Formas De Camadas Geradas Por Correntes Unidireccionais.pdf

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FORMAS DE CAMADAS GERADAS POR CORRENTES UNIDIRECCIONAIS

Mussa Achimo Departamento de Geologia, UEM

FORMAS DE CAMADAS 

Sedimentos são transportados no leito dos fluxos de fluídos em forma de estruturas na superfície do leito: FORMAS DE CAMADAS = BEDFORMS



É possível prever a sequência das formas de camadas geradas em flumes

BEDFORMS EM FLUXOS UNIDIRECCIONAIS



As formas de camadas dependem de:   

Velocidade do fluxo Granulometria dos sedimentos do leito Profundidade do fluxo

SEQUÊNCIAS DE FORMAS DE CAMADAS



Em areias finas do que 0.7 mm, as primeiras formas de camdas que se geradas são Ripples

Espaçamento típico entre ripples ~ 10 – 20 mm ou menos  Altura de ripples < poucos cm 

A medida que a velocidade do fluxo aumenta,  Os ripples crescem e formam ondas de areias  e finalmente em dunas  O espaçamento entre dunas ~ 0.5 – 10 m ou mais  Altura de dunas ~ 10 cm – 1 m ou mais 

Sequências de formas de camadas produzidas com o aumento força do fluxo (Blatt et al., 1980, origin of sedimentary rocks, 2nd ed. P. 137)

SEQUÊNCIAS DE FORMAS DE CAMADAS

(from Lewis, 1984)



Em águas profundas, fluxos muitos velozes são necessários para gerar formas de camadas de grande escala



Mudanças na temperatura do fluído conteúdo em argila pode alterar a viscosidade do fluxo e afectar as velocidades de sedimentação  pode alterar as formas das camadas

FORMAS DE CRISTA, VISTA NO PLANO

FORMAS DE CRISTA v ESTRUTURA INTERNA CRISTA LUNAR

= CRISTA LINGÓIDE

CRISTA SINOUSA

= CRISTA RECTA

RIPPLES & DUNAS

Ripples de corrente (assimétricas

Ripples de ondas (simétricas

DUNA

LEE SIDE STOSS SIDE

Modos de formação

O modo de formação de ripples, ondas de areias e dunas é semelhante

Morfologia de um ripple

Bottom side

RIPPLES

DUNAS

Altura < ~ 3 cm (altura é independente da profundidade de fluxo)  Comprimento: cm – dm  Leeside: ângulo de repouso de sedimentos (20 – 35o)  Stossside: (5 – 10o)





Índice de ripple =



Altura > ~ 4 cm (altura é independente da profundidade de fluxo) Comprimento: dm - m

ESTRUTURAS SEDIMENTARES EROSIONAIS 

São preservadas como MARCAS DE SOLA (sole marks): preservadas na base da camada que representa preenchimento de uma escavação que assenta sobre uma superfície de estratificação subjacente

CANAIS

Flute cast ou flute marks 

são originadas a partir de uma série de pequenas escavações assimétricas e alongadas dispostas paralelamente sobre o Substrato lamoso



Surgem por acção exclusiva de turbilhões aquosos sobre sedimentos pelíticos



Nunca se apresenta isolados



Variam de forma e arranjo espacial

FLUTE CAST ou FLUTE MARKS

Vista de cima

Perfil longitudinal

Groove marks ou marcas de sulcos      

Ocorrem em vários tipos de ambientes, mas são típicas de arenitos turbidíticos Possuem orientação paralela as paleocorrentes São bem preservadas como marcas basais em depósitos de flysch Acredita-se que estas marcas podem ser produzidas em águas razas Em turbiditos, aparecem em fácies distais Estas marcas são acentuadamente rectilíneas: formadas sob condições de fluxos laminares

Marcas de objectos (Tool marks) 

Feições produzidas por objectos em movimento por acção das correntes sobre fundos lamosos: • • • 



seixos fragmentos vegetais conchas de molluscos e vertebras de peixe, etc.

os objectos podem ser: • estacionários: em planícies de marés ou  inundação • em movimento • obstáculos (desenvolvem marcas de cometas)

Marcas de objectos (Tool marks)

Estrutura em cometa CORRENTE

deposi

ca o rap

ida

Zona de deposicao lenta

Zona d

sicao e dep o

Seixo

Zona d e

ra p id a Zona de intensa escavacao

Estrutura em cometa

RIPPLES & DUNAS são superfícies produzidas sobre materiais incoerentes e arenosos por correntes e ondas  formam-se na interface água-sedimento em condições que se aproximam do regime do fluxo laminar  a morfologia consiste de cristas separadas por depressões  as cristas podem ser: 

  



anastomosadas ou paralelas entre si agudas, arredondadas ou achatadas muito afastadas entre (alto índice) ou próximas (baixo índice)

exibem dois padrões básicos:  

ripples simétricos ripples assimétricos

Estruturas cruzadas planares 

Estratificação cruzada é o tipo mais comum de estrutura: uma camada consistindo de lâminas internas inclinadas em relação a superfície de inclinação

Direcção do fluxo

Estratificação cruzada tagencial

Festoon cross-bedding

Estratificação paralela Estrutura cruzada planar

Estrutura cruzada acanalada

Gradação normal

ESTRUTURAS DEFORMACIONAIS Processos de deformação de sedimentos softs:  Liquefação: sedimentos laminados, lama com alta porosidade, torna-se gravitacionalmente instável e flue 

Fluidização: fluidos ascendentes tem velocidades suficientemente elevadas para entrer partículas e move-las verticalmente



Super-pressão & fluidização

Laminação convuluta (Formação de Boane, Maputo)

Estruturas de escape de água (dewatering), Fm de Matinde, Karoo Inferior (Monte Canongola, Tete)

Estrutura de sobrecarga (load cast)

Ball & Pillows Sobrecarga de ripples

pseudonódulos

Bolas e almofadas

Modos de formação de balas e afundimento na lama liqueficada

Experiências de modos de formação de balas de arenitos em Flume

Bolas de arenitos

Estruturas em bacias (dish structures)

Estratificação cruzada revirada (backsets)

Que o chaminee antige a superfície

Volcões de areia (sismo de 6 Jun 2001, India)

Volcão de areia (sismo do Japão)

Volcão de areia (numa secção)

Diques sedimentares e vulcões de area (sand volcanoes)

ESTRUTURAS DEFORMACIONAIS DE GRANDE ESCALA 

Deslizamento de blocos rochosos: shear concentrado na base – ausência de deformações internas e continua na ordem estratigráfica



Slumping: deslocamentos de superficies basais: deformações internas



Falhas de descrecimento (growth faults-típicos em deltas): anticlinais de escorremgamento (rollover anticlines)



Diapir de lama, areia e sal

Deslizamento de blocos rochosos

Dobrabmento por slumping

ESTRUTURAS SEDIMENATRES BIOGÉNICAS  

Estruturas sedimentares formadas por organismos são designadas de TRAÇO FÓSSIL ICHNOS = TRAÇO em Grego: ICHNOFÓSSIL

IMPORTÂNCIA  Paleontológico  Indicadores úteis de ambientes deposicionais  Certas características de traços fósseis estão associados com condições específicas do fundo e profundidade conhecida por ICHNOFÁCIES

DIAGRAMA SUMÁRIO Traços fósseis e ichnofácies mais comuns:  Ichnofácies SKOLITHOS  Ichnofácies CRUZIANA  Ichnofácies ZOOPHYCOS  Ichnofácies SKOLITHOS  Ichnofácies NEREITES ICHNOFACIES NEREITES: SPIRORHAPHE

ICHNOFÁCIES MARINHOS MAIS COMUNS

ESTRUTURAS SECUNDÁRIAS INORGÂNICAS CONCREÇÕES Formam-se a partir de substancias químicas que precipitam a volta de um núcleo:  fóssil, calhau, etc.  escala varia de mm-m

ESTILÓLITOS  Termo usado para designar estruturas de dissolução  Desenvolvem-se, em geral, sobre rochas calcárias  Exibindo colunas cilíndricas ou piramidais verticalmente estriadas que se interpenetram  As colunas possuem comprimentos comuns de 2 a 10 cm

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