Cat 3

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  • Words: 960
  • Pages: 28
Recebeste? Dá.

Catequese nº 3 Paróquia de S. Vicente de Sousa http://www.youtube.com/watch?v=vFXOnjuv0fA&feature=related

30 de Dezembro de 2008

• Vivemos a correr… • Tornamo-nos como autocarros superlotados em que não há lugar para mais ninguém, em que a presença dos outros nos

• A agravar a situação temos a desconfiança que se instala no coração das pessoas, provocada por tantos abusos, enganos e crimes.

• A verdade é que estamos cada vez mais distantes uns dos outros.

• Se olharmos à volta encontramos vários sinais de intolerância,

racismo,

marginalização e abandono.

xenofobia,

exploração,

Uma cidade Perfeita… (Ou será Quase Perfeita?)

VS

Era uma vez, num futuro longínquo, uma cidade quase perfeita. Não existiam malfeitores

ou

preguiçosos,

não

poluição, trânsito ou degradação. À primeira vista tudo era perfeito.

havia

Na cidade quase perfeita, em frente de cada casa estava uma bandeira. As bandeiras podiam ser vermelhas, amarelas, brancas ou negras. E, apesar de não ser obrigatório, fazia parte do senso comum cada habitação ter a sua bandeira. E porquê? A bandeira indicava a cor da pele da família que aí vivia. E por existirem

bandeiras

com

quatro

cores

possíveis é que a cidade era quase perfeita. Assim pensavam os seus habitantes. Mas,

As pessoas de pele branca só gostavam de bandeiras brancas e orgulhavam-se da bandeira que tinham em sua casa. Da mesma forma pensavam as pessoas de outras cores. As crianças de cores diferentes não brincavam juntas, os adultos de cores diferentes diziam “Olá” e “Bom dia”, mas a conversa já não chegava ao “Como está?”. Isto é, na cidade quase perfeita, a cor da bandeira

servia

para

identificar

quem

eram

os

Acontecia que, todos os meses, na cidade quase perfeita havia uma reunião com todos os habitantes da cidade. Era liderada pelo presidente da câmara e realizava-se num edifício do tamanho de dois estádios de futebol. O edifício chamava-se “O Individual”. Era assim que se procurava manter a quase perfeição da cidade. O Individual que tinha apenas uma grande porta, simbolizava o poder e a singularidade da cidade.

Num certo dia de inverno, caía um forte nevão na Cidade Quase Perfeita mas nem por isso se adiou a grande reunião. Encontrava-se a cidade em peso no individual quando se ouviu um enorme estrondo, algo de sobrenatural.

Um

milésimo

de

segundo

depois

todo

o

individual ficou às escuras, gerou se o pânico entre as 33 000 pessoas que começara numa correria para a grande entrada. Mas a porta não abria.

Sem ver o seu auditório, o presidente, com sangue frio, apercebeu-se do perigo da situação: Nunca na cidade quase perfeita alguém tinha assistido a uma falha de electricidade; as pessoas atropelavamse e poderia mesmo haver mortes por esmagamento. Rapidamente dá a mão à pessoa que estava a seu lado, que por sua vez percebeu a mensagem: formou-se um grande cordão humano dentro do individual.

“ Calma, Calma.”, ouviu-se.

Sem olhar à cor da mão em que se segurava, apenas agarrandoa, sabendo que essa mão poderia salvar

a

acalmaram

sua e

vida a

todos

se

extremidade

do

cordão ao pé da porta conseguiu arromba-la. Lentamente, a multidão saiu do individual para neve gélida. Uma a uma, as pessoas apercebemse que a mão que seguravam não era

da

sua

cor.

No

entanto

agarraram-na com igual força.

Dentro do individual às escuras o cordão humano tinha permitido que as pessoas, uma vez cá fora, se apercebessem de que a sua cidade só era

Quase Perfeita. Até aquele dia, ninguém se tinha apercebido de que uma

mão

negra,

branca,

amarela ou vermelha tem a mesma força para agarrar seja às escuras seja às claras.

• No texto fala-se de bandeiras. Que outros nomes mais concretos podemos dar a essa utilização de bandeiras?

Será que colocam os destas bandeira s nos outros?

Como nos relacionamos com os que são diferentes de nós?

http://www.youtube.com/watch?v=5xT2q5MnYIk&feature=related

Dialogamos com todos da mesma forma?

Todos somos diferentes, porque cada um de nós é um ser único e irrepetível.

• A diversidade não deve ser motivo de divisão, mas de complementaridade.

Jesus também viveu a marginalização!

• “Ele veio para o que era seu e os seus não o receberam.”

• Foi rejeitado pelos homens do seu tempo, mesmo por aqueles que faziam parte do seu povo.

• Foi marginalizado exactamente porque Ele combateu as divisões e rejeições que existiam no seu tempo. • Vós conheceis pública em barreiras de politica e viu irmão.

episódios da sua vida que ultrapassou as classe, religião ou em cada pessoa um

Lembram-se?

Hoje vamos conhecer uma nova história… O caso de um centurião que, não só era estrangeiro mas também era inimigo. Ele tinha um servo terrivelmente doente. Tinha ouvido falar de Jesus e do seu

N- Entrando em Cafarnaúm, aproximou-se dele um centurião, suplicando nestes termos: C-«Senhor, o meu servo jaz em casa paralítico, sofrendo horrivelmente.» N- Disse-lhe Jesus: J-«Eu irei curá-lo.» N- Respondeu-lhe o centurião: C- «Senhor, eu não sou digno de que entres debaixo do meu tecto; mas diz uma só palavra e o meu servo será curado. Porque eu, que não passo de um subordinado, tenho soldados às minhas ordens e digo a um: ‘Vai’, e ele vai; a outro: ‘Vem’, e ele vem; e ao meu servo: ‘Faz isto’, e ele faz.»

N- Jesus, ao ouvi-lo, admirou-se e disse aos que o seguiam: J-

«Em

verdade

vos

digo:

Não

encontrei

ninguém em Israel com tão grande fé! Digovos que, do Oriente e do Ocidente, muitos virão sentar-se à mesa do banquete com Abraão, Isaac e Jacob, no Reino do Céu, ao passo que os filhos do Reino serão lançados nas trevas exteriores, onde haverá choro e ranger de dentes.» N- Disse, então, Jesus ao centurião:

“O que fizeste a um destes meus irmãos mais pequeninos a mim mesmo o fizeste.”

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