Carta Ao Governo

  • June 2020
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  • Words: 566
  • Pages: 3
Atividade 2 – Carta ao Governo Setor Indústria Farmacêutica Alunos: Anna Carolina Espósito Diogo Minoru Ishibashi Ilana Cardoso de Godoy Juliana Akemi Moto da Silva Suzy Michele Lima Rosanna Andressa Teixeira

RA 08020769 RA 08020500 RA 08020194 RA 08020471 RA 04020866 RA 08020674

3º Semestre, Noturno, Turma B A/C Ministério da Saúde, Nós somos um grupo de Pesquisa e Desenvolvimento, e representamos a industria farmacêutica no Brasil. Temos uma grande participação no mercado de saúde brasileiro, o qual é de notória importância para a economia do país, visto que o governo, reconhecendo isso, tem investido no setor da indústria, conforme fontes do BNDES (em 2004-2007 investiu 5,1 bilhões). A importância do setor farmacêutico para o crescimento da qualidade de vida e saúde da população brasileira é essencial, uma vez que é um setor estratégico na área da medicina. Apesar de não estarmos sofrendo com a crise econômica e termos uma taxa de crescimento anual de 10,1% ao ano (Segundo o Ministério de Desenvolvimento), solicitamos a vossa atenção para pleitear as seguintes providencias junto aos órgãos responsáveis que poderiam nos beneficiar e, consequentemente, a economia brasileira. Como por exemplo, a reestruturação na política tributária atual. A nossa carga média para o Brasil é de 35%, muito elevada em comparação com os padrões internacionais, o que eleva excessivamente os custos, como devem saber os custos de fabricação, são razoáveis, no entanto, o preço repassado ao consumidor, é alto. Algumas soluções seriam a isenção do ICMS com repasse ao consumidor, alíquota única do ICMS em todo o país e a cobrança de impostos no inicio da cadeia. Comparando com outros setores da economia nacional, como alimentício, agropecuários e outros, o farmacêutico é o que tem a alíquota mais alta, evidenciando assim, a supertributação no setor e que o governo deve providenciar medidas de ajustes sobre a tributação. Conforme a tabela abaixo, retirada do Relatório Anual de Febrafarma.

Outra possibilidade é uma política cambial expansionista, desvalorizando o real, e beneficiando as indústrias farmacêuticas nacionais e as exportações. Pois como foi verificado no período de 2000 a 2008, as exportações cresceram muito. Como podemos observar no gráfico ao lado (capturado no site da febrafarma.com.br):

De acordo com gráfico acima, podemos analisar também que o volume 4.500.000.000 de importações de produtos farmacêuticos elevou4.000.000.000 se nos últimos anos, ao passo que as exportações continuam em desvantagem.

3.500.000.000 3.000.000.000

PRODUTOS FAR Exportações e Imp Períod

Expor

Impor

O setor farmacêutico no Brasil é composto por um numero de indústrias nacionais muito maior do que de indústrias multinacionais, entretanto o faturamento destas supera o nacional em três vezes. A principal razão para isso acontecer é a falta de investimentos em P&D, tendo isto em vista, mais uma possibilidade é uma política fiscal expancionista de modo que haja investimentos no setor, já que estaremos investindo em qualidade e em medicamentos, desse modo nossa população obteria remédios de melhor qualidade e o setor iria ter um maior faturamento. As indústrias podem contribuir com produção de medicamentos, preços diferenciados para baixa renda e pesquisa sobre problemas de saúde e “patrocínio” de doenças básicas. Assim, o governo poderia contribuir com uma vinculação de carga tributária de um programa de distribuição através da rede pública de saúde e otimização dos gastos em saúde. Desta maneira, provavelmente teremos benefícios em ampliação do acesso, aumento na arrecadação de impostos, expansão de mercado, redução na informalidade, aliança efetiva entre público e setor privado.

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