Folheto Alter

DEIXE-SE GUIAR, POR ENTRE A BRANCURA DAS RUAS EMPEDRADAS DE ALTER DO CHÃO Visitar o concelho de Alter do Chão é percorrer um verdadeiro roteiro histórico, desde tempos imemoriais até aos nossos dias. Neste local, edificaram os romanos a antiga Abelterium, que remonta a 204 a.C., vila que constituía ponto de passagem da grande via lusitana que ligava Lisboa a Mérida. A Ponte Romana de Vila Formosa e as Estação Arqueológica de Ferragial d’El Rei

atestam da importância desta vila, à altura. O período medieval legou-nos um dos monumentos mais emblemáticos desta vila: o Castelo, mandado construir por D. Pedro I, em 1359. Em Alter do Chão, entre passeios e caçadas, terá o monarca traçado o plano para tornar rainha, depois de morta, a sua amada Inês de Castro.

PARTA AO ENCONTRO DA HISTÓRIA, EM TERRA DE ARTE EQUESTRE! Do Renascimento encontramos, em Alter do Chão, magníficos exemplares arquitectónicos, como a singular Fontinha, o Pelourinho ou uma elegante janela, na Rua General Blanco. A vila é rica em casas apalaçadas e edificações de cariz religioso, de estilo Barroco. O Palácio e o Jardim do Álamo, situados no coração da vila, destacam-se pela imponência da arquitec-

tura, pela riqueza das pinturas e da azulejaria e pela frescura do jardim, onde apetece descansar. A Coudelaria de Alter é, também, uma instituição cheia de história: foi fundada por D. João V em 1748, para produção de cavalos, mas foi D. José I quem a dinamizou. Oriundo da Coudelaria de Alter era o famoso cavalo “Gentil”, que serviu de modelo à estátua no Terreiro do Paço.

Cunheira

Chança

Alter do Chão Seda

Tradição natural em terra de arte equestre

Alter Pedroso

Fotografia da capa: Fundação Alter Real Todos os direitos reservados. Copyright © Câmara Municipal de Alter do Chão 2008

Paleolítico

Período Romano

Período Romano

Período Medieval

Período Renascentista

Período Manuelino

Período Barroco

Período Contemporâneo

ANTAS

PONTE DE VILA FORMOSA

ESTAÇÃO ARQUEOLÓGICA DE FERRAGIAL D’EL REI

CASTELO DE ALTER DO CHÃO

FONTE DA PRAÇA DA REPÚBLICA

JANELA MANUELINA

PALÁCIO E JARDIM DO ÁLAMO

MONUMENTO AO CAVALO





Nas paisagens Norte Alenteja-





Esta ponte foi construída pelos

milhar de monumentos mega-

romanos, nos finais do séc. I, iní-

líticos: Dólmenes e Menires fo-

cio do séc. II D.C., sobre a Ribei-

A Estação Arqueológica de Fer-

máticos da vila. Mandado cons-

ra de Seda, na estrada que liga a

ragial D’El Rei foi descoberta em

vila de Alter do Chão a duas das

mil anos, durante o Neolítico, pelas primeiras comunidades agro-pastoris. No concelho de Alter do Chão, destacam-se a Anta da Cerca dasVacas,a Anta do Couto, a Anta da Torrejana, as Antas do Monte Campos, a Anta do Tapadões, entre outras.



(FONTINHA)

nas, conhecem-se mais de meio

ram erguidos, há mais de cinco



O Castelo de Alter do Chão é um





Situada numa das ruas desta viEstátua equestre em bronze, da la (Rua General Blanco), esta ja-

Moradia brasonada, mandada

autoria de Maria Leal da Costa e

Mandada construir em 1566 pe-

nela é do estilo manuelino, que

construir em 1649 por Diogo

Luís Valadares, foi mandada eri-

truir por D. Pedro I, em 1359,

lo Duque de Bragança D. Teo-

data do séc. XVI.

Mendes de Vasconcelos. Os di-

gir pela Câmara Municipal de

1954, durante os trabalhos de

distingue-se dos comuns caste-

dósio I. situava-se primitivamente

versos espaços encontram-se re-

Alter do Chão e inaugurada em

suas freguesias: Chança e Cunhei-

construção do Campo de Fute-

los de cariz militar pela circuns-

noutro local. Foi removida para

partidos, conforme a época de

15 de Outubro de 2005. É um mo-

ra. Construída em grossa canta-

bol Municipal. Em 1956 e 1957,

tância de se encontrar num sítio

o actual local em meados do séc.

construção: piso térreo com ca-

numento de homenagem da vi-

foram colocados a descoberto

plano. Era utilizado pelos mo-

XVII. É do estilo renascentista,

os hipocavsta do caldarivm (sa-

narcas da dinastia de Bragança,

constituída por uma alpendra-

la de água quente) e tepidarivm

aquando das suas deslocações a

da em forma de cúpula dupla,

trinta e três aduelas e cinco olhais

(sala de água morna) e, ainda,

esta região, facto que o torna, es-

sustentada por três colunas, tu-

em forma de pórtico. É um mo-

dois tanques do frigidarivm (sa-

sencialmente, num castelo com

do em mármore de Estremoz.

numento nacional.

la de água fria). Foi classificada

função residencial. Depois de pas-

No interior, os medalhões he-

como imóvel de interesse pú-

sar pelas mãos de vários pro-

ráldicos dos duques de Bragan-

blico em 1982.

prietários particulares, foi classi-

ça (Armas de Portugal) e da Vila

ficado como Monumento Nacio-

de Alter. As bicas e o tanque já

nal a 23 de Junho de 1910.

não são da construção primitiva.

ria, aparelhada e almofadada, consta de seis arcos iguais entre si e compostos nas frentes por

dos monumentos mais emble-

Período Manuelino

PELOURINHO



O pelourinho de Alter do Chão, com a sua coluna torsa rematada pela esfera armilar, assinala a concessão do foral manuelino, realizado a 1 de Junho de 1512. Os dois elementos decorativos são comuns aos pelourinhos da mesma época.

rácter agrícola e primeiro andar

la de Alter do Chão e das suas

residencial. O portal, encimado

gentes ao cavalo de leva o nome

pelo escudo de armas, que dá

desta vila. Teve como modelo o

entrada para o Jardim, é da se-

cavalo “Oheide”, exemplar nasci-

gunda metade do século XVIII.

do na Coudelaria de Alter, porta-

Neste jardim tipicamente sete-

dor de toda a carga genética e

centista, destacam-se um pe-

morfológica do Cavalo Alter Real.

queno tanque, com decoração de alvenaria e o jardim de buxo. O edifício e o jardim foram ad-

Está classificado como um imó-

quiridos pela Câmara Municipal

vel de interesse público.

de Alter do Chão, em 1988.