Esquizofrenia D Cientista australiano aponta a deficiência de vitamina D na gestação como fator de risco de esquizofrenia IARA BIDERMAN COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Nos últimos sete anos, o biólogo Darryl Eyles, diretor do laboratório de neurobiologia do Centro de Estudos em Saúde Mental de Queensland (Austrália), coordenou uma pesquisa sobre o impacto da deficiência de vitamina D na gestação no desenvolvimento da esquizofrenia – distúrbio caracterizado por sintomas como alucinações, cujas causas ainda são pouco compreendidas pela ciência. Os resultados da pesquisa foram apresentados no seminário "Origens Desenvolvimentistas da Saúde e da Doença", realizado no Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da USP (Universidade de São Paulo), nos dias 25 e 26 de setembro, em São Paulo. Na ocasião, Eyles deu a seguinte entrevista à Folha.
FOLHA - Por que a associação entre vitamina D e esquizofrenia? DARRYL EYLES - A hipótese surgiu com um dado dos estudos epidemiológicos. A maioria dos pacientes com esquizofrenia nasceu nos meses de primavera e inverno, quando diminuem os níveis de vitamina D no organismo da mãe. FOLHA - Como foi feita a pesquisa? EYLES - Foi um estudo em animais, para ver se os que nasceram de mães com deficiência de vitamina D tinham alterações na morfologia do cérebro relacionadas à esquizofrenia. Quando não houve privação da vitamina, ou quando ela ocorreu só no primeiro trimestre da gestação, não se observou sinais do distúrbio, mas a deficiência no final da gestação provocou alterações no cérebro. Os resultados foram iguais em testes comportamentais. FOLHA - A pesquisa limitou-se aos animais? EYLES - Partimos de dados populacionais, mas os testes foram feitos em animais. Há uma parte da pesquisa, ainda em andamento,
com humanos. Na Dinamarca, estamos recolhendo amostras de sangue de recém-nascidos, e pretendemos acompanhar o aparecimento de distúrbios na vida adulta. FOLHA - Se a hipótese for confirmada, o que pode ser feito? EYLES - Para saber se uma intervenção com vitamina D durante a gestação pode prevenir eventos futuros, precisamos de grandes estudos, que ainda não foram feitos. Mas acho que pode ser uma saída. Há um trabalho no Canadá sustentando que a suplementação na gestação pode prevenir defeitos no feto. FOLHA - Como seria feita essa suplementação? EYLES - Em termos de desenvolvimento neurológico do feto, deveria ser feita a partir do segundo trimestre da gravidez. FOLHA - É possível suplementar o bebê após o nascimento? EYLES - Suplementar a mãe é o modelo. Mas creio que há uma "janela" entre o terceiro trimestre da gestação e o primeiro ano de vida que, arrisco dizer, pode ser usada para prevenir problemas neurológicos. FOLHA - Em países tropicais, a exposição ao sol garante os níveis de vitamina D? EYLES - Fizemos uma pesquisa epidemiológica na Austrália, incluindo regiões de clima tropical e de clima temperado. Observamos que em ambas ocorre deficiência de vitamina D no inverno. Há vários fatores que influem na exposição ao sol, como os hábitos urbanos e o uso de bloqueadores solares. Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/equilibrio/eq0910200806.htm ----------------------------------------NOTA: Para que o nosso organismo possa fabricar a vitamina D, é necessário que fiquemos expostos às radiações da luz solar por aproximadamente 15 a 20 minutos diariamente, no período da manhã (entre as 7 horas e 10 horas da manhã), e à tarde, a partir das 16 horas. Durante estes períodos curtos ( de 15 a 20 minutos, aproximadamente) não precisamos utilizar o filtro solar, porque,
inclusive ele prejudicaria a nosso organismo de receber a luz solar de maneira adequada, para a fabricação da vitamina D. “O perigo da luz solar é a exposição excessiva e em horários não recomendados pelos especialistas!” ----------------------------------------“Tomar sol é fundamental para manter bons níveis de vitamina D no organismo. Muitas pessoas produzem cerca de 20.000 u dessa vitamina com apenas 20 minutos diários de exposição, cem vezes mais do que o recomendado pela medicina. Quem não toma sol com freqüência deve fazer um teste de 25 hidroxivitamina D: níveis ótimos são acima de 50 ng/ml (125 nM/L). Consulte seu médico.” Dr. Wilson Rondó Jr. -----------------------------------------
PSICOASSASSINO, QU’EST-CE QUE C’EST? T S Wiley, Antropóloga e teórica médica, com passagem pelo jornalismo investigativo. Trabalha atualmente em pesquisa médica, com especial interesse nas áreas de endocrinologia e biologia evolutiva “O National Institutes of Mental Health (NIMH) concorda conosco em que a causa primária da depressão, da psicose maníacodepressiva e da esquizofrenia é simplesmente estar fora de ritmo em relação à luz e à escuridão. O NIMH concluiu um recente estudo (1996) de cinqüenta páginas, que analisa os efeitos dos antidepressivos mais amplamente receitados. O objetivo dessa empreitada de vulto era compreender exatamente como essas drogas – inibidores seletivos da reabsorção de serotonina (SSRIs), inibidores da oxidase de monamina (inibidores MAO) e antidepressivos tricíclicos – agem sobre a depressão. Parece que sua eficácia reside, toda ela, tão-somente em sua capacidade de restabelecer os ritmos normais de sono em cérebros cansados, agitados e fora de sincronia. Quando você dorme, sente-se melhor e mais saudável. Ora, bolas: sua mãe já dizia isso... Este documento é muito importante porque, nele, os pesquisadores admitem que todas as doenças mentais, desde os vários tipos de depressão até à esquizofrenia, derivam de um “sintoma” comum: a disfunção (leia-se perda) de sono. Todas as drogas que sabidamente atuam de modo positivo sobre a
depressão e suas várias formas dão resultados simplesmente porque recolocam os ciclos de sono novamente no ritmo. Parece que eles concluem, assim como nós, que quando você não consegue dormir, você enlouquece. E o inverso também é verdade: quando você enlouquece, não consegue dormir. Pense nisso como “O Segredo” do NIMH. Veja, sua mente não é seu cérebro; é o eco que acompanha uma pulsação por trás das ações bioquímicas e biofísicas, no corpo e no cérebro. Sua mente é um receptor que amplifica e dá um contexto a tudo o que ocorre em seu corpo e no ambiente. É como se fosse um aparelho de televisão para triagem, que recebe sinais de uma fonte remota (corpo, planeta e outros seres vivos). Quando assistimos à televisão, sabemos todos que não há seres pequenininhos dentro do aparelho. É difícil de compreender, mas isso é verdade também em relação à cabeça da gente. Existem forças importantes e nomes capciosos – serotonina, dopamina, GABA e melatonina – para identificar os volteios do equipamento, mas a essência ainda é a mesma: o sono controla o estoque de alimentos e a reprodução, que por sua vez controlam seu estado mental. Neste capítulo, o que pretendemos é causar o mesmo impacto que a campanha antidrogas da era Reagan provocou; só que, aqui, estamos iluminando sua mente confusa e mostrando que “este é o seu cérebro, com insulina elevada e nenhuma melatonina”. Nancy Reagan dizia para você “Simplesmente dizer não”. Nosso conselho é: “simplesmente diga boa noite”. A doença mental é a segunda doença mais incapacitante do hemisfério ocidental, depois das doenças cardíacas. Não existe coincidência. As palavras mais importantes da última frase são “hemisfério ocidental”, “doença mental”, e “doenças cardíacas”. Sabemos de que forma a doença mental e as doenças cardíacas têm sua causa atrelada à superexposição à luz em nosso hemistério.” trecho: páginas 123 a 124 do livro: “Apague a luz!” Durma melhor e: perca peso, diminua a pressão arterial e reduza o estresse, Bent Formby e T. S. Wiley, 384 páginas, Rio de Janeiro, Editora Campus, 2000. Com base em uma pesquisa minuciosa, colhida no National Institutes of
Health (Instituto Nacional de Saúde), T.S.Wiley e Bent Formby apresentam descobertas incríveis:os americanos estão doentes de cansaço. Diabetes, doenças do coração, câncer e depressão são enfermidades que crescem em nossa população e estão ligadas à falta de uma boa noite de sono. Quando não dormimos o suficiente, em sincronia com a exposição sazonal à luz, estamos alterando um equilíbrio da natureza que foi programado em nossa fisiologia desde o Primeiro Dia. A obra revela por que as dietas ricas em carboidratos, recomendadas por muitos profissionais da saúde, não são apenas ineficazes, mas também mortais; por que a informação que salva vidas e que pode reverter tudo é um dos segredos mais bem guardados de nossos dias. Com o livro, o leitor saberá que: • perder peso é tão simples quanto uma boa noite de sono • temos compulsão por carboidratos e açúcar quando ficamos acordados depois que escurece • a incidência de diabetes tipo II quadruplicou • terminaremos como os dinossauros, se não comermos e dormirmos em sincronia com os movimentos planetários. T.S.WILEY e BENT FORMBY, Ph.D., são pesquisadores que trabalharam juntos no Sansum Medical Research Institute em Santa Barbara, na Califórnia – o centro de pesquisas de ponta sobre diabetes desde que a insulina foi sintetizada pela primeira vez, lá mesmo, na década de 1920.
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