Desdobravel I Jornadas

  • November 2019
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  • Words: 750
  • Pages: 2
Evocar o ano de 1807 é, assim, evocar todo um ciclo cultural que perpassa os últimos dois séculos da História de Portugal, onde a Associação dos Arqueólogos Portugueses (AAP) teve um papel activo e renovado. Ainda hoje, a vocação patrimonial da AAP é reconhecida e, num quadro político inteiramente diferente daquele em que a instituição surgiu, onde cabe ao Estado as tarefas fundamentais de preservação e valorização da nossa herança patrimonial comum, há ainda tanto a fazer...

1913 - Cinquentenário da Associação dos Arqueólogos Portugueses

as

1807-2007

Duzentos anos de destruição e salvaguarda do património histórico nacional A 17 de Novembro de 1807, pela fronteira de Segura (Beira Baixa), o território português foi invadido pelo primeiro contigente de tropas francesas comandadas pelo general Junot. Tinha, assim, início, um dos períodos mais dramáticos da história do país, com consequências ao nível da cadeia de comando – “exilando-se” a família real no Brasil -, da vivência quotidiana das populações e, inevitavelmente, da conservação da herança patrimonial nacional. As notícias então surgidas revelam um panorama desolador, com igrejas incendiadas, túmulos violados, peças de arte roubadas. À sua medida, também a “ajuda” inglesa contribuiu para a subversão de inúmeros valores patrimoniais e, pouco depois, a subida ao poder de uma geração anti-clerical, acompanhada pela guerra civil, determinou a extinção das casas religiosas, com a consequente refuncionalização de mosteiros e conventos e a dispersão de incontáveis obras de arte. Em 1863, a criação da Real Associação dos Architectos Civis e Archeologos Portuguezes surgiu, em certo sentido, como a resposta ao antecedente período de destruição generalizada. Uma nova (ou, melhor dizendo, renovada) consciência patrimonial emergia, que deu frutos e, ainda que ao sabor de avanços e recuos próprios da evolução específica de Portugal no último século e meio, está ainda presente na acção dos diversos agentes culturais que se dedicam à salvaguarda, valorização e intervenção no património nacional.

Jornadas de

Arqueologia e Património da Associação dos Arqueólogos Portugueses

1807-2007 Duzentos anos de destruição e salvaguarda do património histórico nacional

25 e 26 de Outubro de 2007 Auditório da Faculdade de Belas Artes Largo da Academia de Belas-Artes de Lisboa, ao Chiado

25 de Outubro - quinta- feira

26 de Outubro - sexta- feira

Contactos:

AAP 09:30– Abertura das Jornadas Séc. XVIII-XIX: Do Fim do Antigo Regime em Portugal ao Nascimento dosValores da Defesa da “Herança Patrimonial”. 09:45– Joaquim de Oliveira Caetano (Museu de Évora) “Erudição e consciência do Património no século XVIII:Frei Manuel do Cenáculo”. 10:30 – Margarida Ramalho (Investigadora) “As convulsões políticas da primeira metade do século XIX e as suas repercussões no património nacional”. 11:15- Intervalo 11:45– Ana Cristina Martins (Centro de Arqueologia - UNIARQ - da Universidade de Lisboa) “A contra-resposta. A Real Associação dos Architectos Civis e Archeologos Portuguezes e o contributo dos primeiros arqueólogos e eruditos locais para a preservação patrimonial”. 12:30 - Debate

09:30– Abertura Séc.XX (pós 25 deAbril): Novos Rumos da Investigação e da Salvaguarda.

Associação dos Arqueólogos Portugueses

09:30– Santiago Macias (Campo Arqueológico de Mértola / Universidade do Algarve) “A descoberta do al-Andalus em Portugal: do mito à arqueologia”. 10:15– Jacinta Bugalhão (IGESPAR,I.P.) “Os desafios da arqueologia nas últimas décadas em Portugal e a resposta político-institucional”. 11:00- Intervalo

[email protected]

Largo do Carmo - Museu Arqueológico do Carmo 1200-092 LISBOA Telefone: 213 244 254 Fax: 213 244 252

11:30– Deolinda Folgado (IGESPAR,I.P.) “Da idade da história à idade da memória. Património industrial em Portugal”. 12:15- Debate

Ficha de inscrição:

13:00 - 15:00 - Almoço

13:00 - 15:00 - Almoço

Séc. XIX-XX: A Institucionalização do Património e a sua Apropriação Ideológica (do fim da Monarquia à 1.ª República e ao Estado Novo). 15:00– Paulo Simões Rodrigues (Universidade de Évora) "Estado Liberal e Restauro Monumental: um longo e difícil processo de institucionalização". 15:45– Jorge Custódio (IGESPAR,I.P.) "A política patrimonial da 1.ª República: estatuto e acção dos Conselhos de Arte e Arqueologia". 16:30- Intervalo

Séc.XX (pós 25 deAbril): Salvaguardar paraValorizar? 15:00– Walter Rossa (Departamento de Arquitectura da Universidade de Coimbra) “A especificidade do património urbanístico: salvaguarda em transformação”. 15:4 0– Manuel Lacerda (IGESPAR,I.P.) “Valorização do património edificado - modelos e metodologias”. 16:30-Debate

17:00- Maria João Neto (Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa) “Restaurar e entender o Património no Estado Novo. O reencontro com a “História” mítica portuguesa”. 17:45 - Debate

16:45– Intervalo 17:15– Conclusões e Encerramento Paulo Pereira (Faculdade deArquitectura da UTL) “O passado e o futuro. Um diálogo transtemporal que se impõe”. 18:15 - Encerramento

Nome:____________________________________________ _________________________________________________ Morada:___________________________________________ ________________________código postal:______________ Telefone/tlm:_______________email:___________________ organização:_____________________estudante: sócios:

Inscrição 75€; 50€ para sócios e estudantes

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