COMO EFETUAR UMA MUDANÇA ORGANIZACIONAL
A cultura organizacional é responsável pelos hábitos e costumes praticados na empresa, e estão arraigados de forma que, muitas vezes, torna-se difícil de serem modificados, o que acaba tornando-se um desafio para os gestores. Mas por que há necessidade de mudanças... (interrogação) Há momentos na vida de uma empresa onde é necessária uma novo política operacional. Pode- se considerar uma atitude corajosa por parte de alguns empresários, pois toda mudança, além de causar impacto e desconfiança, afetam o modo de agir dos funcionários e muitos não estão preparados para isso. Um estudo interno a respeito da dinâmica atual da organização é imprescindível para saber como e por onde iniciar esta mudança, para que seu impacto não seja prejudicial ao andamento normal das atividades da empresa. Em ambientes de constante e rápidas modificações e transformações, a globalização de economia, a concorrência acirrada, o desenvolvimento e a criação de novas tecnologias, privatizações, terceirizações, as empresas são obrigadas a fazerem revisões periódicas em seus procedimentos gerenciais e na cultura organizacional, como elemento vital para a sobrevivência e para se manterem no mercado por um longo tempo. O enfoque da competitividade global, tradicionalmente dirigido a um produto ou um serviço particularmente, num ambiente de grande, rápidas e contínuas mudanças passa a exercer importância significativa em todos os setores da empresa. Nesse sentido, o planejamento , o conhecimento e as informações assumem um papel de vital importância, constituindo-se como recursos estratégicos essenciais para a excelência empresarial. (p.29)
SOBREVIVÊNCIA DAS EMPRESAS PRODUTOS SUBSTITUTOS TRANSIÇÃO
DA
TECNOMAD
–
O
desenvolvimento
de
planejamento com ênfase na responsabilidade social requer uma mudança bastante significativa na filosofia e na prática gerencial da maioria das organizações. Isso faz e empreendimento organizacional passar necessariamente por uma série de mudanças culturais e gerenciais, para possibilitar uma nova forma de atuação, de comportamentos e de comunicação, além de novas técnicas e práticas de planejamento, controle e avaliação organizacional e social. (p.42)
GILSON KARKOTLI – (P. 29)
A sociedade hoje tem preocupações ecológicas, de segurança, de proteção e de defesa do consumidor, de grupos minoritários, de qualidade de produtos, etc. que não existiam de forma tão explícita nas últimas décadas. Isso vem pressionando as empresas a incorporarem esses valores em seus procedimentos administrativos e operacionais. (SUSTENTABILIDADE). Os empreendedores sociais que realizam essas mudanças fundamentais são considerados empreendedores de visão arrojada. Eles atacam as causas básicas do problema, ao invés de apenas tratarem os sintomas. Buscam por mudanças sistêmicas e ações sustentáveis, que têm por objetivo estimular melhorias globais, para o planeta, em suas áreas de atuação, quer sejam de educação, saúde, economia, meio ambiente, arte, cultura ou qualquer outra esfera do âmbito social.
A ética e a responsabilidade social caminham lado a lado. É a partir dos valores éticos e morais de quem conduz uma empresa que deve partir a prática da responsabilidade social corporativa. A organização que busca somente os lucros, os resultados ou as vantagens imediatas estará fadada ao fracasso. A responsabilidade é vista como uma necessidade de sobrevivência. O desafio de mudança é grande porque os resultados positivos por parte das empresas que estão adotando por essa prática há mais tempo, já começaram a aparecer. Muitas delas deixaram de negociar com fornecedores ou clientes que tenham atitudes ou compromissos antiéticos (ver grafia), como agressão ao meio ambiente, exploração da mão de obra infantil, discriminação por raça, credo ou gênero. As relações empresarias estão evoluindo para o que pode ser chamado de cadeia responsável É necessário que a prática e adoção de padrões éticos e morais mais rigorosos seja adotada por todo o mundo, seja pela necessidade das próprias organizações para manter sua imagem perante o público, seja pela demanda desse publico para que todas as organizações atuem de acordo com esses padrões.
KARKOTLI, Gilson. Responsabilidade Social Empresarial. 2.ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2007.
ORGANIZAÇÃO INFORMAL
“O conjunto de interações e relacionamentos que se estabelecem entre as pessoas denomina-se organização informal, em contraposição à organização formal, que é constituída pela estrutura da empresa, composta de órgãos, cargos, relações funcionais, hierarquia, etc”. (Chiavenato, 2001, p.168). A organização formal é conduzida pelas práticas estabelecidas pela empresa e por uma política traçada para atingir objetivos e metas. A informal concretiza-se nos usos e costumes, nas tradições, nos ideais e nas normas sociais. Traduz-se por meio de atitudes e disposições baseadas na opinião e no sentimento. Representa a expressão da necessidade e não se modifica rapidamente e nem procede da lógica. Está relacionada com senso de valores, estilos de vida e com as aquisições da vida social de cada pessoa e pelo esforço em preserva-los e defende-los.
RESPONSABILIDADE SOCIAL
“É uma estratégia que demonstra elevada preocupação com questões civis, ecológicas ou nacionais, com as quais o seu interesse está identificado.”
Filantropia é uma estratégia pela qual a empresa emprega recursos em objetivos não-econômicos ou em instituições sem fins lucrativos (como fundações científicas, educativas ou humanitárias). (Idem, p. 358).