A Mulher Negra
Mulher Negra
Devido aos preconceitos já incutidos na sociedade e mesmo após várias lutas com o objectivo de defender os direitos da mulher no mercado de trabalho, verificamos apenas algumas mudanças nas barreiras sociais.
Nada altera respeitante aos preconceitos sociais no que diz respeito a mulher como trabalhadora.
Para poder ocupar o mesmo cargo de trabalho, requer da parte da mulher um maior esforço e qualificação que o homem.
O que piora ainda mais quando se trata da mulher negra, que devido aos preconceitos enraizados na escravidão, tem mais facilidade em conseguir cargos que exigem mais esforço físico e pouca qualificação.
Isto por ter uma enorme dificuldade em conseguir um cargo mais formal, visto ser-lhe necessário superar ainda mais o esforço e qualificações já exigidos a mulher branca para atingir esse mesmo cargo.
Perspectiva Jurídica Contemporânea
De acordo com o novo Código Penal em vigor desde 15 de Setembro de 2007, qualquer forma de discriminação com base na raça ou etnia é punível. Da mesma forma são penalizados grupos ou organizações que se dediquem a essa discriminação assim como as pessoas que incitem a mesma em documentos impressos ou na Internet.
A legislação portuguesa aplica-se igualmente a outras formas de discriminação como religiosa, de local de origem e orientação sexual.
Perspectiva Jurídica Contemporânea
No Brasil só em 1988 o racismo foi considerado crime e sujeito a pena de prisão. Até então era apenas considerado um acto de menor gravidade, a alteração deveu-se a geração de brasileiros negros ilustrados que se dedicou a denuncia do "preconceito de cor" em jornais específicos de luta (a "imprensa mulata").
Perspectiva Jurídica Contemporânea Na
Índia não existe o conceito de racismo mas sim o conceito de castas, trata-se apenas de outra maneira de chamar racismo a actos de discriminação social.
Ao
contrário de Portugal, na Índia existem políticas de discriminação positiva de castas consideradas inferiores.
Perspectiva Jurídica Contemporânea
Em Israel existe o Sionismo - é um movimento político que defende o direito à autodeterminação do povo judeu e à existência de um Estado Judaico, por isso sendo também chamado de nacionalismo judaico.
Existe nesse País uma forma de racismo condenado em Portugal mas que em Israel é uma lei, em Israel o Parlamento israelitas aprovou uma lei que nega aos cidadãos de origem árabe do país o direito de conviver com seus cônjuges caso contraiam matrimónio com palestinos, pois a estes será recusada a permissão de residência no país.