Cantigas De Amigo

  • May 2020
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  • Words: 1,502
  • Pages: 28
De mim para os outros...

Poema à Jul ie

Treze anos...!!!??? E julga-se uma senhora, E ainda por cima doutora... Mas fê-los E ainda bem Pois desfazê-los Não parecia de quem! Fundamento sempre se tem! Tem graça no coração Tem olho que brilha de emoção Tem toda a coisa do mundo E um mar sem fundo No sorriso radioso Alegre e teimoso Bem cheiinho de ilusão Cantante e brilhante é a canção

Que te aflora nos lábios sorridentes Pois são as sementes Que te enchem o coração! Parabéns, agora e sempre!

Poema á Ca mi la

Com que então Caiu na asneira Em fazer anos Na segunda-feira! Menina linda... Como se atreveu? Não sabe que só devia Fazer à sexta-feira? Claro que estou brincando... Faça anos quando quiser E o melhor lhe aprouver

Pois menina assim lindinha, E ainda por cima Camilinha Faz sempre Que o calendário marcar!

16 de abril, fazer 9 anos - que maravilha...! Quando casar os anos (16 no dia dezasseis) Case comigo também, Está bem? Que deus te acrescente, Em saúde e sabedoria E te faça uma mulher

Assim como deus quer Amante do senhor Seguindo sempre A palavra do bom pastor

Poema à Vanessa

Dezasseis anos, Coisa maravilhosa...! Você é linda, sabia? E eu a vida daria Por um beijo teu! Que tua bondade E tua beleza Se perpetue Nos teus filhos E que tu Também o sejas Nos teus dias. Que deus te conserve Em sua glória

Para todo o sempre, Porque Deus te ama! Parabéns a você Nesta data festiva!

Poema à Me r y

Ah!... Faz dezoito anos, Dia da libertação! Agora já é maior, Ou melhor, Pode cantar a canção Sem o menor dos danos. "liberdade ou morte" Sim, mas sendo forte De corpo e alma. Nesta tarde calma Acorde rindo e cantando Pois assim nos quer Deus.

Parabéns, minha querida, Por mais este aniversário Em ti deposito um beijo De amor bendito.

São contas do meu rosário As que tenho contigo E ao som do relicário Cantando coisas De amor enternecido. Goza este momento De grande felicidade Que urge na tua idade. Sê boa menina e cresce, Ama e deixa amar Com sentimento,

Com respeito e seriedade Pois isto é um mandamento Do senhor nosso deus!

Á minha sobrinha

Xana

Passaste a vida No temor da morte E passaste a morte Descontente da vida! Morreste sem viver Num sono sem sonhos ter. Numa braça de chão Repousa agora teu coração. Cedo foi que partiste Tão cedo e cruamente Desta vida descontente.

Por cá nesta vida ardente Cresce-nos a saudade Que em nós deixaste!

À Al ba

Albacenta, Não senta Levanta. Não leventa Senta Diz que vai Mas não vai. Fica Mas não fica Vai. Alba, Albarraque Isto é: barraca da Alba Em árabe antigo Bem entendido. Coral florido, Linhas, espaços Amplitude

Onde o horizonte Se perde no tempo E na vida.

Cidade despida Queimada... Ditongos de amor... E a cor E o traço Chamando a alma Ao prazer De sentir e ver A criação, O embrião, A vida, o sonho

E a razão De se ser O que se é!

Ao Júl io Pimen tel

A amizade não tem tempo nem espaço. Existe desde a eternidade Como traço de união Entre o exemplo e a lealdade! Porque viver uma sã convivência É como uma ciência onde o coração Com destemor é igual à razão! Nem mesmo o amor Causa tão profunda irmandade! E tudo isto não depende da idade Mas do sonho que cada um de nós Tem na vida e do que nos assiste Em cada momento e em cada verdade.

E por tudo isto devemos lutar Para conseguir o que nos cumpre viver!

Coisas do ar co da v elh a (à Maria João)

De ti vi um retrato Que dizes ser caricato Só que era tudo Menos pacato! Vejo-te ali Sem saber Que eras assim Igual a uma Parte de mim! Vejo ali o teu olhar Que umas vezes Me parece cansado Outras ainda

Vivo e sagaz De poder viver e lutar.

Vejo ali O que nunca vi em ti. Os lábios carnudos Feitos para amar E o seio despido E erecto Que é pecado Para não esquecer. Um mundo de redoma Tens nos braços, Mundo que foi feito Em pedaços

Como em pedaços Ficaram os sonhos Que na vida acarreaste! Poema à Mar iane

Fazer anos no dia do SENHOR ...Que coisa linda, menina...! E ser-se disso merecedor, É ter sonhos de amor, De paixão e de ser mulher! Fundar a sua própria dinastia É obra correcta e de bom senso Assim como Deus planeou e quer Que você seja abençoada Neste dia agradável!

E faça o favor de se feliz Ontem, hoje e amanhã! Um abraço do que lhe quer!

Á Na tac ha (minha neta) Gene do meu gene Descendente Da minha descendência. Em ti se perpetua o meu ser. Enche-te de carinho E segue o caminho Que Deus te dá. Baliza teus conceitos Pelos preceitos Que te deixo. Vive hora pós hora Sentimento sobre sentimento, Sem lamento, Sem lágrima Amarga, caída Pela ressaca da vida. Vive e deixa viver Pois ao morrer

Ficarás a saber Que deixas-te para traz O que se não deve fazer! Or ação da saudade ( ao Raul Vilar )

A ti, irmão, Que comigo Foste achado e perdido E em tascas percorrido A ti, irmão, Que um sonho vivemos E junto a vida percorremos A ti, irmão, Que um dia fomos dois E do par fizemos um E do et pluribus unum Fizemos o lema da amizade A ti, irmão, Para quem a lealdade Foi e é a divina bandeira A ti, irmão, Ergamos a taça da saudade

Porque foi na razão e no coração Se fez e refez esta oração!

Á Rosar inho (Maria Reis)

Não fomos gerados No mesmo ventre sagrado Nem foi do mesmo sémen Que nossa vida brotou. Nascemos separados Em tempos e universos diferentes, Mas somos iguais! Não de sangue e carne Mas de alma e coração. Somos parte do mesmo sonho E temos a alegria e o mesmo afecto. Ambos fizemos o mesmo trajecto E na espiral do tempo Imaginámos e construímos O mesmo projecto

Que é amar e ser amado Em ti reconheço com emoção Ser de ti o tal irmão! À Br una Mar isa (minha neta)

Primeira Da minha segunda Descendência Aqui te deixo Com amor Este palhaço. Que a sua alegria Te contagie Para que faças Da vida Uma séria

Brincadeira. Vive com fervor Todos os teus sonhos!

À Gabriela Luiza (no seu vigésimo aniversário)

Nesse tempo Em que o tempo Nasceu Você apareceu Sorriu e cresceu Pois que viva contente Alegre e sorridente Por toda a sua vida E que Deus a proteja Por todo o sempre Aqui na terra como no céu! Venha a vida viver

Que o mundo quer ver E homenagem render A quem possa merecer!!

Dos outros para mim...

Ao ezequiel francisco

Nada neste percurso parecia merecer Um único passo dado em frente. Apertavam-me quatro paredes de dor E a inevitabilidade desse vinculo Impedia-me mesmo, de ser fosse o que fosse.

Quando a tua voz soou Estranhamente solidária, Estranhamente no momento certo, Na memória metálica Do gravador de chamadas E vieste como bom irmão que-já-não-se-usa...

E olhaste-me como se olhasses um espelho E fizeste o favor de não ver Os sulcos fundos que as lágrimas Haviam gravado no velho granito do meu rosto E tiveste a bondade de reconhecer-me Num retracto milenar Que havia pintado de memória Em memória do meu tempo de mulher. Vieste como irmão e trouxeste contigo Em jeito de oferenda

Pedacitos dos muro que a ti te oprimiam Embrulhados em papel de seda da memória Que garante a sobrevivência inimaginável Dos sentidos e da vontade. Obrigada! Maria joão brito de sousa Ao meu amigo Ezequiel

Ponto assente meu amigo. No desenho, Não és poema, Já vi melhor no cinema. E a musa chora. Mas, quando desenhas um poema Aí sim, temos tema. Volta a musa

E já não se escusa. Tem até vontade Que desenhes no poema Negado no desenho. E ri a musa, Do desenho da tua vontade.

E quanto mais ri, Mais chora de tanto rir. Agora de verdade. Porque o poema Brota, sai com vida, Respira, nessa vontade, Nesse namoro, Sem decoro, Mas real, que vive da fusão Do inverso da razão

De não vencer no desenho, Mas conquistar no poema Tudo o que te vai no coração!

Fernando Paulino (14/02/02)

Amigo Ezequiel

Procurei poesia, Pobre de mim... Não sei “ rimar”. Por isso neste quadro Ponho tudo o que sei Que te posso dar...

Amizade, E liberdade. Neste quadro, Está tudo o que tenho, Meu amigo, Para te dar. Fernando Paulino (mafra-07/10/00)

Só para ti Francisco

Saber escrever pouco sei! De poeta pouco tenho.

A vida para mim É um desenho Cujas linhas contornei E espaços brancos, pintei. Hoje digo com convicção Que... Ser gente Foi o que alcancei Reservando para ti Meu coração!

Isabel (21/01/04)

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