Fazenda Morro Azul

  • May 2020
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Fazenda Morro Azul Assim como as fazendas do Ibicaba, Quilombo e Santa Gertrudes, a Morro Azul, tem sua origem na Sesmaria do Morro Azul, situada nas cabeceiras do Ribeirão do Pinhal, que em 13/1/1817, foi concedida ao Tenente Joaquim Galvão de França e Manoel de Barros Ferraz. Sua formação ocorreu por volta de 1820.

Seu primeiro proprietário foi o Brigadeiro Manoel Rodrigues Jordão, um dos mais importantes defensores da Independência do Brasil. Este nobre cidadão, participou com outros poucos patriotas, oferecendo seu capital, para reposição do dinheiro do Banco do Brasil, cujos cofres, haviam sido esvaziados pela família real, por ocasião de seu retorno à Portugal. Não é mera coincidência, o nome dado à cidade de Campos do Jordão, e vale a pena observar que o terreno, no qual foi construído o Museu do Ipiranga, pertencia ao influente Brigadeiro. A sede da Fazenda foi construída entre 1868 e 1877, pelo seu filho, Silvério Rodrigues Jordão. Todo o material de construção, canos, blocos, vidros, móveis, portas e janelas, veio da Europa, e a partir de Campinas, em carros de bois, por 120 Km de lamaçais. Enquanto a maioria das fazendas de café têm estilo colonial, são belas e amplas, porém, sem maior criatividade, o Solar da Morro Azul, se destaca pela excelência de seu projeto arquitetônico e sua forma apalacetada, sendo a única sede rural brasileira com azulejos, portugueses e ingleses, utilizados na decoração de sua fachada. No processo de tombamento, ocorrido em 1973, comandado pelo pesquisador, Arlindo de Salvo, foi considerada como, "Talvez o mais requintado exemplar de fazenda do Século XIX". Por ter hospedado, duas vezes o Imperador Pedro II, é conhecida na região, como a Fazenda do Imperador, mais precisamente, como Casa de D. Pedro. Atrativos: A entrada, com estrada cercada de Palmeiras Imperiais e Pau Ferro, demonstrando proximidade com a Família Real. No interior da casa, o visitante encontrará, papéis de parede franceses e ingleses, gobelinos e quadros antigos, uma bela capela dourada, vizinha à "Sala de Visitas Imperial", lustres e móveis do século XIX, biblioteca, com livros raros e os quartos e camas, em que dormiram, o Imperador D. Pedro II, a Imperatriz e a Princesa Isabel. Na área externa o visitante se deliciará com um riacho de pedras, a floresta com seu centenário jequitibá, a gruta construída pelos escravos e um magnífico conjunto de salas de banho, constituindo as Termas do Imperador. A Fazenda Morro Azul, está aberta para visitações, previamente agendada, para grupos organizados de pessoas ou para feijoadas, almoços e lanches. Os passeios, serão acompanhados por guias ou por pessoas ligadas à família proprietária. Informações: Fazenda Morro Azul Rod. Limeira / Iracemápolis Fone (11) 3107 - 8490

A ocupação se deu em torno da capela; em abril de 1870 foi criado o Distrito de Paz de Ribeirão Preto e, em julho, o povoado foi elevado à Freguesia. Em 1871 passou à Vila de São Sebastião de Ribeirão Preto; e em 1874 instalou-se o município. No ano de 1876 a família Pereira Barreto, vinda do Vale do Paraíba, fixou-se em Ribeirão Preto e introduziu a cultura do café. A partir daí grandes fazendas de café se formaram na região. A partir de 1883, a implantação da Estrada de Ferro Mogiana, e a chegada de imigrantes em substituição à mão-de-obra escrava impulsionaram o crescimento do município de Ribeirão Preto. (GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO, 2003, p 100)

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