Eletricista Montador_interpretacao De Projetos Eletricos

  • June 2020
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ELETRICISTA MONTADOR INTERPRETAÇÃO DE PROJETOS ELÉTRICOS

INTERPRETAÇÃO DE PROJETOS ELÉTRICOS

1

© PETROBRAS – Petróleo Brasileiro S.A. Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610, de 19.2.1998. É proibida a reprodução total ou parcial, por quaisquer meios, bem como a produção de apostilas, sem autorização prévia, por escrito, da Petróleo Brasileiro S.A. – PETROBRAS. Direitos exclusivos da PETROBRAS – Petróleo Brasileiro S.A.

BADIA, José Octavio e DUTRA FILHO, Getulio Delano Interpretação de Projetos Elétricos / CEFET-RS. Pelotas, 2008. 38P.:24il.

PETROBRAS – Petróleo Brasileiro S.A. Av. Almirante Barroso, 81 – 17º andar – Centro CEP: 20030-003 – Rio de Janeiro – RJ – Brasil

2

ÍNDICE UNIDADE I .............................................................................................................................................. 7 1.1 Simbologia para condutores, cabos e eletrodutos......................................................................... 7 1.2 Simbologia para tomadas .............................................................................................................. 7 1.3 Simbologia para cargas específicas ou especiais ......................................................................... 8 1.4 Simbologia para circuitos de iluminação ....................................................................................... 8 1.5 Simbologia para interruptores........................................................................................................ 9 1.6 Simbologias outras ........................................................................................................................ 9 UNIDADE II ............................................................................................................................................ 10 UNIDADE III ........................................................................................................................................... 12 3.1 Simbologias Gráficas Segundo ABNT, DIN, ANSI, IEC .............................................................. 12 3.2 Simbologia literal conforme IEC 113.2 e NBR 5280.................................................................... 20 UNIDADE IV ........................................................................................................................................... 22 4.1 Introdução .................................................................................................................................... 22 4.2 O Esquema Elétrico Unifilar E Multifilar ....................................................................................... 23 4.2.1 Exemplos de Esquemas Elétricos no Modo Unifilar e Multifilar ........................................... 23 UNIDADE V ............................................................................................................................................ 27 5.1 Introdução .................................................................................................................................... 27 5.2 O Esquema Elétrico Unifilar e Multifilar ....................................................................................... 29 5.2.1 Exemplos de Esquemas Elétricos Industriais. ..................................................................... 29 BIBLIOGRAFIA....................................................................................................................................... 37

3

LISTA DE FIGURAS Figura 1.1 – Simbologia para condutores, cabos e eletrodutos............................................................... 7 Figura 1.2 – Simbologia para tomadas .................................................................................................... 7 Figura 1.3 – Simbologia para cargas especificas ou especiais ............................................................... 8 Figura 1.4 – Simbologia para circuitos de iluminação.............................................................................. 8 Figura 1.5 – Simbologia para interruptores .............................................................................................. 9 Figura 1.6 – Simbologia para interruptores (continuação) ....................................................................... 9 Figura 1.7 – Simbologias outras............................................................................................................... 9 Figura 4.1 – Instalação em conduto ....................................................................................................... 23 Figura 4.2 - Exemplo 1: Esquema de ligação no modo multifilar........................................................... 23 Figura 4.3 - Exemplo 1: Esquema de ligação no modo unifilar ............................................................. 23 Figura 4.5 - Exemplo 2: Esquema de ligação no modo unifilar ............................................................. 24 Figura 4.6 - Exemplo 2: Esquema de ligação no modo multifilar........................................................... 24 Figura 4.7 - Exemplo 3: Esquema no modo unifilar. .............................................................................. 25 Figura 4.8 - Exemplo 3: Esquema no modo multifilar. ........................................................................... 25 Figura 4.9 – Exemplo 4: Piso inferior ..................................................................................................... 26 Figura 4.10 – Exemplo 4: Piso Superior ................................................................................................ 26 Figura 5.1 - Entrada de alimentaçao de um ccm no modo multifilar...................................................... 29 Figura 5.2 - Entrada de alimentaçao de um ccm no modo unifilar ........................................................ 30 Figura 5.3 - Esquema de força no modo multifilar ................................................................................. 31 Figura 5.4 - Esquema de força no modo unifilar .................................................................................... 32 Figura 5.5- Esquema de comando de uma chave de partida soft-starter............................................. 33 Figura 5.6 – Esquemas de comando cahve de partida y-d e partida direta .......................................... 34 Figura 5.7 – Lay-out da disposições dos dispositivos de um ccm ......................................................... 35 Figura 5.8 – Descrição de materiais de um CCM .................................................................................. 36

4

LISTA DE TABELAS Tabela 3.1 - Grandezas elétricas fundamentais .................................................................................... 12 Tabela 3.2 - Condutores, fios, cabos e linhas interligadas. ................................................................... 13 Tabela 3.3 – Símbolos de uso geral....................................................................................................... 14 Tabela 3.4 – Elementos de comando .................................................................................................... 15 Tabela 3.5 - Bobinas de comando e relés ............................................................................................. 16 Tabela 3.6 - Contatos e peças de contatos, com comandos diversos .................................................. 17 Tabela 3.7 - Dispositivos de comando e de proteção ............................................................................ 18 Tabela 3.8 - Componentes de circuitos ................................................................................................. 19 Tabela 3.9 – Componentes de Circuito.................................................................................................. 20 Tabela 3.10 – Simbologia Literal............................................................................................................ 21

5

APRESENTAÇÃO Um aspecto muito importante para os profissionais de montagem, construção, execução de plantas industriais, seja qual for o segmento industrial, é a de interpretar o projeto a partir de suas simbologias. O projetista industrial usa várias simbologias para identificar de maneira mais simplificada os vários dispositivos, equipamentos e material usados para a execução do projeto. Os símbolos são constituídos basicamente por letras e/ou desenhos no qual representam distintamente cada elemento usado para a construção da obra segundo o projeto da planta industrial. Os símbolos que identificam os dispositivos através de uma letra do nosso alfabeto são chamados de símbolos literais, já a simbologia que utiliza desenhos para identificar os dispositivos são chamados de símbolos gráficos. Um mesmo dispositivo pode ser identificado através de um símbolo literal como também por um símbolo gráfico. Isso se faz necessário quando há representações do mesmo dispositivo em pranchas diferentes, com parte do mesmo com funções distintas no funcionamento lógico do projeto elétrico, no qual será visto com um exemplo de um projeto de CCM. Através do uso das simbologias uma planta de um projeto industrial pode ser mais facilmente interpretada por distintos indivíduos que irão, de uma maneira ou outra, participar na execução, construção e montagem da obra, seja ele um engenheiro ou um montador industrial, sem que gere dúvidas a respeito do projeto. A simbologia usada por um projetista é definida por um órgão regulamentador, para que seja utilizado a mesma simbologia por todos projetistas, para que não seja gerada uma série de símbolos independentes por cada um dos mesmos, para o mesmo dispositivo, ou seja, não haveria padronização. Os símbolos utilizados no Brasil são padronizados e regulamentados pela ABNT, porém, como um mesmo projeto pode ter cada etapa feita em um país distinto (efeito da globalização), há o uso de uma outra simbologia, definida por outro órgão regulamentador, para que haja uma troca de informações entre os projetistas sem que venha a gerar desconformidades na interpretação de cada etapa do projeto, pelos mesmos. Nas tabelas que seguem abaixo são mostradas as simbologias literais e gráficas mais utilizadas nos projetos elétricos e pelos principais órgãos regulamentadores, como DIN, ABNT, IEC e ANSI.

6

I – SIMBOLOGIA ELÉTRICA APLICADA A ESQUEMAS ELÉTRICOS EM CIRCUITOS DE ILUMINAÇÃO E TOMADAS 1.1 Simbologia para condutores, cabos e eletrodutos

Um condutor fase dentro de um eletroduto

Um condutor neutro dentro de um eletroduto 1 condutor neutro, 3 condutores fase e 1 condutor terra dentro de um eletroduto

Um condutor terra dentro de um eletroduto

5 x # 6 mm²

Um condutor retorno dentro de um eletroduto

Φ = 32 mm

1 condutor neutro, com área de 6 mm² 3 condutores fase, com área de 6 mm² e 1 condutor terra, com área de 6 mm², todos dentro de um eletroduto com diâmetro de 32 mm (1 1/4 ")

Eletroduto embutido no teto ou na parede

Eletroduto embutido no piso

Cabo coaxial

Eletroduto flexivel

Cabo blindado

Cabo com blindagem aterrada

Figura 1.1 – Simbologia para condutores, cabos e eletrodutos

1.2 Simbologia para tomadas 300 W Ckt nº

Tomada comum, instalada a 25 cm do piso acabado

600 W Ckt nº

Tomada especial (cozinha, área de serviço), instalada a 25 cm do piso acabado

300 W Ckt nº

Tomada comum, instalada a 125 cm do piso acabado

600 W Ckt nº

Tomada especial (cozinha, área de serviço), instalada a 125 cm do piso acabado

300 W Ckt nº

Tomada comum, instalada a 200 cm do piso acabado

600 W Ckt nº

Tomada especial (cozinha, área de serviço), instalada a 200 cm do piso acabado

Figura 1.2 – Simbologia para tomadas

7

1.3 Simbologia para cargas específicas ou especiais 5 kW

Carga especial, com potência de 5 kW.

Ckt nº Figura 1.3 – Simbologia para cargas especificas ou especiais

1.4 Simbologia para circuitos de iluminação

100 W Ckt nº

100 W Ckt nº

2 x 40 W Ckt nº

Ponto de luz incandescente ou fluorecente eletrônica de 100 W, no teto.

100 W Ckt nº

Ponto de luz incandescente ou fluorecente eletrônica de 100 W, embutido no teto.

Ponto de luz incandescente ou fluorecente eletrônica de 100 W, na parede (arandela).

2 x 40 W

Ponto de luz fluorescente de 2 x 40 W, no teto.

Ckt nº

Figura 1.4 – Simbologia para circuitos de iluminação

8

Ponto de luz fluorescente de 2 x 40 W, embutido no teto.

1.5 Simbologia para interruptores

S

2S Interruptor simples de uma seção

S3 Interruptor simples de duas seções

Interruptor three-way (paralelo)

100 W

CR

Ckt nº

S4

3S + 2S3 + S4

Interruptor four-way (paralelo múltiplo)

3 Interruptores simples, 2 three-way, 1 four-way, instalados na mesma caixa

Luminária com Controle remoto dimerizado

Figura 1.5 – Simbologia para interruptores

Interruptor simples

Interruptor three-way

Interruptor four-way

Figura 1.6 – Simbologia para interruptores (continuação)

1.6 Simbologias outras

Caixa de passagem

M

Minuteria

Circuito que sobe

Disjuntor

Circuito que desce

ou

Fusível

Figura 1.7 – Simbologias outras

9

Foto célula

Circuito que passa

Chave

II – PRINCIPAIS ÓRGÃOS NORMATIZADORES DO SETOR ELÉTRICO ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas: atua em todas as áreas técnicas do país. Os textos das normas são adotados pelos órgãos governamentais (federais, estaduais e municipais) e pelas firmas. Compõe-se de normas: NB, TB (terminologia), SB (simbologia), EB (especificação), MB (método de ensaio) e PB (padronização); ANSI – American National Standards Institute: instituto de normas dos Estados Unidos que publica recomendações e normas em praticamente todas as áreas técnicas. Na área dos dispositivos de comando de baixa tensão, tem adotado freqüentemente especificações da UL e da NEMA; BS – Britsh Standard: normas técnicas da Grã Bretanha, já em grande parte adaptadas a IEC; CEE – International Comission on Rules of the Approval of Electrical Equipment: especificações internacionais destinadas sobretudo ao material de instalação; CEMA – Canadian Electric Manufactures Association: associação canadense dos fabricantes de material elétrico; CSA – Canadian Standards Association: Entidade canadense de normas técnicas que publica as normas e concede certificado de conformidade; DEMKO – Denmarks Elektriske Materielkontrol: Autoridade Dinamarquesa de controle dos materiais elétricos e que publica normas e concede certificados de conformidade. DIN – Deutsche Industrie Normen: Associação de normas industriais alemãs. Suas publicações são devidamente coordenadas com as da VDE; IEC – International Eletrotechical Comission: Comissão formada por representantes de todos os paises industrializados. As recomendações do IEC, publicadas por esta comissão, são normalmente adotadas na íntegra pelos diversos paises ou, em outros casos, está se processando uma aproximação das normas nacionais ao texto destas internacionais; KEMA – Kenring van Elektrotechnische Materialen: Associação holandesa de ensaio de materiais elétricos; NEMA – National Electrical Manufactures Association: Associação americana dos fabricantes de materiais elétricos; ÖVE – Österreichischer Verband für Elektrotechnik: associação austriaca de normas técnicas, cujas determinações geralmente coincidem com as do IEC e VDE; SEM – Svensk Standard: Associação sueca de normas técnicas;

10

UL – Underwriters’ Laboratories Inc.: Entidade nacional de ensaio da área de proteção contra incêndio, nos Estados Unidos, que entre outras coisas, realiza ensaios de equipamentos elétricos e publica as suas prescrições; UTE – Union Tecnique de l’electricite: Associação francesa de normas técnicas; VDE – Verband Deutscher Elektrotechniker: Associação de normas alemãs que publica normas e recomendações da área de eletricidade.

11

III – SIMBOLOGIA ELÉTRICA APLICADA A ESQUEMAS ELÉTRICOS EM GERAL 3.1 Simbologias Gráficas Segundo ABNT, DIN, ANSI, IEC Tabela 3.1 - Grandezas elétricas fundamentais

Nº 1 2 3 4 5

Significado Tensão contínua Tensão alternada

ABNT

DIN

ANSI DC AC

IEC

1~ 60 Hz

1~ 60 Hz

1Phase-2 wire60 Hz

1~ 60 Hz

1~ 60 Hz 220V

1~ 60 Hz 220V

3Phase-3 wire60 Hz-220V

1~ 60 Hz 220V

Tensão contínua e alternada Ex. de tensão alternada, monofásica, 60 Hz Ex. de tensão (220V) alternada, trifásica, 3 condutores, 60 Hz

12

Tabela 3.2 - Condutores, fios, cabos e linhas interligadas.

Nº 9 10

Significado Condutor (geral) Condutor flexível

11

Condutor de proteção

12

Cabo coaxial

13

Cabo blindado

14

Cabo com blindagem aterrada

15

Cabo com indicação do nº de condutores (3) N condutores

16 17

18

ABNT

DIN

N

ANSI

N

IEC

N

N

Grupo de condutores, mantida a seqüência Conexão elétrica dos condutores

19

Conexão fixa Conexão removível

20

Bloco terminal com 4 terminais

1 2

3

1 2

4

13

3

4

1 2

3

4

1 2

3

4

Tabela 3.3 – Símbolos de uso geral

Nº 21

Significado Var. de serviço 1- Geral 2- Contínua 3- Escalonada

22

Variável de ajuste 1- Geral 2- Contínua 3- Escalonada

24

Variável física 4- var linear 5- var ñ linear

ABNT

4

25

Terra

26

Massa

27

Polaridade positiva

28

Polaridade negativa

29

Tensão perigosa

30

Ligação em triângulo

31

Ligação em estrela

32

Ligação em estrela Neutro acessível

33

Ligação zig-zag

34

Ligação em V

5

DIN

4

14

5

ANSI

4

5

IEC

4

5

Tabela 3.4 – Elementos de comando

Nº 35 36

Significado Comando manual sem indicação de sentido Comando por pé

37

Comando por excêntrico

38

Comando por pistão

39

Comando por acúmulo de energia mec. Comando por motor

40

ABNT

DIN

ANSI

M

41 42

Sentido de deslocamento do comando (esq.) Comando c/ trava 1 – Travado 2- Livre

43

Comando engastado

44

Dispositivo temporizado Op. Direta

45

Comando desacoplado Acion. manual Comando acoplado Acion. Manual

46 47

Fecho mecânico

48

Fecho mecânico c/ disparador auxiliar

Mot

2

2

M

2

TC, TDC Fecha c/ retardo TO, TDO Abre c/ retardo

SW

15

IEC

Tabela 3.5 - Bobinas de comando e relés

Nº 49

Significado Bobina de relé (Geral)

50

Elemento de comando c/ 1 enrolamento Elemento de comando c/ 1 enrolamento

51

52 53

54 55

56

57 58

DIN

Elemento de comando c/ 1 rele de subtensão Elemento de comando c/ 1 rele de retardo ao desenergizar Elemento de comando c/ 1 rele de grande retardo Elemento de comando c/ 1 rele de operação lenta (energizando) Elemento de comando c/ 1 rele de retardo e de operação lenta Elemento de comando c/ 1 rele Polarizado Elemento de comando c/ 1 rele de remanência

59

Elemento de comando c/ 1 rele de ressonância mecânica

60

Elemento de comando c/ 1 rele Térmico

61

Elemento de comando c/ 1 rele de sobrecarga

62

ABNT

ANSI

U<

IEC

U< S

P

P

+

I>

Elemento de comando c/ 1 rele de curto-circuito

>>

16

P

I>

Tabela 3.6 - Contatos e peças de contatos, com comandos diversos

Nº 63

Significado Fechador (normalmente aberto)

64

Abridor (normalmente fechado)

65

Comutador

66

Comutador sem interrupção

67

Temporizado: No fechamento

ABNT

DIN

ANSI

Na abertura Na abertura No fechamento 68

Fechador de comando manual

69

Abridor por comando excêntrico

70

Fechador com comando por bobina

71

Fechador com comando por mecanismo Mecânico Abridor com comando por pressão

72 73

SW

Mech 1.1.1

Fechador com comando por temperatura

1.1.2

17

IEC

Tabela 3.7 - Dispositivos de comando e de proteção

Nº 74

Significado Tomada e plug

75

Fusível

76

Fusível com indicação de lado ligado à rede

77

Seccionador – Fusível tripolar

78

Lâmina ou barra de conexão reversora

79

Seccionador tripolar

80

Interruptor tripolar (sob carga)

81

Disjuntor

ABNT

DIN

ANSI

1.1.3 82

Seccionadordisjuntor

83

Contator

84

Disjuntor tripolar com relé térmico e magnético

I

18

I

IEC

Tabela 3.8 - Componentes de circuitos

Nº 85

Significado Resistor

86

Resistor com derivações

87

ABNT

DIN

Indutor, enrolamento, bobina

88

Indutor com derivações

89

Capacitor

90

Capacitor com derivações

91

Capacitor eletrolítico

92

Imã permanente

93

Diodo semicondutor

94

Diodo zener, uni e bidirecional

95

Foto resistor

96

Foto diodo

97

Foto-elemento

19

ANSI

IEC

Tabela 3.9 – Componentes de Circuito

Nº 98

Significado Gerador Hall

99

Centelhador

100

Para raios

101 102

Acumulador, bateria e pilhas Mufla terminal

103

Mufla de junção

104

Mufla com derivação

105

Mufla com dupla derivação Termopar

106

ABNT

DIN

ANSI

IEC

3.2 Simbologia literal conforme IEC 113.2 e NBR 5280 Símbolos literais para identificação de componentes em esquemas e diagramas elétricos conforme IEC 113.2 e NBR 5280.

20

Tabela 3.10 – Simbologia Literal

21

IV - ESQUEMAS ELÉTRICOS APLICADOS A CIRCUITOS DE ILUMINAÇÃO E TOMADAS 4.1 Introdução Os esquemas e diagramas das instalações elétricas industrais são representados a partir das conexões elétricas feitas através de condutores - fios, cabos ou barramentos -, entre os dispositivos e equipamentos utilizados para manobra, comando, proteção, sinalização, seccionamento, e demais dispositivos. Todos dispositivos são desenhados, segundo a simbologia normatizada, no seu estado natural desenergizado, ou, no caso de dispositivos de atuação sob ação de esforço mecânico, como, botoeiras e seccionadores manuais, no seu estado natural sem a ação do esforço mecânico. No caso de diagramas elétricos de uma subestação, QGBT ou de um CCM, o esquema unifilar simplifica dispositivos ou equipamentos elétricos de múltiplos pólos, que possuam comportamento semelhantes ou iguais sob ação de energização, como no caso dos contatos de um contator quando energizado a bobina do mesmo. Nesses caso é bastante usual indicar o sentido da corrente elétrica pelos dispositivos elétricos como também o valor da corrente que circula pelos mesmos. Num diagrama elétrico como o de circuitos de tomadas e iluminação, o diagrama unifilar simplifica a identificação do número de circuitos e condutores por circuito que estão instalados dentro de um mesmo eletroduto.

22

4.2 O Esquema Elétrico Unifilar E Multifilar 4.2.1 Exemplos de Esquemas Elétricos no Modo Unifilar e Multifilar Exemplo 1: Instalação de uma lâmpada incadescente energizada a partir de um interruptor simples

Figura 4.1 – Instalação em conduto

Figura 4.2 - Exemplo 1: Esquema de ligação no modo multifilar

Figura 4.3 - Exemplo 1: Esquema de ligação no modo unifilar

23

Exemplo 2 : Instalação de uma lâmpada incandescente energizada a partir de um interruptor simples conjugado com uma tomada 2P.

Figura 4.5 - Exemplo 2: Esquema de ligação no modo unifilar

Figura 4.6 - Exemplo 2: Esquema de ligação no modo multifilar.

24

Exemplo 3 : Instalação de duas lâmpadas fluorescentes com reatores comuns acionados por interruptor simples.

Figura 4.7 - Exemplo 3: Esquema no modo unifilar.

Figura 4.8 - Exemplo 3: Esquema no modo multifilar.

Exemplo 4 : Instalações típicas em uma residência. Planta baixa. Planta baixa de uma residência de dois pavimentos. Condutores embutidos dentro de eletroduto com indicação do circuito alimentador por numeração. Indicação do valor nominal da carga instalada do circuito de iluminação em Watts, assim como as derivações dos eletrodutos a partir das caixas de derivação instaladas no teto. Piso superior com circuitos alimentados via eletroduto localizado na lateral esquerda da escada de acesso ao segundo piso. Eletroduto de ligação via primeiro piso.

25

Figura 4.9 – Exemplo 4: Piso inferior

Figura 4.10 – Exemplo 4: Piso Superior

26

V - ESQUEMAS ELÉTRICOS APLICADOS A CIRCUITOS INDUSTRIAIS 5.1 Introdução Nos esquemas elétricos aplicados a máquinas e euipamentos ou processor industriais, como de um CCM, o esquema das chaves de partida podem ser respresentadas tanto no modo multifilar como no modo unifilar. Normalmente uma cópia do esquema elétrico fica guardado dentro do painel do CCM ou do QGBT, e, ao que se refere as chaves de partida e as cargas, os mesmos podem ser representadas no modo unifilar. Uma outra cópia, anexada ao arquivo técnico da máquina ou ao sistema completo do processo produtivo, fica arquivada no setor de engenharia e manutenção, onde os esquemas estão representadas no modo multifilar como também pode estar no modo unifilar. Os esquemas de comando sempre são representados no modo multifilar e funcional devido serem de extrema importância para a manutenção, não apenas quando da intervenção para manutenção do equipamento, mas também por questões de segurança. Por esses motivos a representação do esquema de comando deve ser fiel ao modo como está montado no painel e aos seus comandos, seja local ou remoto. A seguir temos o exemplo do esquema de um CCM, a partir da entrada da alimentação no mesmo com: os instrumentos de medição (amperímetro e voltímetro); relés supervisores (seqüência de fases e falta de fase); proteção do comando; as chaves de partida e suas cargas; exemplos de TAG’s; o comando das chaves de partida segundo a tensão dos dispositivos de manobra; as proteções em relação a faltas a terra, como por exemplo falhas de isolação das cargas. A representação dos dispositivos de comando e/ou controle, quando representados dentro de linha tracejada, indica que o mesmo está instalada em outro plano, ou seja, fora do quadro do CCM. A representação do barramento ou condutor PE indicado logo acima da régua de bornes dos conectores dos cabos de alimentação das cargas, indica que o mesmo está instalado logo atrás da régua de bornes, por trás da placa de montagem. Todos dispositivos utilizados na montagem do CCM, QGBT, subestação e demais setores de transformação, seja para manobra, proteção, conexão, controle, comando, supervisório, alarmes, etc, das cargas, devem possuir identificação por TAG. Os TAGs são etiquetas que identificam os dispositvos instalados, como, contatores, botoeiras disjuntores, fusíveis, cabos de alimentação, entre outros. A ordenação de um TAG se faz primeiramente com o símbolo literal do dispositivo, ao lado do símbolo gráfico do mesmo, depois o número do cubículo (painél) onde se encontra instalado e depois o número referente da carga que o mesmo aciona. Quando há mais de um dispositvo semelhante para a mesma carga, como os três contatores da chave Y – D, o último

27

número indica a ordem de montagem dos dispositivos. No esquema de comando os contatos auxiliares de um dispositivo possuem o mesmo TAG usado para identificação do dispositivo. Nos esquemas de força e comando de uma máquina, equipamento ou processo, os formatos das pranchas do projeto são divididos em filas (normalmente ordenadas por letras) e colunas (ordenadas por números), formando assim um sistema de coordenadas alfa - numérico. Logo abaixo do TAG de um dispositivo é indicado uma coordenada referente ao atuador ou contatos de controle, comando ou manobra, que podem ou não estarem representados na mesma prancha. Quando um dispositivo atuador (contator por exemplo) possui os contatos auxiliares representados na lógica de comando na mesma prancha, é indicado apenas as coordenadas do contato auxiliar. Porém quando os contatos auxiliares estão representados em outra prancha há a indicação da prancha e das coordenadas, assim como as coordenadas dos contatos principais.

28

5.2 O Esquema Elétrico Unifilar e Multifilar 5.2.1 Exemplos de Esquemas Elétricos Industriais.

Figura 5.1 - Entrada de alimentaçao de um ccm no modo multifilar

29

Figura 5.2 - Entrada de alimentaçao de um ccm no modo unifilar

30

Figura 5.3 - Esquema de força no modo multifilar

31

Figura 5.4 - Esquema de força no modo unifilar

32

Figura 5.5- Esquema de comando de uma chave de partida soft-starter

33

Figura 5.6 – Esquemas de comando cahve de partida y-d e partida direta

34

Figura 5.7 – Lay-out da disposições dos dispositivos de um ccm

35

Figura 5.8 – Descrição de materiais de um CCM

36

BIBLIOGRAFIA CARDÃO, Celso, Instalações elétricas, 5ª ed., Imprensa universitária/UFMG, Belo Horizonte-MG, 1975. CREDER, Hélio, Instalações elétricas, 12ª ed., Científicos editora, Rio de JaneiroRJ, 1991. SIEMENS. Aplicação dos equipamentos nas instalações elétricas industriais em baixa tensão. Apostila, 1999. LUIZ DE FARIAS, Mario, Ligação, Comando e Proteção de Motores de Indução, APO 096, CEFET –RS, 2005

37

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