#Recife,2008#Col�gio Decis�oRecife 20 de setembro de 2008 Alunos: Aline Luisa Nascimento Alves da Silva N� 1 Daniella Cavalcanti de Alencar Santos N� 10 Lais Michelle da Silva Sales Bezerra N� 25 Larissa Rafanny Tavares Martins N� 27 Magda Michelle Almeida Alves N� 34 Mar�lia Graziela Lino e Silva N� 35 Maryanna Fernanda Ramos de Oliveira N� 37 Tain� da Costa Aguiar N� 49 Talytha C�ssia Mendon�a Sanguinette de Ara�jo N� 51 Victor de Holanda Veloso N� 54S�rie: 8� A / Manh�Sala: 02Recife,2008Apresenta��o O uso de tecnologias na educa��o, apesar de ser um tema recorrente em discuss�es sobre forma��o de profissionais docentes, ainda constitui quest�o em aberto com muitas possibilidades anunciadas e poucos empreendimentos significativos realizados. A partir de id�ias e no��es sobre a pr�-modernidade, os autores argumentam sobre o papel das tecnologias na educa��o, analisadas sob uma �tica sociol�gica e filos�fica. Sobretudo, enfatizam que as novas tecnologias devem ser compreendidas e utilizadas como elementos mediadores para a supera��o de opress�o na sociedade, e que as diferentes linguagens tecnol�gicas, aplicadas na escola, devem constituir uma base que alicer�a a constru��o de sentidos por parte do sujeito em processo de aprendizagem e de intera��o com uma sociedade em constante movimenta��o. Conseq�entemente, anunciam, ainda que indiretamente, que h� um grande desafio a ser superado na forma��o de novos quadros docentes adequadamente preparados para liderar com estas diferentes linguagens, sejam elas de natureza hipertextual, inform�tica ou televisiva. Inform�tica Educativa Muitas pessoas afirmam que os computadores e toda as novas tecnologias da informa��o e comunica��o devem ser inseridos nos centros educacionais. Mas, quando lhe perguntamos por que as ditas tecnologias deveriam se inserir nos centros educacionais, geralmente deparamos com respostas como: �porque a escola n�o pode ficar para tr�s� ou �porque precisamos nos modernizar�. A� aparece uma nova pergunta: e por que queremos que a escola seja moderna? Provavelmente, e ainda que isto pare�a surpreendente para alguns, n�o interessa que a escola seja moderna ou atual. A escola n�o tem de estar na moda, no sentido de quem est� usado um vestido moderno ou de quem tem um telefone celular da ultima gera��o. O que interessa para a escola � conseguir seus objetivos: formar integralmente seus educandos, capacitando-os para que se insiram ativamente no mundo, a fim de que sejam protagonistas de sua pr�pria vida e agentes de mudan�as da realidade.Os melhores recursos para os tradicionalmente exclu�dos de tudo o desenvolvimento Estas tecnologias demonstraram ser ferramentas poderosas; irromperam em praticamente em todas as �reas do trabalho humano e, em todas elas, t�m demonstrado sua grande capacidade para ajudar o homem a fazer todo o tipo de tarefas. Ent�o, n�o devemos nos propor a utilizar essas ferramentas para conseguir os objetivos de nossos centros educacionais e centro de informa��o? Ao depararmos com o desafio da educa��o popular, podemos cair no erro de pensar em uma �educa��o pobre� para os pobres: educ�-los com os escassos recursos dispon�veis, no intuito de que se adaptem passivamente a realidade que lhes condenam a marginaliza��o e a pobreza. Estar�amos lhe dando uma mensagem impl�cita: �Voc�s n�o merecem mais do que isto�. O desafio da educa��o popular est�, justamente, em dar a melhor educa��o a todos aqueles setores exclu�dos de todo o desenvolvimento. Devemos contar com os melhores recursos, a fim que nossos educandos, de posse deles, rompam os limites de sua marginaliza��o e se transformem em agentes de mudan�a pessoal, comunit�ria e social. Neste momento, as tecnologias da informa��o e comunica��o s�o alguns dos poderosos recursos que podem nos ajudar a cumprir as nossa metas.Ser�o os computadores a solu��o para os problemas educacionais? O propor da inser��o do computador na escola despertou grandes expectativas em todos os agentes vinculados � educa��o. Para pais, mestres, educadores e planejadores, o fato de se introduzir o computador no �mbito educativo gerou a convic��o de uma grande mudan�a no sistema de ensino, uma revolu��o da qualidade educativa, com a qual se conseguir� cumprir os objetivos da educa��o que a sociedade espera e de que precisa. Se os computadores
revolucionaram a medicina, a engenharia, as artes e muitas outras atividades humanas, devemos introduzi-los nos centros educacionais, para que aconte�a a revolu��o educativa que tanto esperamos. Com esta vis�o, foram defendidas e executadas uma grande qualidade de propostas, por meio das quais se pretende introduzir tais aparelhos nos centros educacionais. A realidade, porem, demonstrou que a mera introdu��o do computador n�o gerou mudan�a alguma. O sistema educativo e a escola s�o processos culturais. A escola n�o � o agregado de �coisas� que formam o �edif�cio escolar� (edifica��es, salas de aula, campos, cadeiras, quadros de aviso etc.). A escola � uma institui��o social, na qual se somam agentes, normas e processos sociais. Precisamos deixar de encarar os computadores e a Internet como �coisas que chegam� e que t�m um efeito pr�prio sobre os nossos educadores e sobre a nossa escola. Estas ferramentas s� produzir�o algum efeito, se n�s, os agentes, que contribu�mos a vida da escola, formos nos apropriando delas, transformando-as em recursos dos quais dispomos, a fim de atingirmos o fim de uma melhor educa��o para os nossos educadores. Temos que evitar a tenta��o de transformar tais recursos em fins em si mesmos. Eles s�o poderosos meios que, em m�os de bons educadores, podem se transformar em grandes aliados para atingirmos o sucesso de nossos fins.Inform�tica Educativa: Os recursos tecnol�gicos a servi�o da educa��o Como vimos anteriormente, as ferramentas tecnol�gicas n�o t�m, em si mesmas, o poder de produzir mudan�as nas realidades educativas, mas utilizando-as efetivamente podem ser, com certeza, de grande utilidade. A diferen�a fundamental est� em quem e para que utiliza tais tecnologias. Em geral, a hist�ria da chegada dos computadores aos centros educacionais se inicia com a sua apari��o dentro do �mbito administrativo de institui��o. O computador aparece na sala de algum diretor, com o objetivo de apoiar na administra��o da folha de pagamento de pessoal, na elabora��o do or�amento do col�gio, de documentos e comunica��es ou para facilitar a comunica��o com outros col�gios e institui��es. Este tipo de uso da inform�tica � muito valioso e, certamente, compensar� o custo e o cuidado de que necessita, por�m, esta maneira de utiliz�-la est� muito longe de alterar o modo como se ensina e se aprende na escola. Aqui a inform�tica aparece como sendo uma ferramenta administrativa, n�o se podendo falar em inform�tica educativa, mas sem em administra��o escolar informatizada. Um outro uso que se costuma dar aos computadores na educa��o � incorpor�-lo como um objeto de estudo. Assim, a mat�ria de computa��o ou inform�tica aparece na escola e os educandos precisam aprender conceitos b�sicos, como funcionam. Al�m disto, � importante que aprendam a utiliz�-los. Esta maneira de inserir os computadores dentro dos centros educacionais, tem por base a necessidade de uma alfabetiza��o com respeito a tais tecnologias; motivo pelo qual nos dedicamos a ensinar alguma coisa sobre estas m�quinas. Desta forma, a chegada da inform�tica muda os objetivos finais que esper�vamos atingir nos centros educacionais. Em lugar desta ferramenta ser um fim em si mesmo. N�s nos encontramos numa situa��o na qual a inform�tica n�o est� a servi�o da aprendizagem, nem tampouco podemos falar de inform�tica educativa, mas de ensino da inform�tica. N�o negamos que seja preciso ensinar inform�tica em nossos centros educacionais, pelo contrario, pode ser muito �til em certos contextos e n�veis. Esta maneira de trabalhar a inform�tica tem sentido como uma op��o vocacional, orientada para a forma��o para o trabalho. Outra maneira de introduzir a inform�tica dentro dos centros educacionais � p�-las � disposi��o dos educandos, para que eles procurem informa��o de maneira aut�noma, quando achem necess�rio. Os computadores s�o utilizados como recursos de informa��o e, em muitos casos, s�o colocados na biblioteca. Aqui tamb�m n�o � poss�vel falar de inform�tica educativa, j� que ainda estamos usando o recurso da inform�tica como sendo um recurso a servi�o da aprendizagem; esta utiliza��o � praticamente casual e � margem. No Maximo poder�amos falar de acesso aos recursos da inform�tica da informa��o, mas n�o de inform�tica educativa. A inform�tica educativa sup�e o uso das tecnologias da informa��o e comunica��o com intencionalidade pedag�gica, integrando-as como recursos dentro do planejamento do processo de aprendizagem. Dito de uma forma mais simples; sup�e utilizar os computadores para
que os educandos aprendam algo. O elemento fundamental � a intencionalidade pedag�gica com a qual se realiza a atividade. Se o fim transcende o uso dos computadores e se orienta a atingir objetivos educativos, estamos diante de um caso de inform�tica educativa. Estes recursos devem estar integrados dentro das atividades regulares do educador, podendo ser utilizados em praticamente todas as etapas do processo de forma��o. Durante algum tempo ouvimos certos temores de que os educadores iam ser substitu�dos pelos computadores. Pelo contr�rio, o educador deve assumir a lideran�a do processo de forma��o de seus educandos e utilizar os melhores recursos dispon�veis em cada caso particular. Se um educador � algu�m que se limita a transmitir informa��o e a avaliar a memoriza��o de educandos, ent�o, seria poss�vel a sua substitui��o por uma m�quina, que tamb�m pode transmitir informa��o e avaliar a memoriza��o. Mas se, com maior clareza e mais apego � realidade, vemos o educador como l�der do processo de forma��o integral de um grupo de pessoas, procurando se adaptar a seu contexto, necessidade e interesses, formando-os como agentes de mudan�a e supera��o pessoal e comunit�ria, ent�o, � imposs�vel pensar que este trabalho possa ser realizado por uma m�quina. O caminho para o �xito � reconhecer a lideran�a do educador, oferecer-lhe as oportunidades de forma��o que lhe permitam ir se apropriando dessas novas tecnologias, e capacit�-lo com o seu uso. Para conseguir isto, o educador deve contar com o apoio de pessoas com conhecimento t�cnicos em inform�tica. Tecnologias da inform�tica como recursos para a aprendizagem Vimos como as tecnologias da informa��o e comunica��o devem ter o papel de meios, no intuito de se atingir os fins educativos da institui��o e do movimento F� e Alegria. Abordaremos, agora, as diversas possibilidades nas quais podem ser utilizadas. Existem v�rias formas de analisar o modo como os computadores podem ser inseridos na educa��o. Neste momento, utilizaremos a cl�ssica proposta de Taylor de 1980, segundo a qual os computadores podem cumprir tr�s pap�is diferentes: atuar como um instrutor de educandos, ser uma ferramenta de trabalho ou atuar como um aprendiz dos educandos.1- O computador como instrutor Nesta modalidade, o computador � o encarregado de transmitir informa��o ao estudante. Baseando-se em uma estrutura predeterminada, dedica-se a ensinar conceitos, a estimular a pr�tica de habilidades e a avaliar a aprendizagem. 2- O computador como ferramenta Aqui o computador ajuda o estudante a realizar uma atividade que ele j� sabe fazer. Sua fun��o � equivalente � de uma m�quina de escrever ao redigir uma carta ou � de uma calculadora quando resolve um problema.3- O computador como aprendiz Esta alternativa de inser��o do computador na escola apresenta uma outra perspectiva, na qual a m�quina � �ensinada� pelo estudante. O educando pode aplicar e testar suas id�ias, sobre determinados assuntos nos �laborat�rios�, que podem ser constru�dos dentro dos pr�prios computadores.O computador nos centros educativos Nesta nova d�cada, educandos e professores v�o aceitar os computadores com a expectativa de que assim a educa��o vai se transformar. O resultado poder� ser um uso mec�nico do computador e da Internet, sob a forma de mat�rias convencionais do curr�culo, o que possivelmente familiarizar� os educandos com a tecnologia, mas n�o lhes ensinar� a pensar nem, conseq�entemente, a transformar a realidade. O desafio consiste em ir se apropriando dessas novas tecnologias, de uma forma cr�tica e criativa, cuja implanta��o deve ser o resultado de uma decis�o pedag�gica global e n�o meramente de uma op��o t�cnica, de modo a integr�-la dentro de uma proposta educativa que ajude a incrementar o potencial dos educandos.1- Imersa na proposta pedag�gica de F� e Alegria A informa��o deve fazer parte da proposta pedag�gica do movimento, a qual estabelece como prioridade o desenvolvimento da pessoa em sua integralidade, atendendo �s habilidades b�sicas com respeito � leitura, � escrita, ao pensamento l�gico, � forma��o para o trabalho e � ci�ncia e � tecnologia, em um ambiente no qual s�o evidenciados os valores humanos e crist�os.2- Inform�tica a servi�o da aprendizagem A inform�tica � um recurso a servi�o da aprendizagem e do desenvolvimento dos educandos e n�o um conte�do que precisamos aprender. Assim, a proposta visa aprender a usar a computador, ao inv�s de aprender algo sobre a pr�pria
inform�tica. Este enfoque funcional � apropriado para a forma��o b�sica e geral dos educadores e educandos, ao passo que a aproxima��o entre aprendizagem e inform�tica poder� ser entendida como uma alternativa vocacional, que se desenvolve mediante atividades complementares, como centros de computa��o, ou que se ofere�a como uam alternativa de forma��o posterior � educa��o b�sica. 3Educando ativo Os educandos devem assumir uma papel ativo em qualquer atividade did�tica; devem estar �no comando� do processo utilizando os recursos de aprendizagem. Neste caso, o computador ser� um instrumento a servi�o para a constru��o de conhecimentos.4- Compromisso afetivo Deve ser realizado um esfor�o expl�cito para criar um ambiente de compromisso afetivo entre os educandos e a atividade que realizam com o computador. � muito importante que se sintam protagonistas das atividades. Os temas e as propostas devem ser desenvolvidos sobre aspectos que sejam importantes e relevantes parta os educandos.5- Lideran�a do educador Os educadores devem liderar o processo, evitando a aplica��o indiscriminada de propostas �pr�-fabricadas� nas centrais de planejamento. Os educadores devem contar com a autonomia necess�ria para adaptar as propostas �s suas pr�prias realidades e ir se apropriando progressivamente delas.6Contextualizada � importante que os processos de ensino e aprendizagem com a inform�tica estejam adaptados � realidade dos educandos. Esta adapta��o deve se realizar pelo menos em dois n�veis: nas ferramentas de inform�tica utilizadas e nos temas tratados. Com respeito �s ferramentas, � preciso dar prefer�ncia �quelas que est�o presentes nas realidades em que os educandos v�o desempenhar a sua atividade. Enquanto os temas tratados precisam ser interessantes a pr�ximos dos educandos; pertinentes a seus contextos particulares de vida e suas comunidades.7Adapt�vel a diferentes infra-estruturas A proposta deve ser suficientemente flex�vel para poder se adaptar �s varias infra-estruturas que existem dentro do movimento F� e Alegria. Precisa ser aplic�vel nas institui��es, independentemente das marcas e modelos de hardware e software dispon�veis. Isto se conseguir� com uma proposta geral que ofere�a orienta��o sobre a maneira de trabalhar, mas sem chegar � especifica��o de detalhes que dificultem sua adapta��o �s diferentes realidades e contextos.8- Integrada � sala de aula As ferramentas da inform�tica n�o podem ficar � margem da vida da sala de aula. Elas s�o um valioso recurso de apoio � did�tica do educador, integrado na din�mica das metodologias pedag�gicas que ele utiliza, como podem ser, por exemplo, os projetos de sala de aula. Os computadores oferecem a educandos e educadores interessantes possibilidades para busca, organiza��o e apresenta��o da informa��o dos projetos. Assim, permitem a comunica��o e o desenvolvimento de projetos de colabora��o com educandos de outros centros educacionais, atrav�s da Internet.9- Equipe coordenadora comprometida A equipe coordenadora deve participar na defini��o e na aplica��o do projeto de inser��o da inform�tica na escola. Precisa velar para que ele se integre ao projeto educativo do centro, como um dos programas que dar� uma resposta aos objetivos educativos. O sucesso do projeto depender� do compromisso que a equipe coordenadora tenha com o seu progresso na escola.10- Proje��o na comunidade A a��o educativa dos centros educacionais F� e Alegria se estende para suas comunidades. A proposta n�o pode deixar de lado a forma��o da comunidade no uso das ferramentas da inform�tica destinada � sua promo��o social.O computador O caminho que deve ser percorrido para discutir a validade do computador na escola: � preciso entend�-lo como instrumento , e, como tal, sem preconceitos a favor ou contra, analis�-lo. N�o � a primeira vez que a educa��o se depara com a quest�o destas e tamb�m n�o ser� a �ltima. Imaginem as infind�veis discuss�es que deve ter havido quando da inven��o da gr�fica e da possibilidade, nova ent�o, de munir cada aluno do seu texto pr�prio; da possibilidade, atrav�s da comercializa��o dos livros, de cada aluno ter acesso ao que quisesse; enfim, do acesso aut�nomo aos textos. N�o queremos com isso que apenas os instrumentos � que �revolucionam�o ensino: as condi��es socioecon�micas t�m maior influencia. Mas eles tem um lugar de destaque nas mudan�as que as formas de ensino tem sofrido: quando eles aparecem, levantam muita poeira, geral muita pol�mica, suscitam reformula��es. Uma prova disso � o grande debate existente na sociedade sobre o emprego do
computador no ensino. Uns acham que daqui pra frente tudo ser� diferente; outros acham que daqui pra frente tudo vai dar pra tr�s. Outros, ainda, acham que vai dar em nada. Uns otimistas, outros pessimistas... Os otimistas reconhecem na inform�tica uma nova revolu��o social. Tudo parece lhes dar raz�o: os computadores invadem literalmente todos os setores da atividade humana, at� a arte. Eles v�em uma revolu��o igual no ensino com emprego destas novas m�quinas inteligentes. Os pessimistas o s�o pelo mesmo motivo: a invas�o da inform�tica que todos os setores representa um perigo para o homem que se v� cada vez mais subjugado � m�quina; e , pior ainda, substitu�do por ela. E eles tem medo de que , na educa��o, os computadores substituam os professores, apaguem a rela��o humana e transformem os alunos em rob�s. Os otimistas pensam que a automa��o, que agora atinja limites adiantados gra�as � inform�tica, libera o homem da escravid�o do trabalho e ajudar� as crian�as a se desenvolverem mais. Os pessimistas pens�o ao contrario: os homens ser�o cada a vez mais alienados e as crian�as tolhidas no seu desenvolvimento. Podemos ver, por detr�s dessas posi��es, discuss�es filos�ficas sobre a rela��o humem-cultura ( a m�quina sendo um objeto cultural por excel�ncia, em quanto o homem � parte da natureza). Podemos ver tamb�m quest�es te�ricas sobre a maneira de melhor se aprender( a rela��o humana � fundamental ou pode ser substitu�da?). � claro que caricaturamos um pouco o quadro: as posi��es, em conta argumentos de uns e de outros. Como acontecem em geral com otimistas e pessimistas, seus argumentos s�o complementares e ao af� dos primeiros � necess�rio o ceticismo dos segundos. Em resumo, o computador � um instrumento din�mico e deve ser empregado exatamente por causa desse dinamismo. E adiantamos aqui uma critica a muitos programas que vimos: neles, o computador se limita a dizer ao aluno se a sua resposta est� certas ou errada. E realmente uma pena limitar o seu emprego a esta fun��o porque, ai sim, ele n�o leva vantagem alguma sobre outros instrumentos. Precisamos ir mas al�m e entreg�-lo quando um erro de l�gica que pode ser apontado e trabalhado. � por isso que ensinar datas hist�ricas n�o � bem assunto para computador, enquanto ensinar forma��o de palavras, resolu��es de equa��es pode ser enriquecido com sua utiliza��o. R�dio O r�dio nasce no per�odo de efervesc�ncia mundial. � imediatamente reconhecido com um meio de comunica��o eficiente. Muito mais do que os conhecidos ate aquele momento. A informa��o atrav�s das ondas consegue um alcance imediato extraordin�rio, limitado apenas pela potencia da emissora. Desde dos fim XIX, a gerencia da opini�o percorreu os meios de comunica��o. O radio evoluiu seguindo pautas comerciais e pol�ticas. A primeira emiss�o radiof�nica em n�vel mundial, em nosso pais, realizou-se em Buenos Aires, em 27 de Agosto de 1920. Em 20 de Novembro do mesmo ano os EUA fizeram sua primeira transmiss�o. Em 1922, Fran�a e Inglaterra come�aram suas emiss�es radiof�nicas. Desde 1915, vinham se realizando experi�ncias radiof�nicas n�osistem�ticas. Pedro de Paoli (1945) a nota que em 12 de Julho de 1917 o estado expediu o primeiro decreto sobre o uso radiof�nico, que confere ao minist�rio da marinha as mar�timas. Esta decis�o se efetuou devido �s denuncias recebidas sobre as transmiss�es de segredos militares do nosso pais para a Alemanha, via radio, durante a primeira guerra mundial. As emiss�es de r�dio anteriores a 1920 eram muito limitadas e de car�ter fechado. A radiodifus�o � um desenvolvimento da radiotelefonia, produto da telefonia e da telegrafia.No caso da radiotelefonia, emissor e receptor se conhecem, est�o dentro do mesmo circuito. Estabelecem entre si uma comunica��o bidirecional, ambos desenvolvem com sua m�tua participa��o um texto e s�o ao mesmo tempo emissor e receptor. A radiodifus�o, ao contrario � e como veremos mais adiante � � aberta, dirige-se a um publico massivo, an�nimo e heterog�neo, e � al�m disso unidirecional. O r�dio-ouvinte n�o pode se comunicar com o emissor radiof�nico pelo mesmo meio, mas pelo telefone, por carta ou aproximando-se da emissora, o que n�o � muito freq�ente. Al�m disso s�o poucos os est�dios radiof�nicos que admitem o ingresso de publico por raz�es de espa�o f�sico ou por decis�o da produ��o de programas. Essas caracter�sticas aqui acabamos de aludir se referem ao radio do nosso cotidiano, o que conhecemos e experimentamos hoje. Mas n�o era exatamente esta a realidade dos primeiros
receptores: os r�dios de galena (logo substitu�dos pelos da v�lvula) n�o tinham alto-falante; os ouvintes escutavam por meio de fones, com o que a emiss�o era capitada por uma pessoa por vez (os ouvintes passavam entre si os fones escutando cada um uns momentos). Estes receptores n�o requeriam energia el�trica, n�o era poss�vel mudar o volume do som e n�o tinham dial. A tecnologia dos receptores el�tricos � v�lvula foi incorporada pelo mercado em meados da d�cada de 1920. O r�dio adquire ent�o suas atuais caracter�sticas: mudan�a de volume, dial e alto-falantes; a recep��o deixa de ser pessoal e � compartilhada, e adequadamente comandada pelo grupo familiar. # ## ## %# '# ,# ;# <# [# �# �# = > 1 2 > J L M ## �# 2
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