Como passei em medicina na Unesp estudando sozinha MINHA HISTÓRIA Muitas pessoas, que desejam passar no curso de medicina em uma universidade pública, perguntam-me como foi que eu consegui conquistar a tão sonhada vaga, estudando sozinha, em uma das universidades mais concorridas (a Unesp medicina teve concorrência de 312,7 candidatos/vaga no ano de 2018). Antes, gosto de contar resumidamente como foi a minha história. Fiz meu colegial em uma escola particular do interior do estado de São Paulo, na cidade de Salto. No geral, tive um bom ensino, com mais acertos do que erros. Entretanto, durante meu colegial, não estudei como deveria para o vestibular (erro basal de qualquer adolescente), fora que tive uma série de problemas pessoais e financeiros que também afetaram meu psicológico de forma que meus estudos não foram o suficiente para que eu passasse em medicina direto do terceiro colegial (sempre quis seguir a carreira desde uns 15 anos, acredito eu). Fiz dois anos de cursinho no Anglo Tamandaré em SP (2014-2015), lugar onde aprendi muita coisa, tanto na parte de conteúdo escolar, como amadurecimento pessoal (algo que acho essencial). Porém, nesses dois anos não conseguia passar em nada e sequer ir para as segundas fases das 3 estaduais paulistas. Acredito que muito disso foi por conta do sentimento constante de frustração diante das derrotas nos vestibulares, pela ansiedade causada pelo IMENSO espírito de competitividade que existe nos cursinhos e também pela saudade de estar fora de casa, longe do apoio emocional da minha família. Assim, optei por deixar o cursinho e em 2016 decidi estudar em minha casa, sozinha. Já no primeiro ano tive bons resultados: passei na PUCCAMP (1º semestre), na PUC-SP e pela primeira vez fui para a segunda fase da Unesp (na Unicamp e na Fuvest não consegui ir). Também consegui um FIES na PUC-SP utilizando a minha nota no ENEM. Mesmo assim, decidi não ir e tentar mais um ano estudando sozinha para conseguir meu sonho de cursar medicina em uma universidade pública. E deu certo! No ano de 2017, passei novamente na PUC-SP (69º lugar) e na Unesp em 23º lugar! Vou contar, a seguir, como era minha rotina de estudos, os materiais que usei e meus simulados, focando principalmente no ano de 2017, que, para mim, foi o que deu mais certo.
ANO DE 2016 Tudo o que fiz no ano de 2016 foi muito parecido com o ano de 2017, a única exceção é que utilizei o material do Anglo (tinha ele por ter feito o cursinho em 2015) e que não usei o canal do Jubilut como apoio em Biologia. De resto, meu ano de 2016 foi quase idêntico ao de 2017, portanto, tudo o que escreverei a partir de agora se refere ao ano de 2017, que foi o que me proporcionou os resultados que eu almejava.
Ana Luísa Rigolin (Malandra)
ANO DE 2017 No ano de 2017, utilizei como material didático a coleção do Poliedro de 2016 (consegui uma doação!) junto com a minha coleção de livros didáticos. Também contratei uma professora particular de matemática (sempre tive dificuldade com a matéria) e uma professora de redação. Assinei o canal do Jubilut para me ajudar com biologia e recomendo muito. As aulas são muito dinâmicas, as listas de exercícios são muito boas e sempre atualizadas, e os simulados te ajudam muito a testar seus conhecimentos. Além disso, todas minhas dúvidas sempre foram bem respondidas na plataforma. Ou seja, só elogios ao Jubilut. Com relação às dúvidas de outras matérias, eu dividia conta da plataforma Plurall com uma amiga (que fazia cursinho no Anglo), assim eu também tinha acesso ao plantão de dúvidas virtual, o que me ajudou muito a tirar minhas dúvidas de questões de vestibular. Além disso, a internet é uma ferramenta muito útil para tirar dúvidas. Muitas respostas eu conseguia nas plataformas online e até no yahoo respostas hahaha
CRONOGRAMA DE ESTUDOS Eu fazia meu cronograma sempre no começo do ano. Dessa forma, eu tinha todo o ano totalmente planejado, o que evitava que eu me perdesse no conteúdo, pois, assim, caso ocorresse algum problema, por exemplo, era fácil de remanejar os assuntos. Além disso, um cronograma bem feito permitia que eu tivesse “espaços” para caso eu atrasasse a matéria. Algumas dicas que eu dou para quem deseja construir um bom cronograma é saber, primeiro, quais provas irá prestar. Por exemplo, eu não prestava nenhuma prova no meio do ano para medicina. A única prova que eu fazia era a Unesp meio de ano para ter um feedback dos meus estudos. O meu foco essencial eram as públicas de fim de ano: UNESP, UNICAMP, USP, FAMERP, UNIFESP e ENEM. Também prestava algumas particulares, mas eram muito poucas, já que eu sabia que não teria condições financeiras de pagar a mensalidade. Em 2016 prestei a PUCCAMP e a PUC-SP. Em 2017 prestei somente a PUC-SP de particular, visto que havia a possibilidade de eu conseguir um FIES ou uma bolsa de estudos, caso eu não passasse em nenhuma pública. Assim, todo meu cronograma era focado para as públicas de fim de ano. Muitas pessoas me perguntam também como eu fazia com relação aos atrasos, e acredito que isso faz parte do tópico “cronograma de estudos”. É NORMAL ATRASAR A MATÉRIA. É interessante evitar, porém nem sempre isso é possível. Eu costumava anotar na minha agenda quais os assuntos/matéria em que eu tinha atrasado. Assim, se sobrasse um tempinho ao longo do meu dia, eu ia desatrasando as matérias. Ou seja, eu só desatrasava se eu tivesse CUMPRIDO O CRONOGRAMA DO MEU DIA. Se você não fizer dessa forma, as coisas irão virar uma bola de neve. Sempre priorize as tarefas do dia. Vai por mim, terá dias que você estará mais “tranquilo” e poderá, aos poucos, desatrasar. Eu, por exemplo, demorei 2 semanas para desatrasar um assunto em física. Isso é completamente normal e deve ser levado com paciência. Eu seguia o cronograma anual do Poliedro, com apenas algumas alterações na ordem dos assuntos. Aqui seguem algumas fotos de como eu organizava meus estudos:
Ana Luísa Rigolin (Malandra)
1) Na primeira foto, tem um exemplo de uma das minhas aulas de geografia. Eu sabia que nas “aulas 39 e 40” eu teria que ler o capítulo 29 do meu livro de geografia (especificado mais adiante) até a página 305. Quanto aos exercícios, era só ir na apostila e teriam os que eram recomendados. Entretanto, eu costumava selecionar por mim mesma quais exercícios faria com base nos vestibulares que prestava
2) A segunda foto é um exemplo do meu cronograma de matemática. Analogamente à geografia, eu sabia que teria, nas aulas 37 e 38, que ler o capítulo 5 do livro 2 de matemática (especificado adiante) e estudar e resolver os exercícios apenas dos tópicos 1 e 2 (T1 – T2)
Cronograma é algo muito pessoal. Eu fazia o meu assim e deu certo. Ao construir seu cronograma você deve levar em conta os seus objetivos e a forma que você estuda. Não necessariamente o seu cronograma deve ser igual ao meu! Outro ponto Ana Luísa Rigolin (Malandra)
importante é que meu cronograma tinha 30 semanas! Assim, em 30 semanas eu terminava todo o conteúdo do Ensino Médio.
ROTINA Eu fazia 4 matérias por dia. Dividia para cada uma um tempo específico. Para as matérias de humanas, deixava 1h20 para a leitura do assunto e 1h20 para a resolução de exercícios. Para as matérias de exatas/biológicas, deixava 1h30 para a leitura do assunto e 1h30 para a resolução de exercícios. Com exatas, a leitura muitas vezes não era extensa. Assim, se eu tivesse terminado de ler antes do prazo de 1h30, já começava a fazer os exercícios a respeito do assunto. Vou utilizar como exemplo a minha rotina às terças-feiras: 7h-8h20: ler geografia geral (ia seguindo o cronograma anotado nas apostilas de aula do polihell) 8h20 – 8h30: intervalo 8h30 – 10h: ler física 2 (cronograma!!!!) 10h -10h30: intervalo 10h30 – 12h: ler biologia 3 12h - 13h: almoço 13h - 14h30: ler matemática 3 14h30 – 14h40: intervalo 14h40 – 16h: resolver exercícios de geografia 16h – 16h30: intervalo 16h30 – 18h: resolver exercícios de matemática 18h – 18h10: intervalo 18h10 – 19h40: resolver exercícios de física 19h40 – 19h50: intervalo 19h50 – 21h: resolver exercícios de biologia Ela se estendia até aos sábados das 7h às 14h. De sábado, estudava sociologia e filosofia, as obras literárias e costumava fazer um aprofundamento em física/química e matemática. Fazia quinzenalmente um simulado aos domingos, no período da tarde. Assim, usava a tarde/noite de sábado e os domingos livres para LAZER. Sim, minha rotina era bastante metódica e bem programada. Porém, acredito que sem isso é praticamente impossível passar em um vestibular tão concorrido como o de medicina. Infelizmente, é essa a realidade: uma rotina de estudos pesada e bem metódica. É ESSENCIAL criar uma rotina
Ana Luísa Rigolin (Malandra)
quando for estudar sozinho e ter organização. Até quando se faz cursinho. Sem isso, é muito fácil se perder, atrasar a matéria e etc. Tinha no meu Ipad alarmes de quando começavam e terminavam as aulas. Com isso, raramente eu me perdia no horário:
Adendo importante: que horas começar seu dia e que horas terminar também é algo muito pessoal!!! A quantidade de horas reservada para cada matéria idem! Essa era a rotina que deu certo para mim. Eu funcionava muito bem dentro dela. Por isso, é necessário que você crie uma rotina que leve em conta o seu ritmo corporal para as coisas.
MATERIAIS USADOS Conforme já falado, eu utilizei o material didático do Poliedro (recomendo muito) juntamente com os livros didáticos, que irei listar aqui abaixo. Novamente, são apenas sugestões: 1) Biologia – Amabis&Martho – 3 volumes 2) Física – Fundamentos da Física (o popular “Ramalho”) – 3 volumes (se você conseguir a edição do professor, melhor. Nela vem um disco com a resolução de todos os exercícios. 3) Química – Usberco&Salvador – 3 volumes 4) Matemática – Contexto e aplicações do Dante – 3 volumes (comprei também o manual do professor, que vem todos os exercícios resolvidos) 5) Gramática – Aprender e praticar gramática do Mauro Ferreira – volume único 6) Literatura – Literatura Brasileira do Cereja&Cochar – volume único 7) Redação – professora particular 8) História – livro de história do Gianpaolo Dorigo&Cláudio Vicentino – volume único 9) Geografia – Geografia “um mundo em transição” do Vesentini – volume único (recomendo também o livro do Eustáquio)/ Atlas – Atlas geográfico “espaço mundial” da Graça Maria Lemos Ferreira
Ana Luísa Rigolin (Malandra)
10) Filosofia – livro “Filosofar com textos” da Maria Lucia de Arruda Aranha – volume único (com filosofia eu fiz um cronograma só meu, não segui o do Poliedro, mas sim o cronograma do livro) 11) Sociologia – livro “Introdução à ciência da sociedade” da Cristina Costa – volume único (também fiz um cronograma só meu) Muitos desses livros são facilmente encontrados e vendidos por um preço muito bom no site da Estante Virtual!
COMO ESTUDAVA CADA MATÉRIA Aqui irei especificar como eram minhas estratégias de estudo para cada matéria. Uma coisa era comum em todas: eu sempre lia o conteúdo nos livros didáticos! Apenas em algumas ocasiões eu lia o assunto nos livros textos do poliedro. Isso é algo muito pessoal, mas eu achava os livros didáticos mais completos e bem explicados. 1) Biologia – fazia os exercícios das listas do Jubilut (de cada assunto) e alguns exercícios dos livros do Poliedro (selecionava os que eram dos vestibulares que eu prestava). Sério, gastei muito papel com as listas do Jubilut hahaha 2) Física – só fazia os exercícios do Ramalho. Nem encostei nos livros do Poliedro. Motivos: os exercícios do Ramalho vão em grau ascendente de dificuldade, ou seja, você começa pelos mais bobos e no fim do capítulo está fazendo os mais difíceis. Isso é essencial no aprendizado. O segundo motivo é o fato de eu ter o disco do professor, que continha a resolução de todos os exercícios do livro. Assim, nem precisava da internet quando não conseguia resolver algum. 3) Química – fazia todos os exercícios do livro do Usberco e todos os do livro do poliedro. Pegava bastante pesado em química por ser uma das minhas específicas. No meu cronograma, tinha dias separados para só fazer exercício de química. 4) Matemática – fazia todos os exercícios do Dante e como complemento fazia alguns do livro do Poliedro. Eu contratei uma professora particular, assim, minhas dúvidas eram facilmente sanadas. 5) Gramática – só os exercícios do poliedro 6) Literatura - só os exercícios do poliedro 7) Redação – fiz aula particular. Fazia duas redações por semana (não sei como dei conta haha) sempre focando nos meus vestibulares de interesse. 8) História – só os exercícios do poliedro 9) Geografia - só os exercícios do poliedro. Usava muito o Atlas também. Em todo assunto, eu procurava fazer relação com algum mapa do atlas. Assim, eu consegui ter facilidade com as questões das provas que utilizavam mapas. 10) Filosofia - só os exercícios do poliedro 11) Sociologia - só os exercícios do poliedro 12) Obras literárias – além de ler o livro, eu as estudava pela análise de obras do Poliedro. Ana Luísa Rigolin (Malandra)
Sempre que tinham exercícios dissertativos, eu procurava comparar minhas respostas com as respostas dos cursinhos. A resolução do Anglo e do Objetivo é muito boa nesse aspecto. Foi tentando deixar minhas respostas cada vez mais parecida com a dos cursinhos que eu consegui obter uma nota alta na segunda fase da Unesp.
RESUMOS Para cada assunto, eu fazia uma “fichinha resumo”. Assim, durante a revisão, eu só relia essas fichas para relembrar o conteúdo. Fazer resumo é questão de prática. Aqui vão algumas dicas: tente ser conciso e escrever apenas os conceitos-chaves; desenhos são muito bons; esquemas ajudam no entendimento da matéria; use cores diferentes (óbvio, não precisa ser um arco-íris). Aqui vai uma foto de uma das minhas fichas resumo:
(frente)
(verso) Quando o assunto era muito extenso, eu usava no máximo duas fichas. Ou seja, tente ser ao máximo conciso no seu resumo. Bons resumos não são cópias do livro!
Ana Luísa Rigolin (Malandra)
SIMULADOS Eu fazia simulados quinzenalmente. Usava como simulados as próprias provas antigas dos vestibulares que prestava e ia alternando. Assim, por exemplo, em um domingo fazia a Unesp 2015, depois a Fuvest 2015. Não foquei muito na Unicamp, a ampla concorrência tem poucas chances de entrar lá, dessa forma, fiz apenas dois simulados Unicamp ao longo do ano. Fazia também apenas um simulado Enem por semestre. Ou seja, as provas que eu mais resolvia eram as da Unesp e da Fuvest. Começava o ano pelas mais antigas e no fim do ano fazia as mais atuais. Eu resolvia os simulados como se estivesse no dia da prova: tempo cronometrado e idas ao banheiro reduzidas. Acho muito importante testar em cada simulado o que eu chamo de “sequência de prova”. No fim do ano de 2017 eu sabia certinho por qual matéria iria começar a prova e em qual matéria eu terminava a prova. E, mesmo sem relógio, eu sabia mais ou menos quanto tempo demorava em cada matéria. Isso se chama estratégia e é essencial para quem quer se dar bem em um vestibular. Aqui vai uma foto da folha que usava para preencher o gabarito durante meus simulados:
Essa folha mais à direita eu consegui no Anglo. Era muito boa para analisar as questões que eu havia errado nos simulados. Após cada prova, eu contava meu número de acertos e procurava ver o por quê havia errado determinadas questões. Até as que eu tinha acertado, mas havia ficado em dúvida, eu corrigia. Um site que utilizava muito para isso era a correção online do cursinho Elite Campinas. Lá as questões vêm comentadas alternativa por alternativa.
REVISÃO PARA A PRIMEIRA FASE + ENEM Eu fiz um cronograma de estudos de forma que eu terminasse todo o conteúdo até o fim de setembro. Assim, eu usava outubro inteiro para revisar todo o conteúdo, o que dava aproximadamente 5 semanas de revisão. Quem quiser, é só me pedir que passo o arquivo em excel com o cronograma da minha revisão. Basicamente, segui a sequência proposta pelo livro de revisão 1 do Poliedro, relia minhas fichas resumo e fazia todos os exercícios propostos. Além disso, resolvi todos os exercícios do livro do poliedro do Enem e utilizei
Ana Luísa Rigolin (Malandra)
também um livro da editora Escala chamado “Intensivão Enem”. Ele é fácil de ser encontrado, uma opção com um custo acessível e um material bem produzido. Acredito muito que revisão é mais exercício do que leitura, por isso, bastava apenas uma lida nas minhas fichas resumo para que eu recordasse o assunto e pudesse fazer o máximo de exercícios que conseguisse. Na revisão de matemática não usei o caderno do Poliedro, foi a única exceção. Utilizei a revisão do conteúdo que consta no livro 3 do Dante, pois a achei mais completa. Dessa forma, fui para a primeira prova (que era o Enem) com o conteúdo todo revisado. Nas semanas seguintes à prova do Enem começavam as provas da Unesp, Unicamp e Fuvest. Nessas semanas eu só resolvia exercícios das últimas provas desses vestibulares, o que me deixava bem preparada para o “estilo” de cada uma.
REVISÃO PARA A SEGUNDA FASE Para revisar para a segunda fase, usei o caderno do Poliedro e também resolvia várias provas antigas. Não fiz um cronograma muito específico para a segunda fase. No site da Vunesp, na área do candidato, eles disponibilizam as respostas esperadas pela banca e também quantos pontos era dado para cada resposta. A comvest faz um trabalho muito parecido. Assim, ao resolver as questões, sempre as comparava com a resposta considerada correta pela banca e tentava escrever de forma que minha resolução da questão fosse a mais parecida com a tal “resposta esperada”. Isso fez com que eu obtivesse uma boa nota na segunda fase da Unesp.
BOLETINS Muitas pessoas pedem os meus boletins para terem uma noção do quanto é necessário para passar. Eu só passei na Unesp e na PUC-SP, mas irei disponibilizar os demais boletins de algumas provas que fiz, mesmo não tendo passado.
(PUC-SP 2018 – Aprovada)
Ana Luísa Rigolin (Malandra)
(Unesp 2018 – Aprovada em 23º lugar)
(Unesp 2017 – não aprovada)
Ana Luísa Rigolin (Malandra)
(Famerp 2018 – não aprovada)
(Enem 2017 – um horror hahaha)
(Enem 2016 – não aprovada)
Ana Luísa Rigolin (Malandra)
VISTA DE PROVA DE ALGUMAS QUESTÕES E DA MINHA REDAÇÃO NA UNESP Como tirei uma nota boa na segunda fase da Unesp 2018 e gabaritei a redação também da Unesp (nota máxima é 28), estou disponibilizando as vistas de prova:
(questão de história da Unesp 2018)
(questão de química Unesp 2018)
Ana Luísa Rigolin (Malandra)
MENSAGEM FINAL Demorei 4 anos para passar em medicina na Unesp. No meio do caminho tive obstáculos incontáveis: dificuldades financeiras, cansaço mental e emocional, pessoas me desestimulando, enfim... aquilo que todo vestibulando sabe. Nunca fui a melhor aluna nem do cursinho e nem da escola, mas consegui superar todas minhas dificuldades a ponto de conseguir passar. O caminho não é fácil. Chegar nos 87 pontos em uma prova com 312,7 c/v não foi fácil e resultou de muito esforço da minha parte. Por isso, não desista do seu sonho! Batalhe por ele e persevere sempre! Eu acredito muito que com resiliência e perseverança não há nada que você não possa alcançar. Para mim, demorou 4 anos. Tem pessoas que conseguem em 6, em 2 anos, isso não importa. Cada história é única. Eu, por exemplo, só passei na Unesp (de faculdade pública), mesmo tendo estudado para todas as outras. Por isso acredito muito que você estará onde você deve estar, é bem aquele papo de tia... têm coisas que são o destino. Espero, de coração, ter ajudado com meu relato! E, claro, bons estudos!
Ana Luísa Rigolin (Malandra)
Ana Luísa Rigolin (Malandra)