Des Personalidade E Valores

  • November 2019
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  • Words: 2,698
  • Pages: 53
Tema 2 – Aspectos Individuais do Comportamento Organizacional • Variáveis de background – variáveis demográficas (idade, sexo, educação), capacidades físicas e intelectuais, personalidade, valores. • Variáveis de processo – variáveis cognitivas (percepções, atribuições, atitudes), variáveis relacionadas com o trabalho (motivação, stress). • Variáveis dependentes – comportamentos individuais, desempenho, satisfação, tomada de decisão.

Antecedentes individuais do comportamento organizacional Capacidades - Intelectuais - Físicas

Percepções Atribuições Atitudes

Personalidade Motivação Stress

Comportamento Desempenho Satisfação Tomada de decisão

Valores

Variáveis de background

Variáveis de processo

Variáveis dependentes

Antecedentes Individuais do Comportamento Organizacional Capacidades

Capacidades

INTELECTUAIS • • • •

Inteligência cognitiva Inteligência prática Inteligência emocional Outras capacidades cognitivas

FÍSICAS • • • •

Força Flexibilidade Resistência Rapidez

Capacidades intelectuais • Inteligência cognitiva – capacidade de adquirir e usar informação e capacidades conceptuais em novos contextos. • Inteligência prática – capacidade de resolver os problemas práticos do dia-a-dia. • Outras capacidades cognitivas – capacidades específicas, responsáveis por tipos determinados de actividade mental, que contribuem para a inteligência geral. • Inteligência emocional – conjunto de capacidades relacionadas com o lado emocional da vida. Ex: capacidade de reconhecer e regular as emoções pessoais, auto-motivar-se, e construir relações com outros.

Outras capacidades cognitivas George & Jones, 1999 Inteligência verbal

Aptidão para usar e compreender a linguagem escrita e falada

Inteligência numérica

Aptidão para resolver problemas aritméticos e trabalhar com números

Capacidade de raciocínio

Aptidão para compreender as causas dos problemas e apresentar soluções

Capacidade dedutiva

Aptidão para chegar a um conjunto de conclusões a partir de um conjunto de factos

Capacidade de apreender relações

Aptidão para percepcionar relações entre factos ou objectos e aplicá-las a outras situações

Capacidade de memorização

Aptidão para recordar desde associações simples a associações complexas

Capacidade espacial

Aptidão para determinar a localização de um objecto no espaço e de determinar a sua localização se o espaço for alterado.

Capacidade perceptiva

Aptidão para deslindar padrões visuais e identificar relações inter e intra-padrões

Inteligência emocional • A inteligência emocional representa a capacidade para conciliar emoções e razão: usar as emoções para facilitar a razão, e raciocinar inteligentemente acerca das emoções (Pina e Cunha et al, 2004). Inclui características como: – Capacidade de avaliação correcta dos estados de espírito próprios ou alheios. – A regulação adaptativa das emoções próprias e alheias. – O uso inteligente das emoções nas diferentes actividades da organização (ex: liderança, negociação, trabalho em equipa, tomada de decisão, resolução de conflitos).

Competências subjacentes à inteligência emocional (Goleman, 2000)

Autoconsciência

Autogestão

Consciência Social

Competências sociais

Autoconsciência • Autoconsciência emocional – Reconhecer e compreender os seus próprios estados de espírito e emoções, assim como os seus efeitos no desempenho, nas relações, etc. • Auto-avaliação rigorosa – Avaliar realisticamente os próprios recursos, forças e fraquezas. • Autoconfiança – Sentido intenso do valor e das capacidades próprias.

Autogestão •

Autocontrolo – Manter as emoções e os impulsos disruptivos sob controlo



Inspirar confiança autenticidade



Conscienciosidade – Capacidade para se autogerir de modo responsável



Adaptabilidade – Abertura a novas ideias e abordagens, confortável com a mudança e a ambiguidade



Orientação para o êxito – Optimismo, autoaperfeiçoamento e excelência, persistência



Iniciativa – Prontidão para aproveitar proactividade, tentativa de exceder objectivos.



Honestidade,

integridade,

fiabilidade,

necessidade as

de

oportunidades,

Consciência Social • Empatia – Percepção dos sentimentos e perspectivas dos outros, interesse activo pelas suas preocupações, sensibilidade às suas especificidades. • Consciência organizacional – Capacidade para ler a realidade organizacional, construir redes de decisão e ter consciência das correntes sociais e políticas da organização. • Orientação para o serviço – Capacidade para antecipar, reconhecer e ir ao encontro das necessidades dos clientes.

Competências sociais •

Liderança visionária – Capacidade para inspirar e guiar os indivíduos ou grupos em torno de uma visão convincente.



Influência – Capacidade para usar uma vasta paleta de tácticas eficazes de persuasão.



Desenvolver os outros – Capacidade de se aperceber das necessidades de desenvolvimento dos outros e de promover as suas aptidões.



Comunicação – Ser bom ouvinte e ser capaz de comunicar de forma clara e convincente.



Catalisador da mudança – Proficiente na geração de novas ideias, e liderança das pessoas para enfrentar a mudança.

Competências sociais (cont.) •

Gestão de conflitos – Capacidade para dirimir conflitos e obter acordossatisfatórios.



Criar laços – Proficiência no cultivo e manutenção de uma rede de relações interpessoais.



Espírito de equipa e cooperação – Capacidade de colaborar com os outros e criar sinergias de grupo na prossecução de objectivos comuns. .

As dimensões da inteligência emocional (George, 2000) 1. Avaliação e expressão das emoções

•Consciência das emoções próprias e das dos outros •Capacidade de expressão rigorosa das emoções •Empatia

2. Uso das emoções para melhorar os processos cognitivos e a tomada de decisão.

•Uso de mudanças emocionais para aumento da flexibilidade decisional •Uso de emoções específicas para efeitos desejados (ex: estado de espírito positivo para trabalhos de criatividade) •Acreditar nas emoções como sinalizadoras de prioridades

3. Conhecimento acerca das emoções

•Conhecimento das causas das emoções •Conhecimento das consequências •Conhecimento da evolução das emoções ao longo do tempo

4. Gestão das emoções

•Regulação das emoções (reflexão sobre as suas causas, apropriabilidade e mutação) •Preservação dos estados de espírito positivos •Reparação dos estados de espírito negativos

Antecedentes Individuais do Comportamento Organizacional Personalidade

Personalidade

• A investigação sobre personalidade diz respeito à identificação do padrão relativamente estável de comportamentos, pensamentos e emoções que distingue cada indivíduo dos outros. • O estudo científico da personalidade refere-se à investigação sistemática de diferenças individuais e ao funcionamento organizado da pessoa como um todo (Pervin, 1996)

Papel da personalidade no comportamento organizacional • Investigar em que medida um indivíduo possui os traços requeridos para realizar determinada tarefa ou função (person-job fit). • Investigar o impacto da personalidade em vários aspectos do comportamento organizacional. Ex: Personalidade e tomada de decisão mais provável; Personalidade e tipo de motivação ou liderança mais apropriada.

Tradições de investigação em personalidade • Pesquisa clínica – estudo sistemático e intensivo de indivíduos em termos de comportamentos naturais ou relatórios verbais de comportamentos que ocorreram em condições naturais. • Pesquisa correlacional – utilização de procedimentos estatísticos para estimar a associação, ou correlação, entre medidas de personalidade nas quais os indivíduos diferem. • Pesquisa experimental – manipulação de variáveis para estabelecer relações de causa-efeito.

Pesquisa clínica • • • •

Charcot (1825-1893) Freud (1856-1939) Rogers (1902-1987) Kelly (1905-1966)

Pesquisa correlacional • Galton (1822-1911) e seguidores: Pearson (1857-1936) e Spearman (1863-1945). • Catell (1905-) • Eysenck (1911-)

Contributos da pesquisa correlacional

• Desenvolvimento do conceito de traço – unidade fundamental de personalidade. – tendências gerais de reacção que exprimem padrões de comportamento relativamente estáveis (Cattell, 1965) • Utilização de análise factorial para agrupar as medidas de personalidade em factores ou unidades de personalidade. • Emergência de consenso sobre a existência de 5 factores de personalidade – Five Factor Model (Costa e McCrae, 1992; John, 1990, McCrae e John, 1992)

Five-Factor Model (FFM) Big Five Model Openness to Experience Conscienciousness Extraversion Agreableness Neuroticism

Five Factor Model • John (1990) propõe o acrónimo OCEAN of personality • Questionário associado é o NEO-PI Factor Inventory (Costa e McCrae, 1992) – 300 items com escalas de 5 pontos.

Pesquisa experimental • W. Wundt (1832-1920); H. Ebbinghaus (1850-1909); I. Pavlov (1849-1936). • J. B. Watson (1878-1958); C. Hull (18841952); B. F. Skinner (1904-1990). • Emergência de abordagens cognitivas – processamento da informação e personalidade (Bandura, 1986; Cantor e Zirkel, 1990, Mischel, 1990).

Abordagens cognitivas • A unidade para estudo da personalidade são estilos cognitivos e não traços. • As unidades cognitivas da personalidade referem-se ao tipo de informação utilizada e ao modo de processamento da informação, incluíndo assim conteúdo e processo.

Estilos Cognitivos Locus of Control

Risk Taking

Self-Monitoring

Machiavellian Traits

Self-efficacy Self- esteem

Type A Personality

Locus de controle (Rotter, 1966) • Interno – Acreditam que com a sua acção podem controlar o que lhes acontece. • Externo – Acreditam que o que lhes acontece é determinado por forças fora do seu controle, como a sorte, o acaso, o destino.  Indivíduos de Locus de Controle Externo menos satisfeitos e menos envolvidos com a sua função, com maior índices de absentismo.

Self-efficacy (Bandura, 1977) Self-efficacy – Convicções da pessoa relativamente às suas capacidades de lidar com determinada situação ou desempenhar determinadas tarefas com sucesso.

Self-esteem

Self-esteem - Grau em que a pessoa gosta de si própria ou não. Elevada auto-estima relacionada com as expectativas de sucesso ; Baixa autoestima relacionada com ser susceptível a influência externa e depender de avalições positivas de outros.

Self-monitoring Snyder (1979) Grau em que o indivíduo é sensível a informação sobre o que é apropriado em cada situação e adapta o seu comportamento a essa situações, especialmente para criar boa impressão nos outros. Elevado índice relacionado com sucesso na carreira (promovidos mais rapidamente), relações menos estáveis e são vistos como manipuladores (duas caras).

Machiavelism (Christie e Geis, 1970) Predisposição do indivíduo para manipular outros, no sentido pragmático que os fins justificam os meios. Indivíduos com elevado índice tendem a ser bem sucedidos em organizações pouco estruturadas ; Não relacionado com o desempenho em tarefas com grande autonomia, em que os outros trabalhadores podem evitar a sua influência.

Risk aversion (Bernoulli, 1738 ; Pratt, 1965) • Propensão a incorrer ou a evitar riscos. • Impacto no tempo de tomada de decisão (procrastinação) e na informação considerada necessária para tomar decisões. • Impacto na decisão: Certeza vs. Rapidez.

Padrões de comportamento A e B (Friedman e Rosenman, 1974) • Tipo A – padrão de comportamento caracterizado por forte competição e insistência no desempenho, pressões de tempo e rapidez, irritabilidade e impaciência com os colaboradores. • Tipo B – padrão de comportamento descontraído em relação ao tempo e à competição, de desempenho superior em tarefas com maiores requisitos de precisão do que de rapidez.

Why type A´s often don´t make it to the top

The Top!

Increased health risks

Irritability, conflict with others

Type A’s

Poor decision making

Myers-Briggs Type Indicator Type of Social Interaction

Extrovert (E)

Preference for Gathering Data

Sensing (S)

Preference for Decision Making Style of Decision Making

Introvert (I)

Intuitive (N) Feeling (F) Thinking (T) Perceptive (P) Judgmental (J)

Myers-Briggs Type Indicator E – Extrovertido

Mais interessado e confortável a trabalhar activamente com pessoas e coisas.

I - Introvertido

Mais interessado e confortável quando o trabalho envolve ideias e exige que a actividade seja feita na cabeça.

S – Sensitivo

A informação vem primariamente através dos sentidos, com atenção às especificidades e detalhes da situação.

N - Intuitivo

Apreende os significados, relações e possibilidades que ficam fora dos sentidos.

T - Pensativo

Prevê o resultado lógico das alternativas de acção e toma a decisão de forma impessoal, com base na causa e efeito.

F - Sentimental

Considera aquilo que é importante para si e para os outros (independentemente da lógica) e decide de acordo com valores pessoais

J – Julgador

Utiliza uma atitude de crítica e avaliação, vivendo de forma ordenada, planeada e controlada.

P - Perceptivo

Tem preferência por um processo preceptivo ao lidar com o mundo, vivendo de forma espontânea e flexível.

Myers-Briggs Type Indicator • Questionário associado – MBTY (Myers Briggs Type Indicator), com 100 questões (Briggs & Briggs Meyers, 1987). • 16 tipos de personalidade • EX: – Professores Universitários – INTP – Gestores de topo - ENTJ

Personality-job fit (Holland, 1985) Type

Personality

Occupations

Mechanic, Farmer, Shy, Stable, Practical Assembly-Line Worker Biologist, Economist, Investigative Analytical, Independent Mathematician Social Worker, Sociable, Cooperative Social Teacher, Counselor Accountant, Manager Conventional Practical, Efficient Bank Teller

Realistic

Lawyer, Salesperson Enterprising Ambitious, Energetic

Artistic

Painter, Writer, Imaginative, Idealistic Musician

Antecedentes Individuais do Comportamento Organizacional Valores Individuais

Definição de Valores

• A value is na enduring belief that a specific mode of conduct or end-state of existence is personally and socially preferable to alternative modes of conduct or end-states of existence. (Rokeach, 1973). • A value is a broad tendency to prefer certain states of affaires over others (Hofstede, 1984).

Características dos valores

Estabilidade

Direcção

Intensidade Hierarquia

Classificações de valores



Valores Pessoais – o que a pessoa considera desejável para si (prestígio, riqueza).



Valores Instrumentais – valores sobre modos de conduta ou meios de atingir fins (coragem, honestidade).



Valores Sociais – o que a pessoa considera desejável nos outros ou na sociedade em geral (justiça, mundo em paz).



Valores Terminais – valores sobre finalidades da existência ou sobre objectivos que vale a pena tentar atingir (respeito próprio, salvação, liberdade).

Principais esquemas de valores

• • • • •

Alport-Vernon-Lindsey (AVL), 1970 Rokeach (1973) England (1967, 1980) Hofstede (1984) Schwartz (1992)

Alport-Vernon-Lindsey Desenvolveram um questionário de valores, baseado no trabalho do Filósofo Eduard Spranger (1928), que identificou seis dimensões principais de valores: • Teórico - Interesse na descoberta da verdade. • Económico – Interesse na descoberta do que é útil. • Estético – Interesse na forma e harmonia. • Social- Interesse no amor pelas pessoas. • Político - Interesse pelo poder. • Religioso – Interesse pela unidade da experiência e compreensão do universo como um todo. Testes de validade revelam, por exemplo, que estes valores aplicados a alunos universitários permitem prever a sua profissão futura.

Rokeach • Introduz a diferenciação entre valores terminais e valores instrumentais. • Desenvolve duas listas de 18 items cada. • Conteúdo da lista de Rokeach considerado como Universal por muitos autores.

England • Lista de valores especificamente desenvolvida para gestores - 66 items divididos em cinco categorias: objectivos organizacionais, objectivos pessoais, grupos de pessoas, ideias sobre pessoas, ideias sobre tópicos gerais de gestão. • Esquema de medida complexo: para cada valor, além de se indicar a importância, tem de se indicar o motivo da importância: pragmatismo (conduz a sucesso), moral (é correcto), ou sentimento (é divertido).

Hofstede

• • • • •

Individualismo-Colectivismo Distância Hierárquica Controle da Incerteza Masculinidade - Feminilidade (Quantidade ou Qualidade) Orientação p/ Longo Prazo – Orientação p/ Curto Prazo (Hofstede, 1984, 1991, 2001)

Schwartz • Lista desenvolvida com base em Rokeach, com diferenciação em valores terminais e instrumentais (54 items). • Verificação do conteúdo universal da lista, pela aplicação a 64 países (mais de 60.000 inquiridos). • Desenvolvimento de uma estrutura dinâmica de valores, de aplicação universal.

Autonomia Vs. Inserção (Schwartz, 2001)

• AUTONOMIA: Promover e proteger a independência do indivíduo no seu seguimento de:

-

Ideias próprias e direito a seguir as direcções intelectuais que escolher => Autonomia Intelectual

-

VALORES Curiosidade, Criatividade, Abertura de Espírito

Experiências afectivamente positivas => Autonomia Afectiva

Vida variada, Vida entusiasmante, Prazer

• INSERÇÃO: Partilhar valores

Ordem social, Respeito pela tradição, Segurança da família, Obediência,

colectivos, manter o status-quo, restringir acções disruptoras da ordem tradicional.

Igualdade Vs. Hierarquia (Schwartz, 2001)

• IGUALDADE: Os indivíduos são considerados moralmente iguais, socializados para ultrapassarem interesses egoístas, para cooperarem com outros voluntariamente, e para se preocuparem com o bem estar comum.

VALORES Justiça social, honestidade, responsabilidade, lealdade.

• HIERARQUIA: Uma distribuição hierárquica, diferenciada e fixa de papéis e de recursos é a maneira legítima ou desejada de regular as interdependências entre as pessoas.

Autoridade, poder social, riqueza

Harmonia Vs. Domínio (Schwartz, 2001)

• HARMONIA: Os grupos e os indivíduos devem ajustar-se harmosiosamente ao seu ambiente natural e social, evitando a mudança ou acções assertivas para o modificar.

VALORES Paz no Mundo, União com a Natureza, Proteger o Ambiente.

•DOMÍNIO: Os grupos e os indivíduos devem domínar, controlar, e modificar o seu ambiente social e natural através de acções assertivas.

Ambição, Sucesso, Audacidade

ESTRUTURA DE VALORES DE SCHWARTZ HARMONY Unity With Nature World at Peace

EMBEDDEDNESS Social Order, Obedience Respect for Tradition

EGALITARIANISM Social Justice Equality

HIERARCHY Authority Humble

INTELLECTUAL AUTONOMY Broadmindedness Curiosity

MASTERY AFFECTIVE AUTONOMY Pleasure Exciting Life

Ambition Daring

COMPARATIVE CULTURAL PROFILE OF 60 NATIONAL GROUPS IN 1990s (based on teachers) HARMONY

EMBEDDEDNESS

ITA* * SLOVN

*CHIL

*CYP EST*

CZE*

SLOVK*

BOL*

EGALITARIANISM NOR* F IN*

ETH*

POL* RUS*

SPA* * FRA

* SWE DEN * *WGER *AUST

BULTK* *TUR *GEOR * S ING

POR*

VEN* HUN* * BRAZ AUSL* *ARG MEX*

* PH I

* INDO

MAC* BUL* * TA IW

*NEP GHA*

*MALAY *THAI NETH* INTELLECTUAL AUTONOMY *SWIFr *EGER

* CAN * IRE *NWZ

ENG*

HKG* *UGA USA* * JAP I SRJEW*

*I SRARAB *NAM

GRE*

* N IG *Z IM *I ND IA

HIERARCHY AFFECTIVE AUTONOMY

MASTERY *CHI

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