Estudo - A Visao Do Automovel No Futuro

  • May 2020
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  • Words: 1,158
  • Pages: 3
4. A visão do automóvel no futuro O lugar do automóvel no futuro Daqui a dez anos haverá tantos ou até mais automóveis do que hoje em dia? 44 %

França

43 %

39 %

Alemanha

41 %

15 %

47 %

Reino Unido

44 %

41 %

Itália

46 % 55 %

Espanha

35 %

50 %

Portugal

10 % 3 %

37 %

5% 8% 1%

11 %

2%

9% 1% 9% 4%

I Concorda plenamente I Concorda I Concorda pouco I Não concorda nada

Apesar das ameaças que pesam sobre o petróleo e de uma sensibilidade ambiental acrescida, o lugar do automóvel não é considerado como

susceptível de ser posto em causa. Praticamente ninguém imagina uma diminuição do número de automóveis a longo prazo. Os automobilistas

espanhóis e portugueses mostram-se os mais optimistas, sendo os alemães os mais pessimistas.

As energias alternativas Daqui a dez anos existirão soluções eficazes para substituir os motores a gasolina? 25 %

França

26 %

Alemanha Reino Unido

53 % 48 %

20 %

22 % 3 % 51 %

30 %

Portugal

21 % 3 %

50 %

28 %

Espanha

22 % 4 %

56 % 25 %

Itália

18 % 4 %

58 %

19 %

2%

10 %

2%

I Concorda plenamente I Concorda I Concorda pouco I Não concorda nada

Esta visão optimista quanto à manutenção do lugar do automóvel no futuro explica-se

também pela ausência quase total da preocupação em matéria de solução alternativa ao motor

a gasolina, e isto no conjunto dos países.

47

Os construtores automóveis desenvolvem esforços suficientes para criarem motores que utilizem energias alternativas 8%

França

28 %

34 %

11 %

Alemanha

33 %

14 %

Reino Unido 10 %

Itália

22 % 39 %

30 %

15 %

36 % 33 %

15 %

Portugal

34 %

32 %

13 %

Espanha

30 %

24 % 39 %

35 %

15 %

38 %

12 %

I Concorda plenamente I Concorda I Concorda pouco I Não concorda nada

No entanto, os esforços dos construtores em matéria de pesquisa de soluções de substituição dos combustíveis de origem petrolífera são considerados insuficientes pela

maioria. Existe manifestamente, neste aspecto, um défice de imagem dos construtores de automóveis, uma falta de visibilidade das suas acções e, portanto, uma certa vulnerabilidade

face à eventual chegada de novos intervenientes susceptíveis de criarem tecnologias inéditas. A priori, não é dos construtores que se espera a inovação tecnológica.

Na sua opinião, daqui a dez anos, a maioria dos automóveis funcionarão: França

Alemanha

Reino Unido

Itália

Espanha

Portugal

2% 2%

5% 1%

6% 4%

4% 4%

2% 5%

1% 2%

Somente a biocombustíveis Somente a gás Com um motor exclusivamente eléctrico

12 % 7%

8% 14 % 6%

11 % 2% 4%

8% 8% 5%

15 % 1% 4%

13 % 4% 12 %

Com um motor a hidrogénio Mistura de gasolina (ou gasóleo) e biocombustíveis

8% 12 %

7% 10 %

2% 19 %

17 % 15 %

6% 12 %

10 % 8%

22 % 35 % 100 %

19 % 30 % 100 %

17 % 35 % 100 %

20 % 21 % 100 %

28 % 29 % 100 %

31 % 19 % 100 %

Somente a gasolina Somente a gasóleo

Com um motor híbrido Não faz ideia

Esta falta de visibilidade e incerteza, manifesta-se também relativamente ao tipo de solução técnica susceptível de emergir. A prazo, nenhuma parece claramente susceptível de se impor.

48

Os motores híbridos (nomeadamente em Portugal e em Espanha) e os biocombustíveis – isolados ou misturados com os combustíveis resultantes do petróleo, ocupam os primeiros lugares

das alternativas equacionadas. Note-se que o hidrogénio (provavelmente por razões históricas) é bastante citado pelos italianos e o gás pelos alemães.

Pensa que o seu próximo automóvel será? França

Alemanha

Reino Unido

Itália

Espanha

Portugal

9% 19 %

22 % 5%

35 % 18 %

15 % 15 %

11 % 18 %

13 % 12 %

Somente a biocombustíveis Somente a gás

3% 1%

1% 9%

1% 1%

2% 12 %

9% 1%

9% 4%

Com um motor exclusivamente eléctrico Com um motor a hidrogénio

2% 2%

1% 2%

-

1% 4%

1% 2%

2% 1%

7% 14 % 43 % 100 %

4% 8% 48 % 100 %

4% 3% 38 % 100 %

12 % 12 % 27 % 100 %

7% 17 % 34 % 100 %

8% 16 % 35 % 100 %

Somente a gasolina Somente a gasóleo

Mistura de gasolina (ou gasóleo) e biocombustíveis Com um motor híbrido Não faz ideia

Pesa já uma forte incerteza sobre a motorização do próximo veículo, parecendo os motores híbridos (para os italianos, portugueses e espanhóis) ou os biocombustíveis em posição de constituírem alternativas credíveis.

Os britânicos são os únicos que não equacionam nenhuma outra energia que não seja a gasolina ou o gasóleo, por enquanto. Surge uma vez mais um factor de vulnerabilidade dos construtores e

teme-se um eventual imobilismo nos automobilistas (uma vez que alguns poderiam ser tentados a esperar pela emergência de uma solução técnica antes de renovarem o seu veículo).

Na sua opinião, das energias passíveis de serem utilizadas num automóvel, qual é a menos poluente? • Em primeiro lugar • Em primeiro lugar + segundo lugar França 47 %

Alemanha 26 %

Reino Unido 39 %

Itália 36 %

Espanha 46 %

Portugal 46 %

Biocombustíveis

70 % 23 % 45 % 18 %

47 % 40 % 55 % 10 %

57 % 19 % 39 % 21 %

61 % 39 % 63 % 12 %

69 % 23 % 45 % 19 %

59 % 27 % 50 % 11 %

Motor híbrido

43 % 7%

28 % 7%

50 % 15 %

33 % 5%

45 % 8%

28 % 7%

Gás

23 % 2%

20 % 14 %

35 % 3%

13 % 5%

27 % 2%

21 % 5%

Gasóleo

10 % 2%

36 % 1%

9% 1%

20 % 3%

6% 2%

22 % 2%

Gasolina

6% 1%

6% 3%

6% 2%

6% 1%

5% 1%

5% 1%

3%

9%

5%

4%

4%

5%

Electricidade Hidrogénio

Se os motores eléctricos, os motores a hidrogénio e os biocombustíveis são consideradas as soluções menos poluentes, as preferências diferem

muito de um país para o outro. O motor eléctrico vence claramente em França e em Espanha, mas menos no Reino Unido e em Portugal.

Em Itália, surge ligeiramente atrás do hidrogénio, sendo esta última solução privilegiada na Alemanha.

Resumo Não existe, portanto, uma real inquietação quanto ao futuro do automóvel, nem quanto à possibilidade de ver emergir uma solução tecnológica alternativa aos combustíveis derivados do petróleo. Mas uma falta de visibilidade, tanto das tecnologias alternativas susceptíveis de serem desenvolvidas pela acção dos construtores de automóveis, parece poder, por um lado, enfraquecer a posição destes últimos, vulnerabilizá-los e, por outro lado, conduzir a um certo imobilismo dos consumidores.

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