os aspectos econômicos do problema
VI Simpósio Multidisciplinar Prof. Danilo Pastorelli
os aspectos econômicos do problema
Referências:
Binswanger, Mathias, 2001. Daly, H., 1996. Mebratu, Desta, 1998. Romeiro, Ademar R, 1999. Van Bellen, Hans Michael, 2004.
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O Desenvolvimento Sustentável • Definições conflituosas • surge com Ignacy Sachs, da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais de Paris: ECOSSOCIOECONOMIA • Clube de Roma (1972): conflito entre crescimento econômico e meio ambiente
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a. Tecnocêntricos radicais Possibilidades culturais: capacidade inventiva Limites ambientais são relativos Crescimento econômico é capaz de eliminar disparidades sociais Custo ecológico é inevitável e irrelevante diante dos benefícios Interpretação estritamente neoclássica
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b. Ecocêntricos radicais Determinantes geográficos Meio ambiente é limitante absoluto Humanidade está próxima de catástrofe se mantiver os níveis de expansão e exploração Esgotamento da capacidade de assimilação
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Ecodesenvolvimento Proposição conciliadora Progresso tecnológico relativiza limites ambientais, mas não os elimina Crescimento econômico é condição necessária, mas não suficiente para eliminação da pobreza
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Aceitação generalizada Eficiência econômica
+
Desejabilidade social
+
Prudência ecológica
tradeoff crescimento X meio ambiente
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Visão Neoclássica
SE
SE
• sistema não é limitado por restrição ambiental
• meio ambiente é restritivo, mas relativamente
• Q = f (K,L)
• restrição é superada por progresso científico e tecnológico
• substitui-se recursos por outros fatores
• sistema se move de uma base de recursos para outra
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Visão Econcêntrica • sistema econômico como subsistema de outro ainda maior (meio ambiente) • restrição absoluta • K e recursos naturais são complementares • progresso científico e tecnológico aumentam eficiência, mas a longo prazo impõe-se limites nos quais o SE deve operar
SE
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Primeira corrente: mecanismos de ajuste Mecanismos de mercado Escassez de bens transacionados (insumos naturais e energéticos) → elevação de preços Inovações: substituem recursos Bens não transacionados (AR, ÁGUA, CAPACIDADE DE ASSIMILAÇÃO): falha de mercado
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Primeira corrente: mecanismos de ajuste Quanto maior crescimento econômico, menor tolerância à poluição Degradação ambiental é efeito nocivo, mas inevitável A partir de certo nível de desenvolvimento, a população torna-se disposta a pagar pela melhoria do ambiente CORREÇÃO: MUDANÇAS INSTITUCIONAIS e ORGANIZACIONAIS
Custos
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Custos marginais do controle da poluição
Custos marginais de poluição
Poluição ótima Produção/poluição
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Segunda corrente: fundamentos críticos Pressupõe universo estabilizado: percepção clara dos problemas Fenômenos seriam reversíveis Capacidade de julgamento varia com a distribuição de renda e poder Preços de mercado refletem escassez de recursos individualmente Reformas institucionais (legislação ambiental) não levam em conta o custo para sociedades mais pobres Poluição ótima: conceito estritamente econômico – capacidade de assimilação???
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Segunda corrente: implicações Necessidade de estabilizar produção material/energética a um nível sustentável Admitir que crescimento econômico tem de parar Desenvolvimento de Economia de Estado Estacionário (EEE): não é ausência de desenvolvimento, mas transformações no uso de recursos LIMITES: impõem solidariedade sincrônica com geração atual e futuras MUDANÇAS PROFUNDAS NO ESTILO DE VIDA
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REBOUND EFFECT Aumento de 1% na eficiência de um recurso/energia gerará aumento da exploração e uso desse recurso também na ordem de 1% Aumento na eficiência do recurso não resulta necessariamente na diminuição correspondente do seu uso
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questões em voga: •
Apelo da 1ª interpretação continua forte: incertezas científicas
2. Está em jogo o condicionamento da dinâmica empresarial 3. Nova racionalidade econômica 4. Mudanças institucionais profundas 5. Novos valores impostos: solidariedade 6. NOVO PADRÃO DE CONSUMO