Dossie De Imprensa

  • June 2020
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Raquel Coelho – Legislativas’09  dossiê de imprensa  Paredes, 22 de Setembro de 2009 

  OS QUATRO PILARES DO PROJECTO DE MUDANÇA DO PSD PARA O VALE DO SOUSA: 

CRESCIMENTO, SOLIDARIEDADE,  CONHECIMENTO E SUSTENTABILIDADE   

Raquel Coelho, a primeira mulher da lista do PSD às Legislativas pelo Distrito do Porto, é de  Paredes mas está empenhada em defender toda a Região      Colocada  em  terceiro  lugar  na  lista  do  PSD  pelo  Círculo  Eleitoral  do  Porto  à  Assembleia  da  República,  Raquel Coelho será uma das primeiras mulheres que no próximo domingo será eleita deputada. Oriunda  de Paredes e representando a Concelhia do PSD local na lista do partido pelo Distrito do Porto, promete  não esquecer o seu concelho quando se sentar no hemiciclo mas, sobretudo, promete defender toda a  Região do Vale do Sousa.    “O  Porto,  enquanto  distrito,  foi  já  o  motor  do  desenvolvimento  económico  nacional,  tendo  vindo  a  perder, por culpa da gestão ruinosa do PS, a sua influência económica, social e política no panorama  nacional”.  É  desta  premissa  que  parte  Raquel  Coelho  para  dizer  que  “o  abandono  e  a  atitude  de  desprezo e de desconsideração pelo tecido social desta região e a inexistência de efectivas e urgentes  intervenções  nos  vários  domínios  da  vida  e  do  quotidiano  das  populações,  conduziram,  de  forma  inequívoca, à presente situação de emergência social”.    Raquel Coelho sabe que nunca um partido político colocou tão alto um candidato a deputado oriundo  de Paredes, pelo que reforça a sua “convicção e determinação” em defender a Região: “partilho este  projecto de mudança e assumo este compromisso com o sentimento de servir”.    “Devo  confessar  que  senti  uma  profunda  satisfação,  um  contentamento  interior  e  até  alguma  serenidade, ao recordar‐me dos primeiros passos na vida pública e política, há precisamente 20 anos  atrás  e  todo  o  percurso  que  então  se  iniciou.  Mas  se  este  reconhecimento  poderá  traduzir  uma  avaliação  positiva  ao  meu  desempenho  nos  diferentes  cargos  políticos  e  às  provas  dadas,  traz‐me  também um forte acréscimo de responsabilidade”, diz.    Raquel  Coelho  faz  uma  avaliação  muito  negativa  da  situação  em  que  se  encontra  o  Distrito  do  Porto:  “fruto  de  um  Governo  socialista,  que  ignorou  e  desprezou  os  problemas  e  anseios  desta  região,  deparamo‐nos  com  graves  problemas  de  competitividade  e  de  posicionamento  que  é  urgente  enfrentar  e  combater.  Na  realidade,  o  investimento  público  entre  2005  e  2009,  registou  um  decréscimo na ordem dos 850 milhões de euros, o que equivale a uma quebra de 71% !!”.    E esclarece. “Se analisarmos os dez concelhos que não fazem parte do Grande Porto, onde se inclui o  Vale do Sousa e o Baixo Tâmega (Santo Tirso e Trofa, também) a gravidade da situação acentua‐se: a  estes  concelhos  é‐lhes  atribuído  10%  do  total  do  investimento  no  Distrito,  quando  a  sua  população  representa cerca de 31% do total do Distrito”.    Quanto  à  actuação  de  José  Sócrates,  Raquel  Coelho  não  tem  dúvidas:  “Como  que  num  acto  de  contrição,  vemos  o  1º  Ministro  a  pedir  desculpas  ao  País  e  às  classes  hostilizadas,  prometendo, 

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Raquel Coelho – Legislativas’09  prometendo mais e mais promessas. Mas quando se perdoar e quando tudo se encontra previamente  perdoado,  tudo  será  cinicamente  permitido.  Confrontando  com  a  total  indiferença  deste  Governo,  perante  o  crescente  empobrecimento,  o  Porto  e  a  região  em  particular  foram  vítimas  de  atrasos  inqualificáveis na execução do QREN, num exemplo irrefutável de desprezo pelo Norte”.   

O PSD E RAQUEL COELHO TÊM, CONTUDO, PROPOSTA PARA LEVAR AO  PARLAMENTO, ASSENTANDO EM QUATRO PILARES FUNDAMENTAIS:       

‐ Crescimento, Solidariedade, Conhecimento e Sustentabilidade.  1) “O crescimento económico que decorrerá naturalmente de uma maior competitividade, será  promotor  do  crescimento  da  oferta  de  emprego  e  da  justiça  redistributiva.  A  valorização  do  território  na  vertente  sócio‐económica  passa  por  uma  política  e  estratégia  que  fomentem  o  empreendedorismo  e  as  PME’s  da  região,  com  recursos  humanos  qualificados  e  capacitados  para  a  gestão  competitiva  e  concorrencial  assegurando  a  diferença  pela  excelência  dos  seus  produtos e pela criação de elementos distintivos, pela qualidade e inovação. Nesta vertente,  julgo  de  primordial  importância  a  aposta  na  formação  académica  e  técnica,  desenvolvendo  políticas  de  combate  ao  abandono  escolar,  sensibilizando  jovens  e  as  suas  famílias  para  a  frequência  da  escola,  e  para  a  efectiva  necessidade  de  formação  e  actualização  de  conhecimento ao longo da vida. Importa promover uma cultura de iniciativa e de ambição no  crescimento  do  País,  numa  parceria  entre  as  empresas/autarquias/universidades/institutos  politécnicos,  através  da  criação  e  dinamização  e  manutenção  de  canais  de  colaboração.  As  instituições  de  ensino  superior,  e  temos  na  Região  Norte  e  no  Vale  do  Sousa,  exemplos  dignificantes  –  Universidade  do  Porto;  CESPU,  deverão  assumir‐se  como  uma  componente  fundamental  da  política  de  inovação,  estabelecendo  parcerias  com  as  empresas  locais,  visando a rentabilização da produção científica na actividade económica global”. 

  2) Solidariedade.  “Como  social‐democrata  e  defensora  da  matriz  humanista  que  orienta  o  PSD,  serei uma voz viva no exercício das funções parlamentares em defesa de uma sociedade mais  solidária,  justa  e  que  se  reveja  em  igualdade  de  oportunidades.  Muitas  são  as  famílias  em  situação precária mo nosso distrito, mas a Região do Vale do Sousa e Tâmega é referenciada  pela  Rede  Europeia  Anti‐Pobreza,  como  a  mais  pobre  do  País,  de  acordo  com  um  estudo  recentemente realizado por esta organização. Em Baião, por exemplo, a taxa de desemprego  atinge 21% e em Santo Tirso ronda os 18%. O índice do poder de compra concelhio per capita  –  em  15  concelhos  dos  18  que  integram  o  distrito  –  apresenta  valores  abaixo  do  índice  nacional”.    “O PSD, ganhando as eleições, criará um Fundo de Emergência Social, para intervenção directa  nesta situação, a par de medidas concretas como por exemplo, propor a extensão, com cariz  assumidamente  excepcional  e  temporário  do  período  de  concessão  do  subsídio  de  desemprego  e  propor  o  aprofundamento  do  quadro  de  apoio  do  Estado  ao  Sector  Social  privado  e  promover  cooperação  com  Associações  Empresariais,  para  desempregados  designadamente  os  jovens,  e  de  formação  no  emprego  para  as  empresas  industriais,  com  redução de actividade, promovido pelo IEFP, visando a transição entre a escola (universidade)  e o 1º emprego. Estas políticas deverão ser integradas com outras no âmbito da saúde e da  segurança, enumeradas no programa de Governo do PSD”.      3) Conhecimento. “Tive já oportunidade de referir o papel fundamental das instituições de ensino  superior na definição de uma política de inovação. No porto – Distrito – estão sedeados a maior 

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Raquel Coelho – Legislativas’09  Universidade  e  o  maior  Politécnico  do  país,  assim  como  algumas  instituições  de  investigação  científica de relevada importância e incontornável referência científica nacional e internacional.  Também no vale do Sousa está instalada a CESPU, em Felgueiras um Pólo do Politécnico”.    “Estas  instituições,  produtoras  de  conhecimento  e  de  potencial  científico  e  tecnológico,  deverão assumir também o papel de agentes de desenvolvimento. A resposta às necessidades  educativas  desta  Região  em  particular,  tem  um  exemplo  paradigmático  no  concelho  de  Paredes, que alvo de referência elogiosa pelo Presidente da República é agora contestado pelo  candidato do Partido Socialista, que sabe de antemão e melhor que ninguém que nada poderá  fazer para inverter um processo que é por si só e em si mesmo irreversível”.    4) Sustentabilidade.  “Em  matéria  de  sustentabilidade,  entendo  que  as  autarquias  terão  que  ter  um  papel  fundamental  e  determinante  na  prossecução  das  necessidades  e  interesses  das  populações  que  servem,  sendo  nosso  propósito  a  viabilização  de  um  novo  referendo,  entendido  como  instrumento  de  democracia  participativa,  visando  a  instituição  das  regiões  administrativas consagradas desde 1976 na Constituição da República, as quais coordenarão a  nível  regional  as  políticas  públicas  e  promoverão  as  necessárias  dinâmicas  de  desenvolvimento económico e social”.    “Ao que à rede viária e acessibilidades rodoviárias diz respeito, a política do actual Governo  para  o  Distrito  e  para  a  nossa  região  foi  um  fracasso  total,  suspendendo  uns  processos  e  atrasando  outros.  Em  2009,  ficou  preparado  um  plano  sustentado  em  adiantada  fase  de  projectos, que incluía várias intervenções de relevo e que até agora não foram lançadas.  A destacar:    ‐ Alargamento do nó de Francos e da Ponte de Leça no UC1  ‐ O IC 35 entre Penafiel e Entre‐os‐Rios  ‐ As medidas de minimização acústica na VCI  ‐ A variante à EN 211 entre Quinta e Mosteiro  ‐ A beneficiação na EN 106  ‐ A beneficiação EN 12 (circunvalação)  ‐ A beneficiação na EN 15 Paredes‐Penafiel  ‐ A beneficiação da ER 319 – Cristelo‐Baltar    Estas  obras  tinham  já  projectos  e  estudos  em  fase  adiantada  em  2005  e  encontram‐se  profundamente retardadas:    ‐ Obra da EN 321‐2 (entre Baião e a Ponte de Ermida)  ‐ Variante à EN 14 (entre Maia e Famalicão prolongando a Via Norte).    Pelo  exposto,  e  pelo  conhecimento  que  tenho  desta  Região,  estou  convicta  que  os  deputados  do  Porto,  pelo  PSD,  lutarão  por  uma  política  de  verdade  na  prossecução  e  defesa  desta  causa  que  nos  une, com o entusiasmo e determinação que nos anima.”    Raquel  Coelho  será  um  importante  elemento  de  ligação  do  Distrito  do  Porto,  da  Região  do  Vale  do  Sousa e, em particular, de Paredes, à Assembleia da República e espera, com Celso Ferreira, presidente  e  candidato  do  PSD  à  Câmara  Municipal  de  Paredes  bem  como  com  outros  autarcas  da  Região,  desenvolver  projectos,  propostas  e  acções  que  complementem  o  excelente  trabalho  que  o  PSD  tem  vindo a fazer ao nível autárquico ao longo dos anos.       

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