:. Autor: Àsògún Érico
A CIVILIZAÇÃO DE NOK Algumas pinturas foram achadas nas montanhas de Argélia sulista, cenas feitas de uma maneira realística mostram homens caçando e dão modo as representações mais estilizadas de cavaleiros e guerreiros. Estas pinturas representam a invasão do Saara sulista, provavelmente uma guerra traçada por antepassados de origem tribal africana e bárbaros relacionados como os Israelitas e assírios. Alguns objetos achados por arqueólogos no meado dos anos quarenta foram datados como antes de 500 a.C. até 200 d.C. Uma descoberta que incentivou a arqueologia em começar uma busca profunda sobre as tradições de antigos povos e foi feita uma descoberta interessante na qual mostra que realmente existia uma cultura muito antiga que estava usando instrumentos férreos para facilitar o modo de vida e constituição cultural de uma civilização na qual foi nomeada por Bernard Fagg em 1943 como "Cultura de Nok", na Nigéria do Norte. Muitos fragmentos de metal e terracota foram encontrados em até 300 milhas de extensão na parte dos planaltos sulistas daquela região. Pode ser constatado como uma maravilha daquela época porque na maioria dos outros lugares no mundo, a habilidade para fabricar peças fundidas em ferro estava baseada na técnica de trabalho com bronze que já era muito difícil. Sendo assim, é apresentado como fato importante que gera um pensamento de expansão de técnicas funcionais da África Oriental para Ocidental e Sul. A Cultura de Nok não só se estendia na fabricação de peças e ferramentas forjadas, eles também eram artistas sofisticados, pois faziam esculturas complexas de cabeças de barro e terracota que podiam chegar até 1,30 metros de altura. Para o preparo destas figuras, eles assavam o barro em fornos quentes, onde também eram moldadas esculturas de animais que chagavam a ser até mais detalhadas que as figuras humanas, devido a crença de convicções religiosas contra fazer imagens realísticas de pessoas vivas. As esculturas de Nok duraram para mais de 1500 anos. Os arqueólogos que residem e estudam a África Ocidental, tentam comprovar se a Cultura de Nok também foi determinante no comércio estabelecido entre outras civilizações através de rotas terrestres e marítimas que eram feitas através dos rios, mas evidência disto ainda não é conclusiva e continua sendo estudada, pois muitos destes tesouros que serviriam de valiosas evidencias culturais e peças para quebra-cabeças, foram roubados e vendidos desde o décimo quinto até o décimo sétimo século em Mali. Acredita-se que o reino de Ilé Ifé, posteriormente dos Yorùbá e Benin, se desenvolveram baseados na cultura de Nok. Isso é mostrado nas esculturas que ainda podem ser vistas nestas regiões hoje em dia, que passaram a modelar cabeças de bronze em tamanhos naturais para colocar nos altares de ancestrais reais fazendo a alusão de que os objetos de arte conectam-se com a realeza e adoração dos antepassados. Afinal as escultura associados com a cultura de Nok parecem representar um estilo maduro e desenvolvido que não mostra associações com uma fase de começo de uma tradição artística mas unidade estilística estabelecida.