentes municipais, que, na tentativa de preservar o espaço público (mesmo que ocioso, como neste caso), utilizam-se de diferentes estratégias para desterritorializar os moradores de rua, aumentando assim a mobilidade de suas vidas. A subversão da ordem citadina não se restringe à confusão entre os domínios doméstico e público. O meio urbano é sedentário por excelência. O surgimento das cidades, como o do Estado, é indissociável do sedentarismo. Assim, a vida de “acampamentos”, sem fixação de moradia, não se adéqua à noção sedentária de habitação; pelo contrário, constrange, ameaça a sua ordem. Ao lado das panelas dispostas sobre o balcão e sobre a grade da fogueira em brasa, vemos recipientes de plástico e de metal. Trata-se de embalagens de alimentos à disposição no mercado. Não é difícil acertar, devido às condições materiais do casal, que ele não adquiriu aqueles produtos através do comércio, mas que somente teve acesso às suas embalagens depois de outros indivíduos consumirem as mercadorias, ejetando seu invólucro. Ou seja, foi provavelmente na rua, em algum lixo residencial ou comercial, que o casal coletou aquelas

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embalagens, as quais passaram a fazer parte de seu aparato de utensílios domésticos. O mesmo se pode dizer do “mobiliário” da casa – o balcão, o caixote de madeira (que eventualmente pode ser usado como banco), a porta (que ameniza a umidade do solo, servindo de “leito”) – todos objetos multifuncionais, já que se levantou a hipótese de também serem combustível em potencial para o fogo. Certamente não compraram estes bens, mas os adquiriram através da atividade de coleta.4 Considerar a cidade como um ecótipo da existência nômade não é sem propósito, já que, segundo Sahlins (1968, p. 47), esta não possui um protótipo genérico devido às riquezas empíricas com que se apresenta: “Cada tribo surge como um tipo ecológico especial”, com seus problemas de vida próprios e suas circunstâncias de ambiente. Nesse sentido, não cabe procurar dentre a população de rua as mesmas características dos povos nômades tradicionais que se inserem em outro tipo de ambiente. Dentro da especificidade urbana do nomadismo, realçam-se as contradições desse modo de vida em meio à sociedade sedentária entre as quais se pode ressaltar a utilização de uma tecnologia arcaica como o fogo para controle do alimento, da temperatura, da luminosidade. Alimentado de uma matéria-prima que já passou por todo um processamento industrial, este fogo não provém, portanto, diretamente da natureza, como ocorre no caso das sociedades simples. O mesmo contraste tecnológico entre o grupo pesquisado e a sociedade urbana na qual vive pode ser percebido nos outros utensílios reutilizados que fazem parte de sua cultura material: o metal, mas principalmente o plástico, são materiais que atestam um alto nível de tecnologia e de divisão do trabalho; transformados em embalagem, recebem tratamento de marketing para atingir o consumidor, o qual adquire o produto no comércio e, após esgotar seu conteúdo, ejeta a embalagem ao lixo. É dessa fonte, colocada na rua, que o nômade urbano tira a sua coleta. Vivemos, sem dúvida, em uma sociedade complexa, altamente especializada e hierarquizada, que, muitos diriam, nada tem a ver com as sociedades simples, sem Estado, a que costumamos associar os povos nômades. Para dei-

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Seria extrapolar os limites dos dados visuais dessa única foto falar da coleta também de alimentos dentre os resíduos do meio urbano. A imagem a que nos atemos também não pode nos revelar questões importantes do trabalho de campo como a prática de assalto e roubo a que alguns grupos da rua se dedicam e cuja analogia com as atividades de caça são interessantes – sobre essa questão, ver Durieu (1909) e Lomnitz (1977 apud Fonseca, 1988, p. 52).

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xar de ver no nomadismo uma condição primitiva, alienada (no tempo e no espaço) da sociedade urbana é indispensável afastarmo-nos de uma visão evolucionista. As profundas diferenças no que concerne ao modo de vida dos diversos segmentos sociais que convivem na sociedade complexa impedem que se aceite uma homogeneidade cultural em seu interior. Ao contrário, é reconhecendo as especificidades dos vários subgrupos que se pode chegar a entender melhor o conjunto cultural do qual fazemos parte. A imagem a que nos ativemos atesta a existência de um modo de vida que diverge profundamente do padrão dominante, mas que, conforme as evidências apresentadas, convive com ele, ressemantizando-o – seja através da apropriação e subversão dos espaços públicos, seja pela reutilização de dejetos, ou pelo anacronismo da tecnologia que emprega em sua estrutura doméstica, etc. Corpos marcados por esse modo de vida adaptam-se às condições da rua, onde as privacidades são exercidas publicamente e o abrigo não passa de instalação temporária em algum logradouro (no caso, baixada e caverna de uma estrutura viária). A escassez e a simplicidade da cultura material desses grupos, associadas à sua não-fixação, vêm exacerbar as contradições de seu modo de vida perante a sociedade sedentária. Excluídos do mercado de trabalho rentável, os moradores de rua geralmente dedicam suas atividades basicamente à obtenção de alimento e não à acumulação de bens ou à fixação domiciliar, conformando um tipo de subprodução que confronta os princípios elementares da civilização sedentária, do sistema de classes e do próprio Estado. Certamente o espectador que se deparasse com a fotografia que nos guiou não chegaria ao nível de abstração a que nos lançamos. Isso somente foi possível com a efetivação de um trabalho de campo sistemático do qual essa foto captou apenas uma situação, um momento. Como veículo de comunicação, ela vem possibilitar ao público o contato com uma realidade empírica que provavelmente lhe é desconhecida. As explicações e argumentos que apresentei – ausentes na fotografia, a qual “mostra simplesmente, puramente, brutalmente, signos que são semanticamente vazios ou brancos” (Dubois, 1990, p. 84) – visaram penetrar na situação referencial que lhe deu origem, mas não apenas para repetir as informações que a foto já apresenta, senão para estabelecer relações entre o momento único de sua tomada e as implicações genéricas, explicitadas, que lhes conferem sentidos socioculturais.

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Referências DUBOIS, Philippe. O ato fotográfico e outros ensaios. Campinas: Papirus, 1990. FONSECA, Claudia. Feminino, masculino e formas de poder: o código de honra em uma vila porto-alegrense. Cadernos de Estudos, Porto Alegre: PPGAS/ UFRGS, n. 10, 1988. MAGNI, Claudia T. Nomadismo urbano: uma etnografia sobre moradores de rua em Porto Alegre. Tese (Mestrado em Antropologia Social)–PPGAS, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1994. SAHLINS, Marshal. Sociedades tribais. Rio de Janeiro: Zahar, 1968.

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