Configurando O Setup Bios

  • November 2019
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CONFIGURANDO O SETUP DO BIOS O que é BIOS ? Bios (Basic Input/Output System) nada mais é que um programa que localiza e identifica os componentes básicos para o funcionamento do computador e para que o sistema possa ser carregado. O Setup: Já o Setup é um software gravado na bios que contém todas as informações para que o sistema reconheça os componentes instalados no computador: se qualquer dispositivo não for identificado ou localizado pelo BIOS, você terá problemas para fazê-lo funcionar no sistema operacional (do Windows 95 ao Windows Server 2003). As informações da identificação e localização dos componentes ficam gravadas no CMOS (Complementay Metal Oxide Semicondutor). Em alguns casos para acessar o Setup do computador, quando o mesmo é ligado aparecerá uma mensagem semelhante a esta :"Pressione a tecla para rodar o Setup". Pressione-a e aparecerá esta tela: (este é um Setup do fabricante do BIOS chamado "Award", sendo que cada placa-mãe tem uma versão de Setup, variando os fabricantes e versões.)

Agora vamos ver o que algumas opções representam para o funcionamento do computador: 1 - Standard CMOS Setup (Standard Setup) Configurações do HD, drive de disquetes, drives de CD-ROM, data e hora. Aqui também poderá ativar UDMA (em setup's de BIOS AMI) e no caso de BIOS "Award" é configurado na opção abaixo:

2 - BIOS Features Setup (Advanced CMOS Setup) Aqui você deverá encontrar informações de seqüência de Boot além de configuração de caches, quantidade de memória RAM e algumas opções do BIOS, entre muitas outras (mais abaixo você saberá quais são as melhores configurações). Algumas opções podem aparecer com nomes diferentes, dependendo da marca e do modelo do BIOS. Vamos especificar um pouco mais: 2.1 - Virus Warning (Anti-Vírus) Ativando esta opção ele irá monitorar gravações no MBR (Master Boot Recording) do HD. O setor MBR é o responsável pela inicialização, sendo que ele irá indicar onde está o sistema (em C:\ ou D:\, por exemplo). Caso seja detectada alguma tentativa de gravação no setor de boot, o BIOS irá parar o sistema (sendo que não irá passar desta etapa, a não ser que autorize a gravação no setor MBR), interrompendo a gravação e exibindo na tela uma mensagem de alerta (perguntando se deve autorizar ou não a gravação). Deixe "Enable" se você tiver muito receio de vírus em seu computador (é altamente recomendável um bom Anti-Vírus instalado no computador sendo que a mairoia deles pode detectar vírus de boot). Alguns vírus (como o Chernobyl) têm um poder de destruição do BIOS (esta é a pior "forma" dos vírus: sem o BIOS o computador ficará inutilizado, sendo que terá que fazer a troca em si do chip ou uma reprogramação em máquinas externas chamadas EPPROM). 2.2 - CPU Internal cache (CPU Level 1 cache, L1 cache) Esta opção permite habilitar ou desabilitar o cache interno do processador (cache L1). Desabilite-o se estiver muitos problemas graves com seu computador, mas o sistema irá ficar extremamente lento (se você tem problemas com o funcionamento do cache interno, talvez esteja na hora de trocar de processador). É altamente recomendável ativar esta opção e ela está ativada por padrão. 2.3 - CPU External cache (CPU Level 2 cache, L2 cache) Esta opção permite habilitar ou desabilitar o cache externo do processador (cache L2). Desabilite-o se você tiver muitos problemas de travamento do seu computador, mas o sistema irá ficar extremamente lento (se você tem problemas com o funcionamento do cache interno, talvez esteja na hora de trocar de processador). É altamente recomendável ativar esta opção. Alguns processador não possuem esta opção (o que deixa o computador também um pouco lento). 2.4 - 1st Boot Sequence Aqui você irá definir qual será a primeira opção de Boot: deixe em "IDE-0". Se

você quiser bootar o micro em um disquete, a opção escolhida deve ser "Floppy" 2.5 - 2nd Boot Sequence Aqui você irá definir qual será a segunda opção de Boot: deixe em "Floppy". 2.6 - Try other Boot Devices Aqui você irá definir quais serão as outras formas de Boot: deixe em "Disable" pois geralmente as outras opções acima darão o Boot. 2.7 - Boot UP Num Lock Status Esta opção serve apenas para determinar se a tecla Num Lock permanecerá ligada (on) ou desligada (off) quando o micro for inicializado. Se você utiliza bastante o teclado numérico, deixe ativada esta opção. 2.8 - System BIOS Shadow, Video Bios Shadow Ativando estas opções, será feita uma cópia do conteúdo do Bios principal e do Bios da placa de vídeo na memória RAM. A memória RAM é muito mais rápida do que a memória ROM do BIOS e o Boot será levemente mais rápido. Obs.: Há mais opções em todos os Setup mas não irei comentá-las pois não podem ser alteradas (ou se forem alteradas o seu sistema poderá apresentar problemas). 3 - Chipset Features Setup (Advanced Chipset Setup) Esta seção armazena opções de desempenho da memória RAM e da memória cache, placa de vídeo e modem. Você poderá fazer OC (Overclock) na memória RAM (algoq que só é recomendável se você entender o que está fazendo ou ser um amante de OC). Há algumas opções relacionadas à memória cache, mas sem relevâncias pois automaticamente o Setup o configura com opções padrões para cada tipo de computador. Os processadores Intel possuem o cache maior que os os processadores AMD, embora a AMD tenha lançado recentemente o AMD Athlon XP 3000+ que virá com cache de 512KB iguais aos do Pentium 4. 4 - PNP/PCI Configuration Contém opções para configurar manualmente os endereços de IRQ e DMA ocupados pelos dispositivos externos: são os famosos Plugs & Play. A maioria dos periféricos atuais são Plug & Play mas alguns periféricos antigos (principalmente modems e placas de som) não são endereçados automaticamente pelo BIOS, o que requer uma configuração manual (localize

no manual do periférico quais os endereços de IRQ e DMA funcionarão e configure-o no BIOS com os IRQ's e DMA's livres.). Neste caso você deve reservar os endereços de COM e IRQ ocupados pela placa antiga (lembre-se que você deve escolher IRQ e DMA livres para que não haja conflitos com outros componentes do computador). Além da configuração manual dos endereços, esta seção contém opções que permitem resolver muitos conflitos de hardware que podem vir a surgir. É importante você saber que desde o Win98 a configuração de Plug & Play no Windows é feita automaticamente pelo próprio Windows e na imensa maioria dos casos você não tem de se preocupar com qualquer mudança de configuração. 5 - Power Management Setup Aqui você poderá configurar opções de modos de economia de energia como desligamento automático do seu monitor, teclado e HD depois de um certo tempo de inatividade. Estas opções podem ser feitas pelo Windows em "Painel de Controle/Gerenciamento de Energia" e por isso usualmente não há necessidade de alterar as configurações no próprio Setup. Uma boa dica é que se você tenha um fonte ATi há uma opção de "APM Power Managent (ou algo parecido): se ela estivar ativada no Windows e aqui no setup, o seu computador pode não desligar (No Windows XP, por exemplo, o computador finaliza em "O Windows está sendo encerrado"). Desmarque-as e veja o resultado. 6 - Integrated Peripherals (Features Setup) Tudo que você adiciona ao computador é configurado nesta opção: aqui você pode desabilitar qualquer um dos dispositivos da placa mãe, incluindo as portas IDE, a porta do drive de disquetes, portas IEE1324 (as famosas portas Fireware), portas USB, portas de impressoras, portas seriais etc., RAID, SATA (nova tecnologia das placas mães de transferências de dados) além de configurar algumas outras opções e os endereços de IRQ ocupados por estes dispositivos. 7 - IDE HDD Auto Detection (Detect IDE Master/Slave, Auto IDE) Ao instalar um disco rígido novo, não se esqueça de usar esta opção para que o Bios detecte o HD automaticamente: se ele ainda não reconhecer, entre em

"Standard CMOS Setup" e configure-o manualmente. 8 - User PASSWORD Aqui você poderá colocar senha tanto para tentativa de entrada no sistema quanto no setup. 9 - Load BIOS Default Aqui você poderá resetar o BIOS para as suas configurações default. 10 - Load SETUP Defaults Aqui você poderá resetar o SETUP do BIOS: isto irá definir que o computador carregue apenas as opções necessárias para que o computador funcione. Utilize esta opção se estiver tendo problemas para detectar uma nova placa por exemplo. Pronto !! Estas opções são apenas para que você familiarize com o SETUP: muitos têm medo de alterar tais informações - mas para quem gosta que o micro esteja rodando a "130%" (caso dos OC's), o udo de várias destas informações faz-se necessário para a modificação das mesmas paraque se obtenha tal desempenho Uma ótima dica: Nunca altere mais de uma opção ao mesmo tempo no Setup: altere sempre uma opção de cada vez pois se seu computador apresentar problemas, você saberá onde alterou para que acontecesse o problema. Se você alterar várias opções deuma única vez ficará mais difícil saber onde está o problema ...

SETUP – Configurações Gerais Podemos dizer que se um computador tem alma, esta seria a BIOS. É através dela que ele sabe quem é. O que faz e pra que serve. Sem uma BIOS funcional, um micro simplesmente não liga. Não serve para nada. Quando falamos em BIOS, na realidade estamos falando de 3 programinhas básicos que ficam armazenados num chip de memória ROM situada na placa mãe, na qual é comumente chamada de ROM-BIOS. Este chip, apesar de ser uma memória ROM, pode ser regravada via software, pois na verdade é uma memória do tipo FLASH ROM. Logicamente isso depende muito do ano de fabricação da placa mãe, pois as mais antigas eram chips EPROM, regraváveis somente através da exposição de raios ultra violeta. Graças ao fato das FLASH ROMs poderem ser regravadas via software, estas podem ser atualizadas facilmente, podendo corrigir bugs das BIOS mais antigas resolvendo problemas crônicos do micro, adquirindo suporte para novos dispositivos ou até mesmo melhorando o desempenho. Isso você poderá ver com mais detalhes no artigo atualizando a bios . Bem, voltando a explicação dos 3 programinhas que compõem a ROM-BIOS, são estes : BIOS, POST e SETUP No artigo, atualizando a bios dei uma pequena noção do que cada programa faz. Aqui devemos nos preocupar somente na interação do usuário com a mesma, o modo como este pode interferir no correto funcionamento do computador, melhorar o rendimento e até mesmo poder diagnosticar e resolver problemas com a manipulação correta da BIOS. E para se fazer isso, o usuário precisa do programa SETUP. SETUP O usuário não pode interferir na BIOS. Já no SETUP a coisa muda de figura. Ele é feito para que o usuário diga como o micro vai funcionar, se vai ter senha de acesso, definir hora e data, se tem drive de disquete ou HD, etc.. É verdade que embora algumas funções antes determinadas pelo usuário, como no caso dos drives IDE, sejam automatizadas pelas BIOS mais recentes, muitos parâmetros ainda precisam de um direcionamento do usuário para que o micro funcione corretamente e de modo otimizado. Mas se o SETUP está situado numa memória do tipo ROM como é que poderei fazer as alterações devidas? Esta é uma pergunta muito comum e que geralmente deixa os usuários

confusos pois a memória FLASH ROM pode ser regravada mas não facilmente, sendo necessário um programa específico para isso. Para que o usuário possa interagir facilmente com o SETUP, é preciso que as alterações feitas sejam armazenadas numa memória RAM, que é de fácil regravação. Esta memória RAM é armazenada num chip chamado CMOS. Mas existe um detalhe importante: A memória RAM é volátil, ou seja, se não houver energia, o conteúdo dela se perde. Então a cada vez que se desligasse o micro, perderiam-se as configurações antes feitas no SETUP. Para que isso não aconteça, este chip CMOS é alimentado por uma bateria constantemente. Se a bateria acabar, deve ser trocada e o SETUP deve ser novamente reconfigurado. Quando a bateria está fraca, frequentemente ocorre erros de checksum ou os HDs não são reconhecidos, ou mesmo o micro para no boot e pede para entrar no SETUP para reconfigurá-lo. É lógico que deve primeiro trocar-se a bateria para depois mexer no SETUP. Erro de checksum , na realidade é a constatação de problemas na verificação da BIOS nesta memória. O que ele simplesmente faz é verificar se os valores que estavam gravados na CMOS estão realmente lá. Se houver algum erro ( no caso, dados perdidos devido a bateria fraca ) ocorre o checksum error . Então o usuário deverá reconfigurar o SETUP. Se fizer besteira no SETUP... Um recurso muito utilizado pelos usuários mais experientes e técnicos ao fazer mudanças no SETUP que ocasionem erros no micro, ou mesmo após um overclock mal sucedido, é zerar a CMOS. Isto é, colocar o SETUP do jeito que veio ao mundo:-) Este procedimento é comumente chamado de ClearCMOS ou CCMOS. Isto pode ser feito simplesmente retirando a bateria que a alimenta durante alguns segundos. Na maioria das placas mãe também existe um jumper que ao ser mudado de lugar, faz o mesmo efeito. A localização do jumper na placa e o modo de jumpeamento para fazer isso, você encontra no manual de sua placa mãe.

Ítens do SETUP Pra começo de conversa, o montador deve saber pelo menos os princípios básicos do SETUP para que o micro funcione estavelmente ( se souber bem como mexer no SETUP, melhor ainda. O usuário só tem a ganhar :-) O técnico deve conhecer bem os ítens para que possa fazer um bom trabalho de manutenção nas máquinas que estiverem em suas mãos e o usuário deve conhecer o mínimo para que não fique em maus lençóis se tiver que trocar um HD por exemplo... Existem alguns ítens que são muito simples, outros exigem um certo conhecimento e ainda existem aqueles que são destinados somente aos “experts”. Uma dica: Não tente bancar o “tal” no SETUP sob pena de se arrepender profundamente. Conhece aquele ditado de “faca de dois gumes”? Pois é. Uma mexida correta no SETUP pode melhorar sensívelmente o desempenho e resolver problemas, mas uma alteração mal sucedida pode fazer com que o micro fique lento ou trave de tal ponto que somente uma CCMOS poderá resolver. Cada placa mãe, ou cada versão de BIOS, tem diferenças em seus SETUPs. Pode ocorrer até de existirem SETUPS diferentes para a mesma placa mãe, basta que uma versão de BIOS seja diferente da outra. É evidente que existem ítens que são, de certo modo, default para a maioria das placas. Uma boa dica para conhecer melhor o SETUP de sua placa mãe, principalmente se esta tiver alguns ítens diferentes ou personalizados é dar uma boa lida no manual. Tendo dúvidas, tente esclarecê-las na documentação no site do fabricante. Nesta primeira parte deste artigo procurei focalizar o SETUP da placa mãe PCChips M810. Este é um modelo muito comum nos micros brasileiros e tem um SETUP muito simples, com itens que geralmente se encontram na maioria das placas mãe. Se a sua placa mãe é uma ASUS A7V333, DragonPlus, Soltek SL75DRV5 , MSI KT3 Ultra ou outra placa mãe de linha, com certeza encontrará itens que não serão abordados aqui. Como disse antes, se você tem uma placa mãe com itens diferentes, consulte o seu manual. Seria impossível abordar todos os itens “personalizados” de todas as placas mãe... Existem alguns itens que eram comuns em placas mais antigas. Notadamente com referências a barramentos ISA, que são raríssimos hoje em dia. Abordarei alguns destes itens pois pode ser de grande valia para aquele usuário que tem um Pentium 100, por exemplo. Outros itens que são praticamente default na maioria das placas mãe também serão citados. Vale lembrar que quaisquer alterações no SETUP são de CONTA E RISCO do usuário. Se você quer mexer no SETUP saiba exatamente o que está fazendo, tenha consciência de seus atos e saiba arcar com as consequências em caso de alterações desastrosas.

O SETUP da M810 é acessado teclando-se DEL ao ligar o micro. Alguns SETUPS, como alguns modelos da Compaq são acessados pela tecla F10. Existem outros onde deve se apertar a tecla Ins, F1, F8, e por aí vai. De qualquer modo, geralmente na tela de POST ( onde acontece a contagem da memória ) aparece uma mensagem indicando qual a tecla a ser pressionada para entrar no SETUP. Se o seu micro não tiver mensagem nenhuma indicando qual é a tecla a acessar para entrar no SETUP, consulte o manual de sua placa mãe ou então acesse o site do fabricante e consulte a documentação. Tendo sucesso, entra-se numa tela de entrada. A tela de entrada da M810 tem as seguintes opções: Standard CMOS Setup Advanced Setup Power Management Setup PCI / Plug and Play Setup Load Optimal Settings Load Best Perfomance Settings Features Setup CPU PnP Setup Hardware Monitor Change Password Exit Em algumas placas mãe, você poderá encontrar estas opções também: Bios Features Setup Chipset Features Setup IDE HDD Detection Integrated Peripherals Isto dependerá, como sempre, da versão da BIOS de sua placa mãe:-) Standard CMOS Setup Esta opção é praticamente obrigatória e muito simples de configurar. É aqui que será setada a data, hora, reconhecimento dos HDs, CD-ROMs e drives de disquete. O reconhecimento dos dispositivos IDE ( HDS, CD-ROMs ) é feito teclando-se enter. Caso queira fazer um reconhecimento de todos os dispositivos IDE de uma vez só, tecle F3. Isto equivale a opção IDE HDD Auto Detection de algumas placas mãe. Existem muitas placas mãe modernas onde isso não é mais necessário. O reconhecimento dos dispositivos IDE é feito automaticamente, sem intervenção do usuário. Já em alguns micros mais antigos era necessário o reconhecimento dos drives IDE em outra opção

presente no SETUP : IDE HDD Auto Detection. Se o seu micro for um destes antigos e você não conseguir configurar o HD pelo ítem no Standard CMOS Setup, tente a opção escrita acima. Após o ítem dos dispositivos IDE, verá o ítem para configurar o drive de disquete. Existe a opção Floppy Drive A e Floppy Drive B. Se você é do tipo que gosta de usar dois drives de disquete ( não sei pra que, mas vá lá,..:-) configure-os conforme a sua capacidade ( 360KB; 720KB, 1.44MB ou 2.88MB ). O padrão é 1.44MB ( 3 ½ polegadas ). Em alguns SETUPS existe o ítem Video. Este deve ser deixado na opção EGA/VGA, que é o padrão para os vídeos atuais. Também é muito comum encontrar o ítem Halt on. Este é interessante pois trava o boot do micro se houver algo errado conforme a opção escolhida. As opções mais comuns são: All erros ( para com qualquer tipo de erro ), No errors ( não para o boot, mesmo se houver problemas ) e All but keyboard ( para em qualquer erro exceto erros no teclado ). É interessante deixá-la na opção All Errors. Advanced Setup Outra opção na qual o usuário ou técnico poderá colocar a sequência de boot e fazer algumas configurações mais avançadas. Deve se ressaltar que nos SETUPs de outras placas mãe pode ser chamada de BIOS Features Setup ou Advanced CMOS Setup. Tred ChipAway Virus - Em alguns SETUPs este ítem chama-se Virus Warning ou Antivirus Protection. Existem vírus que reescrevem o setor de boot dos HDs. Este ítem, se habilitado, avisa ao usuário caso algum programa tente escrever no setor de boot. Pode se deixar habilitado caso use o micro normalmente. Nas ocasiões em que se fizer algum particionamento, instalação de sistemas operacionais como Windows ou Linux , que reescrevem a MBR ou uso de programas de diagnóstico de HDs, deve se desabilitar esta opção, caso contrário, ela vai entender que é um vírus que está tentando escrever na MBR( como você sabe, vírus é um programa também e o SETUP não tem capacidade de separar o joio do trigo,..). Um detalhe importante: Esta proteção vale somente para as interfaces IDE on board. Se você tiver um HD SCSI ou uma interface IDE numa controladora a parte, esta proteção antivirus não vai valer de nada. É de suma importância ressaltar que apesar de ser um meio de proteção para a MBR, ela não protege os arquivos nem o sistema instalado no HD, ou seja, o velho ( velho nada cara, ainda não atualizou? Então atualize agora:-) antivirus é primordial. Quick Boot - em outros SETUPS Quick Power on Self Test. Esta opção serve para evitar que se faça um teste mais rigoroso dos componentes no boot do

micro. Quando esta opção está desabilitada, nota-se claramente um atraso no boot, devido a quantidade de testes de memória, que aumentam. Esta opção deve ser desabilitada somente logo após a montagem do micro, na instalação de algum componente, observar problemas ou se você tiver um HD muito antigo que demore para acordar e o seu SETUP não tenha o ítem Delay IDE Initial ( explicarei sobre esta opção na segunda parte deste artigo ). Fora estas opções, este ítem deve ser deixado habilitado para que o boot seja mais rápido. 1º boot Device, 2º Boot Device, 3º Boot Device – Aqui você escolhe qual o dispositivo a dar o boot. Escolha os dispositivos pela sequencia. Por exemplo, se você quer que o micro procure o boot primeiro no drive de disquete, se não houver disquete no drive, que o micro tente dar o boot pelo CD-ROM, se não houver CD-ROM no drive, que procure boot no HD, os itens ficariam configurados assim: 1º Boot Device – Floppy 2º Boot Device – CD-ROM 3º Boot Device – IDE-0 Mas para que isso aconteça, o ítem Try Other Boot Device que vem logo após os itens citados acima, deve estar habilitado. Caso contrário o micro buscará o boot somente no drive de disquete e se não houver disquete bootável nele., o micro suspenderá a atividade. Vale ressaltar que o drive IDE-O é o primeiro disco da inteface IDE, IDE-1 o segundo e por aí vai. Digamos que você tenha um HD na Primary Master este será IDE-0. Se tiver outro na Primary Slave, este será IDE-1, ok? Este ítem em outros SETUPs pode ser chamado de Boot Sequence e geralmente vem com ordens para se escolher, como A,C,CD-ROM ou SCSI, CDROM, A ou C,CD-ROM, A ou mesmo D, CD-ROM, A Note que o C é o 1º HD instalado na interface IDE, D é o 2º assim como o IDE-0 e IDE-1. A é o drive de disquete, SCSI , controladora SCSI e por aí vai. Não é difícil né?:-) S.M.A.R.T. for Hard Disks - ou HDD Smart Capability. Esta opção deve estar sempre habilitada. Self Monitoring for Analisys and Reporting, como o próprio nome fala, é um auto monitoramento que os HDs mais atuais podem fazer para reportar situações críticas de seu estado, podendo alertar ao usuário antes que seja tarde demais. Sempre lembrando que esta opção é mais uma ferramenta de ajuda e não uma solução divina. Então não pense que habilitando esta opção ela possa lhe avisar com 100% de certeza que seu HD vai parar de funcionar no dia seguinte:- / Boot Up NumLock – Se quiser que o teclado numerico funcione logo após o boot, deixe este ítem em On. Caso contrário: Off

Floppy Drive Swap – Este ítem só é válido para quem tem dois drives de disquete ( você ainda tem? ). Serve para fazer a troca das letras dos drives. Por exemplo, se você tem dois drives, um deles vai ser o A e o outro, B. Habilitando se esta opção, o drive B vai passar a ser o A e vice versa. Entendeu? Ah, quer saber o porque deste ítem? OK. No passado era comum o uso de dois drives de disquete. Um de 3 ½ e outro de 5 ¼ . Como o drive de 5 ¼ era mais antigo, geralmente ele vinha nos micros como drive A. O drive 3 ½ era usado como drive B. Este ítem do SETUP então serviu para que os usuarios não tivessem que abrir o micro e trocar os cabos para usar o drive 3 ½ como A. Floppy Drive Seek – ou Boot Up Floppy Seek . Quer trancar um pouquinho o boot? Então habilite este ítem. Porque ele só serve para isso e também caso tenha acabado de montar um micro ou instalado um drive de disquete para ver se está com problemas. Ele serve para fazer um teste no drive de disquete verificando se está tudo ok com ele. Caso exista algum problema, será emitido um aviso de erro . Antigamente tinha-se uma outra utilidade que era verificar se o drive trabalhava com 40 ou 80 trilhas. Na verdade ele ainda faz, só que isto atualmente é completamente inútil pois todos os drives de disquete atuais são de 80 trilhas:-) Então, se você não está relacionado em nenhum dos casos citados acima, deixe este ítem desabilitado. Password Check - ou Security Option. Aqui você escolhe se a senha que for definida no ítem Change Password ou Passord Setting seja utilizada somente para entrar no SETUP ( SETUP ) ou ao ligar o micro ( Always ou System ). Aqui cabe algumas observações: Este ítem só tem alguma utilidade se você inserir a senha no ítem Change Password ou Passord Setting caso contrário poderá se entrar no SETUP ou sistema sem senha alguma. É verdade que se definir uma senha para o sistema, o acesso local será dificultado para estranhos mas vale dizer que se alguém com um mínimo conhecimento de hardware quiser entrar no seu sistema localmente de qualquer jeito, poderá fazê-lo se abrir o micro de der um CCMOS. Falando em CCMOS, na maioria das máquinas, este é o único jeito de entrar no SETUP ou sistema ( dependendo da escolha feita ) caso tenha esquecido a senha. Boot to OS/2>64MB - Sempre existiram sistemas operacionais além da Microsoft. E alguns destes eram até melhores do que os dela, como o OS/2, um sistema da IBM que era muito estável e amigável mas que sucumbiu, pois além de ser um sistema proprietário, a grande maioria dos programas geralmente eram feitos para Windows deixando este sistema literalmente na mão. Este ítem é para aqueles poucos usuários deste sistema operacional que tenham mais de 64 MB de memória. Se você for um deles é necessário habilitar este ítem pois o OS/2 trabalha a memória acima de 64MB de um modo diferente. Caso o seu sistema operacional não seja o OS/2, deixe-o desabilitado.

L1/L2 Cache - Aqui, temos um ítem onde o cache L1 e L2 podem ser habilitados ou desabilitados. Os processadores atuais, desde o Pentium II, tem o cache L2 integrados. Os mais atuais o tem integrado ao die. Se desabilitarmos esta opção o desempenho do micro vai cair absurdamente, tornando quase que inutilizável ( bem, pelo menos para mim, com certeza o será:-). Mas ela pode ser extremamente útil para diagnosticar defeitos, por exemplo, se o micro trava constantemente ou está extremamente instável, pode se desabilitar o cache para verificar se o micro para de dar problemas. Neste caso poderemos isolar o problema com eficácia. De qualquer modo, se o problema do cache for em processadores novos, perde se o mesmo, tendo que trocá-lo. Já nas placas mais antigas, como as de soquete super 7, o cache L2 ficava na placa mãe, sendo somente o cache L1 pertencente ao processador. Se nos depararmos com um micro deste tipo e que esteja problemático, ao desabilitarmos a cache L2, este não der problemas, teremos que trocar o pente de memória cache ( chamado de memória Coast ). Se a memória cache L2 for soldada, então devemos desabilita-la definitivamente. É verdade que o desempenho vai cair muito, mas será melhor do que ver tela azul ou travamentos de 2 em 2 minutos:-) System Bio Cacheable – existe também a opção Video Bios Cacheable além desta. É uma opção que deve ser mantida desabilitada, a não ser que você seja um usuário do MS-DOS. Esta função serve para que o conteudo da BIOS da placa mãe ( no caso da System BIOS Cacheable ) e da placa de vídeo ( Video BIOS Cacheable ) seja copiada para a memória RAM, notadamente a cache L2. Nos sistemas DOS esta opção realmente dá um ganho de desempenho considerável mas para quem usa sistemas como Linux e Windows não melhora em nada. Pelo contrário, perde se um espaço na cache que pode ser muito valioso. Power Management Setup É aqui que o usuário faz as configurações de gerenciamento de energia do sistema. Nesta opção, o usuario poderá determinar se após algum tempo sem atividade o micro possa desligar seus discos rígidos, monitor, ou até mesmo entrar num estado de inércia quase total, podendo desligar até o cooler do processador. Na realidade, atualmente este ítem perdeu muita importância em suas configurações porque sistemas mais utilizados como o Linux e Windows podem ser configurados perfeitamente para gerenciar a energia do computador não havendo necessidade de especificá-los através do SETUP. Existem alguns itens onde o usuário pode determinar se o micro poderá “ligar” ao receber algum sinal via modem, como uma chamada telefônica, por exemplo.

Mas preste atenção: existe um ítem nesta opção que é de suma importância que seja configurado para que alguns sistemas como o Windows XP/2000 e o Linux e até mesmo placas mãe, como a M810 possam funcionar perfeitamente sem problemas. É o ítem Power Management. Power Management – O usuário não pode deixar de ter atenção com este ítem porque é aqui que ele especificará se o micro poderá trabalhar com ACPI ou não. Existem outras opções também como a APM ou APM/ACPI, mas é a ACPI que deve ser levada em questão porque ao ser habilitada, sistemas operacionais como Windows 2000 e XP e Linux poderão trabalhar sem maiores problemas, principalmente se a placa em questão for ATX. Placas mãe como as M810 precisam ter a ACPI habilitada para que possam trabalhar bem e até mesmo com desempenho ótimo. Veja maiores detalhes sobre ACPI no meu artigo como a ACPI pode resolver seus problemas. Ring on Power On – Este ítem é interessante caso você queira deixar o micro com uma secretária eletrônica ou um Fax/modem e não queira deixa-lo ligado diretamente. Ao receber algum sinal da linha telefônica, o micro “acorda” e poderá receber a chamada. RTC Alarm Power on / Date /Hour / Minute / Second – Outro ítem interessante para quem quer deixar o micro desligado mas agendado para ligar numa determinada hora ou dia. Muito bom para tarefas agendadas. Existem outros itens como Standby Time out e Suspend Time Out, que servem para deixar o micro em estado de espera e suspenso respectivamente após determinado tempo especificado, Display Time Out, para desligar o monitor após determinado tempo e Hard Disk Time Out, para desligar os HDs. Como sempre lembrando que estas opções podem ser configuradas facilmente nos sistemas operacionais utilizados atualmente.

PCI / Plug and Play Setup

Plug and Play Aware O/S – O interessante neste ítem é que o usuário com menos experiência ( e até muitos com experiência ) pode pensar que este seja recomendável deixar em yes pois os sistemas atuais, são plug’n’play. E até mesmo a recomendação de alguns manuais é deixá-lo como tal. Mas na prática a coisa é bem diferente e tem se revelado o contrário. Para que se entenda melhor explicarei o que este ítem faz:

Quando se deixa este parâmetro em YES, todas as configurações de IRQ, DMA, endereços de I/O são gerenciadas pelo sistema operacional. O BIOS não se intromete. Isto pode gerar erros e conflitos pois por incrível que pareça, o BIOS tem um controle melhor sobre estes parâmetros. Ao se deixar o parâmetro em NO, o BIOS passa a tomar conta das configurações e as repassa prontinhas para o sistema operacional, reduzindo drasticamente o risco de conflitos ou problemas. Então, antes de instalar o sistema operacional, deixe esta opção em NO, de preferencia. Share Memory Size – Parâmetros como esse são comuns em placas mãe com vídeo on board. Através dele pode se escolher a quantidade de memória do sistema que será ”roubada” para o uso da memória de vídeo. O/S Control – Se o seu sistema operacional é japonês, deve ser selecionado aqui. Caso contrário, não:-) Primary Graphics Adapter – Aqui você poderá escolher qual placa de vídeo poderá ser inicializada primeiro. Opções AGP ou PCI. Allocate IRQ for PCI VGA - Para deixar uma IRQ reservada para a placa de vídeo. Deve se deixar esta opção habilitada, de preferência, pois muitas placas de vídeo pedem uma IRQ. Load Optimal Settings Em muitas placas mãe esta opção pode vir como Load Bios Defaults ou Load Fail – Safe Defaults. Ao carregar esta opção, o SETUP será configurado com as opções mais apropriadas para que o micro trabalhe sem falhas. Em compensação este terá o seu desempenho drasticamente reduzido. Sendo assim, carregue esta opção somente se tiver que isolar algum problema ou se o micro estiver extremamente instável. Ao se carregar esta opção ( é só teclar ENTER ) ele lhe pedirá uma confirmação ( Y ou N ) para que a alteração seja efetuada. Load Best Perfomance Settings Na maioria dos micros esta opção chama-se Load Setup Defaults ou Load Optimized Defaults. Escolhendo se esta opção, o micro carregará uma

configuração pre determinada para que tenha um melhor desempenho. Caso você seja um usuário ou montador com pouca experiência em otimização no SETUP, carregue esta opção pois assim o micro trabalhará bem. É lógico que se você conhece os segredos do SETUP de sua placa mãe poderá descartar esta opção e fazer os seus próprios ajustes. De qualquer modo é sempre bom marcála antes de mexer no SETUP pois deste jeito poderá pré-configurá-lo de um modo ótimo. Como no caso do ítem anterior, ele pede uma confirmação após fazer a opção. OBS: Estas duas opções relacionadas acima alteram toda a configuração do SETUP exceto o STANDARD CMOS SETUP.

Features Setup Aqui podemos configurar alguns parâmetros para os periféricos conectados no sistema. OnBoard FDC – É aqui que você habilita a controladora de disquetes da placa mãe. Se você é do tipo que acha disquete coisa do tempo dos dinossauros e não usa mais, pode desabilitar tranquilamente. Caso contrário, deixe a habilitada para que o drive funcione. OnBoard Serial Port - Aqui pode-se determinar se a porta serial será habilitada ou não. Se habilitá-la, pode se determinar o endereço de I/O e IRQ. O Default é para Serial 1 = 3F8h/IRQ4 e Serial 2 = 2F8h/IRQ3 Existem alguns SETUPs na qual poderá de verificar que as opções são COM1, COM2, etc. Existe a opção AUTO, na qual a escolha dos endereços é feita automaticamente. Dê preferência ao default do SETUP, que é citado acima. Onboard Parallel Port – Esta função serve para habilitar ou desabilitar a porta paralela do micro bem como definir um endereço para ela. O default é 378h. Parallel Port Mode - Este parâmetro serve para definir o modo de operação da impressora instalada na porta paralela. O modo normal é o mais antigo e lento. Geralmente pode se encontrar ao invés da opção normal, a opção SPP que é equivalente a opção normal. Os modos ECP e EPP são mais rápidos e eficientes. De todos, o mais eficiente é o modo ECP, pois este tem a possibilidade de usar um canal DMA, diminuindo a carga sobre o processador. Existem SETUPs onde existe a opção ECP+EPP que é um misto dos dois modos.

Dê preferência sempre ao modo ECP ou ECP+EPP a não ser que sua impressora seja antiga e não consiga trabalhar num destes modos. Parallel Port IRQ - Se a porta paralela estiver habilitada nos itens anteriores, deve se definir uma IRQ. Na maioria dos SETUPs há somente duas opções 5 ou 7. Dê preferência a IRQ 7, pois algumas placas de som usam a IRQ 5. Parallel Port DMA – Caso tenha definido o modo ECP ou ECP+EPP no ítem Parallel Port Mode, deve se escolher um canal DMA para a mesma. O default é 3. OnBoard Game Port – Esta opção deve ser comumente encontrada nas placas mãe com som onboard. Geralmente vem com uma porta on board para conectar joysticks. Este ítem é justamente para habilitar ou desabilitá-la. Como no caso de outras portas, deve se designar um endereço de I/O. OnBoard MIDI Port - Como no caso da OnBoard Game Port. Se seu som onboard estiver habilitado, pode se habilitar ou desabilitar esta porta, caso queira trabalhar com instrumentos musicais. Como no caso de outras portas, deve se definir um endereço de I/O. MIDI Port IRQ – Como o próprio nome do ítem sugere, define-se um endereço IRQ para a porta MIDI. OnBoard PCI IDE - Praticamente todas as placas mãe atuais tem controladora IDE on board, para que se conecte HDs, CD-Roms etc.... Aqui você pode habilitar a controladora primaria, secundária, ou ambas ( both ). Este ítem só deve ser desabilitado se o seu padrão de HDs é SCSI ou se usa uma controladora PCI caso contrário deve estar habilitado. Senão seu HD e CD-ROM não vão funcionar:-) AC’97 Sound – Como você deve saber, a M810 tem som on board. O chip de audio dela é o AC’97. E é este que deve ser habilitado, caso queira-se usar o som onboard. Se a sua placa mãe usa outro chip, deve se verificar qual é. Mas não é difícil pois geralmente nos SETUPs vem especificado como Sound On board . Para se usar as portas de game e MIDI on board, o som on board deve estar habilitado também.

AC’97 Modem – Se você gosta de “grandes desafios” e não faz questão de uma conexão boa, provavelmente está querendo usar o modem on board que vem com esta placa:-) Então para isso, deve se habilitar este ítem, pois é ele que habilita ou desabilita o modem( se é que pode se chamar isto de modem:-) Caso você goste de usar um modem com qualidade, então antes de espetá-lo na placa, deve se desabilitar este ítem:-) Como no caso do som, em outras placas poderá se ver parâmetros como Modem on board. OnBoard LAN – Outro ítem que vem “de presente” on board na M810. Esta é a placa de rede on board dela. Como nos exemplos do som e modem, serve apenas para habilita-la ou desabilitá-la. Se você tem uma placa de rede para espetar na sua placa mãe, deve se desabilitar este ítem antes a não ser que queira usar duas placas de rede:-) Em alguns SETUPs, este parâmetro pode vir como onboard MAC ou algo parecido. Lembrando que este ítem, assim como no caso de modens ou som, só existirá caso a placa mãe venha com os mesmos on board. USB Function Support – Este parâmetro serve para habilitar a controladora USB. Geralmente, esta fica desabilitada caso o usuário não use dispositivos USB, mas eu recomendaria que esta ficasse habilitada. Logo adiante explico o porque. USB Function for DOS – Esta serve para habilitar o funcionamento do teclado USB em DOS também. Muitos usuários a deixam desabilitada pois não vêem função para ela. Como no caso do parâmetro USB Function, recomendaria a sua habilitação porque se acontecer o grande azar de queimar a porta comum do teclado, pode se usar um teclado USB no sistema operacional. Se esta função estiver desabilitada, o usuario não conseguirá mudar os parâmetros do SETUP porque o teclado não funcionará nele. Reinventando o dito popular, diria “é melhor prevenir do que não ter mais remédio”:-)

CPU PnP Setup Se você é do tipo que não gosta de deixar tudo automaticamente ou é um overclocker, é aqui que terá que colocar a mão:-) Nesta opção, define-se manualmente a frequencia do processador e memórias. É evidente que uma placa mãe como a M810 não tem muitos recursos e nem foi

feita para isso. Se você gosta de fazer overclock esta não é uma placa para você:-) De qualquer modo, esta opção pode servir de informação para o usuário verificar a voltagem, frequencia, etc.. CPU BRAND/Type/Core Voltage/Ratio/Frequency – Respectivamente, tipo de processador, voltagem do core, taxa de multiplicação para alcançar frequencia interna e FSB CPU Speed e DRAM Frequency – Respectivamente, frequencia interna do processador e frequencia de trabalho da memória. Como pode ver, é muito simples. Tão simples que nem é muito adequado mexer nestes parâmetros. Existem placas mãe que tem muito mais itens, podendo se fazer ajustes finos. Alguns destes parâmetros podem ser vistos na segunda parte deste artigo clicando aqui. É evidente que estes parâmetros devem ser alterados somente por quem souber exatamente o que está fazendo.

Hardware Monitor Eis uma parte do SETUP que serve somente como informação. E muito valiosa por sinal. Aqui pode se ver a temperatura do processador e sistema, velocidade de rotação das FANs ligadas à placa mãe e voltagens da fonte. Atualmente existem muitos programas de monitoração que rodam no sistema, fazendo com que o usuário não tenha necessidade de reiniciar para entrar no SETUP e verificar o estado do sistema, mas de qualquer modo é muito importante a existência desta opção. OBS: Em algumas placas, esta opção se chama PC Health Status. Change Password Esta opção foi citada anteriormente em Password Check. Uma faz parte da outra:-) Em Password Check define-se onde a senha será pedida Ao ligar o sistema ou no SETUP e aqui é onde se define a senha de fato.:-) Em alguns SETUPs, existe a opção de remover a senha. Em algumas placas existe até um jumper específico para removê-la. Mas na grande maioria das placas mãe a senha é removida somente se der um ClearCMOS ou seja, se apagar todas as configurações do SETUP.

Exit Ufa! Agora é hora de teclar aqui, escolher se salva as alterações ou não:-) Você poderá encontrar em outros SETUPs mais algumas opções como por exemplo, Save & Exit Setup ( para salvar as alterações e sair do SETUP ) e Exit Without Saving ( sair do SETUP sem salvar as alterações ). Você pode sair do SETUP sem salvar nada se teclar ESC também. Ele lhe pedirá uma confirmação. A tecla F10 serve para sair do SETUP salvando as alterações. Bios Features Setup CPU L2 Cache ECC Checking – Todos os processadores Intel a partir do Pentium II de 350Mhz e todos os AMD Duron e Atlhon em diante tem uma função de correção de erros no cache L2, muito parecido com o ECC que existe em alguns pentes de memória. Esta função verifica a ocorrencia de erros o que aumenta a estabilidade no sistema. É altamente recomendável que este ítem fique habilitado pois a perda de desempenho é praticamente nula. Em compensação o sistema fica mais estável. IDE HDD Block Mode – Este ítem era mais importante a algum tempo atrás devido a limitação de alguns HDs. O Block Mode melhora o desempenho pois a troca de informações entre o HD e processador é feita em blocos, sendo acelerada. Esta opção deve ser desabilitada somente se o seu HD for muito antigo e não suportar este modo. Gate A 20 Options – A opção a escolher é Fast porque é a aceitável atualmente. Antigamente o acesso a memória acima de 1MB era controlada num chip existente no teclado. Atualmente esta linha de memória é controlada num chip da placa mãe, muito mais eficiente por sinal. Daí a escolha para que tenha um bom desempenho. Typematic Settings – Se você usa Linux, Windows, FreeBSD ou qualquer sistema atual, este parâmetro não tem utilidade nenhuma e deve ser deixado desabilitado. Ele controla a taxa de repetição do teclado. Útil somente para DOS. Se deixá-lo habilitado, terá que definir a taxa de repetição e delay nos itens Typematic Rate e Typematic Delay colocando os valores devidos. PCI/VGA Pallete Snoop – Deixe este ítem desabilitado, a não ser que encontre problemas de troca de cores ou efeitos estranhos na tela caso tenha uma placa de captura de vídeo ou MPEG( placas decodificadoras para DVD ), pode ser necessário habilitar esta opção se sua placa de captura estiver ligada a placa de vídeo através do conector Feature Connector . Se o seu micro é antigo e você utiliza uma placa de vídeo conectada a uma placa aceleradora ( muito

comum a algum tempo atrás ) provavelmente terá que habilitar esta opção. Sempre lembrando que só será necessário caso enfrente problemas de exibição no vídeo. Report FDD no Win95 – Esta opção tem utilidade para aqueles que tem o Windows 9x/ME e não tem drive de disquete instalado no micro. Deixando esta opção habilitada, será liberada a IRQ 6 respectiva da controladora de drive de disquete. Mas porque existe esta opção se no SETUP podemos desabilitar a controladora no ítem Onboard FDD Controler? É porque há uma falha nos 9x/ME na qual estes sistemas não liberam a IRQ 6 mesmo não tendo nenhum drive de disquete instalado. Habilitando esta opção, o sistema obrigatoriamente a libera. Lembro que de qualquer jeito, a controladora deve ser desabilitada no ítem correspondente. É evidente que os usuários com drive de disquete instalado devem deixar esta opção desabilitada:-) Delay IDE Initial – Como havia prometido na parte 1 deste artigo, explico este ítem que era importante para proprietários de alguns HDs antigos. Este parâmetro serve para ocasionar um atraso no boot e pode ser setado em segundos. Isto era vital para alguns HDs antigos que não conseguiam atingir a sua velocidade de rotação adequada no final do boot, ocasionando erros pois o HD ainda não estava preparado. Então coloca se alguns segundos a mais para que o HD possa se preparar. Se o seu SETUP tem este parâmetro e o seu sistema acusa erros frequentes de reconhecimento de HD experimente usar esta opção para atrasar o boot. Se o problema de seu HD for devido a rapidez do boot, uma simples alteração no tempo será suficiente para acabar com os seus problemas. Pode ser que o seu HD enfrente um problema destes e o seu SETUP não tenha esta opção. Uma alternativa é deixar o Quick Power desabilitado, fazendo com que o boot demore mais tempo. Outra opção é fazer com que o HD seja o último dispositivo na ordem do boot, por exemplo, deixando o Boot Sequence em A, CD-ROM, C Se o seu HD é novo, deixe a opção desabilitada ou em 0 ( zero ). Video BIOS Shadow e System BIOS Shadow – Podemos dizer que estes dois parâmetros não tem muita utilidade hoje em dia e devem estar preferencialmente desabilitados, apesar do default ser enable. Estas opções eram importantes antigamente quando se utilizava sistemas como DOS e Windows 3.11 O que esta opção faz é copiar o conteudo da memoria ROM da placa de vídeo e do sistema respectivamente para a memória RAM. A idéia na época era melhorar o desempenho dos programas que acessavam a ROM. Como atualmente os sistemas não tem necessidade de acessar a BIOS das placas de vídeo ou sistema, pois os drivers já fazem a comunicação com o hardware, estas opções perdem a utilidade.Existe ainda uma outra razão para sepulta-los. As memórias Roms antigas eram bem lentas mas as atuais são tão rápidas quanto as RAMs.

Você provavelmente deve encontrar alguns itens como C8000-CBFFF Shadow, CC000-CFFF Shadow, estas opções devem ser utilizadas somente ao se instalar placas na qual o fabricante declara explicitamente a necessidade de ativação destes parâmetros. PS /2 Mouse Function Control – Se a sua placa mãe tem uma porta PS /2, e você tem um mouse destes, deve deixar esta opção habilitada pois ela serve justamente para isso. Caso seu mouse seja serial pode desabilitar a função. BIOS Update – Este ítem é extremamente útil e importante, ao meu ver. Ele tem uma função simples que é habilitar a gravação na BIOS ou não. Hoje em dia, devido as Flash Roms, atualizar a BIOS virou algo corriqueiro e até importante, devido as novas tecnologias e dispositivos, como processadores, HDs, que tem uma atualização constante. Muitas vezes nos vemos na necessidade de atualizar a BIOS para que nossa máquina possa suportar um dispositivo novo, corrigir bugs, suportar um processador mais atual, etc,. . Mas graças a facilidade de gravação na BIOS, alguns vírus podem fazer um tremendo estrago. Um bom exemplo disso é o Chernobyl, que causa uma grande dor de cabeça para os usuários. Aí é que entra a função deste ítem pois deixando desabilitado, podemos impedir que sejam feitas gravações indevidas na BIOS. Quando se quiser fazer uma atualização de BIOS deve se ter o cuidado de deixá-lo habilitado. Após a atualização, desabilite-o novamente. Caso queira saber mais detalhes sobre atualização de BIOS, dê uma olhada no meu artigo aqui . PCI Clock – Este ítem é um dos preferidos dos overclockers:-) Aqui pode se definir o FSB* de modo que se faça uma divisão para que o barramento PCI não fique acima dos 33Mhz. Por exemplo, se tem um barramento de 100Mhz, a opção correta é 1/3 , para o barramento PCI funcionar a 33Mhz. Já se o FSB for de 133Mhz, o ideal e colocar a 1/4 . Sabendo definir corretamente este ítem, pode se alcançar índices de FSB mais altos, consequentemente aumentando o desempenho em overclock sem prejudicar o barramento PCI. AGP CLK / CPU CLK - Este é um ítem muito parecido com o PCI Clock, sendo que neste caso, é utilizado para o barramento AGP. A forma de manipulação é parecida, sendo que neste caso devemos lembrar que o barramento AGP é de 66Mhz. Chipset Features Setup DRAM Timing by SPD - Aqui deve ser definido se os pentes de memória podem ser automaticamente reconhecidos através do seu chip SPD. Este é um chip minusculo que fica no canto do pente e nele estão gravadas todas as

características da memória. É altamente recomendável deixar esta opção habilitada ou em By SPD. Se você quer fazer as suas configurações manualmente, deve deixar este ítem desabilitado. Assim poderá definir livremente os itens: DRAM Clock - Aqui pode se definir frequências de trabalho mais altas para a memória. SDRAM CAS Latency - Se o seu pente de memória suportar, pode se diminuir o tempo de latência para envio de dados da memória. Para memórias SDRAM pode se definir 3 ou 2. Para DDR SDRAM 2,5 ou 2. Quanto mais baixo for o tempo, mais rápido o sistema ficará. Mas lembre-se que se o seu pente de memória não suportar, o sistema ficará extremamente instável. SDRAM Cycle Time Tras /Trc – Mais um ajuste fino para melhorar o desempenho. Como os citados acima, se a memória não suportar, ao invés de aumento de desempenho, o sistema fica instável. Quanto mais baixa a opção, mais desempenho poderá se ter, em compensação quanto mais alto for o parâmetro o sistema ganha mais estabilidade. SDRAM Leadoff Command - Como os itens citados acima, quanto mais baixo for o parâmetro, mais desempenho e menos estabilidade. SDRAM Bank Interleave - Esta é uma opção que deve ser configurada conforme o tipo de módulo de memória. Existem as memórias com módulos de 2 bancos e memórias com módulos de 4 bancos. Geralmente as memórias com módulos de 2 bancos são as mais antigas, de pouca capacidade, como por exemplo, as de 32MB. Já as com módulos de 4 bancos são as mais atuais e de maior capacidade. Se seu pente de memória é de 128MB com certeza é um módulo de 4 bancos. Bem, para você configurar este ítem, deve saber que tipo de memória você tem. Sabendo disso configure 2-bank para módulos de 2 bancos e 4-bank para módulos de 4 bancos. Delay DRAM Read Latch – Esta serve para definir o tempo para que a memória forneça os dados para o processador. A opção que resulta melhor desempenho é No Delay, mas pode causar uma instabilidade. Se for este o caso, pode se colocar em AUTO ou então definir um valor. Quando nos deparamos com problemas em alguns pentes de memória com chips nos dois lados podemos tentar definir um valor neste parâmetro para que estes possam funcionar bem. MD Driving Strength - Esta é uma outra opção que pode solucionar alguns problemas com módulos de memórias preenchidos de chips nos dois lados. Experimente usar a opção Hi se tiver problemas com estes módulos.

DRAM Data Integrity Mode – Aqui tem se duas opções: ECC ou Non-ECC. Este ítem é muito importante para aqueles que tem memórias do tipo ECC ( Error Checking and Correction ) instaladas no micro. Este tipo de memória detecta e corrige erros de 1bit, dando mais estabilidade à máquina. Se você possui módulos deste tipo deve habilitar esta opção. Caso contrário, deixe a desabilitada. 8 Bit I/O Recovery Time ou 16 Bit I/O Recovery Time - Esta é uma opção para quem tem micros antigos, com placas ISA. Serve para colocar um atraso no barramento PCI, que é muito mais rápido, em relação ao barramento ISA, mais lento. Se o seu micro tem este parâmetro no SETUP mas não há placas ISA instaladas nele, deixe-o desabilitado ou em NA. Por outro lado, se tiver placas ISA instaladas e alguma delas estiver dando problemas, aumentando os ciclos de clock pode se resolver o problema. As placas ISA podem ser de 8 e 16 bits, daí a nomenclatura dos parâmetros, fazendo se a alteração ao parâmetro correspondente a placa ISA instalada. De 8 ou 16 bits. Memory Hole At 15M-16M – Esta é mais uma opção que é referente a placas antigas, notadamente padrão ISA. Deve ser habilitada somente se o fabricante citar explicitamente a necessidade de ativação. Passive Released – Mais uma opção muito comum em micros antigos. É fundamental para um melhor desempenho pois faz com que o micro possa acessar o barramento PCI ao mesmo tempo que acessa o barramento ISA. Mas isto pode fazer com que o barramento ISA encontre problemas de sincronização, levando a máquina ficar instável. Se a sua máquina é antiga e você esteja tendo problemas assim, deixe esta opção desabilitada. Caso contrário, habilite-a, pois assim melhorará a performance da máquina. Delayed Transaction - Mais outra para quem tem micros antigos:-) Se houverem placas ISA no micro e as placas PCI que estiverem instaladas no micro forem de especificação 2.1 este ítem deve estar preferencialmente habilitado pois esta opção ameniza o problema de diferença de velocidade entre os dois barramentos. Caso as placas PCI não sejam desta especificação, deixe este ítem desabilitado. 32-bit Disk Access – Esta opção, caso tenha em seu micro, deve ficar habilitada. Ela serve para que as tranferências de dados do HD para o processador ou memória sejam feitas em palavras de 32 bits. Caso contrário, as transferências serão feitas em 16 bits. AGP Aperture Size – Geralmente as placas de vídeo AGP utilizam uma parte da memória do sistema para armazenar texturas. Este ítem serve justamente para especificar a quantidade máxima de memória de sistema que será usada para isso. Na realidade o usuário não deve se preocupar tanto com este parâmetro, só tendo o cuidado de não colocar um valor muito baixo porque

alguns games podem não funcionar apropriadamente. Geralmente o valor default é 64MB , o que pode ser mais do que suficiente para a maioria das máquinas. Na realidade, as placas de vídeo atuais evitam deixar muita quantidade de memória a cargo do sistema porque isso reduz o desempenho. Vale ressaltar que a quantidade de memória que será definida neste parâmetro, ao contrário do ítem Shared Memory Size ( para especificar a quantidade de memória do vídeo on board ), não “rouba” a memória do sistema, apenas “reserva” esta quantidade enquanto o aplicativo que a for usar estiver em andamento, sendo esta liberada logo após o término das atividades. PCI Master Pipeline Request – É aconselhavel deixar este ítem habilitado, pois melhora o desempenho. Ele ativa o suporte a as transferências de modo “pipeline” entre o barramento PCI e o processador. P2C / C2P Concurrency – Deixando este ítem habilitado, tanto o processador como uma outra placa poderão ter acesso simultâneo ao barramento PCI, melhorando o desempenho. Fast R-W Turn Around – Normalmente quando o processador acessa a memória RAM para ler dados e escreve nela, há um atraso no sistema. Este ítem serve para reduzir este atraso, em consequência o desempenho melhora. Se o seu pente de memória suportar este processo, deixe-o habilitado. AGP 2X Mode ou AGP 4x Mode – O AGP 2X Mode é encontrado nas placas mais antigas. Até a algum tempo atrás, a maioria das placas AGP eram modo 1x, ou seja, barramento de 66Mhz. Com a evolução destas placas, logo logo chegaram ao mercado as placas 2x ( 133Mhz ). Para que algumas placas mãe trabalhassem com placas deste modo, este ítem deveria ser ativado. O mesmo raciocíno é válido para o ítem AGP 4X Mode. Se você tem uma placa AGP que trabalhe no modo 4x e sua placa mãe a suporte, habilite este ítem para que o desempenho seja ótimo. AGP Driving Control – Este é um ítem um pouco difícil de abordar pois, dependendo de sua placa mãe, pode ser que seja necessário fazer um ajuste mais preciso para que possa ter um rendimento máximo de sua placa de vídeo. Aqui pode se determinar como o barramento AGP trabalhará com a placa de vídeo e o processador. Conforme a configuração deste sinal, o desempenho poderá melhorar. O default no SETUP é AUTO. Esta opção faz com que o SETUP defina um valor que possa ser atribuído a todas as placas AGP sem problemas de compatibilidade. É evidente que esta opção não é a mais adequada caso o usuário queira desempenho máximo, pois cada placa AGP tem suas particularidades. Se quiser arriscar o melhor desempenho possível deverá deixar a opção em MANUAL e escolher o valor adequado no parâmetro AGP Driving Value . Os valores são definidos em números hexadecimais, de 00h a FFh. O grande problema começa exatamente aí. Este valor tem que ser pelo menos acertado para que o sistema não seja prejudicado sensívelmente ao

mesmo tempo em que são escassas as informações dos fabricantes referente a valores adequados para obter um rendimento máximo, sendo assim, praticamente um trabalho de pesquisa incessante em busca da “informação valiosa”:-) É claro que se você não for um obcecado pelo rendimento total e pleno, pode deixar a opção em AUTO que o seu micro vai trabalhar muito bem e poderá rodar todos os games com sua placa de vídeo:-) Fast Write Support – Este ítem habilita o padrão AGP com suporte a “Fast Write”. Verifique no manual ou na documentação do fabricante de sua placa de vídeo se esta suporta este modo. Caso positivo deixe este ítem habilitado. Se a placa não tiver suporte a “Fast Write”, este ítem deve ficar desabilitado. PCI Master 0WS Write – Se habilitar este ítem, não ocorrerá Wait State no barramento PCI. O Wait State, como o próprio nome já diz, é um estado de espera do barramento PCI que existe antes dele receber dados do processador. É recomendável habilitar esta opção para que a máquina melhore seu desempenho. CPU to PCI Write Buffer - Mais outra opção que deve ser deixada habilitada a fim de melhorar o desempenho da máquina, pois esta faz com que a CPU não fique esperando os dados serem transferidos para o barramento PCI para que fique livre à outras atividades. AGP Master 1 WS Read / AGP Master 1 WS Write – Se habilitada, o barramento AGP vai trabalhar somente com 1 estado de espera, para leitura ( AGP Master 1 WS Read ) ou escrita ( AGP Master 1 WS Write ). Estando desabilitado, serão gerados 2 estados de espera, o que reduz o desempenho, mas pode resolver problemas de instalbilidade. Se não houver maiores problemas, deixe estes itens habilitados. Integrated Peripherals Force Update ESCD - Esta é uma opção que pode resolver alguns problemas “chatos”:-) ESCD é a área de memória da BIOS onde ficam guardadas as configurações de I/O, IRQs, etc... Toda vez que o micro é ligado, tanto a BIOS como o sistema operacional precisam destas informações para que o micro funcione corretamente.Ao se habilitar esta opção,a configuração antiga é resetada e refaz-se automaticamente uma nova configuração. Deve ser lembrado que após a habilitação deste ítem e a reinicialização do sistema, este volta a ficar como disabled. Isto é muito útil caso sua máquina esteja com um problema crônico de conflitos. Mas deve ser usado somente para resolução de problemas.

Resources Controlled By – Aqui você define se vai ser a BIOS que vai se encarregar da definição dos endereços de IRQ e canais DMA ou se é você que vai administrar isso:-) Aconselharia a deixar a opção em AUTO, a não ser que esteja enfrentando problemas de conflitos ou o fabricante da placa especifique claramente a reserva de um endereço IRQ ou um canal DMA. Se o seu caso for algum destes, deixe a opção em MANUAL e defina a IRQ ou DMA para a placa. Você verá então que ao lado da opção de IRQ ou DMA, pode se definir PNP/PCI ou No/ICU ( para placas PCI ) ou ISA ou Legacy ISA ( para placas ISA ) colocando a opção correspondente. Primary e Secundary Master / Slave PIO Mode – Calma, aqui não é para você deixar o HD em modo PIO. Mas também serve para isso:-) Bem, o que essas opções realmente fazem é definir o modo de transferência na qual os dispositivos IDE funcionarão. É lógico que você não vai deixar o seu HD Ultra DMA 100 em modo PIO 2 né?;-) A seleção mais adequada é AUTO para que a BIOS detecte corretamente o modo de transferência mais adequado. Bem, se você quiser que o seu HD trabalhe em PIO2, 3 ou 4 é só definir a opção correspondente... Primary ou Secundary Master / Slave DMA – Como no ítem descrito acima, esta opção deve estar em AUTO para que os dispositivos IDE trabalhem em modo DMA caso suportem este modo. Mesmo se não houver suporte a DMA por parte dos dispositivos, não haverá problemas pois a BIOS detectará isso, daí a opção ser AUTO e não enabled. PCI IRQ Activated By – Duas opções: EDGE e LEVEL. A opção edge desativa o compartilhamento de IRQs para uma mesma placa PCI. Já a opção level ativa este recurso. Isto pode ser importante caso você tenha um micro não muito recente, pois alguns periféricos PCI mais antigos não suportavam o compartilhamento de IRQs, sendo assim, ativando a opção edge pode se resolver este problema:-) OnBoard IR Function – Em algumas placas pode aparecer como UART 2 Mode. Este ítem deve ser definido se você tiver algum dispositivo infravermelho. Caso não o tenha deixe em disabled. As opções deste ítem a princípio podem parecer meio “estranhas” mas na realidade é o tipo de modulação utilizada pelo dispositivo, que pode ser IrDA ou HPSIR ou ASK IR . Para saber o modo correto a ser definido, consulte o manual de seu dispositivo. Duplex Select – Define se o seu dispositivo infra vermelho vai trabalhar em Half-Duplex ou Full-Duplex. Isto vai depender se o seu dispositivo suporta ou não o Full Duplex. Caso contrário terá que ser setado em Half Duplex. Power on Function – Aqui pode se definir uma tecla ou atalho do teclado para se ligar o micro. Geralmente encontramos opções como hot key , que serve

para configurar um atalho do teclado para se ligar o micro e keyboard98, para ativar a tecla do teclado que vem em alguns modelos e que serve justamente para ligar o micro. Power Management Power Supply Type - Se sua placa mãe for daquele tipo que tem dois conectores para fonte, AT e ATX, é aqui que você deve especificar qual é o modo que ela está sendo usada. CPU Overheat Warning Temperature – Geralmente as placas mãe tem um sensor onde se verifica a temperatura do processador. Quando esta temperatura atinge níveis extremos, o processador pode ser danificado. Aqui define-se uma temperatura máxima para que o sistema dê um alarme, ou no caso de algumas placas, até desligar a máquina. Use este parâmetro com critério, verificando com o fabricante qual o nível máximo de temperatura que este possa suportar. Sabendo o nível, deve se colocar uma boa margem de segurança, por exemplo, se o processador aguenta 90°C, é melhor colocar este parâmetro em 65°C por exemplo. Considerações Finais Muitos parâmetros ficaram de fora, é verdade, mas realmente não daria para colocar todos aqui. São muitas opções que podem ser encontradas dependendo da versão da BIOS de cada placa mãe. Bem, como pode ter percebido, existem alguns parâmetros que servem para melhorar sensívelmente o desempenho da máquina. Outros são uma verdadeira mão na roda para descobrir e solucionar problemas. Tudo vai depender da perspicácia do técnico ou usuário. Sempre lembrando que alterações no SETUP devem ser feitas sempre com critério e responsabilidade. Não mexa no SETUP se não souber exatamente o que está fazendo. Como disse antes, na primeira parte do artigo, alterações no SETUP são como uma faca de dois gumes: Alterações bem sucedidas melhoram o desempenho, corrigem problemas, enfim, deixam o micro estável e mais rápido, mas alterações mal sucedidas podem fazer com que o micro, trave, fique instável ou até mesmo nem dê mais o boot.

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