Dissertacao

  • November 2019
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INTRODUÇÃO Um dos aspectos que motivou minha pesquisa foram os anos de trabalho com adolescentes na tentativa de tornar mais e mais atraente e interessante para eles com certa significação o ensino de química, fugindo daquele paradigma das ciências exatas: são chatas, desinteressantes e que geralmente trazem mais dúvidas que efetivo conhecimento e aprendizado para o aluno, haja vista que a cada ano, parece crescer o desinteresse e desestímulo dos alunos do ensino médio no estudo dessas disciplinas, levando cada vez mais alunos em séries terminais, optarem por áreas diversas de estudos posteriores, nem sempre de acordo com seus interesses pessoais, vocacional, profissional etc. Desta forma é profundamente interessante o trabalho com projetos no ambiente escolar de modo a envolver o aluno no aprendizado de conceitos, tomando como base projetos interdisciplinares, que possam servir como ponte de ligação entre o aprendizado do aluno é o mundo social, econômico e até mesmo psicológico em que ele está envolvido. Mas sim apenas no aspecto em que, qual o caminho a seguir para se libertar do estudo e reencontro futuro com a Química no seu processo de formação profissional, isto tem sido algo inquietante e em muitos aspectos frustrantes para mim enquanto professor de química. Realidade esta que faz com que até mesmo nos cursos de graduação, basicamente de Licenciatura em Química o número de estudantes interessados se reduz, drástica e fortemente a cada ano, a cada novo ciclo. Qual a razão que leva a essa fuga? Será que isso não vem desde os primórdios de como a Química é e como deveria ser trabalhada no ensino médio? Essas questões vão de encontro às minhas inquietações que originaram os primeiros momentos de dúvidas e a um auto questionamento de qual o melhor caminho para ensinar Química? Será que existe um caminho ideal? Ou próximo disso?. Pois ao longo de minha curta carreira como Professor da rede particular de ensino e da rede de ensino à distância (8 anos), essas dúvidas têm se feito presente de forma crescente e levando-me a um sentimento de frustração que acabaram por culminar com esse trabalho de pesquisa, buscando a partir de um tema social gerador (alcoolismo), desenvolver o trabalho de pesquisa. De acordo com (Kátia et al, 1999):

“A introdução ao ensino da química orgânica é normalmente apresentada como sendo uma parte da química relacionado à vida, tendo como ponto central, o átomo de carbono, e com funções e reações específicas. A abordagem tradicional privilegia a nomenclatura, as classificações e as reações, causando uma grande confusão ao aluno, que assim utiliza principalmente, a memorização como instrumento para posterior avaliação”.

Isso vêm de encontro às minhas próprias dúvidas de como trabalhar com o ensino de química, para que este passe a ter um significado real para o aluno e mostre a este o quanto ela está presente e faz parte do seu dia—a-dia e de sua vida como um todo. Nos últimos anos, em um mundo cada vez mais globalizado e interligado, a preocupação com um ensino mais integrado e interligado ao mundo real do aluno, mais e mais ganha destaque nos debates educacionais, orientando a construção e a concretização das propostas curriculares. Dentre elas, podemos situar a reforma do Ensino Médio. Os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (PCNEM), um dos braços da reforma e objeto de estudo e análise deste trabalho, apresentam como eixo central a utilização de um tema social de real importância como o embasamento para buscar a integração, socialização e contextualização. Uma das formas se buscar trabalhar e desenvolver esse processo é a utilização de projetos na escola que possam, efetivamente, envolver o aluno, para que esse processo seja mais positivo e menos doloroso para o professor e para o aluno. Foram realizados ciclos de debates, estabelecidos em seminários regionais, de outubro de 2004 a março de 2005, com o intuito de consolidar um procedimento educacional que promova o melhoramento da qualidade do ensino médio oferecido no país. De acordo com o Ministro da Educação, Tarso Genro: “É o ano da qualidade do ensino na educação básica e com foco no ensino médio, que é a base para um bom desempenho, futuramente, no ensino superior”. A contextualização do aprendizado e a interdisciplinaridade das matérias serão prioridades da reforma curricular do ensino médio em 2005. Os seminários

objetivaram a releitura dos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, com estudos, críticas e sugestões. Com o objetivo principal de tentar promover uma verdadeira mudança em todo o processo ensino-aprendizagem no ensino médio, pois da forma como vêm ocorrendo em desconformidade com os PCNs e LDBs está levando a um lento processo de falecimento do ensino de ciências exatas no ensino médio. O ensino médio possui uma estimativa de 16 mil escolas públicas e privadas, 500 mil professores e nove milhões de alunos. O MEC (Ministério de Educação e Cultura), através de políticas públicas, pretende ter como eixo condutor dois grandes desafios que são: a melhoria e a ampliação do atendimento escolar e a universalização do ensino. Além disso, com as novas orientações curriculares, a expectativa é de consolidar o currículo a partir do aluno considerado sujeito da aprendizagem, envolvendo toda a cultura letrada e adquirida, no seu desenvolvimento pleno e na construção contínua de seu conhecimento. Através das reorientações curriculares nacionais para o ensino médio, pretende-se que o ensino brasileiro corresponda às necessidades das gerações futuras, no sentido de afirmar o exercício da cidadania e a inserção no mercado de trabalho, estimulando, também a continuidade dos estudos para além do ensino médio, em cursos profissionalizantes e de graduação. Devemos lembrar que os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio em seu processo de elaboração foi essencialmente disciplinar, pois os grupos

disciplinares

trataram

de

forma

independente

os

documentos,

apresentando listagens de competências e habilidades para cada área e para cada disciplina, parecendo atribuir uma atitude disciplinar às competências específicas. Saliento ainda que, todo parecer curricular deve ter como linha mestra a interdisciplinaridade e a contextualização e até mesmo num segundo momento promover uma socialização de acordo com a realidade que o aluno irá encontrar para alcançar sua verdadeira legitimidade. O Ensino Médio é um ensino tradicionalmente disciplinar, uma vez que as disciplinas escolares tendem a se aproximar das disciplinas acadêmicas em busca de status, recursos e território, delineando relações de poder e controle mais

nítidos e constituindo padrões de estabilidade curricular (Goodson, 1995). Assim, entender como a integração pode ser desenvolvida nesse nível de ensino depende da compreensão dos mecanismos de organização e de controle presentes nessa nova forma curricular. Goodson (1997) argumenta que as disciplinas são construídas sócio-historicamente a partir de exigências sociais, tanto no contexto científico quanto no acadêmico e escolar. Entretanto, ressalta que não existe uma identificação entre disciplina escolar e disciplina científica ou acadêmica, pois os mecanismos de regulação presentes nesses contextos são diferentes. Segundo (Quadros & Barros, 2004): “A educação brasileira tem passado por uma crise contínua, a qual é representada, entre outros, pelos baixos índices de aprendizagem, pelos altos índices de repetência e evasão escolar, pelos maus resultados encontrados quando se aplicam os instrumentos de avaliação oficiais – sem questionar se a avaliação de resultados avalia o sistema - e, principalmente, pela falta de preparo intelectual dos seus egressos. E esta crise se faz presente em todos os níveis de ensino”. Criou-se, em muitos anos de falta de seriedade com a educação, um ciclo vicioso de má formação, no qual um segmento do ensino vai transferindo a responsabilidade sobre o segmento seguinte. O rompimento deste ciclo tem sido um dos grandes objetivos de educadores e educadoras deste país. Mas por onde iniciar esta ruptura? Com quem iniciá-la? Quem deve iniciá-la?”

Como atuar para mudar essa realidade do ensino no Brasil, pois muito se fala e escreve, mas nada de efetivo acontece, do que adianta se discutir, argumentar, envolver-se em congressos, pesquisas se todo esse conhecimento dos problemas que acontecem no ensino não chegam, efetivamente, a mudança de comportamento em sala de aula, no papel exercido pelo educador, ora por resistência do mesmo, com dúvidas ao que essa mudança pode causar no seu próprio desempenho e papel como educador, de que forma os alunos e a

sociedade irá receber essas mudanças no processo ensino-aprendizagem que precisa mudar para finalmente integrar a vida do aluno ao estudo que realiza no ambiente escolar, como levar esses conhecimentos para sua vida na sociedade e inserir no contexto de suas atividades do dia-a-dia. No que se refere ao processo de contextualização, ela é entendida como forma de garantir a integração do conhecimento escolar com a realidade social, facilitando o processo de aprendizagem, pois só desta forma o aprendizado passa a ter uma real importância na vida do aluno. Os textos oficiais defendem que o ensino atual está descontextualizado, pois os conhecimentos trabalhados são muito abstratos. Porém, não relacionam essa abstração ao reflexo da aproximação entre as disciplinas escolares e a acadêmica (Goodson, 1997), capaz de justificar as demandas sociais na seleção, hierarquização e exclusão escolar. Analisam a descontextualização de forma neutra, como se a mudança no currículo fosse apenas uma questão técnica e não social e política, a qual garantiria novas relações da organização do conhecimento. O conhecimento químico, muito mais do que propiciar um melhor conhecimento de mundo permite construir e completar a educação geral, é necessário para formar um cidadão mais conhecedor do mundo ao seu redor, mas também torná-lo mais responsável. Porém, o seu ensino como têm ocorrido e se desenvolvido ao longo dos últimos anos, é extremamente problemático (Pitombo & Marcondes, 1992) e continua a ser exaustivamente discutido, assim como todo o processo educacional brasileiro. Nos dias atuais, os alunos do ensino médio de um modo geral em todos os níveis de ensino continuam a não perceber e não dar o real valor e importância em aprender química, alguns chegam a fazê-lo de má vontade, sem qualquer empenho, interesse ou dedicação, por ser apenas uma exigência imposta pelas autoridades educacionais e exames vestibulares, muitos destes alunos, acabam por dizer abertamente: “Não vejo a hora de ficar livre de química, quando entrar na faculdade, espero nunca mais me deparar com ela”.

Acredito que este alto grau de desinteresse dos alunos possa ou está diretamente relacionado à forma como a química foi e continua sendo ensinada até hoje, de forma fragmentada, sem uma visão global, desvinculada do mundo real e social do aluno, separada das outras ciências (soto, 1987). E neste processo de crescente desinteresse dos alunos pelo aprendizado e estudo da química,

levando

ao

freqüente

comum

questionamento,

advindo

dessa

fragmentação e desvinculação do mundo em que ele está inserido, feito por eles, levam cada vez mais a interferir na atuação e na dedicação dos professores no desenvolvimento de todo o processo de ensino-aprendizagem de química.

OBJETIVOS Os objetivos que foram o embasamento para o projeto de pesquisa foram: a) Buscar uma forma diferenciada de desenvolver o processo ensinoaprendizagem, a partir da contextualização e socialização do um tema social (alcoolismo) voltado para a realidade do aluno; b) Medir de que forma essa contextualização e socialização melhora, dificulta ou aprimora o processo ensino-aprendizagem; c) Comparar o método tradicional de ensino-aprendizagem de química orgânica, aulas expositivas com o processo de contextualização e socialização do mesmo; d) Abordar a questão do alcoolismo sob o aspecto da cidadania e da vida dos alunos dentro e fora do ambiente escolar; e) Desmistificar o conceito de que álcool seja uma única substância, caracterizando-o como uma função química; f) Utilizar a função álcool como referência para o desenvolvimento de conceitos básicos de Química Orgânica e das demais funções. JUSTIFICATIVA

Para o desenvolvimento deste trabalho, levou-se em consideração uma constatação pessoal, após 8 anos consecutivos de atuação com alunos de ensino médio no desenvolvimento da disciplina de química e a partir de discussão entre colegas professores de química, que há muito tempo vêm discutindo e levantando hipóteses sobre os motivos que levam ao desinteresse dos alunos de ensino médio, na 3ª. Série, pela disciplina de química no que concerne à continuidade de seu estudo em âmbito de ensino superior ou mesmo no de buscar saber e descobrir o quão presente e importante ela é para si e para o mundo ao seu redor. Uma das causas prováveis é o fato da mesma ser em muitos casos ou na maioria deles ser desenvolvida sem qualquer ou com um mínimo de contextualização e socialização de seus conteúdos. Desta forma uma das melhores maneiras de se trabalhar nesse sentido é buscar o desenvolvimento de projetos interdisciplinares que atentem para temas atuais e presentes na vida do aluno e da comunidade em que ele está inserido. Procurar também criar entre os alunos uma maior interação e discussão sobre temas atuais em que eles podem expor suas idéias, dúvidas e até mesmo buscar soluções no âmbito social e pessoal a partir de seu aprendizado na escola, desta forma buscar tornar o processo de aprendizagem, algo não apenas necessário, mas presente e participativo no mundo e na vida social do aluno. A contextualização e socialização de determinados conteúdos têm como uma das mais importantes ações de desenvolvimento do processo de aprendizagem, pois possibilita levar aluno a pensar, tirando o aluno do papel de expectador passivo, faz com que ele se torne peça chave no processo de ensinoaprendizagem.

Segundo

Stein

(apud

PCN,

1999)

na

aprendizagem

contextualizada o aluno busca desenvolver o pensamento de ordem superior em lugar da aquisição de fatos independentes da vida real; sobre o processo, assume que a aprendizagem é sócio-interativa, envolve necessariamente valores, a negociação permanente do próprio significado do conteúdo entre os alunos envolvidos. A orientação de estudos e a inclusão de um tema social têm sim um caminho para levar o aluno a aprender a gostar e entender o porquê estudar

química orgânica no ensino médio, usando um problema muito freqüente hoje em nossa sociedade que a dependência e a crescente ampliação do número de adolescentes

na

faixa

etária

de

15

aos

20

anos

que

consomem

indiscriminadamente bebidas alcoólicas. Desta forma o aprendizado passa a ter não apenas um aspecto de ensino, mas um forte apelo social e adquire valor e significado para o aluno. O aluno consegue entender mais determinados conceitos científicos, quando ele consegue ver a aplicação prática e/ou real ligado ao seu mundo e universos social. Segundo Vygostky (1998, p. X) “A experiência prática mostra também que o ensino direto de conceitos é impossível e infrutífero. O professor que tenta fazer isso, geralmente não obtém qualquer resultado, exceto o verbalismo vazio, uma repetição de palavras, semelhante a de um papagaio, que simula um conhecimento dos conceitos correspondentes, mas que na realidade oculta um vácuo”.

Cabe ao professor buscar formas de melhorar, ampliar esse processo através do uso de formas diferenciadas de interagir e abordar conteúdos que deverão ser desenvolvidos. O processo de ensino é sempre algo complexo que demanda muito estudo e análise de serem implantados, novos meios ou artifícios para melhorar o processo, pois num determinado momento prejudicar ou invalidar todo o processo de aprendizagem, caso não seja amplamente discutido, antes de fazer uso dele, pois de acordo com Morin (2002, p. 35), diz que: “O conhecimento do mundo como mundo é necessidade, ao mesmo tempo, intelectual e vital. É o problema universal de todo cidadão do novo milênio: como ter acesso às informações sobre o mundo e como ter a possibilidade de articulá-las e organizá-las? Como perceber e conceber o Contexto, o Global (a realidade todo/partes), o Multidimensional, o Complexo? Para articular e organizar os conhecimentos e assim reconhecer e conhecer os problemas do mundo, é necessária a reforma do

pensamento.

Entretanto,

esta

reforma

é

paradigmática

e,

não,programática: é a questão fundamental da educação, já que se refere à nossa aptidão para organizar o conhecimento”.

Segundo (Oberto, 2006) uma cabeça bem cheia representa o acumulo de saber sem mobilidade, sem sentido ou utilidade, a cabeça bem feita é aquela que dá significado aos saberes, lhes dá a dinamicidade, e confere-lhes a utilidade que estes devem ter, somente assim poderá dizer-se que houve aprendizagem, quando o conhecimento tem aplicabilidades práticas, desenvolvida através do raciocínio, como também enfatizam os Parâmetros Curriculares Nacionais, ao se referir ao ensino específico da ciência química: “A memorização indiscriminada de símbolos, fórmulas e nomes de substâncias não contribui para a formação de competências e habilidades desejáveis no Ensino Médio.” O que em outras palavras nos prova que a pratica da educação tradicional não traz avanços qualitativos ao pensamento humano, pois como afirma Morin: “Em tais condições, as mentes jovens perdem suas aptidões naturais para contextualizar os saberes e integrá-los em seus conjuntos.” O que para nós representa o corte substancial dos potenciais criativos e desenvolvimento cognitivo de alunos adolescentes, ao receberem, desta forma, o conteúdo de maneira geral, não somente da ciência química como qualquer outro, estes seres tornam-se “máquinas” de respostas prontas sem sentido algum, saberes soltos sem importância para suas vidas cotidianas. Morin também nos diz que: “... os conhecimentos fragmentados só servem para usos técnicos.” Com base nessas análises e de uma profunda reflexão é que percebemos que o ensino de química precisa e têm que mudar. É fato, conhecido e confirmado no mundo inteiro, que existe uma tendência natural a encarar a química numa visão mais global e socialmente inserida na realidade do aluno está se acentuando (Pitombo & Marcondes, 1992)

METODOLOGIA Esse trabalho foi desenvolvido com 48 alunos do ensino médio com idade variando de 16 a 18 anos de uma escola da rede particular, o Colégio Radial. Inicialmente foi apresentado o programa de química orgânica que seria estudado no semestre e explicado como seria abordado cada conteúdo da disciplina. Para o aprofundamento dos conteúdos foi realizado um questionamento verbal sobre inúmeros temas sociais que envolvem a química orgânica que poderiam ser estudados de forma contextualizada. , como alcoolismo, combustíveis, poluição, conservação ambiental, entre outros para junto aos alunos identificar qual o tema gerador de aprendizagem seria mais interessante a ser abordado e que fosse o ponto de partida para essa nova estratégia de formação do processo ensino-aprendizagem. Dentre esses temas apresentada de forma clara e aberta foi feita uma votação individualizada e pessoal pelos alunos de qual deveria ser o tema gerador desse processo inicial de desenvolvimento da aprendizagem de Química Orgânica na 3ª. Série do ensino médio. Os alunos por meio de diálogos abertos e explanação de idéias de cada um com total liberdade de expressão e manifestação, para a escolha do tema que seria o objeto de nosso projeto de pesquisa para uma inter-relação entre a Química, a vida social do aluno e a inserção do conteúdo no seu mundo real e vivência diária. Escolhido o tema gerador do nosso projeto de socialização e contextualização do conteúdo para a função álcool: ALCOOLISMO, provendo assim a explanação que se trata de um aspecto que envolve o estudo da referida função. Num segundo momento foi aplicado um questionário do qual constavam inúmeras questões nas quais se buscava conhecer o aluno com relação ao seu enquadramento sócio-econômico e cultural, com questões como nome, sexo, idade, profissão do pai e da mãe, local de residência, principais atividades culturais e de lazer para ter um “esqueleto” fiel de quem é o nosso aluno alvo do projeto e da pesquisa. Aplicação de um questionário se fez necessário para termos base de como o aluno se comportou durante todo o processo e que mudou de suas concepções, após o desenvolvimento do projeto e do trabalho de

pesquisa desenvolvido por ele próprio. Após a escolha do tema gerador, foram formados grupos de 6 alunos num total de 8 grupos em que através de sorteio os temas envolvendo álcool, alcoolismos e suas aplicações etc. foram distribuídos os temas, onde ficou definido também por sorteio a forma e data de apresentação dos trabalhos que constavam de uma parte escrita, outra na forma de slides ou filme para lustrar o trabalho e uma apresentação formal de cada grupo para os demais membros da sala em que cada aluo de acordo com o dinamismo do próprio grupo decidiram como seriam a ordem de apresentação, num período de 20 a 30 minutos no máximo para que depois fossem abertos os debates e discussões envolvendo dúvidas dos demais alunos, questionamento do professor referente à forma de apresentação e exposição do trabalho como questões relevantes de aspecto positivo em críticas sobre todo o desenvolvimento.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: (Forma para verificar se é desta forma que temos que fazer as indicações, esses 4 primeiros autores constam de um material que encontrei na internet e numa revista, como citar?) BERNSTEIN, Basil. A estruturação do discurso pedagógico: classe, códigos e controle. Petrópolis: Vozes, 1996a. BERNSTEIN, Basil. Pedagogia, control simbólico e identidad: teoria, investigación y crítica. Madrid: Morata, 1996b. CHASSOT, Attico I. Catalisando transformações na educação.3a ed. Ijuí: Unijuí, 1995. GOODSON, Ivor F. Currículo: teoria e história. Petrópolis: Vozes, 1995. GOODSON, Ivor F. A construção social do currículo. Lisboa: Educa, 1997. LUTFI, Mansur. Cotidiano e educação em química. Ijuí: Unijuí, 1988. MACEDO, Elizabeth F. de & LOPES, Alice R. C. A estabilidade do currículo disciplinar: o caso das Ciências. V Jornada de Pesquisadores em Ciências Humanas do CFCH. Rio de Janeiro, CFCH/UFRJ, 1999. MALDANER, Otavio A. Química I: construção de conceitos fundamentais. Ijuí: Unijuí, 1992. MEC/SEMTEC. Parâmetros Curriculares Nacionais – Ensino Médio. Brasília, 1999, 4 v. (Versão baixada do site do MEC)

QUADROS, Ana L. (Mestre em Educação nas Ciências/UFMG) & BARROS, Joelia M.- Especialista em Química Ambiental. Anais do 2º Congresso Brasileiro de extensão Universitária Belo Horizonte – 12 a 15 de setembro de 2004. OBERTO, Soraia M (Aluna Curso Licenciatura Plena em Química da UFSM). Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio: Como e Porquê, a disiciplina de Química. http://www.ufsm.br/gepeis/para.htm, maio, 2006.

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