Trem das Onze Adoniran Barbosa
Não posso ficar nem mais um minuto com você
Sinto muito amor, mas não pode ser
Moro em Jaçanã
Se eu perder esse trem
Que sai agora às onze horas
Só amanhã de manhã
Além disso, mulher
Tem outra coisa
Minha mãe não dorme
Enquanto eu não chegar
Sou filho único
Tenho minha casa para olhar
E eu não posso ficar
Popurri Martinho da Vila Ciranda de roda...Samba de roda da vida... Na curva da vida da velha. girou, que gira. Ainda consola... Na roda da saia rendada. . Vai criança que chora. Da moça que dança ciranda A roda é pra rodar na gira... Ciranda da vida. . Da vida que roda. ô roda ciranda. Que gira e faz girar a roda. . A roda pra rodar na gira. Da vida que gira... Da vida que roda. . Que gira e faz girar a roda... da vida que gira...
Quem é do mar não enjoa, não enjoa Chuva fininha é garoa... é garoa
Acabeça do meu santo amara... Que é da purificação. . E nas águas que rodeiam a Ilha ... de São Luís do Maranhão ... Na cotilha em baixo da calha . em cima do poço da telha... Ainda rebola ...
E homem quê é homem não chora... Não, não chora. Quando a mulher vai embora... vai embora. .
Canta, canta minha gente...
Ah. Segure um amor sem despedida
Deixa a tristeza pra lá. .
Tanto amor e lealdade. .
Canta forte, canta alto...
Pra não ter que dá a vida no tal do copo da saudade. .
Que a vida vai melhorar. . ah segure o pão de cada dia. . Canta, canta minha gente. . trabalhando com vontade. . Deixa a tristeza pra lá. . segura, segura, segura e não larga Canta forte, canta alto. . Essa tal felicidade. Que a vida vai melhorar. . Que a vida vai melhorar. . Que a vida vai melhorar. ...
Avareza é um defeito. . você nunca foi assim... Eu também tenho direito
Segure tudo que for conquistado. . De tocar no tamborim. Segure tudo que não for demais... Na minha casa todo mundo é bamba. . Segure o braço do seu namorado. . Todo mundo bebe... Segure a menina rapaz...
todo mundo samba.
Segure tudo que for conquistado. .
Na minha casa todo mundo é bamba. .
Segure tudo que não for demais. .
Todo mundo bebe. . Todo mundo samba.
Segure o braço do seu namorado. . Segure a menina rapaz. .
Coração em desalinho Maria Rita
Numa estrada dessa vida
Tamanha desilusão
Eu te conheci, oh, Flor!
Me deste, oh, Flor!
Vinhas tão desiludida
Me enganei redondamente
Mal sucedida
Pensando em te fazer o bem
Por um falso amor
Eu me apaixonei Foi meu mal
Dei afeto e carinho Como retribuição
Agora
Procuraste um outro ninho
Uma enorme paixão me devora
Em desalinho
Alegria partiu, foi embora
Ficou o meu coração
Não sei viver sem teu amor
Meu peito agora é só paixão
Sozinho curto a minha dor
Meu peito agora é só paixão
Sozinho curto a minha dor Sozinho curto a minha dor
A Batucada Dos Nossos Tantãs Fundo de Quintal
Samba, a gente não perde o prazer de cantar Este samba é pra você E fazem de tudo pra silenciar Que vive a falar, a criticar A batucada dos nossos tantãs Querendo esnobar, querendo acabar No seu ecoar, o samba se refez Com a nossa cultura popular Seu canto se faz reluzir Podemos sorrir outra vez
É bonito de se ver O samba correr, pro lado de lá
Samba, eterno delírio do compositor
Fronteira não há, pra nos impedir
Que nasce da alma, sem pele, sem cor
Você não samba mas tem que aplaudir
Com simplicidade, não sendo vulgar Fazendo da nossa alegria, seu habitat natural O samba floresce do fundo do nosso quintal
Tristeza Pe No Chao
Clara Nunes
Dei um aperto de saudade
Vai manter a tradição
No meu tamborim
Vai meu bloco tristeza e pé no chão
Molhei o pano da cuíca
Vai manter a tradição
Com as minhas lágrimas
Vai meu bloco tristeza e pé no chão
Dei meu tempo de espera para a marcação e cantei Nas platinelas do pandeiro coloquei surdina A minha vida na avenida sem empolgação Marquei o último ensaio em qualquer esquina Manchei o verde esperança da nossa bandeira Vai manter a tradição Marquei o dia do desfile para a quarta-feira Vai meu bloco tristeza e pé no chão Vai manter a tradição Vai meu bloco tristeza e pé no chão
Vai manter a tradição Vai meu bloco tristeza e pé no chão
Fiz o estandarte com as minhas mágoas Usei como destaque a tua falsidade Do nosso desacerto fiz meu samba enredo Do velho som da minha surda eu dividi meus versos
Vai manter a tradição Vai meu bloco tristeza e pé no chão