Como Cristo Foi Crucificado

Como Morreu Jesus Cristo? Provas Bíblicas e Históricas acerca da Crucificação do Filho de Deus

Mesmo após mais de 2.000 anos após a morte de Jesus, muitos ainda questionam: “A crucificação teria realmente sido numa cruz com o formato que conhecemos ?

A Sociedade Torre de Vigia, comumente conhecida como Testemunhas de Jeová, contesta a informação bíblica de que a cruz teria sido realmente no formato (cruzada) como conhecemos. A pergunta que Pilatos fez aos judeus sobre Jesus e Barrabás, momentos antes da crucificação, serve de base para o início de nossa análise bíblica:

“A qual dos dois quereis que eu vos livre?” (Mateus 27.21-23) A resposta do povo:

TNM (Tradução do Novo Mundo) Bíblia Utilizada pela Sociedade Torre de Vigia

Disseram: “Barrabás.” Pilatos disse-lhes: “O que quereis, então, que eu faça com Jesus, o chamado Cristo?” Todos disseram: “Seja pregado numa estaca!” Ele disse: “Por que, o que fez ele de mal?” Todavia, clamaram ainda mais: “Seja pregado numa estaca!”

Tradução de João Ferreira de Almeida E eles disseram: Barrabás. Disse-lhes Pilatos: Que farei então de Jesus, chamado Cristo? Disseram-lhe todos: Seja crucificado. O presidente, porém, disse: Mas que mal fez ele? E eles mais clamavam, dizendo: Seja

crucificado.

Como realmente morreu Jesus Cristo? Foi pregado numa Estaca? Ou foi pregado numa Cruz?

Sobre a expressão “Madeiro” A Sociedade Torre de Vigia chama atenção para a expressão “madeiro” em Atos 5:30 que reza: Atos 5:30 “O Deus de nossos antepassados levantou Jesus, a quem matastes por pendurá-lo num madeiro.”

A Sociedade Torre de Vigia cita este versículo para dizer que Jesus foi pendurado numa estaca, não numa Cruz.

Fato A própria TNM (Tradução do Novo Mundo),a Bíblia Utilizada pela Sociedade Torre de Vigia, em sua nota de rodapé diz que a palavra que foi traduzida por madeiro poderia também ter sido traduzida por árvore: Ou “árvore”. Gr.: xý·lou; Ou seja: Madeiro não quer dizer apenas “Estaca”

Como o Dicionário Aurélio define madeiro?

1. Peça ou tronco grosso de madeira, madeira, lenho 2 . Cruz

Conclusão 1 A expressão “madeiro” aplica-se tanto à uma “estaca”, como à uma “cruz” ou à uma “árvore”! A expressão Madeiro, portanto, não é prova de que Jesus tenha sido crucificado numa “estaca”

Evidência Histórica (mal)utilizada pela Torre de Vigia A Sociedade Torre de Vigia, mostra como evidência histórica uma gravura feita por Justo Lipsio (1547-1606). Esta gravura encontra-se na Tradução do Novo Mundo com Referências – página 1518.

Homem Pregado na Estaca

A Sociedade retirou a foto ao lado, do livro “De cruci libri tres”, de Justo Lipsio

Referência:Página 19 do livro De cruci libri tres, de Justo Lipsio

A Sociedade Torre de vigia, usa esta gravura como prova de que Jesus foi pregado numa “estaca” e não numa “cruz”

Contestação à essa teoria O que a Sociedade Torre de vigia não diz é que o livro “De cruci libri tres”, de Justo Lipsio “não

continha apenas aquela ilustração sobre as execuções romanas”. Haviam muitas outras que foram convenientemente não citadas. Senão vejamos:

Homem Crucificado

Referência: De cruci libri tres Página 47

Outras Formas de Execução

Outras Formas de Execução

Outras Formas de Execução

Conclusão 2 De acordo com referência histórica de “De cruci libri tres” pode sede concluir que Jesus poderia ter sido tanto crucificado, quanto pregado numa estaca.

Evidencias Bíblicas da Crucificação

Texto 1 (Mateus 27:35-37)

Tendo-o pregado numa estaca, distribuíram a sua roupagem exterior por lançar sortes, e, sentados, vigiavam sobre ele ali. Também puseram “por cima de sua cabeça” a acusação contra ele, por escrito: “Este é Jesus, o Rei dos judeus.”

Também puseram “por cima de sua cabeça” a acusação contra ele, por escrito: “Este é Jesus, o Rei dos judeus.”

Por Cima da Cabeça e não das Mãos

Texto 2 (João 20:24-25) Tomé, porém, um dos doze, que era chamado O Gêmeo, não estava com eles quando Jesus veio. Conseqüentemente, os outros discípulos diziam-lhe: “Temos visto o Senhor!” Mas, ele lhes disse: “A menos que eu veja nas suas mãos o sinal dos pregos e ponha o meu dedo no sinal dos pregos, e ponha a minha mão no seu lado, certamente não acreditarei.”

Prego ou Pregos nas Mãos? Mais de 1 prego = pregos

1 prego apenas

Sinal do Prego ou dos “Pregos”?

Conclusão 3 Tiago refere-se a sinal dos “pregos” e não do prego nas mãos de Jesus. Logo, as representações artísticas usadas pela Sociedade estão em desacordo com as escrituras. Mesmo assim a Sociedade diz que está certa.

Alguns têm concluído também de João 20:25 que foram usados “dois pregos” , um para cada mão. Mas, deve-se entender o uso que Tomé fez do plural (pregos) como descrição precisa, indicando que cada uma das mãos de Jesus foi furada com um prego diferente?

Segundo a Sociedade Torre de Vigia, as testemunhas oculares: João e Tomé, não poderiam ter feito uma descrição precisa. Mas, a Sociedade Torre de Vigia 2000 anos depois, pode!

Vemos que a morte de Cristo na estaca é a crença número 6 das Testemunhas de Jeová EM QUE AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ CRÊEM A Bíblia é a Palavra de Deus e é a verdade A Bíblia é mais confiável do que a tradição O nome de Deus é Jeová Cristo é o Filho de Deus e é inferior a ele Cristo foi a primeira criação de Deus Cristo morreu numa estaca, não numa cruz

NOTA DE ESCLARECIMENTO

A ESUTES faz uso legal do 5º artigo da Constituição Federal em seus incisos IV e IX: “É livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX). Em nosso país, vivemos um Estado Democrático de Direito ”sendo" inviolável a liberdade de consciência e de crença. Esclarecemos que qualquer crítica que se faça a respeito de doutrinas ,crenças, menções ou comparações se limitam puramente aos campos teológico e doutrinário. Não se pode falar em crime de difamação ou crime contra a honra de quem quer que seja.As discussões doutrinárias e teológicas em questão, não estão voltadas para pessoas, mas para idéias e doutrinas. Vale lembrar, que ainda que não creiamos no que acabamos de refutar, respeitamos a crença e liberdade de expressão da Sociedade Torre de Vigia, bem como de toda e qualquer religião.