Conversando Pais 000 010

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CONVERSANDO COM OS PAIS N?O

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DE CANDIDATOS A INGRESSO NO MOVIMENTO ESCOTEIRO

Esse texto rem sr& 1 usado Dor um numero caaa vez maior de Grupos Esmleiros. oara enireuar aos oags oe candda10s g u a m vem faze1 a inscncao na ida oe espera do Grupo. Dedrndo aue seia teita a sua leitura &n?/ucasal, antes que seja Wm&zada a ins,:nc=io,

na pr15xrrr11reuniao. A CENA supere sua leitura e drcussao M a s Comssoes Execubvas

de GNW. tzuendo. si- pgarern wnvenrente. as aadDfacoes m r a a realidade local.

De que estrutura !liswe um Grupo Escoteiro. em b m s bo pessoal, material e re.:ursos financeiros, para ati-r o w t w o tao ambicioso7 Um G~UDO Eswiiwo nao recebe vemas orcanumlhas W vernamentais nem oo nennurna outra instituicao. nao disooe be pessoal remuneram x i s o cofres nublicos ou Damcutarese e. ouarrio receop matt!,~;?! ou recursos hnanceiros. recew m r doacfm esoon1Anea 0 3 oroaoe ~ublicosou outras entida
c

VOCBSe s t h interessaaos em inscrever seu(s) filhos(s) em um Grupo Escoteiro. N6s con~iaeramosesta uma idha exceiente, e estamos orgulhosos pe J tato de vocbs terem escolhido o nosso GLupo. 6 uma decisao, entretanto. que deve ser bastante amadureoda Nao B necess8na que wJs lhe digamos como & trabalhoso educar u m cnanca; voc(is sabem, tanto ownto nbs. que esta 6 urna tarefa Ardua. cansativa e oe arande responsabilidade. Se v o c b decidem inscrever seulsi tilnois) em um Grupo Escoteiro. a m o pane de seu pmcesso de eciucacdo. ticam obrigados a pagar o p e c o exiqtao por essa toma complementar at educacb. E podemos garnntrr sue o preco ser8 elevaao, nao do ponto de vista financeiro, irias em temos de trabalno e de-

dicacAo. Pooems aarantir, tambkr compensador e gratihcantc.

i, oue

o resultaao sera altamente

Para auxili%bs a tomar'a ~lecisaomais acertada. comoatlvel

axn os interesses e as pos!.ibiiiuaoes ao pvern e da tamilia. 6 que solicitamos sua atencao iiara auatro pontos que constaeramos essenaais: O QUE O ESCOTISMC OUE O ESCOTISMO N i0 O OUE PRECISAMOS EL: UM GRUPO ESCOTEIRO O QUE NAO PRECISAM: -S ~ r . 1UM GRUPO ESCOTEIRO

e

O Escottsrno 6 um Mcivrmento Educacionel para J@vens. com a cdaboracao dt adultos. voiunti4rio. sem vincuios pollbcw-parhdbnos. que vaiorua a ~ariici~acAo oe pessoas de m a s as onwns social. r a c x e crencas. a9 acorco com o Pmpbstio. os Pnnclpas e o Mbiooo Escoteiro conceoioos por Bade~.Powell. Dentro de u m Gruw Escoteiro. no convlvio com oente oe sua I a m etana. enVOlVi~0en. jogos e aiividaaes pianeiaoas para saosfazer suas necessidaoes oe sonnar e realizar seus sonhos. suo a onentacao de ~Jultosesoeciaimenle caoacitados Para o papel ou0 oesemponr1am. o iovem 6 levado. Quase seni sentir. a assumir o seu prbpm aesenvoivimento. Contemlanbo o Irabatno eietuaoo ~ e i a Famlila, Dela Escoka e peta igreia. o GNDOEscoteiro vai auxiiiar O w e m a momoiaar 2 aaueie traco Que 4 mais smnhcativo em toaa sua tormacao: o carhter.

Todos os adultos Iioabos ao Grum E s m e r o ntmram seu m a s imuortante 6raao de direcao. o Conselho de Gmpa As decisoes mais imwrtmtes sao. todas ei2S. tornadas ~ omaiona r de votos nas reunloes oesse h s e l h o . &L ' &~~mbleia Ckral se reune. extraoraineriamente. semwe aue for n e c e s w . e ordinariamente, pelo nisnos uma vez mr ano. nara w e c w as contas ao exerclcr> antenor e o plano de trabaln0 Dara o e x e r d CIO sequinte. Essa w m a o ordidna aconte&@naio o8 cada ano. De oois em oots anos, em sua r e u w Mdvdna, a Assernb -1 * eietie, entre seus rntegrantes. os Lnraeruer, ai Grupo Escoteiro, wnlonne o oroanograma.

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Dewis de constit~laae empossada. a Diretona ExeartwI/j um Chele e um Subchete para o GNW. oue oassarn a mteor&ia. O C W de Gfupo propoe A Comlssao E x a r va os Cheles para n9 Secoes (Tropas. Alcathas e C&). estes indeam seus Assistentes e ficam, assm corisUkas rorsas e~uipesde trabalho. da As.Geral Assim como o cessoal saiu . OS r e cursos financesos t B n a mesma oriaem Ao se v m a m ao Gnr oo Escoteiro. cada membro itiy~riilpaaa uma mmsaM&a fc xaoa pelo,A diretona a, Normalmente. a recena rec& tante oas mensaltdades come as oesmsas do G w . cwn excecao aaauelas rewltantes de atividades esoeciacl. U s c e mo acampamentos, eitcursoes e outras. que Sao raleaaas m e os Darticioates. Deswsas exuaordinAnas. tais corno rewros na sede. aauisicao ae ncvos equoamentos e ouuas, e x w r e c e tas extraordinanas. oiie oodem resuHar de Ires tontes: rateio erIre as fadiias. camtannas financeiras ou doacdes Ouarruer

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A colamracao, como Instrut:~res,aaaueies oais cula profissao ou esoecializacao coore ;:reas areas as iiiteresse nxmalmente atraentes cara os iam ,s 6 uma outra necessiaaoe do Grupo.

cue seja a fonte. os adunos que integram 3 Conselho de Grupo sao respof!dveis pela capta+ de reciirsos.

Se Escotistas e Dirigentes aevem ser auscaass no interior do Assembleia de Grupo, 6 r atura1 que o Grupo espere que pelo menos um aos inteoran!s m casal estd!a o i s ~ s t oa, eventuaimente. integrar a Dietoria Executiva do Grupo ou so capacitar para as funcoes de Lscotista.

diretores) A L(Pres. + 2 i- ..---

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~iib%%~F&~is Clube de Pais

Vamos ver, agora. o que o Escotismo n&o6. Um Grupo Escoteiro n a o 6 creche, eiitentido como tal aquebe e ~ t a ~ l e c ~ r nonae e b os pais depositam seus filhos em maos mnfiaveis ae pessoas remuneradas que cuidam aas cnancas enquanto os pais se oesincumbem de outros atazeres. um luaar orne estao senao educados os 1;:ms ae pessms que acorr@anhame participam do processo eaucacianal que ali se oesenvoiie.

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Um Grupo Escoteiro n a o 6 u m centro de recreac8oonde a cnanca comparece num turno por semana, quando ela ou a farrillaMO tem um 'programa' mais atraente. Bnnca-se. e muito. em auaioutir Grupo Escoteiro. mas a brincadeira esta inserida em um cOntexM educalivo onde cada urn lem suas rcsponsatnLdaaes que devem ser atendidas a carta vez que o Grupo se r&. Um Grupo Esmteiro n a o 6 u m substitutivo para a terapia especializada exigida p o r desv'bs comportamentais En r m a o FAbtodo Escoteiro tenha sido aesenvolvido para criancas de criiportamenlo normal, acreditamos. atb, que ele possa ser UM rs tratamento de alguns cornponan~entossituados fora da laxa aa nomaliaade. oesde que seja, ooanas. um aurnio para uma tsaoia onentaaa por pessoal especializado.

Um Grupo Escoteiro nao A u m instrumento de pressa0 a ser uwado pelos pais Para obter rnelnonas no aesempenho e m a r ou nc mmponamento. A pr6pria prdtica escoteiia e as &es oe responsabilidades e dever pela resultantes devera acarretar melnoria no aesempenrio escolar e no modo de proceaer, desde gue o pvem tenha a oportunidade ae praucar O ESCOW oe maneira carreta.

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voa% $ sabem o que A o Escotismo e. pnncioalmente. o que o Esc~usmar& 6. Vamos ver, agora. o que o Escotismo precisa. e escera receber. cios pais que a ele se fibarr~. k m i r a exoectanva do Grupo b razer retornar ao movirnemo aclueies p a s aue tmoo sido Escoteiros na iuventilrla, 0 1 1 12 t e m ama137 corra Escotistas ou Dingeirtez, se arastaran; i/. cuaisuer r a t o .

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Locais para excursoes. acan.oamentcjs e acantonarnentos. camws de futebol a piscin2s. c n;int&s, Cniolis, ser~icusde datiloarafia e ccntaccoes dz c ~ Q : ~saii. s , apenas algumas das necessidades ciilo atendimenta o u r u w espm, amtro das possililidades da casa um, 2;s p..is a t.lc tiliados. Espd m d 3 , que os pais sam. evantuaimente. acompanhar uma Secao em acomparnen o ou excursa~,guarnecer uma coz!nna ou calaoorar com transpcsne para alividades extarnas. E de todo deseldvel que ss p. is possarn dmicar algum tempo. durante a semana, para auxihar e incentivar a prdtlca esteira e o dasenvolvimento ae se I filho, colaborando na sua tormacao escoteira. h a n a o o jovem nao fw mal: um Lobinho, sua Patrulha vai se reunir uma noite por semana na casa da um aos seus d e inentos. 6 imprescindlvel qi:e, pe o sistama de rodizio. ele possa oleraccli sua casa para a realiza regulamentar. i? um tator pnmordia1 para a eficacia du Gnipo =scoteiro. Da mesma torma. a dowsii; i o ae aceitar e curnpnr as d e cisoes emanaaas dk.Diietoria deGrupo a das Diracoes DEtntal e Regional constitui uma e: gencia c~qoatenoimento A essencial para a manutencao dos vmculos com o Grupo Escoteua Para encerrar esta nossa priineira conversa, vamos e n u m rar alaumas coisas de que n6s nao precisamos. dentro de um Grupo Escoteiro. U m G ~ p Escoteiro o nao precisa de 'id8ias genais' que impliquem enorme trabalho e poucao rendimento. principalmente Se o autor da "Doa id&" i? o primeira) a admiiir que 'na0 tem tempo' para executa-Ia. VocBs la pensz:am em quantos quilos de pmal velho devem ser coletados e veidiaos para pagar, por exernpb. o preco ne uma barraca nova3 U m Grupo Escoteiro nao precisa ae o 'siicer-pai'. OU da 'super-m&", que se dtsooe a ,mxnnannar aualqucr anvidade. s6 para poaar proteger mais ar oeno o szri 'filhint~'. rendo por ele aouilo que ele i? perteitarr ente caoaz de tazer sozinno. Pr~ncipalmente,um Gruw E sc~teironau precisa c3?ueles pais qlie "na0 tem temps". Infeli -mentz, aiouns pais es:$a de tal mo
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O momento em que os pais sao chamados ao nosso Gmpo Escoteiro, para ter uma conversa com o Chefe de Grupo (nosso Diretor Tkcnico) e comecar a participacao de seu(s) filho(s) no Movimento Escoteiro, propicia que ampliemos nossas informacfies sobre o Escotismo. Apesar das criancas e jovens serem considerados membros efetivos sao na verdade os pais ou responsaveis que se tomam SOCIOSCOLABORADORES da Uniao dos Escoteiros do Brasil, que e a associacao nacional da qual nosso Grupo participa como pessoa juridica. A UEB foi fundada em 1924 e e reconhecida como Unica entidade escoteira nacional pela Organizacao Mundial do Movimento Esooteiro, que tem sede em Genebra, na Suica. E quais sao as atribuicoes dos pais ou responsaveis? Podenamos agrupar nos seguintes itens: a. participar ativamente das reunioes do Conselho de Grupo. que se reune ordinariamente uma vez ao ano, compreendendo que da escolha dos dirigentes do Grupo Escoteiro dependeseu funcionamento administrativo e a s e l q o de seus Escotistas (Chefes e Assistentes) ; b. comparecer as reunioes do Consebo de Pais da %@o de seu@)filho(sj, que normalmente e feita uma ou duas vezes ao semestre, a fim de acompanhar a proposta pedagogica de trabalhos e o planejamento e avaiiacao de atividades; c. colaborar com os meios a seu alcance para o sucesso dos proieros

DE NOVOS MEMBROS JUVENIS DO GRUPO

propostos pela S q o de seu(s) filho(s) e pelo Grupo Escoteiro; d. estimular seu(s) filho(s) no desenvolvimento de sua formacao escoteira e na pontual frequencia as atividades da S w o ; e. manter a chefia da Secao de seu(s) filho(s) informada dos aspectos essenciais do desenvolvimento e interesse do(s) mesmo(s), contando para isso, se necessario , com o Chefe de Grupo, contribuindo para o sucesso das atividades programadas; f. colaborar com a Comissao Executiva de Grupo nas tarefas administrativas, com o Clube de Maes nas suas a g e s e, na parte tecnica, ao menos como Instrutor elou Examinados de especialidadesem grea de seu interesse (veja a esse respeito Ficha Tecnica especifica); g. buscar conhecer mais profundamente a proposta do Escotismo Brasileiro, a fim de possibilitar uma acao educativa com a atuacao familiar, religiosa e escolar; h. ajudar na correta divulgacao do Escotismo, nos circulos de sua atuacao; i. oonm%uirpara que seu@)f w s ) administre(m) seus proprios recursos financeiros e assim pague(m) em dia a mensalidade do Grupo Escoteiro. Essa colaboracao e fundamental e seria conveniente que os responsaveis pelo membro juvenil anaiisassem cada item acima. assinalando aqueles que compreendem e assumem contribuir de forma consciente e conversanao sobre isso com o Chefe de Grupo.

Esse e o momento tambem de saber que 'o Proposito do Movimento Escoteiro e amtribuir para que osjovens assumam seu proprio desenvolvimento, especialmente do carater, ajudando-o a realizar suas plenas potencialidade fisicas, intelectuais. sociais, afetivas e espirituais, como cidadaos responsaveis, participantes e uteis em suas comunidades." Pode parecer muita pretensao, MO s6 desenvolver os jovens, mas desejar que as criancas assumam seu proprio desenvolvimento. Mas a pratica que o Escotismo vivencia em quase todos os paises do mundo, ja propiciou a mais de 300milhoes de pessoas o desafio de assumirem com empolgacao seu pr6prio desenvolvimento, com um Metodo que vem sendo testado a mais de 8 decadas. Outros textos. ou mesmo um pequeno livro "Compreendendo os Fundamento do Escotismon explicam detalhadamente o que significa para o Escotismo Brasileiro cada pane do Proposito, dos Principios e do Metodo Escoteiro, que ter20 profunda infldncia sobre o futuro de seu(s) fii!~o(s), se o Grupo Escoteiro contar com o indispensavel apoio dos pais. Alem de preencher e assinar uma ficha (modelo 120), e preciso levar ao Grupo Escoteiro um atestado medico de seu(s) fiIho(s) dando ao(s) mesmo(s) condicoes de participar das atividades fisicas propostas pela Secao. Quaisquer cuidados medicos especiais devem ser francamente abordados com o Chefe de Grupo, pois a proposta do Movimento Escoteiro e contri'ouir com

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. ficar que ocorreu um certo periodo'de espera na qual cle desejava muito estar no Escotismo. Essa espcra deve-se ao fato de que existem muito mais criancas e jovens querendo participar do Movimento, do que adultos dispostos e capazes de atende-los. Talvezvoceja tenha pensado na hipotese de vir a contribuir como Assistente em alguma faixa etaria com a qual gosta de trabalhar. Caso o desafio de um trabalho apaixonante com os jovens mereca sua analise, recomendamos a leitura do texto "O Chefe Educadorn de Marciel Forestier, assim como uma conversa nesse sentido com o Chefe de Grupo. O Movimento Escoteiro, por intermedio de literatura, eskgios e cursos de capacitacao pode auxiliar no seu desenvolvimento pessoal para o exercicio da funcao de Assistente, que e muito gratificante, mas que exige igual responsabilidade. Para n6s 6 uma satisfacao a integracao de sua familia no nosso Gmpo Escoteiro e iazemos votos de que W r e seja possivel uma comunicacao aberta e direta em beneficio das criancas e jovens, que sao a razao uni&de todo o nosso trabalho. .

)das as criancas. A clareza dc inforiacijes 6 essencial ao s u c e s . ~do prorsso educativo de s e ~ ( filho(s). ~) e nstitui uma norma uidispcrruivcl para seguranca de sua participacao em tividades, muitas vezes longe da imiiia. Caso o casal seja separado, sugeriios que, mesmo assim, sempre que ossivel, a decisao do(s) filho(s) de anicipar do Movimento seja discutia por ambos, a fim de haver um apoio omurn ao interesse da aianca E ambos ssinem a Ficha 120,juntamento com filho. A fim de permitir h crianca que ecida sobre sua par?icipacao no Escosmo de forma voluntaria, que constil i uma das bases de nossa proposta, mmendamos um periodo de cerca de uatro reunioes semanais de expenenia, para entao ter a confirmacao de seu nteresse efetivo de se tornar um(a) ~binho(a)- 7 a 10 anos, ou um(a) 3coteiro(a) - 11 a 14 anos. Esse C um enodo em que a postura da familia C luito importante, em especial se a nanca nao esta acostumada com essa utonomia. Citamos a postura da famiia, e nao somente dos pais, pois as maifestach e atitudes do(s) eventual(is) rmao(s) e avos, tambem podem reforar ou desestimular a participacao do iovo aspirante no Grupo Escoteiro. -

Aproveite essas primeiras semanas para observar atentamente seu filho e ouvir sua avaliacao das atividades escotciras. Acompanhe seu interesse pelo estudo, suas atitudes em casa e sua reacao as palavras e exemplos de seus Chefes, e sendo Escoteiro(s) de seu Monitor(a). Em cerca de 30 dias. ja existira um periodo a ser analisado, juntamente com a decisao de permanecer ou nao no Grupo Escoteiro. Converse com seu(s) filho(s) a esse respeito, e informe o Chefe de S q a o ou o Chefe de Grupo daquilo que foi combinado. O cumprimento dos horarios de chegada as reunioes e atividades C muito importante para o desenvolvimento da responsabilidade de seu(s) W s ) . Contamos com seu efetivo apoio nesse sentido, mesmo naqueles dias em que a equire dele C encarregada da limpeza da sede antes e depois da reuniao. Esse simples compromisso comunitario, em geral, traz profundos reflexos na postura da ianca, reduzindo sensivelmente a sujeira decorrente de atividades e lanches. E em casa, que tipo de tarefas seu filho realiza em favor da casa? E uma forma de aprender que a convivencia exige compromissos comuns. Pense no assunto... QuandoseumhoCchamaeoaoGNpo Escoteiro, e tambCm a ocasiao de ven-

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SEhWRE ALERTA PARA SERVIR

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ADULTOS NO ESCOTISMO Nas edino 102 e 103 d o SEMPRE UERTA, publicamos um trabalhoelaborado eloEscritorio Mundial m m o tituio'ADULTOS NO ESCOTISMOn, bastante debatido :m nossas Oficinas de Reflexao. O texto publicado naoesgota o assunto. Ao ~ntrario.abre um novo campo a ser p e r m m 10. uma nova maneira deselecionar, recrutar, mpacitar e utilizar adultos, O mais valioso c u r s o de que necessita um Movimento vountario de natureza educacional. Os interessados em dar a o assunto o tratanento sistimim recomendado pelo texto pu?i~,:iuono SEMPRE ALERTA ja podem adiu1nr.a partirdeagora, um verdadeiromanual >ara a implantaqao da metodolopia. Elaborado pelo Escritorio Mundial. uadu!ido e editado pela Direcao Nacional. o folheO-INTRODU@O AADULTOS NO ESCOIISMO", em versao datilografada, encontra;e a disposicao dos interessados. Alem d e esclarecer algumas ideias conii-

das no textoja publicado, o folhetooferece um esquema de treinamento para a capacitacao dos responsaveis pela administratgio de recursos humanos adultos, nos mais diversos niveis d o Movimento Escoteiro. incluindo Planos de S s s a o e supestoes de atividades que podem ser desenvolvidas em Programas de Treinamento. Trata-sede leitura remmendada para Chefes de Grupos, Comissarios Distritais e Regionais. integrantes de Comissoes Executivas de todos os niveis, membros da CNOC e das CROC's e demais interessados em desenvolver. em sua esfera de atuaqas, a fascinante experiencia de melhoraroEscotismopor meio da melhor qualificacaodos nossos voluntarios adultos. Os pedidos. acompanhados de cneque nominai no valor G S 3.000.00 (tres mii cruzeirosi emitido em favor da UEB Direcao Nacional. deverio ser dirigidos a Secretaria Nacional.

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CONVERSANDO COM OS PAIS N.2 DE UM(A) LOBINHO(A) QUE VAI ACANTONAR PELA PRIMEIRA VEZ.. .

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. .... . .,. .. .. . . .. . ... . .- - ..-. '.+O abjetivo dessas fichas Vonversando w m os pais' iconstiluir um conjunto db jnformac&s que x, netxssan'o com adaptacoes para as realidades especificas do Grupo Escoteiro, possam servir pata passar ,

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i n f m + e s progressivas aos pais dos membros juvenis E impxtante wnsiderar os momentos em que os pais tenham maior interesse de obter informacoes em relacao ao Escotismo, como no momento do ingresso, quanda da Promessa e qU3ndo do primeir0 amntonamefltda~anspamento.Encaminhe suas sugestoes a Direcao do Sempre Alerta! A BOA COMUNICACAO COM 0.5 PAIS

UMA OTIMA BASE PARA UM BOM GRUPO ESCOTEIRO!'

Muitas vezes a noticia de que nosso filho(a) vai acantonar, nos causa duvidas e apreensoes... Afinal, e tao raro. ele dormir fora de casa, ou talvez elelela nunca tenha pernoitado longe dos pais... Por isso achamos interessante dar algumas lnformacoes em relacao aos acantonamentos e ao Escotismo. A Alcateia, tem como atividade mais expressiva de todas as que realiza, o acantonamenro. Dormindo em um ambiente fechado, enquanto os escoteiros(as) e seniores (guias escoteiras) acampam em barracas, os lobinhos:lobinhas tem oportunidade de viver o contato com a Natureza, contando com algumas comodidades equivalentes as de casa, tais como banheiro, cozinha central, etc... Em geral. alguns casais ae pais se dispoe a colaborar durante o acantonamen!o, com a cozinha, com a limpeza e ate com algumas ayividades de apoio, importantes para toda a Alcateia, ou mesmo com o transporte dos lobinhos. Assim, os "velhos lobos" (que sao os chefes) podem se dedicar inteiramente ao desenvolvimento adequaao aa programacao, que e cuidadosamente elaboraoa e aprovada oelo Chefe de Grupo e p e lo Distrito Escoteiro. E importante, nesse momento, dar a devida atencao Zi lista de material individual distribuida pelo Aauela, a fim de verificar se nosso filho(a) d i s ~ o ede tuao o que e necessario para o acantonamento. Caso

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seja necessario complementar os utensilios pessoais com alguma compra, nao custa ligar para o Aquela ou para algum Diretor da Comissao Executiva, a fim de receber orientacao sobre os locais e produtos mais ajustados as atividades escoteiras. Por exemplo, recomenda-se copos e pratos de aluminio ou plastico, podendo ser esmaltados, mas devendo resistir a alguma temperatura, para permitir o consumo de cafe e chocolate Quente. Todos os produtos, inclusive a roupa individual, deve ser identificada com o nome do lobinho(a), a fim de evitar eventuais trocas e perdas. A propria crianca deve preparar sua mochila, com a supewisao e apoio do pai ou mie, confirmando se todos os utensilios necessarios estio sendo guardados. Um saco feito de pano de secar louca e muito util para guardar a "maquina de comer" (prato, caneca e talheres). O lobinho(a) deve ir conferindo o material e assinalando em sua lista, a fim de confirmar que esta levando tudo. E um grande incomodo, por exemplo, esquecer a escova de dentes ou as respectivas cuecas ou calcinhas para trocar durante a atividade. Se a familia valorizar a conquista da autonomia. que pouco a pouco a crianca desenvolve, fortalecerd sua auto-confianca e iniciativa. em beneficio de seu futuro e da independencia que u ndia sera necessaria Mesmo sentindo o carinho que lhe dedicam seus familiares, o lobinho(a) deve sentir o estimulo a partici-

par desse desafio novo. resultando numa confianca pessoal e no orgulho de ocupar seu proprio espaco. Nesse sentido, tambem e muito importante, que quaisquer recomendacoes medicas ou de consumo de medicamentos, seja comunicaaa ao Aquela, juntamente com a Autorizacao para a atividade, com pelo menos uma semana de antecedencia, para permitir as necessarias providencias por parte da chefia O acantonamento da Alcateia, possibilita tambem a aplicacao concreta do Metodo Escoteiro para os lobinhos/lobinhas. Conforme a figura ao lado. o Metodo Escoteiro tem cinco pontos: OM~OOO ESCOTEIRO CARACTER~STICA-SE PELO CONJUNTO DOS SEGUINTES PONTOS:

Atividades

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TEIRAS - Todos os seus memoros assumem um c o m promisso de vivenc~ada Promessa e Lei Escoteiras. que, no caso. conforme ja vimos, constitui a Promessa e Lei do Lobinho, que e mais simplificada 2. APRENDER FAZENDO - Educando pela acao, o Escotismo valoriza: - o aprendizado pela prgtica; - o treinamento para a autonomia, baseado na autoconfianca e iniciativa; - os habitos de observacao, inoucao e deducao. 3. VIDA EM EQUIPE, denominada nas Tropas 'Sistemas de Patrulhas', incluindo: - a descoberta e aceitacao progressiva de responsabilidades: - a disciplina assumida voluntariamente; - a capacidade tanto para cooperar como para liderar. No ramo lobinho, as equipes sao denominadas de Matilhas e seus responsAveis de Primos e Segundos, ajustandese o M6todo a maturidade das criancas de 7 a 11 anos. Cada Matilha e identificada por uma &r (pergunte ao seu filho(a) o nome de sua Matilha) e tem um total de ate seis lobinhos(as). 4. ATIVIDADES PROGRESSIVAS, ATRAENTES E VARIADAS. compreendendo: a jogos; b. adestramento em t6cnicas uteis, estimulado por um sistema de distintivos; c. vida ao ar livre e em contato com a Natureza; d. interacao com a comunidade; e. mistica e ambiente fraterno. Alem das reunioes semanais na sede do Grupo Escoteiro. o acantonamento e um evento ansiosamente esperado, pelas oportunidades de crescimento pessoal e de novas situacoes, preparadas com cuidado e segu-

ranca. Na vida ao ar livre e em contato com a Natureza, a crianca melhora sua saude e valoriza a oora aivina, nas pequenas coisas. 5. DESENVOLVIMENTO PESSOAL PELA ORIENTACAO INDIVIDUAL, considerando: a a realidade e o ponto-de-vista de cada m e n bro; b. a confianca nas potencialidades de cada jovem; c. o exemplo pessoal do adulto; d. secoes com numero limitado de jovens e faixa etaria propria. No caso do ramo lobinho, temos o numero maximo de 24 lobinhos(as) em cada AlcatAia, que contara com chefia propria O detalharnento do que corresponde a cada um dos aspectos do Metodo Escoteiro, esta explicado no livreto 'Compreendendo os Fundamentos do Escotismo". Tambem pode ser lido o livreto de nosso Fundador Baden-Powell: "Objetivos e Metodo do Adestramento de Lobinhos". Desta forma, a preocupacao desses dias, transforma-se numa solidariedade ao esforco dos "velhos lobos" que voluntariamente se dedicam aos lobinhos e lobinhas, as vezes sacrificando a propria familia de sua convivencia. Nosso reconhecimento a esse trabalho, e portanto, importante contrapartida familiar. Assim, 6 muito conveniente, uma conversa entre o pai e a mae sobre esse texto, e sobre as medidas que podem ser tomadas em casa, em beneficio de seu filho(a). Analisando as atitudes e os valores que transmitimos, comparando-os com aqueles que consideramos adequados para a futura geracao de um pais corno o MSSO.

E, ao reencontramos o rosto, cansado mas muito satisfeito, de nosso filho(aj retomando do acantonamento, retribuiremos o sorriso com a certeza de que os dias passados longe de casa, se deixaram o vazio de sua ausencia, foram, no entanto, muito uteis para o seu desenvolvimento pessoal. E conversando sobre as atividades desenvolvidas no acantonarnento, e suas irnpressoes pessoais, poderemos constatar a acao que o Metodo Escoteiro e capaz de proporcionar as criancas, mesmo na idade de lobinhos(as). E talvez seja entao a ocasiao, para anotarmos em nossa agenda resolucao pessoal de participar pessoalmente da equipe de apoio do acantonamento, para p der observar mais de perto por que o MAtodo Escoteiro e capaz de mobilizar as mais profundas energias dos lobinhos e lobinhas, empolgados em atividades atraentes e variadas, mas especialmente, progressivas em suas diversas etapas de dificuldades e exigencias crescentes, estimulanao com que a crianca, quase sem o' notar, comece a assumir seu proprio desenvolvimento. SEMPRE ALERTA PARA SERVIR O MELHOR POSS~VEL! Aquela Chefe do Grupo Escoteiro

Conversando com os Pais ne 03 De Um(a) Lobinho(a) Que Vai Fazer a Promessa

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objetivo dessas "Convusando com os Pais* 6- comtiniir um ~onj&i&~dc infomiacocs que, se d o com adapt&a para as Icalidadcs cspccificas do Grupo Escotciro. posam scrvi~ para passar informac8cs progressivas aos pais dos mwnbros juvenis. E importante considerar os momentos em quc os pais tenham maior interesse de obter informacoes em nlscao ao Escoiismo, como no momento do ingresso, quando da Promessa e quando do primeiro ~acantonamento/a~1~111pammto.Encaminh~ suas sugestocs a D h q a o do Sempre Alerta.

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A Boa

Comunieacao Com os Pais d uma Otima Base Para um Bom Grupo Escoteiro!

Nos Uitimos meses, seu fillio (a) tem desenvolvido suas :tapas dc uma capacitacao, quc a terminologia da Selva usada xla Alcatcia denomina dc "Pata-Tenra". E quando o l o b i i o :a) esti adquirindo experiencia em seus pezinhos. quc ainda ;ao muito macios para as exigencias da vida, nos seus unportantcs contatos sociais. Agora sc aproxima a data em que lel tera oportunidade jc fazer sua Promcssa de Lobinho, que e a cerimonia cm que :le ingressa oficialmcntc na grande fratemidade escotcira mundial, reccbcndo o lenco do nosso Grupo Escoteiro e o distintivo dc Promcssa. A familia ja deve ter sido infomiada da necessidade de confeccionar o Traje de Lobinho (a), com as respectivas espccificacoes. Alem de constituir um trajc que as criancas valorizam muito, o uniforme facilita a harmonizacap dos diversos niveis sociais representados no Escotismo, dando tis criancas aquele sentimento de grande familia, quc a Alcateia e o Grupo Escoteiro procuram alcancar. Mas, talvez voces gostariam de saber mais exatamente, o que vem a ser a Promcssa de seu filho (a). Essa cerimonia simples e pessoal, a qual a crianca da tanta importancia, no quc deve ser estimulada pela familia, tem um profundo significado, porque e um compromisso que o lobinho (a) assume com seu Aquela (o Chefe da Secao) e toda a sua Alcateia. E um dos componentes importantes do Metodo Escotciro, para consolidar a aquisicao de valores e para auxiliar a crianca, desde agora, a ir progressivamente

I

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assumindo

seu

proprio descnvolvimcnto.

O tcxto da Promessa do Lobinho e a scguintc: 'Prometo, fazer o melhor possfvel para: Cumprir meus deveres para com Deus e minha Pdtri~ [I, Obedecer a Lei do Lobinho e fazer todos os dias um,a boa acdo."

Para fortalcccr o valor educativo da Promessa, e cai3vcnicntc que a familia tenha conhecimento dos "Principie>S quc sao definidos na Promessa c sao a base moral que sc ajusta aos progressivos graus de maturidade do individuo: ri. Dever para com Deus - Adcsio a principicJS espirituais e vivencia ou busca da religiao quc os cxprssc, respeitando as demais.

b. Dever para com a Patria - Lcaldade ao nossDS Pais, em harmonia com a promocao da paz, compreensao C cooperacao local, nacional c internacional, exercitadas pc.la fraternidade escoteira.

c. Dever para com proximo - Respeito e solidariedade ao proximo, participacao ativa no descnvol~ rimento da comunidade e valorizacao do equilibrio da naturcza.

Caso seja julgado importante, os pais podem conversar

com o Aquela ou com o Chefe de Gmpo em rciacao ao conteudo desses deveres. que serao mais profundos nos demais ramos do Movimento Escoteiro, quando a comprccnsao do jovem ja C mais ampla e madura. No Escotismo, sempre destacamos que a Promessa cnfatiza o "Fazer o Melhor Possivel".Alem de se constituir no lema usado pelos lobinhos(as) na sua propria saudacao, ele indica o esforco de sempre procurar melhorar, superando suas proprias dificuldades e limitacoes. Temos a certeza de que tambim e cssc espirito que anima as rclacoes da familia com a crianca. E o que vem a ser, a Lei do Lobinho? Sao cinco artigos, que os "Velhos Lobos" estimulam o conhecimento e aplicacao por parte dos integrantes da Alcateia. Eles tem condicoes de serem compreendidos e avaliados pelos lobbhos(as). A Lei do Lobinho tem sua rcdacao feita de forma afirmativa, valorizando as atitudes do lobiio(as) e nao e um Decreto de proibicoes, de limitacoes. Tenta estimular o crescimento pessoal com as seguintes propostas:

1. O Lobinho ouve sempre os velhos lobos. 2. O iobinho pensa primeiro nos outros.

3. O iobinho abre os olhar e os ouvidos. 4. O Lobinho C limpo e esta sempre alegre. S. O Lobinho diz sempre a verdade. O componente do Dever para com o Proximo. de nossos Principios esta prcscnte na Promessa do Lobinho com a recomendacao: "e fazer todos os dias uma boa acao". A intencao de nosso Fundador ao emular essa boa acao diana, e dupla. Em primeiro lugar, para que os lobinho(as) assim como os cscotciros(as) permanqam sempre atentos para as oportunidades de servir, na verdadeira dimensao da solidariedade humana. Isso e reforcado com o segundo artigo da Lei do Lobinho que a f i m : "O Lobinho pensa primeiro nos outros". Mas. em segundo lugar, constitui um importantissimo componente cducativo. enfatizando o valor da pratica, mesmo em pequenos atos. E logico. que o Escotismo pode e deve esperar que as criancas Mo se satisfacam com uma so boa acao a cada dia, mas aresponsabilidade de fazlia, abre os olhos e os ouvidos do lobinho(as) para aproveitar as oportunidades que se oferecem, e nas quais muitas vezes ate nos, adultos, lamentamos tardiamente a ocasiao perdida de auxiliar a alguem. Esse estado de atencao, ajuda inclusive a buscar compreender os desejos e necessidades dos outros. E como crianca, que comecamos a aprender que os

cnsinamentos dos grandes lideres religiosos sempre foi de ter o c o m o aberto a todos, c nao somcntc aqueles que sao nossos amigos mais proximos. Como o mundo seria diferente, se da teoria. esses ensinamentos fossem a pratica diiria de todos... O Escotismo Mo deseja que a familia "cobre" permanentemente do lobinho(a) um comportamento impmivel. Todos n b erramos, com maior ou menor frequencia.. Em relacao aos valores, julgamos importante o cstimulo as atitudes comtas e adequadas, a enfase aos bons exemplos, ate por meio da leitura de reportagens jomaiisticas ou destaque a casos conhecidos. A crianca e o jovem, intucm o impacto de acoes inadequadas em sua familia e na comunidade. Se as valorizamos, mesmo com a critica ou o castigo desmcnsurado, muitas vezes as fortalecemos ao inves de evitar. Nosso filho(a) merece nossa atencao e carinho permanente, e nao devemos estabelecer barreiras de comunicacao que o obrigue a chamar nossa atencao com "traquinagens" anti-sociais. Somos obrigados a reiterar, que o exemplo dos pais e demais familiares tambim e muito importante. Estamos tambem conscientes da influencia do exemplo dos velhos lobos sobre os lobinhos(as). Esse t um desafio que estimula ao crescimento de todos, a responsabilidade dos adultos e f&os maiores. a uma postura que seja scnsivel ao vdor social da familia quando em conflito com interesses exclusivamente individuais. Esperamos ter cm vocis parceiros nesse trabalho crn beneficio de seu filho(a). E assim, os pais ou rcspodveis podem compreender um pouco melhor, o que palpita no coracao da crianca, quando, com palavras bastante tremulas,murmura a Promessa do Lobiio, com a prcscnca daqueles adultos que ama e admira. Um outro pai ou mae pode tirar a fotografii ou f b esse momento inesquecivel, enquanto que os pais, assim como o Chefe de Gmpo e os velhos lobos, aproveitam para observar a transformacao que ocorre nesse preciso momento. em que o aspirante "pata-tenra" se toma de fato um entusiasmado lobbho ou uma vibrante lobinha da Alcateia de nosso Grupo Escoteiro. Preparado, como milhoes de lobinhos(as) em todo o mundo, para fazer o seu melhor possivel, com o apoio de sua familia, para cumprir sua Promcssa e Lei.

Chefe do Grupo Escoteim

de:in&mychs que. se necessatiac~nadapta-s r s a n a o ~ ~ @is" o s $--tiluir do Grupo Escoteiro,.passam servir ~a&~pa&ar infsmiac6es progressivas aos paisdos mesmos juos momenbs que os pais tenham miabr hitengs8dsobter iniofmacoesem relacao ao .Escous-

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Existe uma caracteristica do Mbtodo Escoteiro, que constituiu uma verdadeira revolucao quando proposta por nosso Fundador, BadewPowell: o Sistema de Pat~lhas. A P a t ~ l h ad uma unidade de acao da Tropa Escoteira, com atb 8 Esmteiros(as). sob a lideranca de um deles. O Sistema de Patrulhas e util tanto na capacitacao dos rapazes/mocas como para uma intensa vivencia do trabalho em equipe. Ele atende ao terceiro ponto de nosso Metodo: "Vida em Equipe, denominada nas Tropas 'Sistemas de Patrulhas', incluindo: - a descoberta e aceitacao progressiva de responsabilidades; - a disciplina assumida voluntariamente; e - a capacidade tanto para cooperar como para liderar". De uma forma geral a classe media brasileira e alguns outros sementos da populacao nao favorecem muito o desenvolvimento da autonomia de seus filhos, mesmo de forma nao consciente. Procurando oferecer aos jovens, recursos que muitas vezes nao tivemos em outras epocas, na realidade ac vezes criamos dependencias, bastante dificeis para o jovem superar. Assim, na vivencia com sua Patrulha. entusiasmo pelo exemplo do Monitor(a), o raoazlmoca ira pouco a pouco assumindo crescentes responsabilidades, ja que e indispensavel a

colaboracao de todos para o sucesso dos projetos da equipe. A Patnilha tem suas atribuicoes distribuidas, sob a forma de enfermeiro, almoxarife, secretario, tesoureiro, bibliotecario e outras tarefas consideradas importantes. Nos acampamentos, alem do almoxarife e enfermeiro, surge a necessidade de se definir o cozinheiro, um aguadeiro, um coordenador de cancoes e apresentacoes do Fogo de Conselho, etc... Vivenciando progressivamente essas funcoes, e mais tarde, eventualmente, a de Monitor ou Submonitor de Patnilha, o jovem tem ocasiao de sentir os resultados concretos de sua participacao num trabalho de equipe. Eles vao definir o ambiente agradavel ou carregado de sua Pat~lha.Cada um tera tarefas c responsabilidades, que dependerao somente dele ou da eventual coordenacao do trabalho em equipe. Como laboratbrios para alcancar esse crescimento pessoal e social, as Patnilhas realizam reunioes regulares de planejamento e organizacao, na casa de um de seus membros. E muito importante a participacao de t e dos os membros da Patnilha, pois dai decorre a responsabilidade compartilhada. Nas reunioes mais formais, sao tomadas decisoes sob a forma de um Conselho de Patrulha, com ata e tudo. Os jovens aprendem a expressar seus pontos de vista e decidir pelo voto a posicao da maioria, acolhida democraticamente por todos.

Na Patrulha, assim como na vida familiar, o jovem aprende a necessidade e o sentido da disciplina interior. Mais do que exigencias externas, e a consciencia da importancia de algumas regras comuns, formuladas em beneficio de todos. Pontualidade, cornprimisso, responsabilidade, disciplina. O aprendizado e constante, e mesmo com eventuais dificuldades e deficiencias, os jovens crescem. solidificam amizades e convivem em a lenturas aesafiantes porem seguras. Vivenciam concretamente .solidariedade. Aprendendo a cooperar, o escoteiro(a) verifica que as vezes e necessdrio tambem liderar. Constata que existem diversos tipos de lideranca, de acordo com ascaracteristicas do lider e as situacoes vividas. As responsabilidades dos Monitores crescem ainda mais, em sua participacao na Corte de Honra, que constitui um orgao deliberativo da Tropa Escoteira, com a pre senca dos Escotistas (Chefes e Assistentes) como o b servadores, nas secoes que nao estao em sua fase inicial. E uma vivencia democratica, onde os escoteiros(as) tem muito a aprender. Nos grupos Escoteiros Mistos, as Cortes de Honra das Tropas de Escoteiros e de Esmteiras se reunem com certa frequencia, sob a denominacao de Conselho de Monitores, para sugerir atividades conjuntas e avaliar a integracao entre as duas Tropas. Cada patrulha 6 identificada por um nome de animal, podendo as Patrulhas de Escoteiras tambem terem denominagoes de estrelas e eonstelacoes. Duas cores identificam a Patrulha no distintivo que 6 levado ao ombro e cada equipe tem um bastao com a respectiva b m deirola Vale a pena observar o interesse e colaboracao que seu filho(a) da a Patrulha Caso esteja havendo entusiasmo exagerado, com prejuizo de outras atividades o(a) Chefe de Tropa deve ser informado. O Escotismo possui uma metodolqia que em geral atrai afetivamente o esforco do jovem, em atividades cooperativas, corn peque nas parcelas de competicao afirmativa. De uma forma geral, desejamos evitar que a disputa entre Patrulhas ou mesmo entre pessoas, se tomem uma emulacao, reconhecendo as diferencas que cada rapazhnoca apresenta

Por isso, as chefias das Tropas necessitam de uma grande colaboracao da familia integrando as propostas do Movimento com o projeto educativo desenvoivido no lar e na escola. Do livro "Compreendendo os Fundamentos do Escotismo" retiramos o paragrafo a seguir: "A vantagem de pequenos grupos como agentes de socializacao, facilitando entre outros aspectos a integracao dos jovens na vida social, tem sido reconhecida ha muito tempo nas ciencias sociais. E fato comprovado que as relacoes se produzem de forma mais simples num grupo de companheiros(as), a "nossa turma". O pertencer a equipe, a identificacao de todos os membros com objetivos transitbrios e permanentes, o conhecimento profundo de outros jovens, o apreco mutuo entre seus integrantes, junto com o sentimento de liberdade e expontaneidade e o fato de que o controle social se produz informalmente tudo issa proporcionara um ambiente ideal, para que os jovens superem o processa de sua transicao para a idade adulta". Apreciariamos ter nos pais. ou naqueles que tem a responsabilidade de com o(a) rmazlmoca, efetivos facilitadores a atuacao escoteira dos mesmos(as). Caso seja conveniente ampliar a leitura em relacao ao Movimento Escoteiro, sugerimos as seguintes publicacoes: A Educacao pelo Amor Substituindo a Educacao pelo Temor - B. Powell - Compreendendo os Fundamentos do Escotismo, 'de Rubem Suffert - Guia do Chefe Escoteiro, de Bande-Powell - Guia do Escoteiro Novico, ' da UEB - Guidismo I* e II (sobre as emteiras), de BadenPowell - Escotismo para Rapazes, 'de Baden-Powell As publicacoes indicadas corn *podem ser dadas de presente ao seu filha(a). Caso essas publicacks ja t e nham sido lidas, talvez seja o momento de rele-las e d e bater com outros pais e com os Escotistas eventuais duvidas. O chefe do Grupo Escoteiro estd interessado nessa conversa. Chefe do Grupo Chefe da Tropa de Escoteiros(as)

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Uma mudanca entre os l c e os 11 anos, B algo niuito imor!ante. PJocso lobinho(al esta assando para a Trona de t s c o i e ~ -

Dando sequencia FI maturidade aicancada. existem caracteristicas da Trooa df. Escoteiroslasl dilerenles daauelas a$:-

rosiasi do Grupo. Por mais qi e. aentrc?do F,loviiit~iitoEscoteiro. isso represente uma evoluc~s. um croscin,enfr- \*rndrscot~rir de novss coisas e viver notas aventuras 6 fvitlente que a ali siedade pelo noLo afeta n o s 3 crianta. agora ouace iinia iiv,

cauas na Aicat6ia A lisais~rnoortanle.6 que a unidade de acao, que no Ramo L o b t ~Of ?ra a Alcateia com a oart:cicacio dos Esc011sIas. oassa a ser 2 gstrulha Esrdetra, c'irgida m r um ovem

ca ou hrn rapaL. A presenca. o acomoant amento e princioalrnenle o ESTIMULO de voces, pa8s.6 rnuik~.muito importante Para aludar nessa transicao. o Escotisnio desem olve uma

e sol> a suoercisao CIf L b l e s e Assstentes Escotenos. Seu fiItioiai 116 se rnteow -i tinia Patrulha (que ~ o s s u um i m de

etaoa especral de preparacao, chamado TRILHA ESCOTEIRt?. No inicio da Trilha, o lot?innot i\ recebe um distinli, 2up ira usar

animal\. Vaio a *na pnrquntar an seu rnenimXai o nome da Patrulha na qual ficara. O fato de uut as F'atrulr~ascomecam a gannar ma,s autonomia, nao representa f~~cilidades. mas. em verdaae. uma responsabilidade muito maior da Chefia. E da mesma forma, toma-se

durante alguns meses, ate cnegar h Tropa e comeca a r'articipai de algumas atividades com a Iropa ae Escoteiros~ait Nossas normas eslabelec ?m Que a possaaern 6 feita apos a crianca ter comoletado 10 finos e antes de fazer o 1 1 ' aniveisa

ainda mais importank aue os pais contribuam em oferecer e apoiar alternativas de i ~ r o ~ e i oae s aventuras seguras mas desafiantes para seus filhoq. As cnancas pass.sram da idade do "faz c!e conta-. Com o

rio.

tempo. a realidade @a;sa a ser emocionante. e eies irao vivem

cd-la numa adwuada preparacao para a vida. De nada adianta a farmha pretender manter seus filhos enclausurados em campanuias. No entanto. 6 importante acomparinar as atividades dos filhos. Verificar suas companhias e os ovens com quem estao e com quem passam seu tempo. Tanto ria esffiia como em outros armentes. E podemos afirmar com toda a cei?eza, ue que os companheiroslas) que seus filhos terao e os amigos que farao no Grupo Escoteiro, possuem ideais semelnantes e uma soiidariedade ao proximo que nos permite ainda crer no futuro de nosso pais e oe nasco planeta. Sao companheiros com suas qualiJades e dihculaaaes. como nossos filhos, interessados em saber mais do cue os Liims e a televisao s20 capazcs de informar. Querendo ter a aienr$o e o exemplo de adultus ,ue confiem em suas ca-

pacidades. Mas que deixem espaco para poderem "queimar seu prhprio arroz", se isso nao prelridicar a seguranca. Tanto a cheiicr da Aicatbla. iiistu ccm a partida, mas satisfeita com a capacidade do lobinI~o(~~) de aprovata; os nuros harizontes, como da Tapa da Escote rostasj e a prbpria chefia do Grupo tscoteiro, estao ti sua disp~slcaopara conversar niais wtre essa transicao. responcendo B quaisquer duvidas. Para nbs sorti uma satidac, ai), perceber que tambem a Iam#lia valoriza esse rnipormte r omento na vida oe seus tlhos. 8 j -16fim-~e e buscand.~in:orr ;aqoes sot.ie a noba situacb. E coniair;ss cuiii a b!Ji pa~t~ei,a$o, ru;;:o do papai como ca mamne, na execuc80 do plane amento da Tropa Escoteaa e nas reunioes dos Conseitios de F ais da iropa. Nossos telefones ostnc ~nd~cados abaixo. para c( ntatos. Aquela

Chefe iie Tropa

Chefe de Gnim

CIMA k A

Faz mwto tempo. quando o mundo era muito novo... havia cena lagosta que decdiu que o Criador havm cometido um erro. Assim solicrtou uma entrevista para discut~o assunto. - "Com o devido respeito" - disse a lagosta - "Desejo formubr urna quei; a sobre a maneira que desenhastes minha carapaca. Veras que anda &o me aco tiirnei com urra envottbrk; externo quando la tenho que muda-lo r,or outro. C .iiu incOmr>do e aima uma p r d a de tempo." 40 que o Cnador respondeu - "Sci. Porem te o& contas de que 6 o atandUnar aa carapaca que ta permite crescer dentro de m a 7 " - "PorBm eu me gosto tal como sou disse a I a p i t a - 'Estas deciddci- ' - perguntou o Lriador. - ' Fumemente" alirrnou a Lagosta com seguranca. - "hluito bem" sorriu o Cnadcir. " C a s h agora lua carapaca rho mudar&..e podes voltar a teus n6,)Ccios e fazer tiia vida trtl e aual 6s agora. '

No princfpio. n lagosta erdava muito contente levando a mesma carapaca velha. PorBni, conforme passou o tempo, sentiu que sua ligeira e cdmoda < arapaca estava se fazendo bastanta posada e ajustada. De fato, dapois de um ternp.1. a carapaca se tomou t8o pesada que a lagosla r& p;Jia ser.iii nada c t i h da mesma. T: ~ u i taco era (lu9 tia!% conetanteme~ienas demais. Fiiialmanta ci,,oi o rmniei do 6rn que apenas podia respirar. Assim, com grande esfa;;o, toi ver de noro o Cnador. - "Com o tJevi.!o ieswitu" - suspirw a lagosle, "conirarismente ao que prometeste, minaiacarapaca n8o iim igual. N8o foz mais do qiie encolher ." - "Em ob~uluto"soriii u i;i adc;i. " P d z ser que tua carapaca se fez um pouco mais grosia com a iaade, porem M o mudou da tamniibcj. G quu ccorrt, B q.ie tu mumaltr dentio. sob a cara-

pai&." Cci-~t,,~~.bii c Crac!:>r: -- "V&-., tudo rnixlificn... continuamente. thi:qiierii i:,.r,ii,,iii; s ~ ~ . o> Rio u .TMX 8 . ~ ~ cano 11~~ proprei as coisas. t a O i : : ~ . i i ~ ni,.l; ~ I t wt? rii:;t:iii a carapaqa ionfnrme crasces." - "tntcnd;" - x s o a 1agc;:a "porkm dekes adm~tirque bc8.-..-

ver em qt:an;io a iliaio e iim p m o ir1cumOj3." -- "Sini' disse 6 Criudci, "6 ;rkm recorua que todo o crescl;Slt3ild8;12 (de inc6mw0, Como A mcntu t:n: c3nsi;;o tiii;Ts a ca[;ar.iifaiiu Ji? iirn grori3e gczc pciqua aascobres partes novas il; li nivrsu. iki,oiS co i u J s , ri !o podes ler uni sem o outro." - ' Tor~s1oti3 a r azao' disse a lagosia. ..C de qi&&" biardiuu o Ciiador. "ta d.iai Rlgo m i s . " - "Sim, p r ta,. ;r" animou a '3qsta. ,, i , i ~ w ~ ~Lii :;ificiZnoS t i r i ccirapxa a escolhes crescer", OISSC O i,r:u<x " c i m !:-ria no?; forca aentro de ti. E nessa fcrca, ei:Cnii:i.d:.is i.ra;u i . , . ~ r a ~ x i a a o ece amar-te R a mesmc... i , 2 i .. a )ibi a i , i Z l + d\ . ~ d .Cslti d O piano p ~ r aT E T ! J x:-i c!<: vi*;." --

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Con,,/ersando com os Pais ng06 DE UM(A) ESCOTEIRO(A) QUE JA FOI LOBINH&;,) E VAI FAZER SUA PFIOMESSA ESCOTEIRA

Lias. tal;ez i:?:.?s ax!ar!arn c!e zalor mr!5 exatamerite. o mie vem o = p r R F'rurnesse E x o i c ~ r ado seu !!Iticia). t s - 3 r r r ! m n ~ , ci ! ~ p e oc p o s x a l a r i ~cs~rapa: zo: e mocos d% ?amr irnpqtanrir. no a y - ce,e cor ESliniuladc! pela fami!ia. !em um crofunbo +igni!!:aAo, mr33o e urn ccrmrzm: :a sx C Escoteirr!a! a s ~ r p orem sr!i Vl!sio e cnm !cri:i i i ropa Esco!eira. u m m s comoonen!cc. irnpmanroc $3 rrie!3dn Esc~!!PI~o.p a i ccnsclldar a a~uisiy8o:fo .?'%e+ o oara auxi!!ar o io:.om a ir assu~niritkDrcyrossI. arrion!o s e pr03ric ~ ~oserv:oIb~ime~!~. Cremos que a farniii? c-?coros qve a correta nocao C(? daiorec 6 funUarnovifi para o futuro ca cidadania e aa brooria I Jacau. 0 !exio da P r w ~ e s r aEscoieira e o ceaiiiri!~ Promero, ooia rriintia honra, fazer o moln3r p0ss;vol oara a

Promessa e sao a base moral que se ajusta aos progressiMs araus de maturidade do indi .:iduc. a Dever para com Deus - Adesao a principios espirituais e vivencia ou t,usca da religiao que os expresse, respeitando as Jemai?: b. Dever para com a Pbtr!3 - Lealdade no nosso Pais, em tiarrnonia coii a p!nmncRo c!a pai. compreensao e coopera( 30 local, nacional e internacional, exercitadas .?ela traternidade esccteira. c. Dever para c o m o Proxi.rin - Respeim e solidariedade ao prbximo. parti,:ip7cz- -'+- -7 deserivolvimento da comunib i& r! a :?vt;n % iroi dr eouilibrio da Natureza". Caso sela consideradc ccrx zniet?t:. uc pais podem conversar com o(a) Chefe da 7 r i pa Esroterra o ! corn ~ o Chefe de Grupo em relacao ao cc ,.,5d:, d e s - s deveres, que serao mais profundcs ncs r-!Tn: r r a ~ i n t e sdo Movimento Escoteiro. quando a co nprsenra,) d s iovem & ainda mais ampla e madura. No Escotismo, semore destscanios que a Promessa enfatiza o "Fazer o Melhor Pc;sivcl". Ele indica o esf m de semme procurar meltio! Ir. suoerando sunc pr6prias dificuldades e l i r n i t a c c ~ 1 ~ ?!iios . a rert€:rr de que esse tambem e o espirito a r e arxna 2s relacoes tia farriiI.; CCITI C) Escoteiro(ai. E o que vem a ser a Lei EE;(.3tei:;~?S5o iki artigos, que os Escotistas (Chefes Escotc ~rose seus Ass!sterites) estimulam o conhecimer+o e ap! caca:! por parte dos ii-Itegrantes da Tropa de Escoteiios~zsj. Eles tem coridicoes de serem compreendidos o avaliadcs pelcs esc@teiros(as). A ~ e Escoteira, i como a do Lobiiiho, tem sua redacao feita de forma afirmatii 3, valorizandr. 2s atitudo escoteiro(aj e evita o e;timulo das proibicoes. -des r enta reforcar o cermanente crer :imentn ~ s s s u a Com ! as seguintes propostas: 1. O Escoteiro tem urna s5 p ~ l a i i"'!i3 ~ i t ~ ~ ivai a le mais aue a @rbr?riavi.' , 2. O Esmteiro e le$. 3. O Exoteiic esta scnir, r a12:t2 p;ra niudnr n proximo e pratica diarian mlc urnn I222 &o, 4. O Escoteiro 6 ani!go dc todos e irmao dos demais escoteiros, 5. O Escoteiro e cortes, 6. O Escoteiro A an:iac dus aniinais o dsc ~lnritas. 7. O Escoteiro e ohedien!e , ? disciplinadc, 8. O Escoteiro est$ spmnrr alegra o sorri nos riificuldades, 9. O Esmteirc e cccnon. cc e rq.!cit: 2 brrri alheio, 10. O Escoteiro 6 limpo t e :crpo e alnl?. O con?yrnen!o T10 L!over r 3ra c - . o .!r@-tti?o.dc? nossos Princioios. esta prescrito na Promsss Escotei!a com a recomendacac "Awdar o vO>.im.:, PIT) toda e aliaiquer ocasiao." Esse sentimento t e sclidxiedade e rekx=do com o 4- artigo da Lei E: ioteirri.. "L7 Esmtei:; e

amigo de lodos e irrnao dvs Lo'emais escoteiros". O e s t x "Sempre Ale ta" para'a!udar ao proximo, faz com que o Escoteiroiai ac.rcveite todas as o~vrtunidades que se oferecem para sevir. Essa postura devo ser estimulada e nao cobradn m n o obrigacao dos escotsiros(as). A valoriz ~ c a odo s s f o r ~ oem beneficio do pr6ximo. tnnibdm no ombient~familiar, em muito pode ajudar na formacao oferecida cr 5 Ercotismo. A responcabilidado com tarefas da faniii.2, t a r n b h e um cor?onrn!o desse servico. E coriio jovem, a?icL reforcamos cs ensinamentcs cios arandes lideres reliye~ns,do se te! @ cora~aoaberto a tcdos e n5n ssrnente a:l~elosqce sao norscc a r c i g s mais ,i6ximcs. Corno o rriundo seria diferente, com menos egoismo. sc d3 tecrie esses ensiriamentos fosjern a pratica de tcdos os discipiilos ... Seu filho(a) esta eritrando numa fase, em que a busca de um espaco prop:io, bem como o respeito a sua opiiiiao r participacao, t ~ i a oprofunda influencia para c restante de sua vida. r '-+?e sentido, a postura da farnilia d w e ser debatida, sendo :?ermitido o aprrndizado com o proprio erro, desde que eJ nao coloque sua seguranca em risco. Se voces tem filhm de outras idades, vale a pena comparar as reack:; de ambos ao mosmo tipo de estimulo. A diferenca pcdo ser da maturidade, aprendids com a experiencia de caUa dia na escola. na igreja. na tamilia e tarnbCrn no E~rniisrno.ou pode ser da wrscinaliaade dilerente que ter?! cada urn de nossos fi!hos, mesmo ccm uma eSuia:iio muito semelhante. A obcervacao e a conversa franca do casal sobre esse assunto A conveniente. Em casos do pais separados. surgem aindo maiores razoes para um acompanhamento mais atento do rapaz/moca. A oportunidade da leitura de livros adequados, se necessario n3 inici3 com C p ~ r t i c i p a @ ~dl? pai!maelirmao, permitira^. POUCO a POUCO. a cassaqern da fase da irnaginaqao. [:ar2 a vivencia c!? ?,:enturas P duscobertas. Das put~lica!3es oscoteira5, a ' h do Gw? dq Escoteiro de 22 C.lac<;.- q!!e eurill-r5 5 5 9 !!!ny-. nz aesenvolvimerito das p!C :inis? etac?+ -o c ~ c a c i t a ~ e - , recomenda-se a leitura dc oublicacao "SuicIic!na I" c e ! z escoteiras e do "Escotisn!:: para Rapazoc" p.?esco!qlras e escoteiros. Essas du3s ultimas cublicaq6es. sao do nrssc Fundador. L9rd Fac!r?!i-Powe!l. Finalmente. a preserca dos pais e rriuito importante na cerimonia da Promesc,?. Assim, mc-s c c n f i r ~ a r nseu interesso num rnt.rnento czrporial da I J ! ~ ? do se- fi!k!r\ e podem compieenckr urii p w c o m e l i w o ciuo palpi!? em seu corar~aoquando rlurrnura satic!eito a Prcrnrssa Escoteira. E tao ~ e c e s + +n como estar 13. 6 a cgrncwensao e o accio da farnili? para que o ercc!eiroia). corrn niilhCss do sevs comoank-?wc em todz c pnlinc!o, p s + a fazer o "seu" melhor m:.;ivel para cumorir a sua Fromsssa e Lei Escuteiras. c

m e f e Escoteiro(a)

Chefe do Gruw Escoteiro

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...-. . . -. . ..-. &f o1limOs-mesei, s e u f l l h i i $ temdese& :.'.:~hef$ .. e com- toda. a f ropi: ~ s c o t e i r aE kl.-doS

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suas etapas de uma capacltacao, .que na 'componentes importantes"do Metodo Escoteiro, para consolidar a equisicao.de valores e para auterminologia escoteira chamamos de' "Novico".' E quando o aspirante esta aprendendo os conheci-' xiliar o jovem a ir assumindo progressivamente - seu prbprio desenvolvimento. ' mentos blsicos para as atividades escoteire~.;~:~ - . O texto .da Promessa Escoteira e o seguinte: ..,. -. . . . . E muito importante a opcao que ele tomou de. . "Prometo, pela minha'honra, fazer o melhor . ipermanecer no Movimento Escoteiro e fazer sua . . . . .,., - . possivelpara: . -:Promessa. Essa 6 a corimonia em que -ele ingresCumprir meus deveres para com Deus e mi-.sa oficialmente na grande fraternidade escoteira . . - ...... ..,. .... ." . . nha PAtria,i . ..mundial. recebendo o lenco do nosso Grupo Esco. - Ajudar o pr6ximo em toda e qualquer ocasiao; e ;teiro e o distintivo de Promessa Escoteira. A faObedecer a Lei Escoteira." milia jA deve ter sido informada da necessidade ... .':. ' de confeccionar a' cam~salblusa do traje escoteiro, Para compreender o valor educativo da Pro,-.emtecido azul mescla, com dois bolsos machea' " dos com portinholas e sem passadeiras~nos~om- messa Escoteira, e conveniente que a familia te.- . nha conhecimento dos "Principios Escoteiros que .*- 'bros. Alem de constituir um traje que os rapazes e sao definidos na Promessa e sao a base moral ' . , mocas .valorizam muito, ele.fac;lita a harmonizaque se ajusta aos progressivos graus de maturida:qao dos~diversosniveis sociais representados-no . . . ........ .. ...-."--. Escotismo, dando aos jovens aquele sentimento de - . . . do . . - indivjduo: ..... , . . : . . , ,. .-.'. de grande farnilia, que a..Tropa e o Grupo. . Escotei. . . .-. .... . ro-procuram alcancar. ' " . . . .--- a:Dever para com Deus Adesao a princl.. ' b:Dever para com a Psitria Lealdade-ao . pessoal a qual os rapazes e mocas da0 tanta .im.'nosso Pais, em harmonia com a promocao portancia, no que deve ser estimulado pela-fami'" da paz, compreensao e cooperacao local, .. Lia, tem um profundo significado, porque B um nacional e internacional, exercitadas pela : compromisso que o Escoteiro(a) assume com seu '

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Conversando com os Pais n908 DE UM(A) ESCOTEIRO(A) QUE VAI ACAMPAR PELA PRIMEIRA VEZ

E a primeira vez que seu filho(a) vai participar de um acampamento escoteiro, e julgamos que e uma boa oportunidade para conversarmos um pouco mais sobre o Movimento Escoteiro e, em especial, a Tropa Escoteira. Indagando de qualquer rapaz ou moca que participa do Escotismo durante algum tempo, certamente iremos constatar que sao os acampamentos, as atividades que eles mais apreciam. Por que? E no acampamento escoteiro, funcionando em unidades que denominamos de Patrulhas, sob a lideranca de um escoteiro(a) e sob a supervisao de Escotistas adultos, que a aventura escoteira e vivida com toda a. intensidade. A vibracao comeca na propria discussao do cardapio a ser preparado e na divisao de tarefas para cada integrante da Patrulha. E assim que o Grupo Escoteiro forja a responsabilidadede cada rapazlmoca. A preparacao da mochila individual 6 a proxima etapa da atividade. E importante que o escoteiro(a) faca uma lista com todo o material que necessita transportar e leve em consideracao a distancia que sera preciso percorrer a pe, para definir a prioridade de produtos leves e compactos, e a escolha entre alternativas. 0 s pais podem fazer perguntas para auxiliar nessa escolha, mas e fundamental que a opcao seja do proprio rapazimoca. Para ele, 6 importante "aprender a queimar seu proprio arroz" como dizemos na giria eswteira.

O deslocamento para a atividade, muitas vezes requer a colaboracao de alguns pais, contribuindo na ida elou na volta para o local do acampamento. Esse apoio reduz em muito as despesas da atividade, e normalmente 6 feito sob a forma de rodizio, a fim de oferecer oportunidades de colaboracao de todas as familias. Finalmente estamos no campo, numa oportunidade inedita de viver intensamente o contato w m a Natureza. Montando as barracas, fazendo as adequdas pioneirias ecologicas e nas atividades do acampamento, os escoteiro(as) se sentem livres para desenvolver todas as suas potencialidades, numa convivencia fraterna. Se a familia valorizar a conquista dessa autonomia, que pouco a pouco o rapazlmoca consolida, fortalecera a auteconfianca e a iniciativa, em beneficio de seu futuro e da independencia que um dia saa necessaria. Mesmo sentindo o carinho que lhe dedicam seus familiares, o escoteiro(a) deve sentir o estimulo A participar desse novo desafio, resultando numa confianca pessoal e no orgulho de ocupar seu proprio espaco. Nesse sentido, tambem e muito importante, que quaisquer recomendacoes medicas ou de consumo de medicamentos, seja comunicada ao Chefe Escoteiro(a), juntamente com a Autorizacao para a atividade, com pelo menos uma semana de antecedencia para permitir as necessarias providencias por parte da chefia.

O acampamento da Tropa, possibilita tambem a aplicacao concreta do Metodo Escoteiro para os rapazeslmocas. C o n f m e a figura abaiio, o M6todo Escoteiro tem cinco pontos

CAIACTERIZA-SE PELO ..N."NTO DOS SEGUINTES PONTOS:

/ Atividades

1. ACEITACAO DA PROMESSA E LEI ESCOTEIRAS - Todos o; membros do Movimento Escoteiro assumem um compromisso de vivencia da Promessa e Lei Escoteiras, que ja vimos em outro texto; 2. APRENDER FAZENDO - Educando pela acao, o Escotismo valoriza; - o aprendizado pela pratica; - o treinamento para a autonomia, baseado na autmnfianca e iniciativa; - os habitos de observacao, inducao e deducao. 3. VIDA EM EQUIPE, denominada nas Tropas 'Sistemas de Patrulhas', incluindo: - a descoberta e aceitacao progressiva de responsabilidade; - a disciplina assumida voluntariamente; - a capacidade tanto para cooperar como para liderar. Na Tropa Escoteira cada Patrulha tem ate o maximo de 8 integrantes, e A liderada por um Monitor, auxiliado por um SubMonitor. Vale a pena observar a atuacao dos rapazeslmocas da Patrulha de seu filho(a), por exemplo, num Conselho de Patrulha, que geralmente e realizado em rodizio nas casas dos membros da Patrulha. De longe, podemos verificar a genialidade do Fundador Baden-Powell ao propor esse inedito sistema de dinamica de grupo, capaz de edificar a solidariedade e a participacao. 4. ATIVIDADES PROGRESSIVAS, ATRAENTES E VARIADAS, compreendendo: a. jogos: b. adestramento em tecnicas Uteis, estimulado por um sistema de distintivos; c. vida ao ar livre e em contato com a Natureza; d. interacao com'a comunidade; e. mistica e ambiente fraterno. Alem das reunioes semanais na sede do Grupo Escoteiro, em diversas atividades ao ar livre e especialmem te no acampamento propicia oportunidades de crescimento pessoal e de novas situacoes, preparadas com cuidado e seguranca, e aprovados pela Direcao Distrital. Na vida ao ar livre e em contato com a Natureza o rapazlmoca melhora sua saude e valoriza a obra divina, nas pequenas coisas. 5. DESENVOLVIMENTO PESSOAL PELA ORIENTACAOINDIVIDUAL, considerando: a. a realidade e o pontmievista de membro; b. a confianca nas potencialidadesde cada jovem;

c. o exemplo pessoal do adulto; d. sec8es com numero limitado de jovens e faixa etana pn5pna No caso da Tropa de Escoteiros ou de Escoteiras, o numero maximo de integrantes A de 32 rapazedmocas, que contara com um Chefe Escoteiro e um ou mais Assistentes. 0 s pais tambem podem colaborar como Instrutores de Etapas de Classe ou de Especialidades, contribuindo com a formacao de outros eccoteiros(as). O detalhamento do que corresponde a cada um dos aspectos do Metodo Escoteiro, assim como do Prop6sito do Movimento Escoteiro, esta explicado no livreto: "Compreendendo os Fundamentos do Escotismo". Tambem deve ser lido o livreto de nosso Fundador Baden-Powell: "A Educacao pelo Amor, substituindo a Educacao pelo Temor". Assim, e muito conveniente, uma conversa entre o pai e a mae. e se for conveniente outros familiares, sobre esse texto e sobre as medidas que podem ser tomadas em casa, em beneficio de seu filho(a). Analisando as atitudes e os valores que transmitimos, comparando-os com aqueles que consideramos adequados para a futura geracao de um pais como o nosso. Para os cidadaos que vao conviver com nossos filhos(as). As despesas de um acampamento escoteiro, as v e zes exigem a fixacao de uma cota da atividade, para cobrir gastos de transporte, alimentacao e atividades. Mas como o maior investimento e o tempo dedicado pelos adultos, e essa colaboracao A voluntaria e gratuita. em geral os wstos nao sao elevados. Nas noites da ausencia, quando sentimos mais a falta de nosso(a) filho(a) podemos contar que ele(a) esta reunido(a) com colegas ao redor de uma fogueira, sob a barraca estrelada ou nublada de um lindo du, cantando e ouvindo estorias e apresentando dramatizacoes que irao desinibf-lo(a) de mostrar-se em publico, ate a hora do silencio na barraca de lona Sera uma vivencia por demais significativa para toda a sua vida O moldar de sua personalidade, com o frio ou calor da noite, numa vigilia de sentimentos fraternos capazes de consolidar amizades que permanecerao por anos a fio. E, ao reencontramos o rosto, cansado mas muito satisfeito de nosso filho(a) retomando do acampamento, retribuiremos o sorriso com a certeza de que os dias passados longe de casa, se deixaram o vazio de sua ausencia. foram no entanto muito uteis para o seu d e senvolvimento. E conversando sobre as atividades realizadas no acampamento e sobre suas impressoes pessoais, podemos constatar a acao que o Metodo Escoteiro A capaz de proporcionar aos rapazes e mocas, mesmo na idade de nosso filho(a). E talvez seja entao a ocasiao de anotar em nossa agenda a resolucao pessoal de participar pessoalmente da equipe de apoio a Tropa Escoteira, como Instrutor(a) de Especialidade, como Auxiliar Administrativo ou de Mobilizacao de Pais, ou de outra forma, a fim de poder observar mais de perto porque o M6todo Escoteiro A capaz de mobilizar as mais profundas energias dos escoteiros e escoteiras, empolgados por atividades atraentes e variadas, mas especialmente progressivas em suas diversas etapas de dificuldades e exigencias crescentes, estimulando o escoteiro(a) a que, quase sem o notar, comece a assumir seu proprio desenvolvimento. Estaremos assim fazendo nosso SEMPRE ALERTA PARA SERVIR O MELHOR POSS~VEL! Chefe Escoteiro(a)

Chefe do Grupo Escoteiro

Pais

Conversando com

SOBRE O ESCOTISMO E A ESCOLA

Com frequencia, alguns pais vem conversar com o Chefe de Grupo ou de Secao, sobre a situacao escolar de seu(s) filho(s). AS vezes, destaca que o Grupo Escoteiro atrai o interesse de seu filho, estimulando-o a participar das atividades, constatando que o mesmo nao ocorre em relacao a Escola. Geralmente, conclui perguntando se um bom Escoteiro nao deve tambem ser um bom aluno, e as vezes expressa seu desejo de suspender, como "castigo" a ~articipacaode seu filho no Grupo Escoteiro. Vamos analisar o assunto, por etapas:

O INTERESSE DO JOVEM PELO ESCOTISMO E PELA ESCOLA Por ser um Movimento de acesso e saida voluntaria, pelas caracteristicas ativas do MAtodo Escoteiro e pela confianca que deposita no membro juvenil, em geral o Escotismo conquista a simpatia das criancas e jovens, desenvolvendo um processo que visa com que eles assumam seu proprio desenvolvimento.

Esse processo necessita ser expontaneo e progressivo, segundo a proposta do Programa Escoteiro. A obrigacao escolar, pelo contrario, reduzindo o espaco de aprendizado a uma sala de aula, frequentemente monotona, muitas vezes trabalha exclusivamente na transmissao sob a forma de "decoreba" de conhecimentos, para os quais as criancas e jovens nao sentem a utilidade pratica em suas vidas. Essa diferenciacao indica que o assunto deve ser motivo de uma ou mais conversas francas com nosso fiIho(a), identificando se uma melhor comunicacao com a Escola nao e necessaria, bem como analisando alternativas de outras Escolas mais motivadoras e eficientes, mesmo na area publica ou mantendo a crianca ou jovem no ensino particular. Para o sucesso de nosso filho na Escola, nao basta nossa preocupacao eventual na ocasiao das provas e avaliacoes. Precisamos estar ao lado dele (ou dela) para verificar seu interesse pelas diversas materias, o estimulo proporcionado pelos diversos Professores e, mesmo, conversando sobre a forma de funcionamento do Cole-

gi?.

Entre outras iniciativas, o estimulo a leitura pela compra de livros adequados a sua idade, A um execelente investimento em favor de seu futuro. Quando as criancas ainda sao pequenas, podem ser estimuladas a leitura pelos pais, que lerao o inicio das historias ilustradas, motivando o interesse pelo assunto enfocado. Quando a crianca passa a ler, o apoio deve ser mantido com nossa presenca confortadora, ao inves de nos refugiarmos d e fronte a televisao.

transferindo a crianca ou jovem, responsabilidades p m gressivas, demonstrando permanentemente nossa confianca em seu desempenho. Esse e um processo afimnativo, que produz bons resultados quando existe um permanente dialogo tambem da farnilia com os Chefes da Secao e do Grupo.

UM BOM ESCOTEIRO E SEMPRE UM BOM ALUNO?

O tempo.que o membro juvenil dedica ao Movimento. sao somente algumas horas semanais. Analisando seu horario de atividades, poderemos certamente identificar muitas outras opcoes para que disponha de mais tempo para o estudo. Seria justo, do ponto de vista de nossa relacao pais-filhos, cortar uma atividade, somente porque ela desperta seu entusiasmo? Por que nao reconhecer a contribuicao que o Escotismo pode dar ao futuro de nosso filho, estabelecendo desde ja o dialogo indispensavel para a solucao das causas desse problema, e nao tratar sb de seus eventuais efeitos ou consequencias? Tomamos a liberdade de sugerir, a leitura pelos pais (pai, mae elou responsavel) de uma pequena publicacao de nosso Fundador Baden-Powell, denominada "A Educacao pelo Amor substituiqdo a Educacao pelo T e mo?. Temos a certeza de que e essa linha, do mais profundo amor ao nosso filho, que iremos adotar, mesmo em uma encruzilhada como esta. E saberemos tomar a decisao que, de fato, ira em seu beneficio, nao somente nas proximas semanas, mas para toda a sua vida A chefia do Grupo Escoteiro, e da Secao em que seu filho participa, estao a sua disposicao para conversar mais sobre esse tema, que tambem e de nosso maior interesse. Felicidades em sua tomada de decisao, com bom senso, amor e efetiva compreensao. Compreensao do que pode ajudar ao seu filho, e do que pode faltar para ele, na construcao de seu futuro!

Conforme ja dissemos, o Proposito do Escotismo valoriza a que a crianca ou jovem "assumam seu proprio desenvolvimento'^. E logico que isso leva em conta o estudo de cada Escoteiro. No entanto, em algumas horas semanais, o Escotismo nao pode. em absoluto, substituir o estimulo do dialogo familiar em relacao a Escola Lidando com grande numero de jovens em cada Secao, fica dificil ao Chefe identificar as causas especificas do desinteresse de cada crianca ou jovem. Segundo a proposta afirmativa do Movimento Escoteiro, o jovem conscientiza-se que, para poder servir ao proximo, necessita preparar-se ele mesmo para esse Servico. Para os adultos, e bastante facil assumir uma posicao de "cobranca". Mais dificil. 6 propiciar um espaco para o debate do significado -da Escola para a vida da crianca ou jovem, das alternativas que a sociedade o f e rece aqueles que nao tem um adequado estudo, e, para os maiores, as exigencias de cada opcao profissional. Em suma, antes de "cobrar" devemos contribuir para que a crianca ou jovem se sinta valorizado pelos bons resultados que alcanca, ao mesmo tempo em que buscamos as racoes para eventuais dificuldades encontradas. Nossa expectativa de que nosso filho seja um bom aluno, tem como contrapartida nossa responsabilidade de permanente apoio. Sozinho ele ja teria condicoes de corresponder ao que esperamos? O Gtupo Escoteiro tambem tem o mesmo interesse da familia, nos bons resultados escolares de seus membros juvenis. Nossa forma de trabalhar esse assunto e

VALE A PENA "SUSPENDER" NOSSO FILHO DO MOVIMENTO?

Chefe do Grupo Escoteiro

Chefe Escoteiro(a)

Esse texto de "Conversando com os Pais" tambem pode ser utilizado em reunioes de Conselhos de Pais de qualquer Secao, para uma leitura individual e posterior debate sobre seu conteudo. E importante, nesse caso, contar com a presenca do Chefe de Grupo ou seu Sub-Chefe, a fim da reuniao contar com Escotistas que possam debater cuidadosamente esse importante assunto.

I

Conversando com os Pais no 10 DE UhI(A) LOBINHO(A) SOBRE A DESIGNACAO PARA PRIMO(A) / SEGUNDO(A)

Existe uma caracteristica do MBtodo Escoteiro. que constituiu uma verdadeira revolucao quando sugerido pelo noso Fundador, BaderrPowell: a vida em equipe. A Alcateia 6 dividida em Matilhas, formadas por 4 a 6 lobinhos(as), sob a lideranca de um deles, o Primo(a) que 6 auxiliado por um Segundo(a). A vida em equipe A Util tanto na capacita@o das criicas como para uma ik , tensa vivencia do trablaho em equipe, preparando para o Sistema de Patrulhas que sera aplicado na Tropa E s a ~ teira. Ela atende ao terceiro ponto de nosso MAtodo: "Vida em Equipe, denominada nas Tropas 'Sistemas de Patrulhas' incluindo: - a descoberta e aceitacao progressiva de responsabilidades; - a disciplina assumida voluntariamente: e - a capacidade tanto para cooperar como para lide rar." O ofarecimento de resoonsabilidades, caracteriza a confianca dos "Velhos Lobos" no desempenno do Lobinho(a). De uma maneira .geral, a crianca nao tem esse e s m p de reconhecimento na sociedade e a dernonstracao inequivoca ae confianca, assim mmo ocorre em casa, resulta em um gande estimulo ao desemwnho de cada Primo(a)ou SegunWa).

Na Matilha, assim corno na vida familiar, a danca aprende a necessidade e o sentido da disciplina interior. Mais do que exigencias externas, b a consciencia da imp0Itancia de alg~tTk3~ regras comuns, formuladas em beneficio de todos. Pontualidade, compromisso, responsabilidade, disciplina O aprendizado A constante, e mesmo com eventuais dificuldades e deficiencias, as criancas crescem e solidificam amizades. A oportunidade de liderar esta sendo dada a seu(sua) filho(a) tambem como um reconhecimento de sua maturidade maior do que alguns meses atras e por sua capacidade de cooperar. Aprendendo a cooperar, o lobinho(a) verifica que as vezes 6 necessario tambbm liderar. Constata que existem diversos tipos de lideranca. de acordo com as caracteristicas do lider, dos liderados e das situacoes vividas. Sabemos que o exercicio da lideranca reoresenta tambem o desenvolvimento de varias qualidades, algumas das quais ainda necessitam de uma vivencia mais intensa por parte de seu(sua) filho(a). Nesse sentiao o apoio e a motivacao da familia e extremamente importante. Ao inves de serem mbrados resultaaos em curto prazo. indaga-s e desafios podem ser estamlecidos desde que ajustaaos as wndicoes do Lobnnoia). LWZ

*Li,

foitalecer sua auto-wnfmca e capacidade de analise critica, apnrnorando a compreencao aa realidade. As informa-s da televisao, por exemplo, propiciam excelentes debates em familia, a partir dos quais, valores resultam em atitudes. Dessa forma, a promsta educativa do Escotismo. comoiementa a diswsicao aos pais de oferecer um espaco solidario e apropriado para o crescimento da crianca, nao somente no aspecto :isico. como no inteiectual. social, afetivo e espiritual. E tambem necescario o apoio da ramilia Dara Que o Loornho(a) compareca pontuaimente as reunioes. com aiauns minutos de antecedencia e possa mobilizar o restante de sua Matilha. Subsidios e estimulos para a organizacao pessoal tambem podem ser otereciaos em casa. Vale a pena destacar, que a aesignacao como Primo(a) ou Segundo(a). pode em alguns casos, representar o convite para a participa@o de alguns eventos esoe ciais, tais como o Conselho de Primos da Alcateia, realizado geralmente antes ou depois de uma reuniao semanal, mas eventualmente em horario proprio. Aproveitamos para observar o interesse e colaboracao que seu(ua) filho(a) da a Matilna. Caso esteja havendo um entusiasmo exagerado, com prejuizo de outras atividades, o Aquela deve ser intormado. O Escotismo possui uma metodologia que atrai efetivamente o esforco da crianca, em atividades cooperativas. com pequenas parcelas de competicao afirmativa. De uma forma geral, desejamos evitar que a disputa entre Matilhas ou mesmo entre pessoas, se tomem uma emulacao, reconhecendo as diferencas que cada menino(a) apresenta. Do livro "Compreendendo os Fundamentos do Escotismo" retiramos o paragrafo a seguir: "A vantagem de pequenos grupos corno agentes de socializacao, facilitando entre outros aspectos a integracao dos jovens na vida social, tem sido reconhecida ha muito tempo nas ciencias sociais. E fato comprovado que as relacoes se produzem de forma mais simples num grupo de companheiros(as), a "nosa turman.O pertencer a equipe, a identificacao de todos os membros com objetivos transitorios e permanentes, o conhecimento profundo de outros jovens, o apreco mutuo entre seus integrantes, junto com o sentimento de liberdade e expontaneidade e o fato de que o controle social se produz informalmente - tudo isso propiciara um ambiente ideal, para que os jovens superem o processo de sua transicao para a idade adulta."

A experiencia do Primo(a) I Segundo(a) que de'uma toma geneflca sao cnamados de graduados: cera tambem significativa na capacitacao dos demais integrantes da Matilna naauetas etapas de Classe aue eles ja curnpnram. Poderao assim, contribuir com o aprenaizado de comoanheiros(ac) na medida que solidificam seus conhecimentos e habilidades, e iniciam a compre ensao ao processo de transrnissao ae conhecimentos 2 outrem. Descobrirao a irnportancia da motivacao como estimulo a acao, aescobena e aprendizado. e poderao sentir o ntmo proprio de desenvolvimento ae cada LODInho(a) da Matilha. A identificacao dos Segundos(as) 6 feito com um2 tira amareia de 12 rnm de largura, presa a 2 cm do fim aa manga esquerda. sendo que auas tiras paralelas caracterizam os Prirnos(as). Talvez essa seja uma boa oportunidade Dara tambem refletirmos sobre a influencia que o Escotismo tem sobre o nosso filho(a) e fazemos uma analise de nao seria oportuno ampliarmos nossa colaboracao pessoal de tempo com o Movimento Escoteiro. contribuindo como Auxiliar de Administracao ou de Mobilizacao de Pais da Alcateia, ou mesmo como Dirigente junto a Comissao Executiva ou Assistente de uma Secao do Grupo. Podemos nos a~rofundarum pouco mais em compreender, por que o Escotismo e capaz de atrair em todo o mundo, na maioria expressiva dos paises, mais de 17 milhoes de criancas e jovens das mais diversas rags e crencas, imiaos de ideal. Esse trabalho depende da cooperacao de adultos voluntarios que dedicam algumas horas semanais sem outra retribuicao do que a oportunidade de aplicar um Metodo estupendo na formacao do carater de criancas, aue terao grandes responsabilidades no nosso pais e no mundo do terceiro mildnio. E. assistir ao longe. nosso filho(a) dirigindo sua Matilha sm atividades vibrantes e bulicosas, e mais tarde conversar com ele(a) sobre suas experiencias na Alcateia, quando cansado retoma para casa. Ternos a certeza de que o Movimento Escoteiro pode ajudar numa melhor comunicacao entre Pais & Filhos. e acreditamos que essa e uma excelente oportunidade para que os pais compreendam melhor o que se passa na cabeca e na imagina@o de suas criancas. Aquela

Chefe de Gmpo

Esse texto de "Conversando com os Pais" tambem pooe ser utrlizado em reunioes de Conselhos de Pais de qualque: %@o, para uma leitura individual e wsterior debate sobre seu conteudo. E imowtante, nesse caco, contar com a presenca do Chefe de Gmw ou seu Sub-Chere, a fim aa reuniao contar com ESC+ tistas que possam debater cuidaoosamente esse importante assuntc.

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