Formação Profissional Co-financiada pelo Fundo Social Europeu e pelo Estado Português
Métodos Potenciometricos Condutivimetricos Espectrofotometricos e Cromatograficos
Cromatografia
Trabalho realizado por: Tânia Curso: Técnico/a de Controlo de Qualidade Alimentar
Governo da República Portuguesa
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Cromatografia A cromatografia (do grego χρώμα:chroma, cor e γραφειν:"grafein", grafia) envolve uma série de processos de separação de misturas. A cromatografia acontece pela passagem de uma mistura através de duas fases: uma estacionária (fixa) e outra móvel. A grande variabilidade de combinações entre a fase móvel e estacionária faz com que a cromatografia tenha uma série de técnicas diferenciadas. Radiação Em física, radiação é a propagação da energia por meio de partículas ou ondas. Todos os corpos emitem radiação, basta estarem a uma determinada temperatura. A radiação pode ser identificada: •
•
Pelo elemento condutor de energia: o
Radiação electromagnética - fotões.
o
Radiação corpuscular - partículas (protões, neutrões, etc.)
o
Radiação gravitacional - grávitons.
Pela fonte de radiação. o
Radiação solar - causada pelo Sol.
o
Radiação de Cerenkov - causada por partículas com a velocidade superior a da luz no meio.
o •
•
Radioactividade - núcleos instáveis.
Pelos seus efeitos: o
Radiação ionizante - capaz de ionizar moléculas.
o
Radiação não ionizante - incapaz de ionizar moléculas.
Tipos de radiação: o
Radiação alfa
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o
Radiação beta
o
Radiação gama
Espectro Espectro (física) Relaciona a intensidade de radiação transmitida, absorvida ou reflectida em função do comprimento de onda ou frequência da dita radiação.
Espectro visível Espectro visível (ou espectro óptico) é a porção do espectro electromagnético cuja radiação composta por fotões, pode ser captada pelo olho humano. Identifica-se esta radiação como sendo a luz visível, ou simplesmente luz. Esta faixa do espectro situa-se entre a radiação infravermelha e a ultravioleta. Para cada frequência da luz visível é associada uma cor.
Espectro da luz visível O espectro visível pode ser subdividido de acordo com a cor, com vermelho nos comprimentos de onda longos e violeta para os comprimentos de onda mais curtos, conforme ilustrado acima ou nas cores de um arco-íris. Os comprimentos de onda desta radiação estão compreendidos entre os 700 e os 400 nanómetros. O espectro visual varia muito de uma espécie animal para a outra. Os cachorros e os gatos, por exemplo, não vêm todas as cores, apenas azul e amarelo, mas de maneira geral, em preto e branco numa nuance de cinzas. Nós humanos vemos numa faixa que vai do Curso: Técnico/a de Controlo de Qualidade Alimentar
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vermelho ao violeta, passando pelo verde, o amarelo e o azul. Já as cobras vêm no infravermelho e as abelhas no ultravioleta, cores para as quais somos cegos. Mesmo entre os humanos pode haver grandes variações. Por isto, os limites do espectro ótico não estão bem definidos. Pessoas daltónicas costumam ter dificuldades em visualizar cores contidas em certas faixas do espectro.
Espectro electromagnético
Uma carga em repouso cria à sua volta um campo radial e uniforme que se estende até ao infinito. Se esta carga for acelerada haverá uma variação do campo eléctrico no tempo, que irá induzir um campo magnético também variável no tempo (estes dois campos são perpendiculares entre si). Estes campos em conjunto constituem uma onda electromagnética (a direcção de propagação da onda é perpendicular
às
direcções
de
vibração
dos
campos
que
a
constituem). Uma onda electromagnética propaga-se mesmo no vácuo. Quando Maxwell comparou a velocidade da luz com a velocidade das outras
ondas
electromagnéticas,
concluiu
que
a
luz
visível
é
constituída por ondas electromagnéticas, em tudo análogas às Curso: Técnico/a de Controlo de Qualidade Alimentar
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restantes, com a única diferença na frequência e comprimento de onda.
Coluna Na cromatografia em coluna utiliza-se uma coluna de vidro aberta na parte superior e munida de uma torneira na extremidade inferior, por onde sai o líquido (eluído). Dentro da coluna encontra-se a fase estacionária, constituída por um enchimento sólido no caso da cromatografia de adsorção, ou por uma fase líquida a ele aderente, no caso da cromatografia de partição. A fase móvel é líquida em ambos os casos.
PROCESSO
FASE MÓVEL
FASE ESTACIONÁRIA
TÉCNICA
Adsorção
Líquido
Sólido
Adsorção
Líquido
Sólido
Partição
Líquido
Líquido
Partição
Líquido
Líquido
Cromatografia em camada fina Cromatografia de Adsorção em coluna Cromatografia em papel Cromatografia de partição em coluna
Fases Um leito cromatográfico pode ser construído de várias formas, mas ele
sempre
consistirá,
basicamente,
de
duas
fases:
a
fase
estacionária e a fase móvel. A fase estacionária (que pode ser sólida ou líquida ou pode consistir de uma mistura de um sólido com um líquido) é finamente dividida e fixada a um suporte. A fase móvel Curso: Técnico/a de Controlo de Qualidade Alimentar
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(que pode ser líquida ou gasosa) preenche os interstícios da fase estacionária e deve ser capaz de fluir através desta fase. As fases móveis e estacionárias devem ser escolhidas de forma que os compostos que serão separados durante o processo cromatográfico possuam um coeficiente de partição definido entre as duas fases. Neste processo, vários mecanismos de distribuição podem ser empregados: a distribuição pode ser uma simples partição entre dois líquidos imiscíveis; pode ser um equilíbrio de adsorção entre uma fase estacionária adsorvente e uma fase líquida móvel; ou um equilíbrio de troca iónica entre uma fase estacionária trocadora de ião e uma fase móvel constituída por uma solução de um electrólito.
Cuvettes As Cuvettes possuem um filtro óptico em local diferente do olho óptico e todas as leituras necessárias poderão ser feitas durante a sua vida útil. Todos os instrumentos possuem uma calibração específica por causa das tolerâncias nos componentes mecânicos e ópticos.
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